Fanfic: The new barbie | Tema: Anahí

Megumi estava linda. O cabelo dela estava todo cortado em camadas e a ponta era virada para dentro. O cabelo dela também estava mais claro. Eu nem sabia que ele tinha pintado o cabelo dela - deve ter sido na hora que eu fiquei observando o grupo de monstros -. O cabelo de Megumi estava num tom de castanho-avermelhado lindo. E pra finalizar, sua franja estava com a ponta de lado. Ela estava realmente linda.

 

– Meu Deus! – gritou admirada Dul.

 

– Megumi você está linda! – gritou Mai.

 

– É. – concordei ainda em choque.

 

– O-Obrigada, meninas. – agradeceu Megumi envergonhada.

 

– Meg. Você vai aparecer completamente linda hoje na escola. Não vai ter pessoa alguma que não olhe pra você! – falou Mai.

 

– É. – concordei de novo.

 

– Ai, a Belinda e a Sabrita com certeza vão parar de te infernizar! – gritou Dul.

 

– Vamos logo! – chamou Mai.

 

– Tenho que pagar antes. – disse Megumi abrindo sua pequena bolsa preta.

 

– Nada disso! Hoje é por minha conta. – falei já com minha carteira em mãos.

Paguei o Paolo, que agradeceu com um beijo em nossas bochechas, um tchauzinho de Miss e um: “Voltem sempre que quiserem!”.

 

Estávamos andando pelas ruas de Londres até que Dul se pronunciou:

 

– Se queremos fazer uma surpresa para aquelas vadias, não podemos entrar com a Megumi desse jeito na escola. – avisou.

 

– Tem razão. – falei e comecei a pensar em algo que escondesse Megumi.

 

– Já sei. – disse Dul e começou a tirar a blusa.

 

– O que é isso garota? Pelo menos cobra pelo striptease em ruas públicas! – falei irônica.

 

– Há-há. – debochou Dul. – Tcharam! – gritou tirando a blusa por completo.

 

Não, ela não estava nua. Ela tinha uma blusa de manga ¾ bege por baixo da de manga comprida.

 

– Coloca isso na cabela, Meg. – ordenou Dul entregando a blusa marrom para Megumi.

 

– Ok. – Meg assentiu e colocou a camisa como se fosse uma touca. Não, não ficou legal!

 

Fomos em direção àquele lugar onde se pega ônibus e subimos de novo naquela coisa que deveria ser extinta!

 

E para piorar, tinha um cara M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O do meu lado, e eu estava super hiper mega ultra nervosa.

 

De repente, o cara lindão levanta o braço e vem aquele odor horrível. Automaticamente fiz um gesto com a mão e comecei a tossir.

 

– Aff. Aff. Que nojo! – gritei.

 

– Cala a boca Anahí. O cara vai ficar envergonhado! – sussurrou Mai em meu ouvido enquanto Dul se matava de rir.

 

– Mas ele é um porco mesmo! – gritei. – Aff. Já ouviu falar em banho, querido? – perguntei ao Shrek.

 

– Como? – ele perguntou erguendo uma sobrancelha.

 

– Nada. Ela não é daqui. – disse Maite dando um sorriso nervoso e tampando minha boca com suas mãos.

 

– É. Você não tem um cheiro ruim. Você cheira a... – Megumi tentou falar mas eu a interrompi.

 

– Caatinga. Esgoto. Privada. – falei.

 

– O que disse? – perguntou o cara agora mais bravo.

 

– Nada senhor. Tchau. Me desculpe. – falou Maite pulando pra fora do ônibus me puxando e sendo seguida de Megumi e Liz.

 

Saímos do ônibus e eu respirei fundo sete vezes.

 

– Ficou louca? – perguntou Maite incrédula. – Quase que ele nos mata ali dentro!

 

– Tsc. Ele estava fedendo mesmo. Até ele deve saber disso. – falei o óbvio.

 

– Maluca. – disse Dul entre risos.

 

Fomos andando até o internato.

 

Quando chegamos, Dul, Megumi e Maite me olharam mortalmente.

 

– Eu to com calos até na minha alma por sua culpa! – acusou-me Dul.

 

– Tsc. Vocês preferem calos ou caatinga esgotal? – perguntei.

 

– CALOS! – gritaram as três juntas.

 

– Ah vamos logo gente. Se a gente quiser que a Belimbecil e a criada do demônio vejam Megumi linda na hora do jantar temos que nos apressar. – mudei de assunto antes que acabasse sem pernas, braços ou qualquer outro membro.

 

– É. – gritou Maite e nos puxou.

 

Fomos correndo até nosso quarto e entregamos as roupas para que Megumi as vestisse.

 

Escolhemos uma calça jeans mesmo, uma sapatilha rosa, é claro. Uma blusa branca de gola e manga comprida de lã e colocamos 3 correntes para aparecer bastante na blusa.

 

– Está linda. – elogiou Maite.

 

– Elas vão morrer! – falou Dul.

 

– De inveja, ódio e mais inveja! – falei jogando meu cabelo para trás.

 

Sem demora fomos até o refeitório para a tão esperada janta.

Chegamos lá. Avistamos rapidamente a rodinha do demônio e eu dei um sorriso vitorioso.

 

Eu, para chamar atenção deles, gritei:

 

– Boa noite, pessoas!

 

Assim, elas viraram com um sorriso metido no rosto, foi nos olhando uma por uma. Quando chegou em Megumi, o sorriso delas desapareceu e uma expressão confusa tomou conta do rosto das mesmas.