Fanfic: Unidas por um elo (AyA, DyU, MyC) FINALIZADA | Tema: Rebelde
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Anny fecha a porta atrás de si e escora na mesma. Quando levanta o olhar encontra Dulce parada perto da escada.
Anny: tá tudo bem? – perguntou assim que chegou ao seu lado.
Dulce vira sua atenção pra irmã: humrum. Todos já foram embora?
Anny: sim.
Dulce: Anny…
Anny: o que foi?
Dulce: como será agora? – pergunta e sente a visão ficar turva.
Anny passa as mãos pelo cabelo da irmã: não sei. Mas nós vamos conseguir passar por isso. As três juntas. Palavra de irmã mais velha. – ela dá um sorriso e acaba deixando algumas lágrimas cair.
Dulce sorri ao ouvir as palavras da irmã: vamos ficar um pouquinho com a Mai?
Anny: ela disse que queria ficar um pouco sozinha.
Dulce: ela não irá se importar quando a gente aparecer lá.
Anny pega na mão de Dulce: vamos!
Anny decidiu ir por Dulce. Pode ver em seus olhos que ela tinha vontade de ficar na companhia das duas irmãs. Ela também queria. Era como se ao lado das irmãs se tornasse mais forte.
As duas subiram as escadas e foram até o quarto de Maite. Entraram no mesmo e viram que a irmã estava deitada na cama. Dulce fechou a porta atrás de si e então pode notar que a irmã chorava. Ambas ficaram olhando pra ela, em silêncio. Por mais que as duas estivessem sofrendo, sabiam o quão maior era o sofrimento de Maite e isso as sensibilizava.
Maite percebeu a presença delas e levantou o rosto, mirando as duas. Sem dizer nenhuma palavra, Anny se aproximou da cama, deitou ao lado de Maite e passou a mão por sua cintura. Nesse mesmo instante já começou a sentir as lágrimas quentes voltar a rolar por sua face. Maite levou uma das mãos de encontro a de Anny e a apertou com força.
Dulce ficou observando as irmãs por alguns segundos. Depois deu a volta na cama e deitou, de costas, do outro lado de Maite. Anny e Maite levantaram as mãos, que estavam entrelaçadas, e as colocou sobre o braço de Dulce. Esta levantou sua mão e juntou as delas. Aos poucos não segurou mais as lágrimas e chorou.
Assim elas ficaram e o silêncio reinou completamente. Não era preciso que nenhuma palavra fosse dita. Já sabiam o quanto aquilo doía. Só precisavam e queriam dar força uma a outra e demonstrar que estariam ali caso alguma delas precisasse.
As lágrimas só foram cessadas quando as três acabaram pegando no sono. Dormiram as três ali, abraçadas. Por incrível que pareça, quando amanheceu as mãos delas ainda estavam juntas. Não se desgrudaram nem por um minuto sequer. Aquilo sem dúvida era a prova de que estavam juntas e seria juntas que conseguiriam continuar a vida.
Seria muito difícil, afinal Lu era uma pessoa muito importante na vida delas. Mas elas precisavam seguir em frente. A vida não poderia parar. E a vida das três seguiria um único caminho. Caminho o qual as três caminhavam lado a lado.
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Duas semanas passaram desde a morte de Lu. As irmãs Bracho tentavam recuperar a sua rotina, mas estava sendo um pouco difícil superar tudo aquilo. Elas apoiavam umas as outras, tentavam ficar juntas, principalmente por Maite que fora a que ficou mais abalada com tudo aquilo.
O resultado da perícia foi que Lu havia sofrido um infarto e um traumatismo, devido a uma pancada que sofrera na cabeça. Deduziram então que ela, na queda, havia batido a cabeça no batente ou no corrimão da escada. A pancada sem dúvida fora muito forte, levando-a assim a óbito. Uma fatalidade. Era difícil de acreditar ainda. Mas era o que tudo indicava.
