Fanfics Brasil - Segunda parte do Testamento Unidas por um elo (AyA, DyU, MyC) FINALIZADA

Fanfic: Unidas por um elo (AyA, DyU, MyC) FINALIZADA | Tema: Rebelde


Capítulo: Segunda parte do Testamento

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Poncho acabava de chegar a casa Bracho. Trazia consigo duas pastas devidamente lacradas. Cumprimentou Dulce e Maite e deu um selinho em Anny. Sentou-se com elas na sala e ficaram conversando.

Anny: por que ela tem que estar presente? Nós continuamos juntas, o que significa que a herança não passa pras mãos dela.
Poncho: mesmo assim, amor. Sua tia tem que estar presente, sim. Quando seu pai escreveu o testamento final, ele não sabia se vocês estariam realmente juntas. Então ela tem que estar presente, mesmo que ela não receba nada. E de qualquer forma, não sabemos ainda qual o conteúdo desse testamento.
Dulce: só espero que ele não tenha inventado ainda mais condições.
Maite: acho que não, mas devo confessar que estou curiosa pra saber o conteúdo desse testamento.
Poncho: logo saberemos. É só esperar sua Tia chegar.
Dulce faz careta: não gosto dela. Pra piorar toda a situação é mãe do louco do Ricardo.
Maite: nunca tivemos muito contato. Geralmente ela só vinha aqui em casa quando queria pedir dinheiro pro meu pai.
Anny: ela nunca me convenceu. Acho ela muito petulante e falsa.

Eles continuaram conversando até a chegada de Lucrécia. Esta, apesar de tentar não demonstrar, estava irada. Além de ter o filho preso, não conseguira separar as sobrinhas e finalmente ter direito a toda a herança de seu irmão. Estava perdida. Não sabia como seria sua vida a partir daquele dia. Com certeza Fernando não havia deixado nada pra ela. Maldito!


 


Seus pensamentos foram interrompidos pela voz de Poncho. Já estavam todos na biblioteca, devidamente acomodados em algum lugar. Lucrécia parecia a mais inquieta. As três irmãs tinham uma expressão tranqüila. Qualquer coisa que tivesse ali naqueles papéis não mudaria o amor e a união delas. Ficariam pra sempre juntas, independente de tudo.

Poncho: eu tenho em minhas mãos dois envelopes, ambos lacrados pelo próprio Fernando. Ninguém, além dele, sabe qual o conteúdo. Em cada um há uma identificação e me foi passado as instruções de como deveria proceder. Esse envelope... – fala pegando um dos envelopes nas mãos. – é o que deveria ser aberto caso vocês não cumprissem a exigência do Senhor Fernando. Como não foi isso que aconteceu, de acordo com as instruções que me foram passadas, esse envelope deve ser queimado, sem que ninguém saiba o seu conteúdo.


 


As garotas prestavam atenção em tudo que Poncho falava. Lucrécia parecia um pouco distante, mas não menos preocupada. Perguntava-se por que diabos aquelas garotas tinham que ter se unido. Por que seus planos de separá-las nunca deram certo? Já era pra ela estar com a herança Bracho em seu poder. Teria uma vida completamente confortável e cheia de ostentações.

Poncho: então, assim que acabarmos de ler o conteúdo deste envelope, o outro será queimado, na presença de vocês.

Dulce: não podemos saber o que o velho falou nele?
Anny: deixa de ser curiosa, Maria.
Dulce: ah, vai me dizer que vocês também não iam querer saber? Será que ele xingou a gente?
Maite: Dulce! – ela fica indignada pela pergunta da irmã.
Dulce: oxe! É sério. Vai que ele dá um xinga na gente por não ter feito o que ele mandou?
Poncho começa a rir: você nunca saberá se ele te xingou ou não, Dulce.
Lucrecia: dá pra ler rápido e acabar logo com isso?
Poncho: claro, senhora. Vamos continuar. – ele limpou a garganta e pegou o envelope, abrindo-o. – Peço que não me interrompam até que eu termine de falar.

Anny, Dulce e Maite assentiram e ele então começou a ler.


