Fanfic: The new barbie | Tema: Anahí

– Mas o quê diabos aconteceu com você? – perguntou Belimbecil.

 

– Ela deixou sua beleza interior aparecer exteriormente. – respondi com um sorriso. – O que é claro que nunca acontecerá com você, já que não há beleza interior e muito menos exterior então... – concluí.

 

– Só porque cortou o cabelo acha que pode ficar bonita Megumi?- perguntou Belimbecil com um sorriso cínico fazendo Megumi abaixar a cabeça. – E você sua loirinha idiota, acha que pode vir aqui e mudar a escola? – perguntou pra mim alterada.

 

– Escuta aqui sua Barbie falsa que se compra por 5 dólares em Nova York... – fui interrompida.

 

– Não precisa me defender Annie. – falou Megumi apoiando sua mão delicadamente em meu ombro. – E você Belinda... Você não gosta de mim não é? Então deixe a Anahí de fora. Se você ainda tem um pingo de orgulho que te sobrou, deboche de mim e não dela! – gritou Megumi. Era a primeira vez que eu escutava sua voz alterada.

 

– Sem essa sua “guarda-costas” imbecil você não é nada Megumi! – gritou Belimbecil de volta.

 

– Não! Eu não era nada Belinda. Mas essas garotas me ensinaram que eu não preciso me rebaixar a você quando você não passa de uma imbecil, ridícula, mesquinha que só se sente bem quando todos ao seu redor estão mal! Eu tenho nojo de você. – falou Megumi e eu choquei. Sim, eu estava literalmente de boca aberta.

 

Olhei para o lado e Dul se matava de rir, ô pessoa feliz... E Mai estava do mesmo jeito que eu, com a boca aberta e rindo no fundo, tenho certeza.

 

– Rum. Parabéns loirinha, conseguiu pelo menos mudar a tapada da Megumi. Mas vamos ver quanto tempo você fica nesse colégio, garota! – disse Belimbecil olhando mortalmente para mim.

 

– Ficarei mais tempo que você querida. E farei tudo mil vezes melhor. – falei e joguei meu cabelo para trás.

Ela apenas me ignorou e se virou para a rodinha de monstros.

 

Fiz o mesmo, mas me virei para a rodinha de divas. Sim, somos divas. E eu sou, é claro, uma Barbie diva.

 

– Megumi, você simplesmente detonou a Belinda! – gritou Dulce quase pulando de emoção.

 

– Só cansei de ela me fazer de otária. – respondeu Megumi.

 

– Arrasou! – gritou Dul.

 

– Olha Megumi, vou ter falar a verdade. – comecei. – Você simplesmente me impressionou e muito! – gritei também. – E olha que é bem difícil de me impressionar. – terminei jogando meu cabelo para trás.

 

– Gente, o Eric acabou de me mandar uma mensagem. – disse Maite num tom baixo de repente.

 

– E o que diz? – perguntou Dul quase se jogando em cima do celular que estava nas mãos da Maite.

 

– Ele perguntou se eu vou mesmo hoje à noite. – respondeu Mai.

 

– Respondeu que sim não é? – perguntou Dul desconfiada.

 

– O que você acha? – disse Mai irônica.

 

– Eu acho que você não deve ir. – me pronunciei.

 

– Por quê? – perguntou Dul e Mai em uníssono.

 

– Porque ele nem falou com você no salão de beleza, a ignorou completamente e anda com a rodinha de monstros. – expliquei.

 

– Mas quem é Eric? – perguntou Meg.

 

– Aquele ali. – disse Liz e apontou para o garoto de cabelos castanho-escuros, pele branca e olhos azul-claros. Os olhos dele eram tão claros que parecia branco na luz.

 

Tudo bem que o garoto é M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O, mas ainda sim... Anda com os monstros e o demo!

 

Michelle suspirou quando olhou para Eric com o olhar “eu sou uma boba, beijos”.

 

Seus olhos foram seguindo os movimentos do participante do grupo dos monstros até ele chegar à rodinha e se encontrar com o resto dos quatro deuses proibidos.

Eles, por milagre, estavam sozinhos agora. Rodeei meus olhos pelo refeitório, mas não vi as três vacas.

 

Voltei minha atenção aos quatro deuses. Só agora parei para observá-los atentamente. E, realmente, eles eram muito lindos.

 

Alfonso como vocês já sabem, tem cabelos pretos e olhos verdes. Tsc, sim ele é lindo. Mas é um infeliz, arrogante, idiota, imbecil, retardado, egoísta, metido, mesquinho, retardado, ridículo... Tudo bem, vocês já entenderam. Ele estava com a camisa do uniforme um pouco aberta e a gravata frouxa. Estava totalmente sexy, um sexy idiota eu quis dizer!

 

Ah, esqueci de descrever o uniforme horrível dos garotos. Pra falar a verdade, ele é bem mais comum que o das garotas. Pelo menos os garotos não ficam parecendo meu bisavô... Pelo menos não a maioria. Tudo bem, o uniforme deles é o seguinte: Uma camisa social branca, uma gravata cinza, uma calça social azul marinho e um blazer azul marinho também. E sapato, a maioria está de tênis, mas de diversos tipos e marcas diferentes.

 

Havia um moreno de olhos castanho-dourados. Eu conseguia observar seu corpo perfeito e sua barriga cheia de “quadradinhos” até com o uniforme por cima.

 

E por fim tinha um de cabelos pretos, os olhos castanhos e a pele branca.

 

Por que os idiotas sempre tem que ser bonitos, Vênus? Hein? Por que não fazem os idiotas feios e horríveis? Hein, hein?

 

– Mas eu já respondi que eu vou. – disse Maite me fazendo sair do transe momentâneo.

 

– Tudo bem. – respondi. – Então vá. Mas não deixe que ele pense que você é fácil demais. – expliquei. - Falando nisso, que horas são? – perguntei.

 

– 17h45min. – respondeu Megumi.

 

– O QUÊ? – perguntei incrédula.

 

– Qual o problema Annie? – perguntou Dul me olhando surpresa.

 

– Vocês jantam às 17hr45min? – perguntei.

 

– Não, nós jantamos às 18hr00min. A janta ainda não começou a ser servida, Annie. – Mai me explicou.

 

– Isso é horário de bebê recém-nascido jantar e não um adolescente de 16 anos! – falei.

– Que horas você jantava? – perguntou Dul.

 

– No mínimo às 19hr30min! – gritei.

 

– Shh. Não precisa gritar! – Maite sussurrou.

 

– Tsc. – resmunguei e me sentei ao lado delas.

 

– Tudo bem. Agora, voltando aos assuntos mais importantes de hoje...Annie você vai me ajudar não é? Eu não sei como me comportar ao lado dele. – disse Maite envergonhada.

 

– Oras. Ele, como participante do grupo dos monstros, deve ser metido. – falei e vi a boca de Maite se abrir para falar algo, mas eu levantei meu dedo antes que ela falasse. – Mas, não se preocupe. Eu tenho uma ideia. – falei sorrindo maliciosamente e esfregando as mãos uma na outra.