Fanfic: Unidas por um elo (AyA, DyU, MyC) FINALIZADA | Tema: Rebelde

Anny: bom dia Lu
Lu: bom dia, Anny. Sera que vocês poderiam me avisar quando forem dormir fora de casa?
Anny: desculpa, Lu. Eu nem me lembrei de avisar
Lu: eu fiquei preocupada. Hoje de manha só estava a Maite nessa casa. Ela me disse que a Dulce tinha sumido e você veio pra casa com o Poncho. Mas você ta chegando agora em casa, onde esteve?
Anny: eu tava com a minha mãe. Que horas a Dulce chegou?
Lu: acabou de chegar
Anny: onde ela estava?
Lu: disse que dormiu na casa de uma amiga, mas eu não acreditei muito não
Anny: eu fiquei esperando ela um tempão la na festa, mas ela tinha sumido. Depois eu tive que ir embora, nem me lembrei dela
Lu: hei...o que aconteceu? Você me parece abatida
Anny: ta tudo bem. Só estou um pouco preocupada. É que minha mãe está no hospital =/
Lu: o que houve?
Anny tenta arrumar uma desculpa, já que Lu também não sabe da real condição de sua mãe: ahh...ela passou mal. Foi por isso que fui embora. como eu tava nervosa o Poncho me levou
Lu: Anny, posso te perguntar uma coisa?
Anny: claro Lu
Lu: porque você não quer contar pras suas irmãs que sua mãe está no México?
Anny: ahh...pq...pq elas não tem porque saber - fala se enrolando toda
Lu: e não tem algum motivo desse “porque elas não terem porque saber”?
Anny: ai Lu. Você ta cheia de pergunta hoje. Eu vou subir. Preciso tomar um banho e voltar pro hospital

Lu: não fala nada e deixa Anny subir, mas ela sabia que alguma coisa tinha. Não pensava nada de mal, mas alguma coisa tinha por trás dessa decisão da Anny não contar da mãe. Foi para a cozinha terminar seu serviço.

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Poncho acabara de acordar. Colocou o celular pra despertar mais cedo, mas nem viu. Estava cansado. A semana havia sido puxada. Pensou em ligar pra Anny, mas preferiu ir até la. Tomou um banho e estava trocando de roupa quando a campainha tocou. Colocou sua camiseta e foi abrir a porta.


Xxx: sera que você lembra de mim?

Poncho: oi Rebeca
Renata entra no apartamento: oi Alfonso. Acho que nós dois temos uma seria conversa pendente
Poncho: sim. Também acho que precisamos conversar - fala olhando serio pra ela
Renata não se intimida pelo olhar dele e descarrega: posso saber onde o senhor estava ontem?
Poncho: como onde eu estava? Estava na festa
Renata: hahaha na festa? Se você estivesse naquela festa você acha que eu teria vindo embora sozinha? Eu revirei aquele salão atrás de você. Ninguém tinha te visto. Você simplesmente evaporou - fala brava
Poncho: pois você não procurou direito. Porque eu estava la sim
Renata: onde? - pergunta mais que de pressa
Poncho fica atônito tentando arrumar uma desculpa: como onde? Eu deveria estar no banheiro
Renata: hum...e ficou 15 minutos no banheiro? Você estava com problemas intestinais ou o que?
Poncho tenta segurar o riso, mas não consegue: eu não estava com problemas intestinais
Renata: então ficou tanto tempo no banheiro pra que? - fala cada fez mais nervosa - que eu saiba, é mulher que fica fuxicando no banheiro
Poncho: ahhh Renata. Sei la. Você deve ter me procuradO na hora que estava falando com um amigo
Renata arqueia a sobrancelha: que amigo?
Poncho: qual é? Quer nome, telefone, cpf, identidade? - pergunta irônico
Renata: NÃO! Só quero saber onde diabos se enfiou MEU namorado

