Fanfic: Verdade ou consequência(Adaptada) Dulce & Christopher TERMINADA | Tema: DyC Romance e hot
– Não diz isso nem de brincadeira. Fazer sexo com desconhecidos, frustrados, bêbados, fedorentos e com bafos de leão deve ser terrivelmente horrível e nojento... Ou você acha que vai encontrar um gostosão diferente todo dia para trepar?
– Tem razão, melhor passar fome.
Rimos.
Sabe expressão “fala no diabo que ele aparece”? Ele apareceu. Adrick sai da sala de aula com um largo sorriso no rosto doido para descobrir o motivo da nossa gritaria de hiena. Porém a única coisa que conseguimos fazer é olhar uma para outra com cara de assustada.
– Do que vocês estão falando?
– Nada. – Respondo.
Eu nunca soube disfarçar muito quando sou pega no flagra porque mordo o lábio inferior sem parar e se Adrick fosse inteligente o suficiente, descobriria que estávamos falando dele.
– É melhor eu ir andando. Vai que encontro algum trombadinha por aí, né?
Lanço um sorriso sem graça. Sou interceptada.
– Hum, sei que estavam falando de mim, posso ver e sentir o clima tenso. – Ele murmura.
– Não estávamos falando de você. Afinal, o que teríamos para falar da sua pessoa? – Tento brincar.
– Muita coisa. Principalmente sobre o que estou fazendo para ganhar dinheiro: programa. Uma coisa normal hoje em dia, pelo menos eu acho. Só digo que se quiserem falar sobre mim ou sobre qualquer assunto desse tipo, pode falar na minha frente. Não estou fazendo nada escondido de ninguém porque a vida é minha e eu faço o que quiser com ela.
– Ei, ei, abaixa a bola ai, cara – protesto irritada.
– Isso mesmo. Já estou cansado. Está todo mundo me tratando como se eu tivesse uma doença contagiosa.
Isso é um trabalho como qualquer outro. Tem os seus prós e contras. Por favor, não me julguem. Eu não quero ser o primeiro a julgar as escolhas de vocês, principalmente a sua.
Franzo o cenho por que o que ele disse não faz sentido algum para mim. Espero fugir dessa confusão o mais rápido possível.
– Ninguém estava julgando ninguém aqui – fala Silvia.
– Você é outra. Percebo suas piadinhas cada segundo, e espero, Silvia, que você se foda porque você nunca olha direito para sua vida. Está sempre julgando, sempre falando dos outros, etc e tal. – Ele dá um sorriso irônico. – Também, macaco nunca olha para o próprio rabo, né? Isso vale para você também, Dulce.
Ele dá de ombros e fico com cara de bocó tentando assimilar o que ele disse. Faz algum sentindo?
Vai saber! Mas aposto todo o dinheiro do mundo que o Adrick sabe de algo que eu, estranhamente, não deva saber.
Vou atrás do Adrick e lhe intercepto no corredor.
– Desembucha o que você sabe.
– Só estou tentando dizer que você deveria ser a primeira a aceitar a minha nova condição.
– Como? Por que eu? O que está tentando dizer?
– Ah, interessante. Então ainda não sabe o que eu sempre soube? – Ele ri e parece pensar a respeito.
– Quer saber? É melhor guardar o que sei só para mim. Sei que no meio do caminho vai acabar quebrando a cara.
– Adrick... – Insisto.
– Vai à luta Dulce, descubra sozinha. Eu não quero ser a pessoa responsável pelo seu novo grande drama. E, hum, eu gosto de você. Por isso quero que vá com calma com as pessoas. Não confie em todo mundo, ga- rota. As pessoas podem ser terríveis e esconderem grandes segredos.
Sou largada no meio do corredor com os pensamentos do tamanho de uma ervilha enrugada e com a certeza de que, além da Cloe, tem alguém que me esconde algo. Esse alguém deve ser alguém que eu goste muito e que o Adrick conhece muito bem. Será o Christopher? O Derek? Silvia? Laura? Ana?
