Fanfic: Unidas por um elo (AyA, DyU, MyC) FINALIZADA | Tema: Rebelde
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Anny mexia o corpo no ritmo da musica quando pegou o celular na bolsa para ver se tinha alguma chamada. Sabia que ninguém ligaria, mas foi algo mecânico. Sentiu seu corpo estremecer quando viu cinco chamadas não atendidas de sua casa. A imagem de sua mãe apareceu na sua frente na mesma hora. Fechou os olhos e os sentiu marejarem. Olhou para o primo, mas o viu trocando caricias com Mai. Preferiu não atrapalhar. Levantou da mesa e ia saindo quando Poncho a chamou.
Anny: o que foi?
Poncho: você ta bem?
Anny: sim - ela tenta disfarçar - só preciso fazer uma ligação
Anny saiu da mesa rapidamente e foi para um local mais calmo. Poncho a seguiu com o olhar e quando a perdeu de vista resolveu ir atrás dela. Mas preferiu ficar de longe, apenas manteve contato visual.
Anny: atende - fala aflita - vamos logo alguém atende
Ela sente um frio percorrer sua espinha. Logo o pior invade sua cabeça e mil e uma coisa passava em sua mente. Ela deixa uma lagrima correr solitária por sua face e morre amarga em sua boca. O telefone já ia para o quinto toque e ninguém atendia. Quando ia desligar ouve a voz do outro lado.
Anny: alo!! Joana...o que aconteceu? - pergunta apavorada
Joana: oi Dona Anahí. Eu tentei falar com a senhorita antes, mas ninguém atendeu no seu celular
Anny: eu só vi agora as chamadas. Aconteceu alguma coisa com a minha mãe? Ela ta bem? - pergunta ficando cada vez mais aflita
Joana: é que...é...ela caiu
Anny: como? - nesse momento ela sente as lagrimas rolarem por sua face
Joana: eu estava na cozinha quando ouvi um barulho no quarto dela. Ela quis ir ao banheiro, mas não me chamou. A cadeira de rodas escorregou e ela caiu no chão
Anny: ai meu Deus - leva a mão a boca, nervosa
Joana: eu chamei o enfermeiro que mora aqui no andar de cima. Ele me ajudou a colocá-la na cama, mas me orientou a levá-la ao hospital para saber se está tudo bem. Ela reclamou de algumas dores e ele disse que pode ter lesionado ainda mais a coluna. Liguei pra senhorita vir levá-la ao hospital
Anny: eu to indo pra casa agora. Ela ainda ta reclamando de dor?
Joana: o moço me indicou um remédio pra dar a ela. Ela me disse que passou, mas ainda estava sentindo um incomodo
Anny: não demoro a chegar ai
Joana: ok
Anny desligou o celular e sentiu seu coração bater cada vez mais apertado. Sua mãe não. De novo não. Enfiou o celular rápido dentro da bolsa. Sentiu as mãos começarem a tremer. As lagrimas já rolavam soltas por sua face, tamanho era seu nervosismo e preocupação. Tinha a imagem da mãe chorando na sua frente, passando por tudo aquilo que já tinha passado alguns meses antes e ainda passava por estar condenada a uma cadeira de rodas. Quando se deu conta já estava na porta do salão. Naquele momento nem sequer lembrou de avisar a ninguém aonde ia, só pensou em sua mãe.
Ia atravessando a rua para chegar ao estacionamento quando ouve uma forte buzina quase em cima dela e alguém segurando seu braço e a puxando para junto do seu corpo, evitando que o carro a atropelasse. Ouviu o motorista do carro passar por eles e resmungar, mas estava assustada demais para prestar atenção nele. Nem sequer tinha olhado ainda para a pessoa que a salvou. Mantinha a cabeça baixa, a sentia girar. Levantou a cabeça ao ouvir a voz de quem a segurava contra seu corpo.
Xxx: você ta bem?
Anny abriu a boca, mas as palavras não saiam, tamanho o nervosismo: uhum
Xxx: o que aconteceu?
Anny se desvencilha dos braços dele: eu preciso ir embora - fala com a voz embargada pelo choro
Xxx: como assim ir embora? Você quase é atropelada agora, não vou deixar você ir a lugar nenhum - fala segurando o braço dela
Anny fica ainda mais nervosa: ME SOLTA ALFONSO
Poncho segura ainda mais forte em seu braço: eu já disse!! Não vou deixar você ir a lugar nenhum nervosa desse jeito
Anny sente as lagrimas caírem ainda mais grossas por sua face: por favor, me solta. Eu preciso ir embora
Poncho: como você vai embora desse jeito? Você não está em condições de dirigir.
