Fanfics Brasil - 5 Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian

Fanfic: Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian | Tema: Chaverroni


Capítulo: 5

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- Vamos então, Christian? – perguntei.


- Claro.


Ele pegou minha mão e a entrelaçou com a sua. Desvencilhei-me imediatamente.


- Posso ver por onde ando – murmurei.


Christian me olhou, mas não disse nada. Abriu os portões, fazendo um sinal para os dois seguranças que nos protegia. Saímos calmamente, sem pressa. Atravessamos a rua sem nada dizer.


Não tinha viva alma na praia, estava tudo muito deserto.


Antes de pisar na areia branquinha, retirei minhas sandálias rasteiras. Christian se ofereceu para segurá-las, e acabei cedendo. Corri até a beira do mar, deixando aquele homem misterioso para trás.


Adorei a sensação da água gelada em meus pés. O vento estava forte, e assanhava os meus cabelos.


Abri os braços, dando boas-vindas ao sol que acariciava a minha pele.


- Espero que tenha colocado protetor solar – disse Christian, aproximando-se.


- Na verdade, não coloquei.


- Então não vamos demorar muito, o sol está quente demais.


- O sol sempre está quente, Christian. Ele é quente. – Tentei fazer uma piada sarcástica. Achei que ele não riria, mas ouvi o timbre maravilhoso de seu riso sussurrado.


- Tem razão, fui redundante.


Deixei meus braços caírem na lateral do meu corpo e olhei para ele. Christian me encarava, e seus olhos estavam tão claros que dava a sensação de que eram transparentes. Por causa do sol forte, cintilavam como dois diamantes; sem cor alguma, mas com um brilho intenso.


- O que está pensando, senhorita Mayte?


- Não sei... Acho que em nada e em tudo.


- Isso é bom? – ele perguntou.


- Não defini ainda.


Christian ergueu, devagarzinho, a boca para o lado esquerdo. Era sempre o mesmo lado, incrível.


E que cara de safado fazia com um simples gesto! De homem sério, bonito e respeitável, transformava-se no que ele realmente era: bom, não vou dizer o nome. É forte demais até para que eu compreenda.


- Andei pensando no que você me disse. Não muito, mas pensei – admiti. Comecei a caminhar
vagarosamente, mantendo os pés na água. Ele me seguiu.


- Pensou? Isso é bom então.


- Sim. – Senti-me envergonhada de repente, pois havia me esquecido de que estava só de biquíni. Christian já devia ter contado todas as estrias do meu traseiro.


- Chegou a alguma conclusão? – perguntou, interessado.


- Mais ou menos. Sabe, você tem razão sobre algumas coisas. Refleti bastante e... Acho que me engaiolo muito. Sou escrava do meu raciocínio.


- Hum... Continue.


- Há coisas que sempre quis fazer, mas nunca tive coragem. Nunca parei para pensar se estava sendo legal com as pessoas... Sei lá, sempre ajo de acordo com o que penso, que pode ser diferente do que quero, e diferente também daquilo que as pessoas esperam de um indivíduo comum.


- Por exemplo?


- Bom, eu... Não bebo, quero dizer, ontem bebi não sei como. Não consigo fazer nada sem ser planejado. Fico me julgando o tempo todo, tenho mania de limpeza... Também não danço.


- Você dançou ontem – ele disse. Resolvi desviar meus olhos da areia para encará-lo. Christian estava sorrindo, de modo que pude admirar cada contorno de seus lábios.


- Ontem fiz coisas que nunca havia feito. Aquela não era eu.


- Então, quem é você?


- Quando te ignoro estou sendo eu mesma – objetei.


Christian olhou para mim, parando de caminhar. No impulso, parei também.


- E quando não? – perguntou, fazendo uma expressão esquisita. Não conhecia aquela.


- Quando não, estou sendo alguém que desconheço.


- Então, neste momento, você está sendo alguém que desconhece?


Sério, aquela conversa estava muito estranha. Nem eu sabia onde queria chegar.


- Não sei direito.


- Posso responder por você? – ele pediu, ainda com a expressão misteriosa estampada no rosto.


- Tente – murmurei.


- Quando você não me ignora, está sendo o que sente. Quando me ignora, está sendo o que pensa.


- Talvez... – Balancei a cabeça. Meu coração havia começado a bater em descompasso depois das palavras dele. Tive que me controlar para continuar firme. - Talvez.


