Fanfics Brasil - 37 Verdade ou consequência(Adaptada) Dulce & Christopher TERMINADA

Fanfic: Verdade ou consequência(Adaptada) Dulce & Christopher TERMINADA | Tema: DyC Romance e hot


Capítulo: 37

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Desço as escadas do hospital completamente absorta. Sinceramente, hoje não pode ser o meu dia. “O Christopher é um garoto de programa, Alice.” Como eu nunca notei isso? As coisas fazem sentido agora.


Ele sempre estava desaparecido à noite – não ultimamente. Os assédios das mulheres e os olhares de
homens também não negavam. O fato dele ter sempre dinheiro é mais um ponto. A maneira como o Christopher me pega são pegadas de um amante do sexo. Estou dizendo que o meu melhor amigo, Christopher, é garoto de programa, disse o Jonathan. Esse mundo não pode ser tão pequeno assim. Ele conhece o Nêmias e frequenta a Secret Five. Deve ser daí que as pulseiras saíram. A Ana sabia de tudo. Ela
queria abrir o meu olho porque, com certeza, o seu ex-namorado tinha lhe contado.


Tenho vontade de gritar. Porém meu grito está sendo reprimido por alguma coisa presa em minhas cordas vocais.


As lágrimas rolam pelo meu rosto porque fui traída mais uma vez por uma pessoa que tanto amo.


Vejo a Lis vir em minha direção e corro pelo hospital. Corro para a saída e logo encontro um táxi, grata pelo meu traidor ter tido coisas para resolver, pois seria uma confusão daquelas na porta do hospital. Enterrome no banco traseiro e explico rapidamente o caminho que o motorista deve seguir.


A sensação que tenho é de estar afundando em areia movediça e a qualquer momento serei enterrada viva, o que teoricamente seria uma boa. O telefonema da Amanda revira os meus pensamentos, e as tentativas do Christopher em me dizer que ele não era pra mim mistura-se com todos os outros.


– Está tudo bem, moça? – Pergunta uma voz.


Limito-me a responder. Nada está bem. Tudo está se desmoronando ao mesmo tempo em que me sinto presa numa teia enquanto suas extremidades me levam ao Christopher, o que me leva às mentiras.


Essas mentiras são como demônios que atormentam a minha alma.


Como alguém poder ser tão idiota?


O táxi para em frente ao antro. Pago a corrida e desço. Em vez de ir para casa, pego o caminho contrário até a casa do Christopher. Bato com força no cadeado e ninguém aparece, sinal de que ele não está em casa. Se estivesse, seu carro estaria na garagem.


Decido entrar. Abro o cadeado e pego a chave de sua casa em minha bolsa. Mentiras em cima de mentiras.


Promessas baratas.


Entro na casa e tenho um novo excesso de choro. O perfume impregnado na casa, os móveis, e até a pequena mancha no piso é lembrança viva do Christopher. Jogo a minha bolsa em cima do sofá e vou para o seu quarto.


Olho-me no espelho e choro. Despenco no chão. A ferida dentro de mim só sangra através do buraco que nunca irá cicatrizar.


Perco a noção de tempo e espaço ali, sentada no chão com o rosto enterrado em meus joelhos. Ouço o som das chaves e os passos que se aproximam cada vez mais revelando um homem alto e lindo, sem camisa, parado na soleira da porta com uma cara de quem não entende nada.


– Dulce?


Meu nome em sua boca é um escárnio. Eu tremo. A vontade que tenho é de esquecer que o mundo nunca prestou. Tenho vontade de fazer desse pesadelo só um pesadelo. Irreal, sabe? No entanto, é impossível. A realidade é cruel e eu sou só um alvo fácil de ser enganado.


– O que aconteceu, meu amor? – Suas palavras são sujas.


Ele caminha em minha direção, agacha-se diante de mim e tenho a plena certeza de que suas mãos querem tocar o meu rosto; que seus dedos longos e hábeis querem limpar as minhas lágrimas. Apesar de tudo, vejo algo estranho em seu olhar.