Poncho: não precisa gritar. Não tem ninguém surdo aqui. Um Amigo me viu na festa e me pediu alguns conselhos de trabalho. Ficamos conversando e acabei perdendo a noção da hora. Foi isso
Renata: o que está acontecendo com você? De uns tempos pra cá tenho percebido que a coisa mais normal pra você é esquecer que eu existo
Poncho: hei..perae. Também não é assim Renata
Renata: ah não? Esqueceu de mim ontem na festa, quando viaja a ultima pessoa a quem avisa que chegou sou eu, esses dias passou quase uma semana sem me ligar
Poncho: não te liguei porque eu estava super ocupado com o processo da revista. E eu não te ligava, porque você me ligava
Renata: mas não é isso que eu quero. Eu não quero um namorado pra EU ligar atrás. Que EU sempre tenha que ligar senão ele nem lembra que eu existo
Poncho: eu estava trabalhando Renata. Não da pra ficar te ligando o dia todo
Renata: EU NÃO PEDI...
Poncho: fala baixo. Já disse que não sou surdo
Renata se irrita ainda mais, mas tenta se controlar: eu não pedi pra você me ligar o dia todo. Mas um misero telefonema no fim do dia pra dizer que esta bem, pra saber como eu estou, seria bom. No seu caso, seria um milagre
Poncho: você sabe que eu sou ocupado. Sempre foi assim. Eu tenho minhas coisas pra resolver, tenho meu trabalho e não posso ficar o dia todo a sua disposição - fala um pouco irritado
Renata: mas antes não era assim. Você me dava atenção. Mesmo você sendo ocupado você estava sempre presente
Poncho: mas as coisas mudam Renata
Renata: e o que mais mudou alem do seu tempo? Seus sentimentos também mudaram, Alfonso?


Poncho engole seco a pergunta dela. Sabia que isso seria difícil, mas a única coisa que ele não queria, era que Renata saísse machucada de tudo isso. Tinha um carinho grande por ela, mas só isso. O amor...esse já não existia mais. Só que como falaria isso a ela sem magoar?

Renata: me responde, Alfonso
Poncho: olha só Re. É exatamente sobre isso que queria falar com você. Já tem algum tempo que tenho observado isso e essas coisas que vem acontecendo só tem confirmado as minhas suspeitas
Renata: do que você está falando?
Poncho: você também já percebeu. Você acabou de me acusar de não te dar atenção, de ter mudado. Mas não é questão de eu ter mudado, acho que o nosso relacionamento mudou
Renata: sim...mudou. Mas mudou porque você parece não querer mais - ela se da conta do que falou e arqueia a sobrancelha atenta - você está tentando me dizer o que, Alfonso?

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Lu: você não vem almoçar em casa?
Anny: não Lu. Vou ficar fora o dia todo e também não sei se durmo em casa
Mai: bom dia pra vocês - fala entrando na cozinha
AyL: bom dia
Mai: fiquei preocupada com você, Anny. O Poncho me disse que te deixou aqui em casa e a Lu me disse hoje mais cedo que você não dormiu aqui
Anny: ahh...é que... - ela se enrola toda e não sabe o que falar
Lu: ela dormiu em casa sim, Mai. Eu que não tinha visto, porque ela saiu cedo e deixou a cama arrumada. Ai achei que ela não tivesse dormido em casa
Anny olha agradecida a Lu: sim...foi isso
Mai estranha, mas não fala nada: ah sim. A Dulce deu noticias?
Lu: sim. Chegou agora mesmo
Mai: e onde ela estava?
Lu: disse que na casa de uma amiga
Anny: essa historia da cabeça de fogo ta muito estranha (rsrs)

Dulce entra na cozinha: você não consegue ficar um minuto sem falar o meu nome?
Anny começa a rir: se enxerga garota. Só estava comentando que sua versão por ter sumido tava muito estranha. Primeiro que você tava sem carro (rsrs) como foi parar na casa da sua amiga?
Dulce: já ouviu falar em táxi? - ela pega um copo de água
Mai: porque você foi embora de táxi? Podia ter vindo comigo ou a Anny
Anny: isso pra mim é historia (rsrs)
Dulce: ô garota. Não enche ta. Não devo satisfações da minha vida pra você
Anny: ela ta nervosinha gente (rsrs) mas você bem que poderia ter avisado neh? Eu fiquei moh tempão la te esperando
Dulce: ficou porque quis - fala dando de ombros
Anny: fiquei porque quis não. Eu fiquei porque você foi comigo, então achei que deveria pelo menos perguntar se queria voltar comigo. Mas você simplesmente sumiu
Dulce: quando eu precisar de babá eu te procuro, ok? ¬¬
Mai: ela ta certa, Dulce. Ficamos preocupadas
Dulce: hoje não é meu dia. Vou voltar pro meu quarto
Lu: espera, Dul. Come alguma coisa. Tem um bolo de chocolate que acabei de fazer
Dulce: obrigada, Lu. To sem fome - mal termina de falar e sai da cozinha
Anny: ela ta doente Oo
Mai: porque?
Anny: ela recusou o bolo da Lu Oo ta com um grave problema, só pode


Mai e Lu começam a rir de Anny. Ela se despede das duas e volta pro hospital. Sua mãe iria fazer alguns exames e ela queria estar presente quando o medico fosse buscá-la para realizá-los.