O mais difícil ainda era ficar o tempo todo naquela casa cheia de lembranças. As recordações eram muito vivas e estavam ainda muito presentes ali. Era complicado para elas permanecerem naquela casa. Ficaram uns dois dias sem irem à empresa, por razão do luto, mas nenhuma delas já estava agüentando mais. Anny e Dulce tentavam de alguma forma distrair a irmã. Porém, nem elas mesmas sabiam o que fazer direito, pois também sentiam aquela perda. A própria Maite, já não agüentava mais ficar em casa, decidira voltar ao trabalho. Maite não agüentava mais passar o dia todo em casa, recordando os momentos que passara ali com Lu, pensando em como aquela casa iria funcionar sem ela, e no que elas deveriam fazer. As meninas de imediato acharam melhor ela ficar mais uns dias em casa, mas acabaram se convencendo que seria melhor ela voltar a trabalhar. Pelo menos ela se ocuparia com outra coisa, não pensaria tanto naquilo tudo. Voltar ao trabalho também seria bom para elas. Passar uma parte do dia longe daquela casa iria lhes ajudar naquilo tudo. Não poderiam fugir da dor, mas pelo menos ocupariam uma boa parte do tempo delas.
Tentavam se concentrar no trabalho, continuar com as suas vidas, porém nada mais seria como antes. Pois toda vez que voltavam para casa, sentiam um vazio enorme.
Dulce e Maite ainda iam para a faculdade à noite e quando chegavam iam direto para a cama devido ao cansaço do dia-a-dia. Para Anny ainda era um pouco mais complicado, pois a noite muitas vezes se encontrava sozinha naquela casa enorme. Quando Poncho ia ficar com ela era bom, mas nem sempre o namorado podia. Muitas foram às vezes que ela resolvera ir pra casa da mãe, e só voltar pra casa na hora em que as irmãs voltavam da faculdade.
Mari também fora uma peça chave para que as garotas continuassem tentando seguir suas vidas. A mãe de Anny acabara se aproximando mais ainda da filha. Ela vira como a filha havia ficado abalada com tudo aquilo, e devido à preocupação de mãe passara a estar mais perto dela. Ia à casa com mais freqüência e as ajudava a gerenciar tudo ali. Por conseqüência disso, acabara se aproximando também de Dulce e Maite.
Mari também continuava com o seu tratamento. As fisioterapias já estavam começando a surtir efeito. Pelo menos alguma coisa boa acontecia em meio a tantas perdas.
A relação de Anny e Poncho, a cada dia que passava se solidificava mais. Poncho que resolvera tudo em relação à morte de Lu e as apoiou no que pôde. Foi nos braços dele que Anny se mostrou fraca, foi com ele que ela chorou as suas dores.
Maite e Cristian também acabaram se aproximando mais. O carinho que ele demonstrou por ela, fez com que a moça se entregasse mais àquela relação. Enfim ela se sentia confiante e amada por um homem. As inseguranças e os medos estavam quase que dissipados. Acreditava no amor dele, acreditava que enfim tinha alguém que a amava e que ela amava do lado. Naqueles dias, ela muitas vezes se sentiu perdida, e Cristian foi o seu porto.
Já Dulce e Christopher levavam uma relação amistosa. Ele estava sempre atento a ela e à sua filha, queria ter a certeza que tudo estava correndo bem. Se preocupara muito com Dulce, afinal, o choque havia sido muito grande e tinha receio que ela sofresse alguma coisa. Os dois se falavam com mais freqüência sempre com a desculpa da filha. Mas Dulce não podia negar que estava aos poucos se aproximando dele novamente. Mesmo relutando, indo contra o que as irmãs falavam, mas a filha estava os unindo.
Ricardo tentava se aproximar de Dulce. Ela não via mal nenhum naquilo. Não tinha nada contra o primo, só não entendia como ele ainda queria algo com ela depois de tudo o que acontecera. Achava graça nas indiretas dele e nas tentativas frustradas dele conquistá-la.
Enquanto Ricardo persistia com a prima, Lucrecia não as dava descanso. Vez ou outra se instalava na casa delas com a desculpa de que estava ali para ajudá-las, que queria estar mais perto delas naquele momento tão difícil. Nenhuma das três engolia muito bem aquela história. Elas não iam muito com a cara da tia. Não tinham nenhum afeto pela mesma, inclusive Maite. Já que Lucrecia nunca fora uma tia devota como queria lhes demonstrar agora.
A vida tinha que seguir em frente. Elas não podiam parar. Tinham que tentar superar aquilo tudo e serem fortes. Coisa que Lu com certeza as aconselharia.