Anny: eu sei me cuidar. Mas agora me solta - fala em tom de suplica olhando bem no fundo dos olhos dele
Poncho: pois não é o que parece. Você quase foi atropelada, Anny. Não vou deixar você entrar num carro e se enfiar debaixo do primeiro caminhão
Anny não fala nada, apenas o encara e chora. Estava muito nervosa. A preocupação com sua mãe, a ficha de quase ter sido atropelada acabara de cair e as palavras de Poncho sobre acidente de carro só a estavam deixando ainda pior. Sente seu corpo todo começar a tremer. Poncho sente que ela tremia e a puxa para junto de seu corpo.
Poncho: hei...confia em mim. Me fala o que está acontecendo
Anny sente as mãos de Poncho segurarem firmes em sua cintura e se sente segura nos braços dele. Fecha os olhos e deixa as lagrimas rolarem soltas por sua face.
Anny: eu só preciso ir embora - fala com a voz abafada
Poncho afasta um pouco seu corpo do dela e depois levanta seu queixo: não vou deixar você ir embora sozinha - ele pega em suas mãos - você ta tremendo, assim não vai chegar a lugar nenhum. Me fale onde você quer ir que eu te levo
Poncho: confia em mim. Deixa eu te ajudar - ele mira aqueles olhos já vermelhos e sente seu coração se apertar, limpa as lagrimas que caiam dos olhos dela - hum? Me diga onde você quer ir
Anny: sem perguntas?
Poncho: sem perguntas
Anny passa mão no rosto e limpa algumas lagrimas: vamos. Mas por favor, rápido
Poncho entrelaçou sua mão na de Anny e a puxou. Os dois foram, em silencio, até o carro dele. Ele abriu a porta pra ela entrar e depois deu a volta. Ligou o carro e perguntou pra onde deveria ir. Anny balbuciou o endereço do apartamento de sua mãe e depois se afundou na poltrona. Tentava manter seus pensamentos distantes de tragédias para então se manter calma. Suas mãos ainda tremiam um pouco. Naquele momento era como se Poncho não estivesse ali, ela tinha a cabeça longe. Ele, a todo momento olhava pra ela. estava preocupado. Não sabia o que tinha acontecido, mas pensou em algo grave, já que Anny estava muito nervosa. Mas com quem? Pelo que sabia a única pessoa que Anny conhecia ali no México estavam naquela festa. De quem se tratava? Ou o que?
Anny só se deu conta de que haviam chegado quando Poncho tocou em seu braço. Estava tão envolta em seus pensamentos que nem prestara atenção. Ela abriu a porta sem falar nada e quando chegou do outro lado, Poncho também tinha descido e olhava pra ela. Anny ficou em silencio. Só agora tinha caído a ficha. E agora? Como falaria pra ele de sua mãe?
Anny o olha perdida: obrigada por ter me trazido
Poncho: não precisa agradecer. Se você tiver precisando de mais alguma coisa
Anny: eu... - ela não sabe o que falar
Poncho se aproxima dela e toca sua face: é tão difícil assim confiar em mim?
Anny fecha os olhos e sente o toque de Poncho em sua face. Estava se sentindo tão bem ultimamente quando estava perto dele. Soltava as mesmas ironias, mas agora eram mais para alfinetá-lo. Abriu os olhos e o encarou. Naquele momento não tinha muito tempo para pensar em conseqüências de seus atos, só pensava em ajudar sua mãe. E Poncho poderia ajudá-la. Pegou em sua mão e os dois entraram no prédio.
Ele pensou em perguntar onde estavam indo e quem morava ali, mas se lembrou do que ela dissera: sem perguntas. Então ele se calou. Ia respeitar a decisão dela e na hora certa sabia que ela lhe falaria o que realmente estava acontecendo.
Chegaram no andar e ela tocou a campainha. Joana logo atendeu. Anny entrou no apartamento e depois Poncho entrou atrás dela.
Anny: como ela está?
Joana: ela voltou a sentir dores
Anny sente os olhos marejarem novamente e depois olha pra Poncho: senta e fica a vontade. Eu vou ver minha mãe
Anny não deu tempo de Poncho falar nada. Mãe? Como assim? Até onde sabia a mãe de Anny morava em Nova York. Ficou ali envolto em seus pensamentos e sentou-se no sofá. Anny chegou aflita ao quarto da mãe.
Anny: mãezinha
Mari: eu to com medo Anny - fala com os olhos cheios de água
Anny: ta doendo muito?
Mari: um pouco. To sentindo um incomodo muito grande na minha coluna. E se isso só piorar o tratamento, minha filha? - pergunta um pouco desesperada
Anny tenta se manter calma para pode apoiar a mãe: calma, mãezinha. Não vai acontecer nada. Eu vou levar a senhora pro hospital
Joana: quer que eu chame uma ambulância, senhorita?