- Desculpe-me a indelicadeza, senhorita, mas quantos anos você tem?


- Vinte e sete.


- Nesses vinte e setes anos, em algum momento, já foi unicamente o que sentia?


Refleti um pouco. Desviei meus olhos e continuei caminhando. Pensava numa boa resposta, mas não consegui dizer nada além da verdade. Talvez estar com um cara como o Christian servisse de terapia para os meus problemas de personalidade idosa.


- Não me lembro – respondi. Olhei para trás; Christian não tinha se movido, e provavelmente não havia escutado minha resposta. – Não me lembro! – repeti.


- Foi o que pensei – falou, permanecendo no mesmo lugar. – Você quer, de coração, fazer algo a respeito?


Balancei a cabeça.


- Não.


Ele franziu o cenho de um jeito engraçado. Sorri de leve ao observá-lo.


- Sente-se completamente satisfeita com seu senso de racionalidade? – questionou.


- O que é isso? Teste dramático de revista teen? Onde devo marcar um xis? – Ri.


Christian continuou muito sério.


- Apenas me responda, se for possível, senhorita Mayte.


Meu sorriso foi embora muito depressa.


Súbito, não consegui me controlar. Uma raiva sem limites tomou conta de mim; minhas mãos começaram a tremer e meus olhos marejaram. Não sei como isso aconteceu, mas eu simplesmente explodi. Acho que cansei.


- Quer saber, Christian? A verdade? Eu me sinto um lixo a maior parte do tempo! – gritei. - Sou certinha demais, perfeita demais... Quero tudo no lugar exato, o tempo todo! Odeio surpresas, odeio não saber o que fazer, o que falar, como agir, para onde ir... Eu quero ter controle sobre tudo!


Compreendo perfeitamente que a vida não pode ser assim, por isso sofro demais com isso! Mas, por mais que sofra, nunca mudo! Esta sou eu, Christian! Satisfeito?


Um eterno minuto de silêncio.


Devagar, Christian foi se aproximando, sem nada dizer. Parou bem na minha frente, muito perto.


Ergueu a mão e enxugou uma lágrima que eu havia deixado cair.


- Vou repetir a pergunta: quer fazer algo a respeito? – sussurrou, bem baixinho. Olhei para cima, fitando o céu.


Alguém ali tinha que me ajudar a suportar a voz doce daquele homem.


- O que vai fazer comigo? – perguntei, quase sem voz.


- Tudo o que você quiser e sentir, mas nada daquilo que pensar.


Voltamos para casa, silenciosos. Mil coisas vinham à minha mente, mas tentava espantar todos os pensamentos, um a um. Era uma tarefa difícil, por isso entrei num estado de introspecção profunda.


O pessoal ainda estava empolgado com o jogo de pôquer. Riam animadamente e falavam coisas que eu não conseguia entender. Christian segurou a minha mão assim que entramos. Desta vez, não o larguei.


- Vem comigo – pediu.


Passamos pelo lado oposto do estande de culinária, de modo que ninguém nos viu. Não era escondido, mas nunca tinha passado por ali antes. Seguimos pela lateral do imóvel até pararmos num local que parecia ser a extensão da casa. Era uma construção de vidro e madeira, devidamente decorada com plantas floridas. Havia duas portas brancas com placas em cima. Em uma delas estava escrito “sauna”, e na outra, “massagem”.


Christian me levou para a segunda.


- Não sabia que tinha isso aqui – falei.


- Íamos trazê-las amanhã, mas todo espaço pode ser utilizado quando quiserem.


Entramos numa sala grande e comprida, com várias cortinas brancas. O lugar estava cheiroso e muito limpo.


Possuía azulejos e paredes também brancas, lembrando-me um hospital. Havia várias mesas apropriadas para massagem. As cortinas estavam abertas, mas percebi que podiam ser fechadas ao redor de cada mesa, criando a ideia de privacidade.


Senti o sangue congelar nas minhas veias. Um frio quase instantâneo se instalou no meu corpo, fazendo as pernas bambearem e os braços tremerem. Estava quente lá fora, mas lá dentro o clima era agradável por causa de inúmeros ventiladores que trabalhavam incansavelmente.


Christian me guiou através de todas as mesas, parando na frente de uma porta que havia no final da grande sala. Abriu-a apenas girando a maçaneta e me fez entrar. Uma pequena saleta se mostrou diante de mim.