Diabos...
Eu deveria ir atrás do Adrick e colocá-lo contra a parede, socar a sua boca até que ele libere tudo o que sabe (isso se eu fosse uma lutadora nata ou uma heroína dos quadrinhos que tem de desvendar um terrível segredo que pode salvar ou destruir um mundo).
O meu mundo.
No fim das contas só fiquei chateada e mais desconfiada do que eu já era.
– Pensei que ia para casa sem falar comigo. – Murmura Derek.
– Estava tentando evitar falar sobre a minha mãe. Eu sabia que se eu encontrasse você, meio que querendo ou não, ia pensar nela.
– Podemos não falar sobre ela, se quiser.
– É, mas eu quero falar sobre ela. – Começo. Resolvemos andar. – Acredito que ela não me abandonou só por um cara cheio de grana. Acho que existe algo amais nessa história toda.
– É? Por que você acha isso? Ela disse para você o motivo, Dulce, então...
– Sim, só que a história toda não bate, Derek. Ela não queria que a Belle contratasse um detetive para me encontrar. Nunca a permitiu. E depois que esse tal de Cristiano morreu, ela não me procurou.
Sim, por que a Cloe sabia onde eu estava, sabia onde você morava, onde a madrinha morava. Isso não faz sentido.
– Tem razão. Bem, é melhor parar de pensar nisso, só vai ficar colo- cando caraminholas na cabeça.
É melhor acreditar no que ela te disse. É a coisa mais fácil a se fazer, acredite.
– Já pensei nisso. A questão é que eu não sei brincar de felicidade. Odeio fingir que a vida é fácil porque ela nunca foi. Quanto mais cavo esse abandono, mais chegou à conclusão de que o buraco é mais embaixo. Há algo de podre. Por que eu não podia ser encontrada, Derek? Hein?
– Por um monte de motivos. Principalmente porque a Cloe deveria ter medo da sua reação ou coisa parecida.
– Ah, já nem sei mais no que acreditar.
– Vamos parar de falar sobre isso. Diz aí para mim: a Belle, como ela é? É parecida com você?
Descemos a escadas e passo os últimos quinze minutos falando da Belle, sobre ela parecer ser uma ótima pessoa, sobre seu namorado Eric e, principalmente, sobre não se parecer nada comigo por ter alguns quilos extras. O Christopher me liga e evito atender porque quero que ele sinta toda a saudade do mundo.
– E como anda a sua vida amorosa? – Pergunto.
– Literalmente movimentada. Amanhã tenho um encontro. Era isso que eu queria falar contigo por que preciso saber um ótimo lugar para levá-la.
– É a Lena?
– Não, ela está namorando, esqueceu? Resolvi que estava mais do que na hora de elevar a minha vida para um novo patamar. É quase que suicídio ficar esperando por alguém que nunca terá.
– Olha só, meu garotinho resolveu crescer. – Bagunço o seu cabelo.
– Diz aí para mim: quem é a garota? É outra?
A garota é Isabella. Cursa o segundo semestre de Arquitetura na UFBA. Dezenove anos, usa óculos e toma açaí todas as tardes. Eles se conheceram numa livraria. Derek estava segurando o último exemplar de As Vantagens de Ser Invisível que tinha na loja. Ele ouviu quando ela perguntou à atendente se ali vendia o tal livro. A atendente respondeu que tinha vendido o último exemplar ao Derek – é obvio que a atendente apontou para o Derek. – Ele fez uma cara de desentendido e corou quando a garota de cabelo castanho e roupas descoladas olhou para ele com cara de chateada. Então ela foi embora e o Derek entrou em uma luta contra si mesmo por cinco minutos quando, finalmente, decidiu ir atrás da garota e encontrá-la na praça de alimentação na fila do Mc Donald. Por fim ele tomou coragem e perguntou:
“Hum. Acho que você ficou chateada porque não conseguiu comprar o livro, certo?”, a garota olhou para ele sem entender nada. “Se quiser pode ficar com o meu. Eu já o li mesmo. Estava comprando para uma amiga, mas tenho certeza que posso comprar outro tão melhor quanto este.”
