Fanfic: Verdade ou consequência(Adaptada) Dulce & Christopher TERMINADA | Tema: DyC Romance e hot
A vontade que tenho é de esquecer tudo. Quero matar o Christopher. Afastome dele o mais depressa possível porque este contato é tão dissimulado!
– Então quero que continue morrendo, Christopher. – Murmuro, pois sou tão malcriada, tão malévola!
Caminho de macha-ré. Observo o rosto do homem que amo e que farei o máximo para esquecê-lo.
Christopher não é uma pessoa para ser amada, digo, amada da maneira como eu amo. A partir do momento
que estou com uma pessoa que tem como profissão dormir com outros, o amor deixa de ser a coisa mais importante aqui. E, por favor, não quero que ninguém me condene. Quem, afinal, iria aceitar essa situação na qual fui colocada?
Olho para o relógio pendurado na parede e já está tarde. Quase meia-noite.
– Acabou, Christopher. Acabou.
– Dulce!
– Se tentar me impedir de sair, juro por Deus que vou começar a berrar e a quebrar as coisas até que alguém apareça.
Pego a minha bolsa que nem sei como foi parar no chão. Escapo. Fecho a porta atrás de mim e fico parada ali por um tempo, destruída. Fi- nalmente a ficha cai: nunca mais existirá Christopher e Dulce, Dulce e Christopher.
Corro da casa do Christopher até o antro toda chorosa sentindo-me sozinha e vazia. Eu não me sentia assim
há tanto tempo. Agora só me resta aprender a conviver sem ele.
Não abro a porta de casa. Em vez disso, me sento ali nos degraus. A rua está tão quieta que o medo de ser roubada é só medo mesmo, pois nada vai acontecer. É como se eu estivesse presa em uma vila dessas de filmes que nada acontece e tudo é só perfeição.
Mas então a quietude e o silêncio ganham ruídos. Eu sei de onde vem esses ruídos: da casa dele, do Christopher. Logo, ele sai com a sua moto turbinada e pilota em direção ao antro. O ronco da moto ressoa
por toda a rua até ele parar a mais ou menos um metro de mim, descer da moto e vir em minha direção.
– Acredite se quiser, mas com você foi tudo real. Cada palavra que disse. – Diz, todo machão. – E eu não preciso disso. Preciso de... Ah!
Então ele atira o envelope aos meus pés e sobe em sua moto trajando calça jeans e uma camiseta, nada de capacetes. E ali, naquele mesmo instante, as coisas fazem sentindo para mim. Sei o que ele vai fazer para eliminar a raiva que está sentindo de si próprio.
A moto ronca alto. Em um passe mágica a noite ganha vida no asfalto negro diante de mim. Grito:
– Christopher, o que vai fazer?
Ele não me escuta, óbvio. Vira na esquina e ainda sim posso ouvir o ronco da sua moto envenenada.
Pego o envelope e vejo que é o dinheiro que atirei em sua cara, desprezando-o.
Porra, o que eu fiz?
Desesperada, procuro o meu celular. A minha mente e o meu ser gritam que hoje o Christopher vai fazer uma besteira. Temo, pois parte disso tudo é minha culpa.
Ligo para o Derek, a minha salvação.
– Derek, precisa vir aqui ao antro, agora.
Onde será que as corridas acontecem hoje? Volto à casa do Christopher que, por sinal, ele a deixou aberta.
Encontro tudo bagunçado e quebrado. Procuro por uma agenda e amaldiçoo-me por não conhecer nenhum amigo do Christopher... Tenho uma ideia.
– Jonathan? – Digo assim que ele atende ao telefone. – Aqui é a Dulce.
– Sim, eu sei que é você.
– Desculpa ligar a essa hora, mas preciso saber de uma coisa. – Como ele não diz nada, continuo. – Você sabe se vai acontecer algum racha de moto hoje? Por favor, diz que sabe de alguma coisa.
– Sei, sim... Mas para que quer saber?
– Precisa me dizer, Jonathan, vamos! Não dá para explicar.
