Fanfic: Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian | Tema: Chaverroni
– Na verdade você tem muitos talentos, Christian. Onde aprendeu a fazer tantas coisas? Digo, a pirofagia, a
massagem corporal...
Hum. Massagem corporal. Aquilo era um convite? Faria outra igual à do fim de semana sem nem pensar duas vezes. Ela sabia disso. O desejo que eu sentia só não estava mais evidente porque não podia ser tocado.
– Na área em que atuo muitas portas são abertas com a inclusão de certas habilidades – expliquei. – Fiz um curso de massoterapia completo. Também fiz um de garçom, mas não cheguei a concluir. Já a pirofagia, peguei algumas aulas com o Edu.
Ele é bem mais fera do que eu.
– O loirinho da Fabiana?
– Sim, ele mesmo. É meu colega, trabalhamos juntos em alguns eventos.
– Sei... Você é colega da minha amiga Jéssica também, não é? – perguntou.
Fiz uma careta, refletindo um pouco.
Não ia dizer que conheci uma de suas amigas em um swing. Precisava ser sincero com a Mayte, mas aquilo já era demais.
Uma pequena mentira não faria mal.
– Já fizemos uma tomada de fotografia juntos uma vez, faz muitos anos.
Não mantenho muito contato com ela.
– Soube no domingo que ela é uma...
Que trabalha como você. Jéssica me confessou tudo, mas as meninas nem desconfiam. Foi um choque, sabe?
Ainda me sinto esquisita quando penso em tudo.
Fui meio rígida com ela.
– Desculpa dizer isso, mas é meio óbvio. O jeito como se comporta é similar a muitas... Bem, conheço várias garotas... – tentei explicar, mas acabei me enrolando.
Não queria falar da Jéssica. Também nem acreditava que suas próprias amigas não sabiam. Estava escrito na cara dela... Ou no decote avantajado.
– Acho que fomos todas umas cegas.
Não percebemos os problemas que enfrentava... Sabe, ela era abusada pelo padrasto desde os quinze anos!
Um absurdo!
Podíamos ter ajudado, e tudo seria diferente.
– Histórias assim são mais comuns do que imagina. Já vi casos piores, mas sim, é muito triste. Uma grande covardia. – Talvez um dia contasse a história da Kátia para a Mayte. Kátia era uma linda prostituta que
começou sua carreira com, pasme, treze anos de idade. Conheci-a em um desses eventos da vida. Era viciada em crack e agredida constantemente pelos clientes que arranjava. Tentei ajudar a criatura de todas as formas que me foi possível, mas ela se recusava. Acabou morrendo no ano passado, com apenas vinte anos, vítima de homicídio. Uma triste realidade. Uma realidade que tento esquecer.
– Sim... Enfim. – Mayte soltou um longo suspiro. – E a massoterapia? Você faz perfeitamente! Podia trabalhar com isso também, teria muitas clientes.
Fiquei feliz por ter mudado de assunto.
– Não me vejo trabalhando com isso – admiti.
– Por que não?
– Porque não consigo não me envolver quando estou fazendo uma massagem. Tem que ser um momento
íntimo, entende? Um momento de entrega de ambas as partes. Eu relaxo tanto quanto a pessoa.
Encarei-a fixamente.
– Sei... – Mayte ficou bem assustada. Sua respiração se tornou ofegante, como se tivesse acabado de se
exercitar. Olhou para o relógio, disfarçando. – Olha só, você disse que eu ia sair antes das sete. Já são sete e meia!
Aproximei-me dela, ficando perigosamente perto. Estava pronto para pular aquela etapa. Mayte já havia conhecido boa parte da minha vida, e só restava um lugar daquela casa que eu queria lhe apresentar: o meu quarto. Mais designadamente, a minha cama.
– Não especifiquei se seriam sete da noite – murmurei, olhando em seus olhos.
Mayte os abriu ao máximo, mas não recuou. Seus lábios se entreabriram, convidando-me. Amei reparar cada uma das suas reações.
Quem era eu para negar o convite?
Deixei nossos rostos mais próximos ainda.
Queria pegá-la de jeito, mas um raio de lucidez me impediu de prosseguir. Precisava ter cautela, meu objetivo não era espantá-la.