Ela ficou sem saber o que dizer, e por isso franziu o cenho, per- guntando: “Tem certeza disso?” e ele respondeu: “Toda a certeza do mundo.”
Aí foi a deixa. A garota o convidou para se sentar com ela na mesa e assim ele descobriu que ela se chama Isabella. O papo fluiu muito rápido porque, assim como as roupas, Isabella aparenta ser muito descolada.
“Você costuma sair dando livros para garotas desconhecidas por aí?”, ela indagou. Derek sorriu, e mais ou menos disse: “Só para aquelas que me interessam, e você me interessou muito. Claro que senti estar fazendo a grande ação do ano, né?”
Isabella disse que ele era hilário. Ela perguntou se poderia trocar telefone ou, quem sabe, sair mais vezes.
Derek disse que sim e anotou seu telefone na última pagina do livro, o que teve vontade escrever embaixo “que isso seja infinito”. Ele gostou da garota porque, se não, nunca teria dado o livro. Gostou mais ainda quando ela anotou em seu antebraço o número de seu telefone com batom de cor vermelha seguido de um:
“Espero que guarde bem guardado. É você quem tem que me ligar. Se não me ligar vou entender que, ou perdeu o número ou não quer mesmo falar comigo. Perder o número já é o mesmo que não querer falar comigo, se é que está me entendendo.”
É obvio que ela o quer. Por que outro motivo teria a Isabella de escrever seu número de telefone com batom no braço do Derek? Batom. Isso é tão erótico... Ainda mais vermelho.
– Cara, ela quer o seu corpo nu! – Digo, rindo. – E você está me saindo um grande garanhão. Uau, onde estava Isabella que não apareceu nessa vida solitária antes, meu Deus?
– Sem exageros, Dulce.
– Só faltou beijar a garota. Por que você não beijou a garota? Seu idiota, você tinha pegado ela no canto e tinha tascado um beijo nela. Aposto mil pratas que ela ficaria pensando nisso a noite toda.
– Ah-ah, olha só quem está falando, a rainha dos relacionamentos. Dulce, você começou a namorar
praticamente ontem e já acha que pode ser uma profissional romancista. Se bem que romancista deve nem se encaixar nessa categoria.
– E quem te disse que estou namorado? Estou apenas... Ficando. Amizade colorida. Sexo casual, essas coisas.
Saímos da faculdade. Tem uma turma de amigos conversando em frente ao prédio, assim como milhares de motos estão estacionadas uma ao lado da outra. O vento sopra em meu rosto e eu me arrepio.
– Falando em seu sexo casual, lá vem ele.
Diabos. Ele tinha que aparecer aqui de novo? Lindo desse jeito, nessa bermuda que se molda perfeitamente ao seu corpo, na camisa de linho que parece social, mas não é. Mordo meu lábio inferior, louca de tensão. E mais uma vez as mulheres não resistem em cobiçá-lo com suas olhadelas.
A vontade que tenho é de pegar o Christopher e colocar dentro de uma caixa com trancas para que ninguém
mais possa vê-lo, apenas eu. Porém sei que isso é impossível. Se o quero, terei de lidar com este tipo de atenção meio que exagerada de certas partes. No fim das contas, se fosse outra garota em meu lugar, é claro que tiraria uma casquinha. Afinal, olhar nunca tirou pedaço... Então por que me sinto tão incomodada?
– O que você está fazendo aqui, Christopher?
– Sempre a mesma pergunta, que coisa. Até parece que não gosta de ser vista comigo. Dá para parar com a implicância?
Às vezes eu gosto quando ele parece chateado. Fica sexy... Acho.
– Oi, cara. – Ele meneia a cabeça na direção do Derek que faz o mesmo. – Ainda continua me odiando? – Continua, dessa vez em tom irônico.
– Eu nunca te odiei. Só achei algumas coisas idiotas de sua parte como, por exemplo, deixar a Dulce sozinha no restaurante.