Dor.


– Não. Toca. Em. Mim! – Digo antes que ele faça isso.


Aperto os olhos e as lágrimas me escapam em demasia. Quando abro os olhos, suas mãos estão paradas no ar. Ele está confuso. Muito confuso.


Enfim o Christopher desiste e se levanta. Afasta-se de mim e anda de ma- cha-ré com as mãos no quadril
que, particularmente, ainda acho o mais lindo quadril da face da Terra.


– Será que você pode me explicar o que está acontecendo? Que diabos eu fiz dessa vez? Duas horas atrás estava tudo bem.


Fungo. A dor que sinto no peito é sufocante. Eu nunca pensei que sentiria esta dor, nem mesmo quando fui abandonada e nem quando a Cloe morreu ou quando eu soube a verdade do meu abandono. É uma dor nova e diferente. Isso deve ser a pior dor. Apesar de tudo, a gente nunca consegue lembrar da dor que um dia sentimos. É isso. A dor é uma coisa presente e nova a cada segundo.


E essa dor é a pior de todas, agora.


– Você me traiu. – A palavras voam de minha boca, duras e secas.


– Do que está falando, Dulce? Por que eu te trairia?


Encaro-o.


– Ah, Christopher, você é o maior mentiroso do mundo! – Berro. – Eu odeio o dia em que te conheci! Odeio
você! Odeio!


Ele tenta uma nova aproximação, mas eu sou mais rápida e levantome. Espremo-me na parede com medo do seu toque.


– Quem é você, Christopher? Quem é o cara que eu coloquei dentro da minha casa? Quem é o cara a quem eu me entreguei e acreditava amar?


A esta altura ele já sacou. Ele sabe que eu sei. As lágrimas dessa vez saem dos olhos dele, rolam pelo mais belo rosto de homem, pelas feições que me enganam. Christopher vem em minha direção. Dessa vez as suas mãos me apertam e seus braços tentam abraçar o meu corpo. Luto com as suas mãos. Luto contra os seus braços. Sou tão fraca!


Com as minhas mãos espalmadas em seu peito nu, e os seus braços que me abraçam forte e desastrado, choro. Ele chora. O que tenho no momento é raiva, e por isso arranho o seu peito com as minhas unhas. Deixo longos caminhos brancos que rapidamente ficam vermelhos e brotam pequenos pontos de sangue.


Afasto-me.


– Dulce... – Ele roga o meu nome.


– Eu te odeio, Christopher! – Berro.


Pego a primeira coisa que vejo. Um porta-retratos. Atiro-o em sua direção e, felizmente ou infelizmente, ele consegue se desviar. O portaretratos explode na parede e despenca no chão, em cacos. Christopher vem em minha direção mais uma vez com o peito manchado de sangue e o rosto desfigurado de dor.


– Para com isso, porra! – Ele segura as minhas mãos para que dessa vez não deixe marcas em seu perfeito corpo. – Você não está destruído as coisas, está me destruindo por dentro.


– Foi você quem me destruiu, foi você. – Choramingo e cedo. – Diz pra mim, Christopher, diz que é tudo
mentira. Diz que você é só um cara normal por quem me apaixonei.


– Eu não sei o que sabe, Dulce, mas tenho uma noção. – Ele concorda com a cabeça, o rosto molhado.


– E é isso. Eu disse que não era para você. Quantas vezes eu tentei te dizer isso? Quantas vezes fiz de tudo para me afastar? E o que você fazia? Aproximava-se mais e mais, e dizia que não se importava.


– Suas mãos me soltam – Eu sou um garoto de programa, sim. – Finalmente ouço aquelas palavras vindo dele. Tudo se consuma.


Afasto-me. Um som doloroso escapa de mim. Um som inconsequente e irreal. Não quero ficar nem mais um segundo nesse quarto, nessa casa. Troto em direção à sala para enfim escapar deste calabouço.


– Espera, Dulce. – Ele corre.