– O que está acontecendo...?
– Diz logo! – Berro e ando de um lado para o outro atrás de uma caneta.
Anoto o endereço rapidamente no papel para o caso de esquecê-lo. Sei onde fica este lugar. Fecho a porta e saio depressa. Fico ali mesmo na porta de casa esperando o Derek. Ligo para ele de novo e peço para que se apresse. Quinze longos minutos depois ele aparece.
Entro apressadamente no carro e repasso as coisas que aconteceram desde a carta até a descoberta de que meu namorado é um garoto de programa. Talvez isso seja para que eu pague a minha língua por ter criticado o Adrick. E isso também não importa mais.
O Derek não me censura, pelo contrário, me ouve com atenção. Até diz que fiz tudo de cabeça quente e que deve haver outra explicação. Pela primeira vez ele defende o Christopher dizendo que ele realmente parecia me amar.
Tenho a impressão de que já passamos pelo mesmo lugar umas três vezes. Peço para o Derek parar o carro e perguntar a uma garota de programa – que irônico – onde fica essa tal rua porque ele nunca foi neste lugar no escuro. Não consigo me lembrar e o GPS não está aqui.
Fica a três quadras do local de onde estamos e começo a ficar muitís- sima nervosa enquanto o Derek vira uma esquina e outra. Enfim ouço uma correria de motos a toda velocidade sem se importar com os pedestres loucos que correm e correm para salvar a própria pele.
– É aqui. – Digo – Encosta o carro, Derek.
Ele faz o que mando. Antes que o carro fique totalmente inerte, desço em meio àquela confusão que mal faço ideia do que seja... Ou faço. Ouço a porta do Derek ser batida.
– Dulce, volta aqui. Ficou maluca, foi?
Não o escuto. Continuo a me afogar no mar de pessoas desesperadas. Sou tombada por mil e uma pessoas.
Ouço o som de uma sirene vindo de longe e me desespero.
– Aconteceu alguma coisa, Derek. Essas pessoas não estariam correndo assim se estivesse tudo bem.
Corro no sentido contrário que a multidão corre, e o Derek corre atrás de mim berrando o meu nome aos quatro ventos. Eu só consigo pensar em uma coisa: aconteceu alguma coisa com o Christopher. Se
aconteceu, é tudo culpa minha. Por mais que eu esteja com raiva e que nunca mais queira vê-lo, ainda sim não desejei o seu mal. Por isso, enquanto corro, digo mentalmente que nada aconteceu com ele, embora sinta.
Sou tombada por alguém e atirada no chão. Droga. Outra pessoa tomba em mim e uma moto se aproxima.
Acho que desta vez é o meu fim. Entretanto, a pessoa quem pilota a moto freia e desliza para o lado, cai e derruba outras pessoas. A moto fica no chão girando e girando por conta própria. É tudo um caos.
Levanto-me do chão e ouço os xingamentos. Derek puxa o meu braço, mas insisto em correr seja lá para onde for. Choro. As coisas começam a se concretizar. Tem polícia e ambulância ali. Vários policiais algemando e prendendo pessoas enquanto continuo correndo.
– Christopher! – Chamo o seu nome. – Christopher! – Grito de novo.
Corro para aquela aglomeração maior quando sinto alguém puxar o meu braço com força.
– Onde pensa que vai mocinha? – Pergunta o policial. Ele gira o meu braço e empurra meu corpo para outro policial. – Prende essa aí também.
– Mas eu não fiz nada! – Grito. – Eu não fiz nada!
– Ei, o que vocês estão fazendo? – Ouço a voz do Derek que vem para me acudir, porém é recebido com um soco na boca do estômago por outro policial.
Berro de raiva, dor, medo... Tudo junto e misturado.
– Opa, opa, opa... Pode soltar esse aí. O que está fazendo aqui, Derek? – Diz o policial que me abordou.
O policial que segura o Derek imediatamente o solta e o meu amigo fica tossindo por um tempo antes de começar a falar. Eu continuo a me movimentar para tentar escapar.