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Chris tinha acabado de fazer uma entrevista com o ator que estaria na capa da próxima edição da revista Estilo e estava voltando para a editora. Estava distraído cantarolando a musica que tocava no radio. Quando parou no semáforo, voltou a atenção para a rua. Observou o movimento da cidade. Quando viu um homem passar pela faixa entre os outros pedestres firmou as vistas. Parecia não acreditar no que seus olhos estavam vendo a sua frente.
O homem atravessava calmamente a rua. Chris o acompanhou com os olhos. Quando se deu conta, os carros atrás dele já buzinavam porque o sinal estava verde. Ele saiu com o carro, mas mudou de trajeto. Foi para a direção onde o homem havia ido. Quando achou um lugar vago para estacionar o fez e saiu correndo do carro, indo ao encontro dele.
Chris pega com força no braço dele, o fazendo se virar e encará-lo: Felipe!! Quanto tempo!
Felipe fica pálido quando vê a imagem de Chris: C... Christo... Christopher. – ele mal conseguia falar.
Chris dá um sorriso ao ver o nervosismo dele: Como está, meu amigo? Você andou sumido.
Felipe força um sorriso, mas não conseguia esconder o nervosismo, que ficava cada vez maior: fui visitar alguns parentes em outra cidade. Acabei arrumando um trabalho por lá.
Chris: que bom! E o que te traz de volta a nossa humilde cidade?
Felipe: eu... é...
Chris: achou que a poeira já tinha baixado por aqui, não é? – ele solta o braço, mas pega no colarinho da camisa de Felipe. – Pois poderia passar 100 anos que eu nunca ia me esquecer do que você me fez.
Felipe: eu não fiz nada!! – fala com medo da fúria que pôde ver nos olhos de Chris.
Chris: ah não? Foi VOCÊ que me avisou sobre o Colunga ter declarado ser gay no site dele.
Autor(a): vanessa17
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Felipe: mas eu realmente vi essa declaração no site pessoal dele. – ele se solta de Chris.Chris: sabe qual foi seu erro, Felipe? Ter sumido logo depois de me falar da declaração. Se você tivesse ficado aqui e falado pra mim que me ligou apenas porque viu a declaração, eu poderia até acreditar que você tamb&ea ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 62
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khood251 Postado em 17/10/2014 - 22:26:50
Adorei o final,fiquei triste porque acabou,ja vou indo pra sua oura fic!Passa la na minha tambem?"Whatsapp do Amor",vo ta te esperando la!Ameio o final!
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khood251 Postado em 10/10/2014 - 15:27:45
Que raiva da Poliana!Bem que Annie podia ficar grávida né?Posta Mais
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iza2500 Postado em 09/10/2014 - 00:26:52
Que bom que a Dul foi resgatada, quero +++++ Ponny<3, postaaaaaaaaa mais!!!!!!!
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iza2500 Postado em 06/10/2014 - 16:39:57
tomara que a Dul consiga avisar alguém que foi sequestrada e o Ucker consiga salva-la, quero mais Ponny. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!
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ketlinkatrini Postado em 06/10/2014 - 06:40:41
Renata mereceu!! Linda a cena chaverroni *-* que do da candy :((( tomara que o ucker salve ela... posta mais por favor :)
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iza2500 Postado em 03/10/2014 - 18:54:34
Postaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!!
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iza2500 Postado em 02/10/2014 - 15:33:17
Essa morte da Renata me lembrou a morte da Soraya de MDB, tadinha da Any, pelo menos agora ela está bem, podia fazer uma terapia. Ah o Ricardo e um chato, fofoqueiro, invejoso.aff!Postaaaaaaaa mais!!!!!!!
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iza2500 Postado em 01/10/2014 - 18:51:26
Tadinha da Any e do Poncho, pelo menos a Bruaca não vai atrapalhar los A nunca mais, Postaaaafaaa mais!!!!!!!
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iza2500 Postado em 30/09/2014 - 16:33:50
Renata tá louca,desgraçada.quer matar a Any essa bruxa.Postaaaaaaaa mais!!!!!!
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iza2500 Postado em 29/09/2014 - 20:07:57
Renata vadia, amei o passa fora que ela tomou da Any e do Ucker, esse Ricardo e um ridículo, ainda bem que a Dul não vai mais na dele, que pena que essa fic tá acabando.Postaaaaaaaa mais!!!!!!!