Fanfic: The new barbie | Tema: Anahí

O professor deixou sua mala em cima da mesa e começou a aula de matemática. Pode até parecer estranho alguém como eu gostar de matemática, mas sim, eu gosto. Pra falar a verdade, as únicas matérias que eu realmente detesto são física e biologia, mas não me dou mal em nenhuma matéria. Acreditem se quiserem.

 

Enfim, o dia passou voando. Diferentes da maioria ou todas as pessoas, eu adoro ir para a escola. Sei lá, não tem nada melhor pra fazer em casa então... E também é na escola que eu fico com as minhas melhores amigas. E é lá que eu sou totalmente popular.

 

Cheguei em casa e fui direto para a minha suíte tomar um belo de um banho, afinal, eu fiquei a manhã inteira usando o uniforme. Eu preciso trocar urgentemente de roupa.

 

Quando terminei, coloquei um vestido rosa claro com babados, meu chinelo de dormir rosa claro com plumas e desci para almoçar.

 

Cheguei na cozinha onde meu pai estava descaradamente se amassando com aquela vadia, ou para alguns, a namorada do meu pai.

 

De verdade, eu não entendo o porquê dele estar com ela. Tudo bem que ela é bonita, afinal, ela tem os cabelos castanhos que são lisos e na ponta da uma leve ondulada, os olhos azuis e a pele branca. Sim, eu admito! Ela é bonita. Mas ela não é inteligente, não é engraçada, nem divertida e com certeza não entende de moda. Ela se veste como uma prostituta qualquer. Sério! Aí vai um exemplo: Ela está usando agora um short branco mais curto que uma calcinha, um sapato mega alto preto com o salto branco, e uma blusa preta. Hello! Quem não sabe que não se deve intercalar cores pelo amor da deusa Vênus. Acho que ela ressuscitaria só pra poder se matar se visse isso! E sem falar que ela tem idade para ser minha irmã mais velha. Ela é 20 anos mais nova que meu pai! Vinte anos! Será que ninguém entende que uma mulher de 20 anos não pode ficar com um cara de 40?!

 

– Ah, perdão querida. Não tinha visto você. – disse meu pai parando de se amassar com a Loreny-vagaba.

 

– É. Não tínhamos visto você. – disse a vagaba olhando maliciosamente para o meu pai.

 

– Que seja. Só tenta não parecer uma prostituta na minha frente querida. – eu respondi olhando pra Loreny-vagaba. Tsc. Eu odeio dividir minhas coisas. Então por que diabos eu dividiria meu pai?

 

– Anahí! – repreendeu-me meu pai. – Perdão amor. A Anahí ainda está tentando se acostumar com você. – meu pai disse à vagaba tentando amenizar as coisas.

 

– Tudo bem. – disse aquela coisa e deu um sorriso triste. Isso não vai convencer ninguém, queridinha!

 

– Eu to com fome. – falei e fingi que não tinha escutado nada da boca dela.

 

– Vamos comer então. – disse meu pai e levantou para puxar a cadeira para a vagaba.

 

– Sabe Anahí... Eu também gosto de Crepúsculo. Seu pai disse que você adora esse livro. – disse a vagaba tentando puxar assunto. Coitada!

 

– Na verdade, querida. Eu gosto dos filmes e é claro que você deve gostar. Afinal, você acabou de sair da adolescência! – respondi num tom irônico.

 

– Olha annie... – a interrompi.

 

– Meu nome é Anahí. – falei fria.

 

– Perdão. Anahí... Eu sei que ainda deve ser estranho para você meu namoro com seu pai. Mas nós nos amamos, e acredito que você já amou alguém assim antes não é mesmo? – perguntou-me a Loreny-vagaba.

 

– Ah pelo amor de Vênus! Você não ama meu pai, o que você ama é o dinheiro e a fama dele! Você só está com ele porque ele faz e dá tudo o que você quer! Então não vem me dizer que isso é amor! – falei tudo o que estava entalado na minha garganta. Que alívio! – E outra querida, se não fosse pela sua aparência jovem meu pai nunca ficaria com você... Já que ele prefere pessoas que saibam se vestir e que pelo menos não sejam mais burras que uma porta! – gritei dessa vez.

 

– Anahí Giovanna já chega! Pro seu quarto já! – gritou meu pai.

 

– Não até eu terminar de almoçar! – gritei de volta.

 

– Termine seu almoço no seu quarto. – falou meu pai apontando pra escada.

 

– Por quê? Só por que a queridinha ficou magoada ao ouvir a verdade? – perguntei irônica. – Você nem dá mais atenção pra mim, só fica com essa aí. Ela não te ama pelo amor, será que é tão difícil de entender isso? Eu sou sua filha, eu! Não ela. – gritei.

 

– Chega Anahí! – gritou meu pai. – Sobe.

 

– Ótimo, então quando ela engravidar de você e logo depois fugir com seu dinheiro não me vem pedir desculpas! – gritei enquanto subia as escadas.

 

– Pro seu quarto... – bati a porta com tudo antes que ele terminasse a frase.

 

Entrei no meu quarto e me joguei na cama. Fiquei chorando, não porque eu tinha brigado com meu pai, mas sim porque eu estava morrendo de raiva!

 

 

Acordei com batidas na minha porta.

 

– O que você quer? – perguntei gritando.

 

– Seu pai quer falar com você, senhorita. – avisou-me a novata assim que abriu a porta.

 

– Eu não quero falar com ele! – gritei.

 

– Senhorita ele disse que imaginou que você diria isso. Então ele pediu para eu te avisar que ele insiste em conversar com você, já que é algo de seu interesse. – disse a novata e saiu.

 

Humpf. Meu interesse? Tsc, ele só pensa nele mesmo e naquela Loreny-vagaba.

 

Desci as escadas batendo meus pés com toda a minha força pra chamar bastante atenção.

 

– O que você quer? – perguntei assim que cheguei na sala de estar onde meu pai se encontrava com aquela vagaba do seu lado.

 

– Olha Anahí, você sabe que eu a amo muito. Mas não estou mais agüentando esse seu comportamento infantil e indisciplinado. – falou meu pai enquanto eu revirava os olhos. – Então você não me deixa outra escolha a não ser te mandar para o internato de Londres, onde sua mãe estudou. – assim que ele disse isso eu comecei a rir.