– Preciso fazer uma pergunta – sussurrei, mirando o sinalzinho lindo em seus lábios. Nossos rostos estavam separados por apenas um centímetro. Podia sentir sua respiração se misturando com a minha.
– Faça logo – Mayte murmurou, e sua voz foi capaz de me provocar de um jeito absurdo. A promessa daquele diálogo me deixou instantaneamente excitado.
– O que você quer? – perguntei, aproximando nossos lábios até eles se encostarem de leve.
Eu sabia o que ela ia dizer, por isso nem esperei que concluísse. Mayte já estava rendida.
– Me sur...
Invadi a sua boca com muita vontade.
Sequer acreditei que estava provando aquele beijo poderoso novamente, por isso aproveitei ao máximo.
Contracenei investidas bastante intensas com a minha língua, sendo completamente correspondido.
Mayte perdeu todo o resquício de juízo bem depressa; quando menos esperei, já estava sentada em mim, com suas pernas grossas em cada lado da minha cintura.
Minhas mãos logo encontraram o caminho para levantar sua saia. Tudo acontecia tão rápido que era difícil até
assimilar. Ela me beijava com uma intensidade sufocante. Em segundos, já estava completamente envolvido, entregue a ela. Sabia que a pertencia. Sabia que faria qualquer coisa que quisesse.
O beijo foi ficando cada vez mais louco. Não dava mais para compreender aquela mistura de lábios e línguas.
Precisava parar um pouco para respirar, mas o desejo que eu sentia era tão grande que não me permiti uma pausa. Como se ouvisse meus pensamentos, Mayte desviou sua boca da minha. Distribuiu beijos fervorosos no meu queixo, descendo pelo pescoço. A excitação só fazia aumentar a cada segundo; meu sexo já estava ereto há algum tempo.
Puxei a Mayte e lhe dei uma pequena mordida na orelha, aproveitando para sentir o seu cheiro, que àquela altura já me embriagava. Seu corpo se esquentava aos poucos em cima do meu, tornando perceptível o desejo que sentia. Aquela mulher impressionante encostou os lábios no meu ouvido e soltou um gemido delicioso, capaz de arrepiar até o dedinho do meu pé.
Deliciosa!
Meus lábios encontraram os seus de novo. A eternidade do momento se enraizava dentro de mim. Cada gesto era composto por um misto de emoção, vontade, saudade, carinho... difícil de definir.
Mayte, de repente, desviou seu rosto e apoiou a cabeça nos meus ombros. Senti-la tão perto era um alívio.
Um sentimento novo, bom e gostoso demais de ser sentido.
Percebi quando ela suspirou fundo e iniciou outro longo beijo, invadindo a minha boca como alguém que já a conhecia perfeitamente.
Mayte tomou a liberdade de usar suas mãos para segurar a barra da minha camisa. Puxou-a com força, e eu acabei levantando os braços, ajudando a retirá-la.
Suas mãos macias e quentes percorreram o meu corpo com avidez, redescobrindo-me.
Aqueles lábios deliciosos já me prendiam de novo, implorando por algo que certamente eu daria.
Contive minha vontade de possuí-la ali mesmo no sofá. Precisava ter calma, aproveitar o momento. O problema era que eu estava com medo de que fosse o último.
Ainda não sabia direito se era um incentivo ter consciência de que talvez jamais tivesse outra oportunidade.
Na verdade a ideia chegava a me machucar muito, mas não podia ser impedido pelo medo. Já havia chegado longe demais.
Fiz uma trilha de beijos no pescoço dela e levei meus lábios até sua orelha, dando-lhe outra mordida. Mayte gemeu novamente. Gostosa! Cada vez que gemia daquele jeito era como se uma faca atravessasse o meu coração.
Com muitas vontades circulando nas minhas veias, puxei sua blusa fina para cima.
Joguei-a em algum ponto da sala, nem reparei onde caiu. Mayte usava um sutiã branco comum, mas que lhe desenhava super bem os seios. Agarrei ambos, afastando a peça íntima para cima. Eles saltaram para frente, e minha boca já os sugava com força calculada.
Aquela linda e fantástica mulher, pela qual havia me apaixonado logo de cara, tremeu em meus braços.