Havia uma mesa ainda maior, parecia mais sofisticada do que as que ficavam lá fora.


A sala também era equipada com aparelho de som, ar-condicionado e um armário branco muito bonito.


- Sente-se aqui – ele murmurou, fazendo-me sentar na mesa. Era toda alcochoada, muito confortável.


Eu não fazia ideia do que ia acontecer, por isso estava morrendo de medo. Parecia que tinha entrado numa sala de cirurgia ou algo assim. Temi por mim, pelos meus receios e também pelas minhas reações. Não sabia o que pensar, portanto me dei, pela primeira vez, o direito de me manter ignorante.


Christian se curvou diante de mim, encarando fixamente os meus olhos. Ah...


- Quero que, primeiramente, relaxe. Fique tranquila... Só irei fazer uma massagem em você.


Uma massagem completa, não apenas em seus pés. É só se deitar, fechar os olhos e relaxar. Tudo bem?


- Certo – falei, sentindo um pouco de alívio. Uma simples massagem não faria mal algum.


Ele me ajudou a deitar confortavelmente na mesa. Ainda estava usando só o biquíni, por isso fiquei morrendo de vergonha. Agora sim Christian contaria todas as minhas estrias, somaria com as celulites, multiplicaria pela minha chatice e chegaria à conclusão de que eu era horrorosa.


- Feche os olhos. Apenas sinta, evite pensar. Ok? – sussurrou perto do meu ouvido. Céus...


- Ok.


Meio minuto depois, comecei a ouvir uma música. Estava baixinha, mas era bonita. Algo do tipo Enya. É, pensando bem, acho que era mesmo a Enya. Permaneci de olhos bem fechados, não ousava abri-los.


Escutei alguns ruídos. Não soube o que era, mas fiquei quieta. Depois de um minuto, senti as mãos de Christian trabalhando em mim. Desta vez, havia começado pelo meu cabelo.


Em segundos, transportei-me para longe. Os movimentos que ele fazia eram fantásticos, tinham uma precisão singular. Minha cabeça foi relaxando rapidamente e, sem fazer esforço algum, dei adeus a todos os meus pensamentos. Christian mexeu no meu couro cabeludo de um jeito tão sutil, que meu corpo inteiro amoleceu.


Era incrível, e ao mesmo tempo fantástico.


Aos poucos, foi descendo as mãos, massageando o meu rosto. Estimulou minhas bochechas, olhos, nariz, boca, orelhas... Tudo com uma lentidão ritmada. Senti que o sangue corria melhor onde Christian tocava, como se tivesse abrindo veias que estavam inutilizadas durante algum tempo.


Quando suas mãos desceram pelo meu pescoço, caminhando pelos meus ombros, arrisquei abrir um pouco os olhos. Christian estava de pé por trás de mim, olhando fixamente para o ponto em que massageava. Sua concentração era tão grande, que nem percebeu que eu o estava observando. Sua expressão não era séria, era apenas... Calma. Tranquila. Parecia estar relaxando com aquilo.


Tornei a fechar os olhos enquanto aquele homem misterioso massageava cada ponto dos meus braços, descendo pelas mãos. Meu corpo deu umas oito arrepiadas durante este processo. Claro que Christian percebeu, mas não ousei conferir o que tinha achado disso.


- Vire-se de costas – sussurrou. Senti-me paralisada.


“De costas? Como assim de costas?”, pensei, “Oh, não, Nossa Senhora das Celulites, ajudeme!”


Sem ter outra saída, acabei fazendo o que me pediu. Tentei não pensar no meu traseiro arrebitado. Christian recomeçou a massagem nos meus ombros, parando na minha nuca. Demorou-se um pouco, mexendo de um jeito particular, que me fez relaxar rapidinho.


Suas mãos foram descendo pelas minhas costas, parando no fecho do meu biquíni. Senti meu corpo enrijecer de novo.


- Posso? – ele murmurou.


- Não me pergunte nada.


- Tudo bem – respondeu, e percebi que sorria. Devagar, Christian desatacou a parte de cima do meu biquíni, deixando as tiras caírem de lado. Uau!


Por um minuto, senti-me completamente vulnerável. Porém, a sensação não foi de toda ruim. As mãos dele trabalhavam de forma divina na minha coluna, estimulando cada pedacinho. Christian se demorava bastante em alguns pontos muito doloridos das minhas costas, e só saía de lá quando eles paravam de doer.