 


“Eu, Fernando Bracho, em pleno juízo de minhas faculdades mentais, venho legitimar a divisão dos meus bens. Minhas filhas cumpriram a minha exigência e, então, conquistaram o direito a receber tudo que era meu. Todos os bens que estão em meu nome devem ser divididos, minuciosamente, em três partes iguais. Cada uma de minhas filhas receberá sua parte, seja ela em dinheiro, ou em propriedades, como for da preferência de cada uma. O que vocês farão com o meu patrimônio de agora em diante é problema de vocês. Se quiserem desfazer inclusive da Editora Bracho, é uma opção de vocês. Apesar de querer deixar clara a minha satisfação que a Editora continue sendo comandada por pelo menos uma das Bracho. A editora era a minha vida. O bem mais valioso que eu possuía, e gostaria que ela permanecesse na minha família por várias gerações. Não sei qual será a decisão de vocês em relação a ela, espero que pelo menos uma tenha o desejo de levá-la em frente e administrá-la.

Para minha irmã Lucrécia eu deixo apenas um sinto muito. Mas não colaborarei com a sua falta de coragem pra trabalhar, permitindo que qualquer uma de minhas filhas continuasse a te sustentar, como eu fazia. Nenhuma das três tem obrigação com você. Trate de arrumar algo pra fazer e seja útil pelo menos uma vez na vida. Você e o seu filho.

A minha fiel Luiza, eu tenho apenas o que agradecer neste momento. Sei que você, Lu, foi uma das responsáveis pelas minhas filhas estarem juntas. Creio que você cuidou das três e as apoiou, como sempre fez com a Maite. Muito obrigado, Luiza.”


 


Ao ouvirem o recado que o pai deixara para Lu, as meninas se emocionaram. Com certeza, ela foi uma das grandes responsáveis pela união das três.

“Há anexado a esse papel um envelope menor. É uma carta que escrevi para minhas filhas, a qual desejo que meu advogado leia apenas na presença das três.”

Lucrécia olhou perplexa pra Poncho: sinto muito? É isso que aquele imprestável deixou pra mim?
Dulce levantou e a encarou: hei! Limpe a boca pra falar do meu pai!
Lucrécia: seu pai?!! Ele nunca foi seu pai, bastardinha.
Anny acaba se irritando pela forma que ela fala com Dulce: olha aqui... Você está na NOSSA casa. Então muito cuidado com o que fala.
Dulce: tipo... Eu acho que ele é meu pai, sim. Afinal quem colocou os espermatozóides dentro da minha mãe pra eu nascer foi ele. Isso o torna meu pai, não? – fala zombeteira.
Lucrécia: vocês são tudo umas aproveitadoras. Agora vão adorar falar com a boca cheia que ele é pai de vocês. Mas também, com a herança que ele deixou. – fala irônica.
Maite: e o que a senhora é? Está aí toda estressada porque ele não te deixou nada.


 


Lucrécia: mas é lógico! Meu irmão não podia ter feito isso comigo. Eu estive ao lado dele por longos anos. Ele me conhecia e já essas aí... Ele nem sequer gostava delas. Nem de você, Maite! Ele ia fazer com a sua mãe a mesma coisa que fez com a mãe das duas. Não o fez porque sua mãe morreu quando você nasceu. Ele ficou com você por obrigação e não porque gostava de você. Você foi criada pela empregada. O Daniel nunca deu muita importância a você. Você era um estorvo na vida dele.

Maite:Eu sei que meu pai nunca foi o pai que eu gostaria de ter, que ele ficou comigo por obrigação, mas mesmo assim, eu acho que ele sentia algo por mim. – fala com o coração apertado e com os olhos rasos d’água - Me deu uma casa, comida, moradia. Me deu a Lu pra cuidar de mim.
Lucrécia: Coisa que ele faria por qualquer um. Simplesmente por pena...
Maite: E quem garante que ele gostava de você? Ao que me lembro, meu pai vivia espalhando por todos os cantos que você era uma aproveitadora e interesseira. Que só vinha atrás dele por causa de dinheiro.
Lucrécia: meu irmão não falava isso de mim! – fala se fingindo de ofendida.
Maite: pois você pode acreditar que ele falava, sim.
Poncho as via discutindo e não sabia o que fazer: não vamos brigar, por favor. De nada vai adiantar a senhora ficar insultando as meninas ou tentando colocar na cabeça delas que o Senhor Fernando não gostava delas. A senhora não receberá nada da herança.
Lucrécia: isso não vai ficar assim! Eu vou contestar isso! Não vou deixar elas ficarem com tudo que deveria ser meu!


 


Dulce deixa escapar uma sonora gargalhada: seu?? Não tem nada aqui que deveria e nem vai ser seu. Ele deixou tudo pra gente. Conforme-se, pegue o seu “sinto muito” herdado do meu pai e retire-se da nossa casa. A senhora já não é bem vinda aqui.
Lucrécia apontou o dedo pra cada um deles: isso não vai ficar assim!