Escorri meus dedos pelas suas costas até encontrar o fecho do sutiã. Tirei-o rapidamente, deixando seus seios livres só para mim. Busquei um pouco de controle e comecei a beijá-los com suavidade, sugando-os de leve enquanto os estimulava. Eles eram tão lindos! E eram meus. Pelo menos, naquele momento, mantive a ilusão de que me pertenciam.
Mayte entrelaçou suas mãos nos meus cabelos e soltou gritos intensos de prazer. Se ela queria me fazer ficar ainda mais louco, tinha conseguido. Minha ereção pulsava, estava tão firme que quase não cabia dentro da calça. O aperto começava a me incomodar, mas não queria largar os seios da Mayte nem tão cedo. Tampouco queria transar com ela no sofá. Não mesmo, daria uma impressão muito... Muito sei lá, de fazer sexo. Eu não queria fazer sexo.
Ergui a cabeça e procurei seus lábios novamente. Prendi-os nos meus, beijando-a com intensidade. Nossos corpos se grudaram com aquele movimento, podia sentir seu coração bater acelerado.
Foi quando aconteceu o que eu temia.
– Christian... Não posso fazer isso... – ela sussurrou, desviando-se. Contudo, suas mãos permaneceram alisando os meus braços e ombros.
– Pode fazer o que quiser – respondi com uma voz muito rouca, olhando-a atentamente.
– É errado...
Talvez... Mas é o meu maior desejo – murmurei, encontrando o zíper da sua saia na parte de trás. Sequer hesitei; puxei-o logo em seguida. Terminei de retirar a saia por cima dela. Mayte não recuou, deixou-se levar totalmente. – E o seu? – perguntei.
Sua resposta veio na forma de um beijo magnífico. Ela sorriu entre os meus lábios, e acabei sorrindo também.
Senti-me feliz, realizado. Talvez tudo fosse apenas uma ilusão, mas era a melhor que já havia vivenciado na minha vida inteira. Mayte certamente não era minha, mas, naquele instante, não havia quem pudesse negar.
Era uma necessidade – não apenas do meu corpo, mas também da minha alma – possuir aquela mulher. A certeza de que eu a queria em todos os sentidos se fez presente, de forma tal que não conseguia mais suportar. Precisava senti-la profundamente, precisava tê-la.
Abracei-a com força, fazendo nossos corpos se grudarem ao máximo.
– Segure-se em mim, meu bem – murmurei, e Mayte fez o que pedi.
Levantei do sofá com ela em meus braços, só de calcinha. Seus sapatos caíram em algum lugar quando a guiei através do corredor até o meu quarto. Mayte havia se aninhado completamente em mim, prendendo suas pernas deliciosas na minha cintura, e os braços no meu pescoço. Senti-me tão envolvido e protegido que desejei profundamente que jamais me largasse.
Ficaria daquele modo para sempre; viveria por ela e para ela.
Deitei-a na minha cama com bastante cautela. Coloquei o meu corpo sobre o seu, apoiando meus braços ao redor.
Em um movimento rápido com as pernas, retirei os meus sapatos e apoiei os pés no colchão. Mayte permaneceu com as pernas abertas em volta de mim, e meu lugar entre elas foi ocupado com muita delicadeza. Beijei-a docemente, impressionado com a leveza dos movimentos. Eu estava longe de estar calmo, mas a tranquilidade com a qual me movia era tocante.
O beijo foi ganhando intensidade enquanto Mayte percorria suas mãos em mim. Alisou o meu peitoral e abdome, descendo ainda mais até chegar ao cinto da calça escura que eu vestia. Ela se desfez do cinto em dois tempos, e os botões foram retirados com bastante pressa. Meus lábios seguiram trajeto até o seu pescoço, beijando-lhe de diversas formas enquanto era invadido pelo seu cheiro doce.
O momento foi muito envolvente, marcante até demais. Diferente do que eu estava acostumado a fazer, embora já tenha feito aquilo de todas as formas. Talvez a paixão que eu sentia por aquela mulher fosse um diferencial. Não consigo explicar, só sei que a sensação de estar prestes a ser dela me enchia de algo mais além de profundo desejo. Era uma espécie orgulho... Uma honra.