De repente, ouvi um ruído. Uma coisa gelada foi derramada em mim. O cheiro veio logo em seguida; era divino, estimulante. Christian espalhou o líquido, que começou a esquentar muito depressa.


Suas mãos continuavam fazendo movimentos maravilhosos e, de repente, meu corpo inteiro estava tão quente quanto o maldito óleo.


- Continue relaxada – murmurou, e uma nova onda de arrepios se prosseguiu.


Com um movimento lento, Christian empurrou suas mãos macias na direção do meu traseiro. Sim, ele estava massageando a minha bunda!


Tentei não fazer alarde. Afinal, já havia ido a algumas massagistas, e elas costumavam massagear os bumbuns. O problema era que Christian não era uma massagista, era um... Era um cara fantástico, incrível, lindo e que... Estava me deixando cada vez mais excitada.


Meu corpo inteiro ficou concentrado no meu bumbum, que era divinamente massageado pelo Christian. Era como se só ele existisse, e todo o resto tivesse queimado de vez. A sensação era tão boa, que foi muito difícil permanecer quieta, parada como estátua. Eu queria me mover, queria chacoalhar... Sei lá. Entretanto, estava presa pelas mãos daquele homem, entregue aos seus movimentos. Sem controle, sem mapas ou avisos. Não sabia o que ele ia fazer em seguida, e tinha medo de sentir a angústia da antecipação. O problema era que, querendo ou não, essa angústia já havia se enraizado em mim.


Uma lista de desejos começou a se formular na minha mente. Eram vontades nítidas, provenientes de ideias malucas. Cada uma mais quente do que a outra. Imaginei uma cena digna do redtube – embora nunca tenha assistido a vídeos pornográficos. A verdade absoluta era que, enquanto sentia as mãos de Christian descer pela parte posterior das minhas coxas, eu realmente, de verdade, quis que arrancasse a parte de baixo do meu biquíni.


Com uma lentidão quase aterradora, Christian massageou minhas pernas, descendo pelos pés. Ele parecia ter muita paciência, tranquilidade. Pudera, já devia ter feito aquilo em dezenas de mulheres.


Este pensamento encheu o meu peito de um sentimento amargo, quase doloroso. Odiei sentir aquilo, mas tentei expulsá-lo junto com o que tinha restado da minha razão.


Christian terminou com os meus pés e se aproximou.


- Vire-se de frente – murmurou.


Meu coração deu outro solavanco. Desta vez, porém, não hesitei. Virei imediatamente, cuidando para segurar a parte de cima do biquíni. Não cheguei a abrir os olhos durante todo o processo.


Christian, então, começou a massagear as minhas pernas, erguendo-as apoiadas em seus ombros.


Foi estranho... Diferente. Roçava, às vezes, sua barba por fazer na minha panturrilha. Arrisquei observar o que estava fazendo; ele estava de olhos fechados, parecia concentrado naquilo, passando suas mãos pela parte de dentro da minha coxa, perto daquele lugar. Naquela altura, achei que entraria em ebulição.


Observá-lo acendeu ainda mais a chama daquilo que ele havia acendido tão lentamente.


Quando terminou com as pernas, Christian se aproximou, sem perceber que eu assistia a tudo.


Começou a estimular a minha barriga, lentamente. Só então, olhou para mim. Nossos olhares se cruzaram e, sem nada dizer, mas ainda me encarando, ele retirou toda a parte de cima do meu biquíni.


Abri a boca, sentindo uma pulsação esquisita na lateral do meu rosto. Certamente estava vermelha como um pimentão. Caleb não olhou para os meus seios – mantinha o olhar fixo nos meus olhos -, mas começou a massageá-los sem pedir licença. Uma nova onda de excitação tomou conta do meu corpo.


Movimentando os dedos com habilidade, ele puxou de leve a ponta dos meus seios. Não consegui conter um gemido fraco, que veio das profundezas das minhas entranhas. Juro, tudo lá embaixo ficou completamente ensopado.


- Preciso fazer uma pergunta – murmurou, com a voz mais rouca que já ouvi nele.


- Faça logo – gemi.


- O que você quer? – perguntou, sem largar os meus seios. Agora, meu corpo inteiro estava concentrado ali.


Cada movimento mandava um espasmo direto para o meio de minhas pernas.