– É, confesso que isso foi chato. Voltando a você – e agora eu sou o foco, a menina dos seus olhos -, vim te buscar. Comprei Atividade Para- normal 3 para assistirmos hoje, o que acha?
– Uma terrível escolha. Que tal Antes Que Termine o Dia? Ontem você disse que assistiria qualquer um.
– Tudo bem, como quiser.
– Vou indo, Derek. Ligarei amanhã antes... Antes do... Você sabe o quê. Qualquer coisa, estarei com celular ao seu dispor.
– Oquei. Ah, quase ia me esquecendo: minha mãe disse que anda sentindo sua falta, então é melhor aparecer por lá antes que ela comece a apertar o meu juízo.
Assim, dou de ombros. Adianto meus passos quando Christopher me alcança e puxa a minha mão que, a esta
altura, está molhada demais.
– Às vezes eu te odeio, DUlce.
– Acredite, a coisa toda é recíproca.
Mais tarde, quando estamos na cama assistindo ao filme, choro. Talvez seja por conta do filme. Eu sempre choro quando o assisto. No en- tanto sei que não é isso, muito menos os últimos acontecimentos da minha vida.
Choro mesmo por conta do Christopher. É isso. Eu nunca me dei conta que, desde que ele apareceu em minha vida, tenho tido segurança de todas as formas possíveis. E imaginar que um dia isso pode acabar, que essa coisa toda entre nós pode sofrer apoptose é desesperador demais.
Eu, de verdade, não aguentaria perdê-lo.
Seria o mesmo que a morte.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 64
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stellabarcelos Postado em 14/01/2016 - 06:55:27
A história foi tão linda! Linda e surpreendente! Nada mais lindo do que ler sobre o amor de verdade. Amei
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maianamr Postado em 13/12/2014 - 10:50:12
Ameeeei a fic, muito linda *---* parabens
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vondy4everponny Postado em 19/09/2014 - 00:03:58
Parabéeeens mana, mais uma fic maravilhosa sua que eu acompanhei! *-----* Tu é bandida menina, foi tudo tão perfeeeeito, o casamento, eles dando entrevistas, os babys vondy .. Aaaaawn, sou sua fã amiga, tu sabe né? Mas não vou ficar falando muito não porque seu ego cresce demais ai ja era pra mim KKKKKKK Parabéns amiga, te adoro muito doidinha <3 Até a proxima fic! u.u
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juhcunha Postado em 18/09/2014 - 23:38:31
poxa acabou to triste por te acabado mais feliz porque no deu tudo certo sua web foi maravilhosa Ei qual vai ser sua outras web ????
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vondy4everponny Postado em 18/09/2014 - 17:40:21
Sério, é muita tragédia pra dois capitulos e o pior, que ao invés de me emocionar com o discurso dela no teatro, eu quis rir da situação KKKKKKKKKK! E ela e o Derick? PQP, os doidos não conseguiam manobrar um carro, meu Deus! Nãaaao, Chris não pode ir embora :/ Diz que ele fugiu do avião e viu a Dulce sendo levada pelos seguranças! :/ Pleaaaase!
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gabivondy Postado em 18/09/2014 - 08:39:54
tadinho do christopher tudo que ele sofreu chorei serio que ele foi embora eles tem que ficar juntos :(
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vondy4everponny Postado em 16/09/2014 - 22:40:46
Gzuis, tadinho do Christopher, pqp , que história mais triste :/ Sofri horrores com ele contando a história dele, te falei ne? Nossa, espero que ele e a Dul se resolvam, porque ela é a unica felicidade dele tadinho :/
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juhcunha Postado em 16/09/2014 - 20:22:25
coitado do christopher sofreu muito posta mais quero saber o que vai acontece com eles
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vondyh Postado em 16/09/2014 - 19:38:15
continua
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nandafofinha Postado em 15/09/2014 - 15:15:39
Nossa nem sei o que disser to branca igual papel kkkkkkk POSTA MAIS