Fanfic: Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian | Tema: Chaverroni
Certamente tinha voltado a pensar demais, sua testa franzida não negava. Toda vez que fazia aquela cara, sabia que estava raciocinando, e pior, não gostava das próprias reflexões.
Tentei permanecer calmo. Não ia desistir tão fácil assim. Se Mayte ainda estava ali, isso tinha que significar alguma coisa. Paula Fernandes iniciou outra canção, portanto resolvi voltar a cantar. Fingir normalidade talvez trouxesse paz ao clima tenso que se instalara desde que nos separamos.
Para minha surpresa, Mayte começou a me acompanhar na canção.
– Eu já sonhei com a vida, agora vivo um sonho... Mas viver ou sonhar, com você, tanto faz...
Não evitei rir, gostava de ouvi-la cantando. Não a escutava desde o desafio do karaokê.
– Conhece essa? – perguntei. Ela balançou a cabeça, aquiescendo, mas sem parar de cantar.
– Não diga não precisa... Eu digo que é preciso... A gente se amar, demais, nada mais!
Resolvi acompanhá-la no trecho que se sucedeu:
– Mas tem que ser assim, pra ser de coração, não diga não precisa-ah-ah-aaah!
Limpei minhas mãos na hora, sem conseguir conter o ímpeto de puxar Mayte novamente. Fiz nossos corpos se colarem e depois nos separei, fazendo-a dar uma volta em torno de si. Logo em seguida voltei a puxá-la, contracenando uma dança bem engraçada. Eu me sentia tão feliz e espontâneo que comecei a dançar loucamente, rodopiando Mayte para todos os lados. Ela ria muito de cada movimento, mostrando seus dentes maravilhosos. A ruga de preocupação já havia saído de sua face, dando lugar a um humor despretensioso e natural. Achei que fosse enlouquecer de tanta vontade de tê-la para mim.
Quando a música acabou, emborquei o corpo da Mayte todo para trás. Segurei-a firme nos meus braços para que não caísse.
Ela se apoiou no meu pescoço e gargalhou alto. Implorei para o Universo, algo do tipo:
“por favor, não me deixe viver sem ela”.
– Linda... – murmurei, olhando-a nos olhos. – Adoro quando ri. Fico louco.
Ergui Mayte depressa, a urgência vibrando dentro de mim. Beijei-lhe a boca com intensidade, deixando-me levar pelo desejo. Empurrei-a contra a bancada de madeira da cozinha, prendendo nossos corpos até se tornarem um só. Mayte se deixou levar; derreteu em meus braços com a facilidade costumeira.
Apoiei o quadril dela e ergui o seu corpo até fazer com que se sentasse na bancada. Continuei beijando seus lábios deliciosos enquanto sentia mãos macias me assanharem os cabelos. Acredito que passamos minutos eternos envolvidos naquele beijo. Eu, particularmente, não queria parar nunca. Entretanto, uma de minhas músicas favoritas havia começado a tocar, e achei que aquele trecho diria verdades que Mayte precisava ouvir.
– Eu quero ser sua paz, a melodia capaz de fazer você dançar... – sussurrei a canção, olhando fixamente aqueles lindos olhos escuros. – Eu quero ser pra você, a lua iluminando o sol... Quero acordar todo dia pra te fazer todo meu amor...
Ela corou imediatamente, ficando muito confusa. A velha ruga de preocupação voltou a lhe estampar a face.
– Christian... Pare com isso, está bem?
– Parar com o quê? – me fiz de desentendido e continuei a cantar: – A cada novo sorriso teu, serei feliz por amar você...
– Com isso. Sabe do que estou falando. Não há necessidade, sou uma mulher madura.
Simplesmente parei. Senti meu corpo inteiro ficar rígido, e uma raiva sem limites tomou conta de mim. Como Mayte podia se comportar como se nada estivesse acontecendo entre nós? Era isso o que ela queria comigo?
Apenas sexo e bons amassos? Não achei possível que, depois de ter cantado aqueles trechos românticos para ela, ainda acreditasse que eu não havia me envolvido, que eu não estivesse a fim de nada além de um momento.