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Poncho respira fundo e resolve falar tudo de uma vez. Não queria ficar enrolando mais.

Poncho: o nosso relacionamento ta desgastado, Re. Não parecemos mais namorados
Renata: espera ai. Vai direto ao ponto. Você quer terminar, é isso?

Poncho: acho que é o certo a se fazer - fala sem jeito e abaixa a cabeça
Renata: você quer terminar porque? Por um acaso tem outra? É por isso que você tem estado tão distante?
Poncho: não começa com essa historia de outra. Não existe ninguém. Eu quero terminar porque não vejo futuro no nosso relacionamento. Não existe mais aquela euforia, aquela paixão que tínhamos um pelo outro
Renata: nós somos adultos, Poncho. Quem fica em constante euforia e paixão é adolescente
Poncho: não Renata. Não é porque somos adultos que não sentimos isso. Eu sinto falta disso no nosso relacionamento. Caímos numa monotonia terrível e não é isso que eu quero pra mim. Não da mais
Renata: não Alfonso. Quem fala não da mais sou eu. Sou EU que não agüento mais. Sou EU que não quero um namorado ausente. Sou EU que não quero um namorado que liga mais pro trabalho do que pra mim
Poncho: acho que nós dois causamos isso, Re. Nós permitimos que nosso relacionamento esfriasse
Renata: não venha com esse nós. Eu sempre fiz de tudo pra gente dar certo
Poncho ri irônico: espera ai Renata. Não venha tentar colocar a culpa em mim. Porque nesse caso acho que ambos erraram. Eu não era o único que tinha obrigações a cumprir no namoro
Renata: pois eu sempre cumpri as minhas. Sempre fui uma namorada exemplar
Poncho: não to reclamando de você Re. Sim. Concordo que você foi uma namorada exemplar. Não tenho praticamente nada a reclamar de você, só que o encanto acabou
Renata sente raiva de Poncho: pois o encanto acabou agora pra mim. CANSEI disso tudo, cansei de ser a namorada perfeita e não ter a mesma coisa em troca. ACABOU Alfonso. Não só pra você, como pra mim
Poncho se aproxima dela e toca em seu rosto: não queria que você ficasse chateada comigo, Re
Renata se esquiva dele: e você queria o que? A quanto tempo você vem me fazendo de idiota?

Poncho: eu nunca te fiz de idiota. Se eu estava com você até hoje é porque eu achava que era fase. Que logo tudo melhorava, mas ao contrario disso, só piorou
Renata: eu vou embora - fala pegando a bolsa
Poncho segura sua mão: Re...eu nunca quis te magoar. Te considero muito. Você fez parte de uma das melhores épocas da minha vida
Renata se solta de Poncho: cuidado pra quando se lembrar dessa melhor época, não se arrepender do que você fez hoje, porque pode ser tarde


Dito isso, Renata saiu do apartamento. Ela estava possessa. Não podia acreditar que Poncho tinha terminado com ela. ela tentou sair superior, mas sabia que não tinha tido muito êxito. Mas isso não ficaria assim. Renata não se conformaria tão fácil de perdê-lo. Ele seria dela novamente. Ah seria!

Poncho viu a porta se fechar e respirou aliviado. Não fora fácil, mas pelo menos agora ele estava com a consciência tranqüila. Não agüentava mais ficar com Renata se já não amava. Ficou um pouco sem jeito porque mentiu pra ela, mas não poderia dizer a verdade. Não poderia contar a verdade sobre onde esteve. Não ia entregar Anny. Ele confiou nela e não ia perder isso.

Seu coração acelerou quando pensou na loirinha. Era ela que estava ocupando sua mente e seu coração nos últimos dias. Não terminou com Renata exatamente por causa da Anny. Terminou porque realmente percebeu que não a amava. E agora que estava livre, ele poderia pensar em ser feliz novamente, mas dessa vez ao lado de uma pessoa que ele se sentisse realmente bem.

Foi para o quarto e terminou de se arrumar. Depois pegou a chave do carro e saiu.