Eu corro e apanho a minha bolsa, mas o Christopher é rápido demais e se posiciona na porta como uma criança mal criada e chorona que não quer que a sua linda babá vá embora. Paro diante dele.


– Por que você nunca me disse, Christopher? Por que escondeu isso de mim o tempo todo? Por que deixou que isso só se arrastasse? – Continuo a berrar. – Achou que eu nunca iria descobrir a verdade? Sou
tão tola assim?


– No início, achei que não era preciso porque, sinceramente, você não era o tipo de garota que contrataria os meus serviços. Ninguém gosta de contar essas coisas, DUlce, não para alguém como você. – Ele limpa o nariz. – Depois começamos a nos envolver e eu fiquei com medo de con- tar porque me apaixonei por você.


Todos os dias eu pensava em te contar. Desde que me apaixonei por você, me senti atormentado como se alguma coisa estivesse fora do lugar. Eu queria te contar, principalmente quando ficava me fazendo perguntas.


– Por que não me contou, Christopher? Por que deixou que eu soubesse por terceiros?


– Tive medo disso que está acontecendo agora. Eu te amo, cacete. Tive medo de perder você. Porque amo você, Dulce, e faria qualquer coisa para não te ver assim. Se eu soubesse que um dia iria te encontrar, jamais entraria nessa vida. – Lanço um olhar duro. – Acredite em mim, acredite!


Imagino-o com outras mulheres, quem sabe até mesmo homens. Imagino outras bocas beijando a sua boca, mexendo em seu cabelo, acariciando a sua pele, tocando todo o seu corpo.


Uma ideia louca me passa pela cabeça.


– Quando... Quando dormiu comigo, naquela noite... Era o cara que eu amava ou o garoto de programa ali?


Ele faz uma careta que, por um segundo, sua dor é a minha dor, e essa dor é uma faca de gume que perfura, dilacera e destrói o coração.


– Nunca mais diga isso!


De repente quero feri-lo assim como me sinto: ferida.


– Pois é assim que as coisas estão em minha cabeça. Vamos lá, Christopher, diga para mim: diga quanto custou aquela foda... Aquela outra trepada! Não é assim que vocês dizem?


Remexo em minha bolsa à procura do dinheiro. Acho as notas novinhas que tirei no hospital e as seguro. Ele me olha assustado.


– Seria mais fácil se tivesse me dito. Acho que nem me sentiria tão amadora assim. – Dou um sorriso irônico.


– Foi divertido para você, né? A garota inexperiente e o garoto de programa fodão. Diz aí: quanto você cobra para deflorar mocinhas idiotas como eu?


– Está me ofendendo deste jeito, Dulce.


– Ora, veja só! Está se sentindo ofendido, Christopher? Está? – Começo a chorar tudo de novo. – Imagina
como me sinto agora. Tenta imaginar. Apenas tente, pois nunca irá saber o que é ser enganada. Eu confiava em você. Eu amava você.


Ele desgruda da porta e me segura pelo ombro e me beija. Desconecto a minha boca da sua e estapeio o seu rosto ao mesmo tempo em que gritamos simultaneamente.


– Você me ama! – Ele grita.


– Eu tenho nojo de você! – Eu grito.


Desvencilho-me e atiro as notas de dinheiro em seu rosto. As lindas notas rodopiam pelo ar e se espalham.


Adianto meus passos e mais uma vez a minha tentativa de escapar é boicotada. Christopher me segura. Eu soco o seu peito arranhado fazendo meus dedos mancharem com o sangue que começa a se tornar uma linha tênue de crosta escura.


– Não vai embora daqui. Assim não, meu amor. Tem que ter um jeito de resolver isso. Tem que ter!


Eu te amo tanto, Dulce. Se eu agi assim, foi por medo. Precisa acreditar em mim.


A voz mansa e ao mesmo tempo máscula em meu ouvido me faz ceder. Abraço o seu corpo. Agarro-me ao seu corpo e aperto tanto os olhos que penso que a qualquer momento o mundo vai implodir.


Somos dois chorões.