– O creme já está bom, e o arroz precisa ser mexido – falei, desvencilhando-me muito depressa. Por um momento, quis que ela fosse embora e me deixasse em paz, apesar de saber perfeitamente que eu jamais seria capaz de mandá-la ir.
Dei as costas e comecei a mexer o arroz. Tirei o creme do fogão e o despejei em uma panela redonda de porcelana, com desenhos de flores ao redor. Mayte permaneceu quieta, e eu simplesmente não consegui esconder meu descontentamento.
– O que está acontecendo? – ouvi-a perguntar. Meu sangue ferveu com aquela pergunta, pois a resposta era muito óbvia.
Quase perdi o controle e soltei todas as verdades, mas decidi ficar na minha.
– Nada, Mayte. Nosso jantar está pronto. Pode pegar os pratos ali na segunda porta? – Apontei para um armário, ainda sem encará-la.
– Só faço isso se vier aqui e me der um beijo. E me garantir que está tudo bem.
– Sua voz saiu meio chorosa. Aquele novo timbre foi capaz de me livrar de qualquer resquício de raiva.
Virei-me na sua direção. Mayte estava sentada na bancada, parecendo desolada. Um biquinho lindo de irritação deixava seus lábios ainda mais apetitosos.
Foi impossível conter o meu desejo. Já a queria... Queria muito, de todas as formas possíveis. Queria aquela mulher na minha cozinha, na minha cama, no meu sofá, na minha vida...
Sorri torto, envergonhado pelos pensamentos loucos que me atingiram em cheio. Mayte desfez o biquinho e entreabriu os lábios, encarando-me daquele jeito misterioso que me enchia de excitação.
E lá estávamos nós... Desejando um ao outro de novo. Aquilo teria fim um dia? Eu duvidava. E duvidava também de que Mayte nada estivesse sentindo, ela não podia estar imune àquilo.
Aproximei-me devagar, enquanto seus olhos não largavam os meus por nada.
Envolvi os meus braços na sua cintura e lhe beijei a boca como se não houvesse amanhã. Eu realmente não sabia se haveria.
Senti suas pernas me envolverem, e suas mãos já vagavam pelo meu corpo com liberdade, arrancando-me arrepios.
No impulso, retirei a camisa que Mayte vestia. Aqueles seios incríveis ficaram à mostra facilmente, e eu já os
segurava com desejo. Beijei-lhe o pescoço e inspirei o perfume doce que sempre foi capaz de me tirar do sério. Ela já estava entregue, sem pestanejar, sem hesitar. Seu corpo já me pertencia. Podia sentir isso a cada toque, a cada beijo, a cada vez que sua pele arrepiava entre os meus dedos.
– Vou te garantir que está tudo bem, Mayte – sussurrei, louco de desejo.
Uma ideia magnífica me veio à mente. A ideia se transformou em urgência, a urgência virou necessidade. A necessidade deu lugar à promessa, e promessa é dívida.
Eu iria pagar cada centavo.
Deixei Mayte em cima da bancada e abri a geladeira. Peguei uma caixinha de leite Moça, achando hilário o fato de tê-la comprado sem fazer ideia de que a usaria daquele modo. Se soubesse, não teria ficado tão arrasado com a compra.
Fechei a geladeira e mostrei o que havia pegado para a Mayte. Sorri da sua expressão atônita, com direito a olhos arregalados, lábios entreabertos e pele corada. Vi quando ela resfolegou. Aquilo só aumentou o meu desejo; estava tão linda sentada na minha bancada! Seus seios praticamente gritavam por mim. Encarei-os, tomado pela vontade absurda de sugá-los.
Aproximei-me como um animal selvagem prestes a dar o bote. Sem hesitar, lambuzei os seios de Mayte com uma quantidade generosa do leite condensado.
Percebi quando a ponta se encolheu e ficou ainda mais arrebitada. Estavam prontos para me receber. Sem pensar em nada, curvei-me diante dela e comecei a beijá-la e sugá-la, provando sua pele junto com o sabor do doce. Uma delícia.