Anny: não precisa, Joana. Eu mesmo a levo. Você chama aquele moço que está la na sala pra mim?
Mari estranha: de quem você ta falando?
Anny: é um amigo meu
Mari: não quero que ninguém me veja assim
Anny: por favor, mamãe. Não estamos com tempo para escolher as pessoas. Precisamos levar a senhora pro hospital. Vai la chama-lo, Joana. Vem, vou ajudá-la a sentar na cama
Mari: desculpa ter atrapalhado sua noite
Anny encara a mãe: não fala isso, mãe. Eu teria saído da melhor festa do mundo por causa da senhora. Agora porque a senhora tentou ir ao banheiro sozinha?
Mari: eu to cansada, Anny. Cansada de depender dos outros pra fazer praticamente tudo. Eu quero ter minha vida de volta. Já não agüento mais - fala soluçando por causa do choro
Anny deixa as lagrimas percorrerem sua face: eu daria minha vida para isso não estar acontecendo com a senhora
Mari: você já faz mais que o possível, minha filha. Sou que eu não me conformo com o que aconteceu
Anny se ajoelha na frente da mãe: prometo que farei o impossível pra senhora voltar a andar
Poncho estava parado na porta. Ficou um pouco sem graça de entrar no quarto. Observava atento a conversa de Anny e Mari. Mari subiu o olhar e o encarou. Anny percebeu a presença dele e também se virou. Um pouco sem jeito pediu que ele entrasse.
Anny: você me ajuda a levar minha mãe pro hospital?
Ele se aproximou de Mari, pediu licença e a pegou nos braços. Joana colocou a cadeira perto deles e Poncho colocou Mari na cadeira de rodas. Ela sorriu agradecida. Joana foi empurrando a cadeira para fora e Anny ficou a sós com Poncho no quarto. Eles se encararam.
Anny: você não deve estar entendendo nada, mas depois te explico
Poncho se aproximou dela e beijou sua testa: sem perguntas, lembra?
Anny sorriu e os dois saíram dali. Quando chegaram la embaixo, Poncho colocou Mari no carro e eles foram para o hospital. O caminho foi um enorme silencio. A única voz que ecoava no carro era a de Anny que a toda hora perguntava se a mãe estava bem.
Autor(a): vanessa17
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XxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxCrist: hoje é dia do povo sumirMai: fiquei preocupada com a Anny. Ela saiu sem falar nada e até agora não voltouCrist: sera que ela foi embora?Mai: acho que não. Ela não iria sem nos avisarCrist: ela deve estar por ai se divertindo. Se ela demorar muito a aparecer eu ligo pra elaMai: a Dulce que sumiu de vezCrist: ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 62
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khood251 Postado em 17/10/2014 - 22:26:50
Adorei o final,fiquei triste porque acabou,ja vou indo pra sua oura fic!Passa la na minha tambem?"Whatsapp do Amor",vo ta te esperando la!Ameio o final!
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khood251 Postado em 10/10/2014 - 15:27:45
Que raiva da Poliana!Bem que Annie podia ficar grávida né?Posta Mais
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iza2500 Postado em 09/10/2014 - 00:26:52
Que bom que a Dul foi resgatada, quero +++++ Ponny<3, postaaaaaaaaa mais!!!!!!!
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iza2500 Postado em 06/10/2014 - 16:39:57
tomara que a Dul consiga avisar alguém que foi sequestrada e o Ucker consiga salva-la, quero mais Ponny. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!
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ketlinkatrini Postado em 06/10/2014 - 06:40:41
Renata mereceu!! Linda a cena chaverroni *-* que do da candy :((( tomara que o ucker salve ela... posta mais por favor :)
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iza2500 Postado em 03/10/2014 - 18:54:34
Postaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!!
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iza2500 Postado em 02/10/2014 - 15:33:17
Essa morte da Renata me lembrou a morte da Soraya de MDB, tadinha da Any, pelo menos agora ela está bem, podia fazer uma terapia. Ah o Ricardo e um chato, fofoqueiro, invejoso.aff!Postaaaaaaaa mais!!!!!!!
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iza2500 Postado em 01/10/2014 - 18:51:26
Tadinha da Any e do Poncho, pelo menos a Bruaca não vai atrapalhar los A nunca mais, Postaaaafaaa mais!!!!!!!
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iza2500 Postado em 30/09/2014 - 16:33:50
Renata tá louca,desgraçada.quer matar a Any essa bruxa.Postaaaaaaaa mais!!!!!!
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iza2500 Postado em 29/09/2014 - 20:07:57
Renata vadia, amei o passa fora que ela tomou da Any e do Ucker, esse Ricardo e um ridículo, ainda bem que a Dul não vai mais na dele, que pena que essa fic tá acabando.Postaaaaaaaa mais!!!!!!!