Fanfics Brasil - 58 Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian

Fanfic: Despedida de Solteira(Adaptada) Mayte & Chistian | Tema: Chaverroni


Capítulo: 58

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A filha de uma mãe me pagou pela noite que passei com ela.


Pela nossa noite de amor.


Mayte pagou para transar comigo, como se eu fosse um... um. . . garoto de programa.


– Puta... que... pariu... – murmurei, jogando-me com tudo no sofá. Minhas pernas se mostraram incapazes de manter meu corpo de pé. Todo o sangue do meu corpo pareceu ter se esvaído.


Permaneci em um estado catatônico.


Simplesmente parei no tempo; não conseguia me mover, tinha dificuldade até para respirar. Uma parte de mim não queria acreditar naquele absurdo, mas a outra estava jogando coisas na minha cara. Coisas do tipo:


“Como você pôde ser tão idiota?”


“Por que se deixou envolver desse jeito?”


“É claro que ela só queria sexo contigo, você só serve para isso, Christian.”


“Ela te usou, e você caiu feito um otário.”


“Jamais será digno dela, você não presta, não tem moral, não tem valor algum... Ela sabe disso mais do que você.”


“Aceite o que você é e sempre será: um objeto sexual.”


Senti meus olhos se esquentarem até quase pegar fogo. Um peso enorme foi colocado nas minhas costas, como se o mundo inteiro estivesse em cima de mim, rindo da minha cara e me julgando deliberadamente. Uma lágrima sorrateira escorreu pelo meu rosto, porém minha mão saiu do transe depressa e a enxugou como se ela fosse feita de um ácido corrosivo.


A raiva veio logo em seguida. Surgiu como um clarão, na velocidade da luz, deixando todo o meu corpo rígido.


Meus dentes se contraíram, meu maxilar parecia feito de pedra. Minhas mãos amassaram o papel com aquele bilhete deprimente. Guiei o cheque entre os meus dedos, pronto para fazê-lo em pedaços. Era óbvio que eu não ia ficar com aquele dinheiro. Eu não precisava do dinheiro dela, não queria mais nada, nada, NADA vindo dela.


A ideia me fez parar. Não... Não podia rasgar aquele maldito cheque. Iria devolvê-lo. Sim... Pessoalmente. Ela
precisava saber que eu não estava à venda.


Mayte não podia me comprar daquele jeito, não sou um produto, não sou um objeto, não sou um brinquedinho...


“É claro que é, Christian.”


Não sou mais.


“Sempre foi. Acha que é fácil deixar de ser? As mulheres só querem isso de você, nada mais.”


– Não pode ser... – sussurrei, encarando o cheque. Não conseguia desviar meus olhos dele. Não estranharia se ele começasse a pegar fogo do nada, pois meu olhar soltava faíscas em sua direção. – Não pode ser... Não pode!


Meu mundo já havia desabado inúmeras vezes. Não posso negar: minha vida foi cheia de dissabores, de modo que estava acostumado a sentir aquela velha sensação de desmoronamento. Mas nada se comparava àquilo.


Era mais do que uma derrota, mais do que tristeza ou fracasso.


Era o fim da esperança. Sabe quando dizem que a esperança é a última que morre? Pois bem, quando acontece, significa que tudo o mais já morreu. A sensação era exatamente essa: eu havia morrido e era apenas uma sombra vagando sem rumo através de um vale escuro e frio.


Minha vontade real, meu maior desejo, era sumir. Evaporar. Quem se importaria, afinal? Apenas a Júlia. Mas ela tinha a própria vida para viver, certamente ficaria bem. Ju tinha amigos, marido, pais...


Uma penca de gente que se importava com sua felicidade. Quem se importava com a minha? Nem eu mesmo o fazia. Não mais.


Não faço ideia de quanto tempo passei sentado no sofá, com os olhos fixos para o nada. Não me permiti chorar ou me lamentar. Apenas sentia o amargo sabor da desilusão me corroendo por dentro, e eu suportava a dor como se nem ela chegasse realmente a me importar.


Depois de um tempão vendo tudo o que eu havia construído nos últimos dias se transformar em ódio, decidi me mover.


Larguei o bilhete e o cheque em cima da mesa de centro, tornei a vestir minha camisa e peguei as chaves.


Uma frieza sem limites acompanhou meus movimentos. Eu não sabia para onde ir, só entendia que não podia ficar no meu apartamento. A porcaria do cheiro dela estava por toda parte, deixando-me ainda mais irritado.


Dirigi a Charlotte numa velocidade extremamente alta. Devo ter ganhado pelo menos umas três multas de trânsito, por não ter diminuído em alguns radares. Foda-se.


Eu tinha dinheiro, muito dinheiro. Podia até nadar nele, e cada centavo representava uma mulher. A analogia era correta; eu nadava em dinheiro e nadava em mulher. É isso que sou, é isso que faço. Idiota eu fui por querer mudar o imutável.


Estava meio sem rumo, mas parei em um bar que eu costumava frequentar aos dezoito anos, quando não tinha um centavo furado. Pelo menos eu tinha amigos naquela época, o que fazia do meu eu atual um verdadeiro fracassado. E pensar que eu me achava um fracasso naqueles tempos... Se o adolescente idiota de anos atrás me visse agora, riria da minha cara.