Suas mãos tentavam buscar alguma coisa – que eu sabia perfeitamente o que era – dentro da minha calça, portanto me ergui e a tirei completamente, ficando apenas de cueca. Aquela era preta e tinha o nome Calvin Klein contornando o elástico grosso na cintura. Inclinei-me novamente para a Mayte, e ela tornou a me envolver com suas pernas, puxando-me ainda mais para si.
Beijei sua boca com vontade, sentindo suas mãos assanharem meu cabelo, arranharem minhas costas e brincarem com o meu corpo como se fosse seu. Bom, era mesmo. Ela só não fazia ideia disso – ou talvez fizesse.
Soltei um longo suspiro, sentindo meu desejo se intensificar ainda mais, mostrando-me o quanto era impossível definir qual era o seu limite. Eu não tinha limites quando estava com ela. Era tudo tão intenso, delicioso, envolvente... Nada podia ser igual àquilo. Perguntei-me se Mayte sentia a mesma coisa. Talvez sim, pois seu corpo estava completamente entregue, derretido em meus braços. Era perceptível.
Conseguia sentir suas vontades tomando forma enquanto me prendia com suas pernas e me estimulava com os dedos delicados. Era forte, mas ao mesmo tempo gentil.
O meu maior desejo era prosseguir daquela forma, sentindo aquelas sensações novas, distintas. Queria que fosse diferente...
Queria que fosse com emoção. Pela primeira vez, quis envolver sexo e sentimento, enlaçando-os como uma só força.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Só não sabia se Mayte queria aquilo. Parei de beijá-la subitamente, encarando-a com seriedade. Ela me encaroude volta, esperando alguma reação da minha parte. Estava tão linda... Tão minha. Seus olhos escuros eram os mesmos que me hipnotizavam. A boca era a que sempre me chamava, porém havia alg ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 70
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gr_perroni Postado em 08/01/2015 - 16:06:03
Posta maaaaaaaaaaaais....
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mirelly_perroni Postado em 03/01/2015 - 09:43:02
Postaaaaaaaaaa mais por favor que perfeito, nossa na Chuva cara rs que louco, o christian tá tão fofo, a musica que cantou pra ela foi tão demais tão perfeita, postaa mais por favor tô curiosa, o que vai rolar os problemas que vão aparecer tudo, então postaaa por favor.
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vondy4everponny Postado em 13/12/2014 - 23:10:15
Oooh hot na chuva?? Pqp esses dois são fogo. Christian mudou mesmo a Maite e a Maite mudou mesmo o Christian *-------* lindinhos <<<<<3
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vondy4everponny Postado em 01/12/2014 - 19:41:51
Nossa,tadinho do Christian, a história dele é foda.Como um pai pode tratar um filho assim só porque ele não quer ser advogado? E a humilhação na festa do natal? AF, tadinho dele, ninguém merece.
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vondy4everponny Postado em 16/11/2014 - 15:26:24
Odeio quando a Maite faz algo que magoe o Christian, AF. Ele precisa de muito apoio dela e ela vive assustada com tudo, aném
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vondy4everponny Postado em 12/11/2014 - 13:10:59
Sinceramente, estou com pena do Chris :/ Maite já está pensando em mentir, e eu entendo, mas essa história dele ainda vai dar muito problema :/
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vondy4everponny Postado em 05/11/2014 - 00:54:26
Awn, eles estão tão amorsinhos *-----* Mai pensa mais que o Chris, sinceramente UHAUAH! Vish, o que será que ela quer contar logo agoooora? AF Espero que seja coisa boa
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vondy4everponny Postado em 26/10/2014 - 19:55:47
Xtian aregou mana KKKKKKKKK Ai ai, Maite ficou ''desejosa'' tadinha UAHUAHU! Ele cantando uma canção de ninar pra ela, e ela cantou pra ele... Aaaaaaaaawn, que meigos e engraçados kk *---* Achei lindo! Posta mais Jess
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vondy4everponny Postado em 24/10/2014 - 01:39:13
Amando o terceiro livro amiga, que perfeitos *--* To com dó da Maite, eles ainda tem muita coisa pra acertar, isso nao vai ser facil :/
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vondy4everponny Postado em 23/10/2014 - 20:31:54
Ebaaaaaaa, terceiro livro! OMG, eles vão se casar? Como assim? kkkkk Coitado do ''Jão'' e da familia da Mai :/ Isso ainda vai dar mts problemas ne?