Lucrécia estava muito irritada. Não apenas por não ter herdado algo, mas também por causa da conversa com as sobrinhas. Quem aquelas garotas achavam que eram pra mandá-la embora? E mais, quem elas eram pra ficar com tudo aquilo que lhe pertencia? Saiu transtornada da casa Bracho.

Dulce: essa mulher não bate bem.
Anny: ela me estressa. – fala dando um breve suspiro e voltando a sentar.
Maite: ela é cruel! – fala triste.
Dulce senta ao lado da irmã e passa a mão em seus cabelos: hei! Não deixa o que ela disse te abalar. Não vale a pena.
Anny: Não creio que ele não gostava de você. Você conviveu aqui com ele. Era a filha dele, poxa! Algum sentimento ele deveria ter por você, Mai. Como não gostar de você? A pessoa mais meiga e fofa que eu já conheci.
Dulce: Sim! Minha ex-madre Teresa! – sorri e abraça a irmã – Impossível não gostar de você, Mai. Você é especial.
Maite: Sou nada! – rs – Nós somos. – limpando uma lágrima teimosa que não conseguiu segurar – Minhas irmãs doidinhas que eu amo muito.
Dulce: A gente a elogia e ela nos chama de doida. ¬¬
Poncho: Eita mel! – rs - Eu vou ler logo a carta que Fernando escreveu pra vocês, assim ficam livres disso.
Maite: antes de você começar, só me responde uma coisa. Ela pode mesmo contestar o testamento?
Poncho: poder ela pode. Mas é praticamente impossível ela conseguir mudá-lo. Não se preocupem! Ninguém vai conseguir tirar o que é de vocês. Sua tia terá que se conformar que não receberá nada.

Poncho tranqüilizou-as e depois tornou a pegar a carta escrita por Fernado.



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Autor(a): vanessa17

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Poncho tranqüilizou-as e depois tornou a pegar a carta escrita por Fernando.“Primeiramente, queria dizer que fico feliz por vocês estarem lendo agora essa carta. Tinha certo receio que “meu plano” não desse certo e infelizmente o outro envelope fosse aberto.Anahi, Dulce e Maite estão agora juntas, sentadas no mesmo local ouvindo min ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 62



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  • khood251 Postado em 17/10/2014 - 22:26:50

    Adorei o final,fiquei triste porque acabou,ja vou indo pra sua oura fic!Passa la na minha tambem?"Whatsapp do Amor",vo ta te esperando la!Ameio o final!

  • khood251 Postado em 10/10/2014 - 15:27:45

    Que raiva da Poliana!Bem que Annie podia ficar grávida né?Posta Mais

  • iza2500 Postado em 09/10/2014 - 00:26:52

    Que bom que a Dul foi resgatada, quero +++++ Ponny<3, postaaaaaaaaa mais!!!!!!!

  • iza2500 Postado em 06/10/2014 - 16:39:57

    tomara que a Dul consiga avisar alguém que foi sequestrada e o Ucker consiga salva-la, quero mais Ponny. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!

  • ketlinkatrini Postado em 06/10/2014 - 06:40:41

    Renata mereceu!! Linda a cena chaverroni *-* que do da candy :((( tomara que o ucker salve ela... posta mais por favor :)

  • iza2500 Postado em 03/10/2014 - 18:54:34

    Postaaaaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!!

  • iza2500 Postado em 02/10/2014 - 15:33:17

    Essa morte da Renata me lembrou a morte da Soraya de MDB, tadinha da Any, pelo menos agora ela está bem, podia fazer uma terapia. Ah o Ricardo e um chato, fofoqueiro, invejoso.aff!Postaaaaaaaa mais!!!!!!!

  • iza2500 Postado em 01/10/2014 - 18:51:26

    Tadinha da Any e do Poncho, pelo menos a Bruaca não vai atrapalhar los A nunca mais, Postaaaafaaa mais!!!!!!!

  • iza2500 Postado em 30/09/2014 - 16:33:50

    Renata tá louca,desgraçada.quer matar a Any essa bruxa.Postaaaaaaaa mais!!!!!!

  • iza2500 Postado em 29/09/2014 - 20:07:57

    Renata vadia, amei o passa fora que ela tomou da Any e do Ucker, esse Ricardo e um ridículo, ainda bem que a Dul não vai mais na dele, que pena que essa fic tá acabando.Postaaaaaaaa mais!!!!!!!


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