- Me surpreenda – sussurrei, com a voz bem baixinha. Ele escutou.


Levemente, Christian desceu seus dedos deliciosos para dentro da parte de baixo do meu biquíni.


Pensei que ia morrer de ataque cardíaco, pois minha pulsação acelerou até alcançar um nível
incompreensível. Não conseguia pensar em nada. Absolutamente nada!


Senti-lo naquele lugar abriu em mim um misto de possibilidades malucas. Foi como um interruptor, capaz de acender as minhas vontades, transformando-me em algo que sequer pensei que pudesse ser.


Christian, muito experiente, abriu as fivelas laterais que prendiam o biquíni, retirando-o completamente, sem deixar de me tocar. Ele também não parou de me encarar nem por um segundo.


Agradeci por isso, pois era o seu olhar que me fazia perder o raciocínio.


A lentidão de seus movimentos causava-me sofrimento, ardia a minha carne. Meu ventre estava quente, pegando fogo, de um jeito que me surpreendeu completamente. Não sabia que era capaz de sentir tantas emoções.


Com um curto movimento, Christian abriu as minhas pernas, apoiando uma delas em seus ombros.


Desta vez, ele beijou meus pés e foi descendo... Descendo... De uma forma que me tirava a sanidade.


Não sei exatamente o que me fazia permanecer quieta, talvez algum resquício perdido de pensamento
racional. Ou o contrário.


De repente, Christian tirou seus dedos de lá e os levou até sua linda boca. Pude vê-lo saboreando o meu gosto com vontade, como se fosse mel ou leite condensado. Incrivelmente, não senti vergonha.


Não senti medo. Nada mais existia além de puro desejo.


- Você é deliciosa – murmurou, encarando-me.


Depois disso, tive que fechar os olhos. A força de seu olhar era magnética, incessante. Eu estava berrando por ele, e só não o fazia de verdade por motivos desconhecidos.


Senti quando Christian voltou a me tocar entre as pernas, desta vez contracenando movimentos mais rápidos, ritmados. Outro gemido me escapou da garganta. Abri-me ainda mais para ele, no impulso. Empurrei meu ventre na direção de seus dedos, implorando por algo que eu nem sabia o que era.


Foi quando aquele homem maravilhoso introduziu seus dedos em mim.


Soltei outro gemido.


- Christian... – murmurei, sem saber o que falar. O nome dele pareceu ser a coisa certa.


Sua movimentação começou a ser mais intensa dentro de mim, e eu não ousava abrir os olhos.


Entreguei-me ao movimento, entrando no ritmo, enquanto era guiada para um mundo mágico onde qualquer coisa era possível.


Como se tudo aquilo fosse pouco, senti uma coisa diferente lá embaixo. Tive que conferir e, com muito espanto, vi Christian com seu rosto entre as minhas pernas, encostando sua doce boca... Lá.


Começou a fazer movimentos com a língua, que combinavam com o ritmo de seus dedos.


Não demorou muito.


Em um segundo, estava explodindo, entrando em ebulição, desatando todas as minhas amarras na boca perfeita daquele homem... Louco.


- Christian! – gritei, sentindo meu ventre contorcer involuntariamente.


Aos poucos, fui voltando ao normal, deixando uma sensação de saciedade aliviar os instintos.


Permaneci resfolegante, enquanto observava Christian se afastando devagar, lambendo os próprios lábios.


Céus... O que eu tinha feito?


Bastou que tudo acabasse para que minhas reflexões ressurgissem. Todas elas, uma a uma, foram voltando e me acusando de todas as formas. Elas me chamavam de todos os nomes feios reservados para mulheres promiscuas e infiéis.


Não devia ter feito aquilo. Não devia ter me deixado levar. Não mesmo.


Levantei-me depressa, procurando pelo meu biquíni. Achei a parte de cima e a vesti rapidamente. A parte de baixo estava jogada de qualquer jeito em cima da mesa de massagem. Ia pegá-la quando senti as mãos de Christian alisando o meu cabelo. Ele me puxou pelas mãos, levando-me para si. Seus braços envolveram a minha cintura.


- Me solta... Por favor, me solta. Falo sério.


- Senhorita Mayte... Olhe pra mim – pediu, aos sussurros.


Levantei a cabeça e o encarei de perto. Entreabri a boca. Estava começando a ficar cansada de me admirar com a beleza dele.