Sentei na beira do balcão, em uma das cadeiras de perna alta. Ainda me lembrava do que costumava tomar: uma dose de vodca barata. Era a única coisa que meu dinheiro conseguia pagar, e eu fazia o conteúdo durar horas para não ter que gastar com muitas doses em uma noitada.


Lamentável. Aquele Christian havia morrido há muito tempo, mas o meu pedido foi exatamente o mesmo, como se os anos que se passaram não tivessem significado nada.


De fato, o que significou? O que uma vida solitária, baseada em muito sexo, significa?


Porra nenhuma. Ou melhor, muita, muita porra. Porra para dar e vender, e eu vendia.


Depois da quinta dose de vodca – e horas olhando fixamente para algum ponto inexistente do bar –, uma mulher que eu nunca tinha visto na minha vida resolveu se sentar ao meu lado. Olhei para a criatura: negra, alta, cabelos crespos estilo Vanessa da Mata e um sorriso faceiro estampado nos lábios carnudos. O que uma mulher como ela estava fazendo em um bar às – olhei meu relógio – cinco horas da tarde, eu não fazia ideia.


Como assim já eram cinco horas da tarde?


– Oi – ela disse, e seu sorriso se ampliou ainda mais. Os olhos redondos e escuros se curvaram um pouco, enquanto seus cílios com excesso de rímel se moveram com graciosidade.


– Não estou a fim de papo – recuei, empurrando a sexta dose de vodca goela abaixo.


– Nossa... Não precisava ser mal educado.


– Não me arrependo de ter sido. O que quer de mim, afinal? Sou bem bonito, não é? Acho que nos daríamos bem, você não faz ideia do que posso fazer contigo na cama. É isso o que quer, certo?


A mulher desconhecida pareceu muito surpresa. Balançou a cabeça como sinal de reprovação, depois riu de leve. O garçom me serviu a sétima dose.


– Você é chocante.


Bufei, demonstrando muita irritação.


– É só isso que consegue dizer? Você é decepcionante. Todas vocês são.


– Não tenho culpa se alguma vadia quebrou o seu coraçãozinho – ela disse, tocando-me no braço de propósito. Seu olhar malicioso havia retornado. – Agora está aí, bebendo feito um louco e maldizendo todas as mulheres como se você não gostasse delas. Mas a verdade é que nos adora.


– Adoro. Adoro fodê-las. Incansavelmente.


Ela riu. Na verdade chegou a gargalhar. Meu olhar desceu para o seu decote acentuado. Suas curvas se
sobressaíam em um microvestido com estampa de onça. Continuei a observando, desta vez guiando meus olhos pelas suas pernas torneadas de academia. Os músculos rígidos estavam sobressalentes no vestido. A pele achocolatada chegava a brilhar por ali.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 70



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  • gr_perroni Postado em 08/01/2015 - 16:06:03

    Posta maaaaaaaaaaaais....

  • mirelly_perroni Postado em 03/01/2015 - 09:43:02

    Postaaaaaaaaaa mais por favor que perfeito, nossa na Chuva cara rs que louco, o christian tá tão fofo, a musica que cantou pra ela foi tão demais tão perfeita, postaa mais por favor tô curiosa, o que vai rolar os problemas que vão aparecer tudo, então postaaa por favor.

  • vondy4everponny Postado em 13/12/2014 - 23:10:15

    Oooh hot na chuva?? Pqp esses dois são fogo. Christian mudou mesmo a Maite e a Maite mudou mesmo o Christian *-------* lindinhos <<<<<3

  • vondy4everponny Postado em 01/12/2014 - 19:41:51

    Nossa,tadinho do Christian, a história dele é foda.Como um pai pode tratar um filho assim só porque ele não quer ser advogado? E a humilhação na festa do natal? AF, tadinho dele, ninguém merece.

  • vondy4everponny Postado em 16/11/2014 - 15:26:24

    Odeio quando a Maite faz algo que magoe o Christian, AF. Ele precisa de muito apoio dela e ela vive assustada com tudo, aném

  • vondy4everponny Postado em 12/11/2014 - 13:10:59

    Sinceramente, estou com pena do Chris :/ Maite já está pensando em mentir, e eu entendo, mas essa história dele ainda vai dar muito problema :/

  • vondy4everponny Postado em 05/11/2014 - 00:54:26

    Awn, eles estão tão amorsinhos *-----* Mai pensa mais que o Chris, sinceramente UHAUAH! Vish, o que será que ela quer contar logo agoooora? AF Espero que seja coisa boa

  • vondy4everponny Postado em 26/10/2014 - 19:55:47

    Xtian aregou mana KKKKKKKKK Ai ai, Maite ficou ''desejosa'' tadinha UAHUAHU! Ele cantando uma canção de ninar pra ela, e ela cantou pra ele... Aaaaaaaaawn, que meigos e engraçados kk *---* Achei lindo! Posta mais Jess

  • vondy4everponny Postado em 24/10/2014 - 01:39:13

    Amando o terceiro livro amiga, que perfeitos *--* To com dó da Maite, eles ainda tem muita coisa pra acertar, isso nao vai ser facil :/

  • vondy4everponny Postado em 23/10/2014 - 20:31:54

    Ebaaaaaaa, terceiro livro! OMG, eles vão se casar? Como assim? kkkkk Coitado do ''Jão'' e da familia da Mai :/ Isso ainda vai dar mts problemas ne?


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