– Eu, por mais que queira, não consigo aceitar a sua traição, Christopher. Ao mesmo tempo em que estava ali comigo, beijando-me e dizendo que me amava, no outro estava se deitando com outros por dinheiro.


– Você não conhece nada sobre mim. Se entrei nessa vida, é porque foi a única alternativa que me sobrou.


– Se não conheço nada sobre a sua vida, foi porque me negou saber dessas coisas. Quantas vezes pedi para que me dissesse e que me contasse sobre você? E quantas vezes me negou isso dizendo que precisava de um tempo? Estava sempre adiando!


– Nunca quis me prostituir. Não sabe como é se deitar com uma pessoa diferente todos os dias, beijar uma pessoa que nunca viu na vida enquanto seus pensamentos viajam para outro lugar e você se pergunta que diabos está fazendo de sua vida. E continua ali, beijando, trepando, fingindo uma coisa que nunca existiu! – Ele berra. - Parece fácil para quem tá de fora, mas é totalmente ao contrário. É difícil, principalmente estimular um prazer que não está lá por mais que você tente. Quando estou com esses estranhos, são com certeza as horas mais longas da minha vida! Pare de me condenar, por favor, pare! Isso está me matando!


Estou morrendo por dentro! Não me julgue, porra, não me julgue!



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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A vontade que tenho é de esquecer tudo. Quero matar o Christopher. Afastome dele o mais depressa possível porque este contato é tão dissimulado! – Então quero que continue morrendo, Christopher. – Murmuro, pois sou tão malcriada, tão malévola! Caminho de macha-ré. Observo o rosto do homem que a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



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  • stellabarcelos Postado em 14/01/2016 - 06:55:27

    A história foi tão linda! Linda e surpreendente! Nada mais lindo do que ler sobre o amor de verdade. Amei

  • maianamr Postado em 13/12/2014 - 10:50:12

    Ameeeei a fic, muito linda *---* parabens

  • vondy4everponny Postado em 19/09/2014 - 00:03:58

    Parabéeeens mana, mais uma fic maravilhosa sua que eu acompanhei! *-----* Tu é bandida menina, foi tudo tão perfeeeeito, o casamento, eles dando entrevistas, os babys vondy .. Aaaaawn, sou sua fã amiga, tu sabe né? Mas não vou ficar falando muito não porque seu ego cresce demais ai ja era pra mim KKKKKKK Parabéns amiga, te adoro muito doidinha <3 Até a proxima fic! u.u

  • juhcunha Postado em 18/09/2014 - 23:38:31

    poxa acabou to triste por te acabado mais feliz porque no deu tudo certo sua web foi maravilhosa Ei qual vai ser sua outras web ????

  • vondy4everponny Postado em 18/09/2014 - 17:40:21

    Sério, é muita tragédia pra dois capitulos e o pior, que ao invés de me emocionar com o discurso dela no teatro, eu quis rir da situação KKKKKKKKKK! E ela e o Derick? PQP, os doidos não conseguiam manobrar um carro, meu Deus! Nãaaao, Chris não pode ir embora :/ Diz que ele fugiu do avião e viu a Dulce sendo levada pelos seguranças! :/ Pleaaaase!

  • gabivondy Postado em 18/09/2014 - 08:39:54

    tadinho do christopher tudo que ele sofreu chorei serio que ele foi embora eles tem que ficar juntos :(

  • vondy4everponny Postado em 16/09/2014 - 22:40:46

    Gzuis, tadinho do Christopher, pqp , que história mais triste :/ Sofri horrores com ele contando a história dele, te falei ne? Nossa, espero que ele e a Dul se resolvam, porque ela é a unica felicidade dele tadinho :/

  • juhcunha Postado em 16/09/2014 - 20:22:25

    coitado do christopher sofreu muito posta mais quero saber o que vai acontece com eles

  • vondyh Postado em 16/09/2014 - 19:38:15

    continua

  • nandafofinha Postado em 15/09/2014 - 15:15:39

    Nossa nem sei o que disser to branca igual papel kkkkkkk POSTA MAIS


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