- Você fez o que quis e o que sentiu – Christian falou, muito sério. – Pela primeira vez.


- Não importa o que eu quis, se o que fiz foi errado – retruquei. – Solte-me, quero me vestir e ir embora.


Caleb atendeu ao meu pedido.


- Para onde vai? – indagou.


- Tomar um banho. Estou lambuzada. Por favor, você está dispensado, não quero mais vê-lo – falei, terminando de me vestir. Peguei uma toalha que estava dobrada em cima de uma pequena prateleira e me enrolei.


- Tem certeza? – Christian perguntou. Não ousei olhá-lo.


Suspirei profundamente. Senti que estava sendo muito rude com ele. Eu não podia tratar tão mal alguém que tinha acabado de... Você sabe.


- Não, não tenho certeza. Só preciso pensar um pouco, está bem?


- Tudo bem. Só não pense muito.


Sem olhar para trás, saí da sala de massagem.


Atravessei a lateral da casa e voltei para a área externa. O pessoal não estava mais jogando pôquer. Não havia sinal das minhas amigas, nem de seus acompanhantes. Verifiquei a sala e a cozinha; estavam vazias.


Procurei pelas meninas em seus quartos, mas não as encontrei. Cheguei à conclusão de que tinham ido a um passeio na praia.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Entrei no meu quarto e tomei outro banho de cabeça. Chorei por alguns minutos, debaixo do chuveiro, mas me forcei a não prolongar aquela atitude deprimente. Não ia adiantar lamentar pelo que já tinha passado. Vesti um short jeans e uma batinha azul caída nos ombros. Sequei os cabelos e me joguei na cama. Achei que ia chorar, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 70



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  • gr_perroni Postado em 08/01/2015 - 16:06:03

    Posta maaaaaaaaaaaais....

  • mirelly_perroni Postado em 03/01/2015 - 09:43:02

    Postaaaaaaaaaa mais por favor que perfeito, nossa na Chuva cara rs que louco, o christian tá tão fofo, a musica que cantou pra ela foi tão demais tão perfeita, postaa mais por favor tô curiosa, o que vai rolar os problemas que vão aparecer tudo, então postaaa por favor.

  • vondy4everponny Postado em 13/12/2014 - 23:10:15

    Oooh hot na chuva?? Pqp esses dois são fogo. Christian mudou mesmo a Maite e a Maite mudou mesmo o Christian *-------* lindinhos <<<<<3

  • vondy4everponny Postado em 01/12/2014 - 19:41:51

    Nossa,tadinho do Christian, a história dele é foda.Como um pai pode tratar um filho assim só porque ele não quer ser advogado? E a humilhação na festa do natal? AF, tadinho dele, ninguém merece.

  • vondy4everponny Postado em 16/11/2014 - 15:26:24

    Odeio quando a Maite faz algo que magoe o Christian, AF. Ele precisa de muito apoio dela e ela vive assustada com tudo, aném

  • vondy4everponny Postado em 12/11/2014 - 13:10:59

    Sinceramente, estou com pena do Chris :/ Maite já está pensando em mentir, e eu entendo, mas essa história dele ainda vai dar muito problema :/

  • vondy4everponny Postado em 05/11/2014 - 00:54:26

    Awn, eles estão tão amorsinhos *-----* Mai pensa mais que o Chris, sinceramente UHAUAH! Vish, o que será que ela quer contar logo agoooora? AF Espero que seja coisa boa

  • vondy4everponny Postado em 26/10/2014 - 19:55:47

    Xtian aregou mana KKKKKKKKK Ai ai, Maite ficou ''desejosa'' tadinha UAHUAHU! Ele cantando uma canção de ninar pra ela, e ela cantou pra ele... Aaaaaaaaawn, que meigos e engraçados kk *---* Achei lindo! Posta mais Jess

  • vondy4everponny Postado em 24/10/2014 - 01:39:13

    Amando o terceiro livro amiga, que perfeitos *--* To com dó da Maite, eles ainda tem muita coisa pra acertar, isso nao vai ser facil :/

  • vondy4everponny Postado em 23/10/2014 - 20:31:54

    Ebaaaaaaa, terceiro livro! OMG, eles vão se casar? Como assim? kkkkk Coitado do ''Jão'' e da familia da Mai :/ Isso ainda vai dar mts problemas ne?


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