Mayte se contorceu por inteira, prendendo os dedos nos meus cabelos.
Soltou alguns gemidos maravilhosos. Podia sentir o prazer infinito que estava sentindo, pois eu também o sentia com muita intensidade. Fazê-la sentir prazer era a melhor sensação que eu já havia experimentado.
Continuei avançando como um louco.
Minha língua contracenava movimentos loucos, aleatórios; ora tomado pela selvageria, ora super tranquilo e lento. A necessidade circulava pelas minhas veias, e achei que jamais seria capaz de parar.
– Ai... Que delícia... – Mayte murmurou.
Foi o bastante para a minha pele se arrepiar por completo, e o meu sexo não suportou tamanho desejo; já estava ereto, pronto até demais para recebê-la. Contudo, aquele momento seria dedicado apenas a ela. Não pretendia fazer nada além de provar seu sabor. Meu objetivo era agradá-la, fazê-la sentir o maior prazer que seu corpo lhe permitisse.
– Leite condensado com Mayte... – sussurrei entre os seus seios, depois de ter sugado cada pedacinho lambuzado de doce.
– Quero mais.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Rapidamente, empurrei Mayte para trás, fazendo com que se deitasse na bancada. Vi seu corpo totalmente entregue para mim, vulnerável e pronto para o que desse e viesse. Impossível não acreditar que tudo aquilo era meu. Podia ser uma ilusão, mas era muito real. Louco de excitação, puxei suas perna ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 70
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gr_perroni Postado em 08/01/2015 - 16:06:03
Posta maaaaaaaaaaaais....
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mirelly_perroni Postado em 03/01/2015 - 09:43:02
Postaaaaaaaaaa mais por favor que perfeito, nossa na Chuva cara rs que louco, o christian tá tão fofo, a musica que cantou pra ela foi tão demais tão perfeita, postaa mais por favor tô curiosa, o que vai rolar os problemas que vão aparecer tudo, então postaaa por favor.
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vondy4everponny Postado em 13/12/2014 - 23:10:15
Oooh hot na chuva?? Pqp esses dois são fogo. Christian mudou mesmo a Maite e a Maite mudou mesmo o Christian *-------* lindinhos <<<<<3
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vondy4everponny Postado em 01/12/2014 - 19:41:51
Nossa,tadinho do Christian, a história dele é foda.Como um pai pode tratar um filho assim só porque ele não quer ser advogado? E a humilhação na festa do natal? AF, tadinho dele, ninguém merece.
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vondy4everponny Postado em 16/11/2014 - 15:26:24
Odeio quando a Maite faz algo que magoe o Christian, AF. Ele precisa de muito apoio dela e ela vive assustada com tudo, aném
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vondy4everponny Postado em 12/11/2014 - 13:10:59
Sinceramente, estou com pena do Chris :/ Maite já está pensando em mentir, e eu entendo, mas essa história dele ainda vai dar muito problema :/
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vondy4everponny Postado em 05/11/2014 - 00:54:26
Awn, eles estão tão amorsinhos *-----* Mai pensa mais que o Chris, sinceramente UHAUAH! Vish, o que será que ela quer contar logo agoooora? AF Espero que seja coisa boa
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vondy4everponny Postado em 26/10/2014 - 19:55:47
Xtian aregou mana KKKKKKKKK Ai ai, Maite ficou ''desejosa'' tadinha UAHUAHU! Ele cantando uma canção de ninar pra ela, e ela cantou pra ele... Aaaaaaaaawn, que meigos e engraçados kk *---* Achei lindo! Posta mais Jess
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vondy4everponny Postado em 24/10/2014 - 01:39:13
Amando o terceiro livro amiga, que perfeitos *--* To com dó da Maite, eles ainda tem muita coisa pra acertar, isso nao vai ser facil :/
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vondy4everponny Postado em 23/10/2014 - 20:31:54
Ebaaaaaaa, terceiro livro! OMG, eles vão se casar? Como assim? kkkkk Coitado do ''Jão'' e da familia da Mai :/ Isso ainda vai dar mts problemas ne?