– A gente não estava aqui antes. Viemos procurar um amigo. – Ele diz.
– Mas sabe que aqui é um ponto onde acontecem pegas de motos. Sabe que não deveria estar aqui, Derek.
Seus pais sabem que está aqui?
– Eu sei. – Ele olha para mim. – Pode soltar ela agora? – Derek aponta para mim. – Ela está comigo.
Só viemos procurar um amigo.
Sou largada pelas mãos que antes me espremiam. Esfrego o lugar vermelho e varro o local com os olhos.
– O que aconteceu aqui?
– Um acidente. – Responde o policial. – Duas motos tombaram uma na outra. Sinceramente, eu não sei o que vocês, jovens, têm na cabeça.
Esqueço que estou entre policiais e dou de ombros. Mergulho nas pessoas que ali estão e as empurro para tentar chegar às extremidades que tanto almejo. Ouço resmungos, mas ainda sim continuo até chegar à fita amarela.
Primeiro vejo a moto. A moto que conheço está toda arranhada e jogada no chão feito um item de um ferro velho. Atormentada, procuro pelos corpos que estão a uns metros mim e só consigo ver um corpo. O corpo do Christopher está estendido no chão e todo o sangue se espalha pelo asfalto formando a maior poça vermelha que já vi na vida.
Grito deliberadamente e levo as mãos até o rosto. Tremo e choro desesperada. Grito de novo e meus joelhos tremem como nunca antes.
Tento passar por baixo das fitas, mas é impossível. Mais uma vez alguém me segura, e dessa vez é uma ilusão ser largada.
Os paramédicos levam um pranchão até o Christopher e carregam, com todo o cuidado, o seu corpo imóvel e sangrento até a coisa branca. Ali eles fazem seus procedimentos padrão e só consigo pensar: ele está morto.
– Christopher! – Sussurro.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Abraço ao corpo que me segura e mais tarde descubro, através do perfume, que é o Derek. Assisto colocarem o Christopher dentro de uma ambulância e perguntarem a mim se eu queria ir dentro da ambulância ou se ele tinha algum familiar que eles pudessem ligar. O Derek responde por mim. Eu não fui dentro da ambulância ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 64
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stellabarcelos Postado em 14/01/2016 - 06:55:27
A história foi tão linda! Linda e surpreendente! Nada mais lindo do que ler sobre o amor de verdade. Amei
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maianamr Postado em 13/12/2014 - 10:50:12
Ameeeei a fic, muito linda *---* parabens
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vondy4everponny Postado em 19/09/2014 - 00:03:58
Parabéeeens mana, mais uma fic maravilhosa sua que eu acompanhei! *-----* Tu é bandida menina, foi tudo tão perfeeeeito, o casamento, eles dando entrevistas, os babys vondy .. Aaaaawn, sou sua fã amiga, tu sabe né? Mas não vou ficar falando muito não porque seu ego cresce demais ai ja era pra mim KKKKKKK Parabéns amiga, te adoro muito doidinha <3 Até a proxima fic! u.u
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juhcunha Postado em 18/09/2014 - 23:38:31
poxa acabou to triste por te acabado mais feliz porque no deu tudo certo sua web foi maravilhosa Ei qual vai ser sua outras web ????
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vondy4everponny Postado em 18/09/2014 - 17:40:21
Sério, é muita tragédia pra dois capitulos e o pior, que ao invés de me emocionar com o discurso dela no teatro, eu quis rir da situação KKKKKKKKKK! E ela e o Derick? PQP, os doidos não conseguiam manobrar um carro, meu Deus! Nãaaao, Chris não pode ir embora :/ Diz que ele fugiu do avião e viu a Dulce sendo levada pelos seguranças! :/ Pleaaaase!
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gabivondy Postado em 18/09/2014 - 08:39:54
tadinho do christopher tudo que ele sofreu chorei serio que ele foi embora eles tem que ficar juntos :(
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vondy4everponny Postado em 16/09/2014 - 22:40:46
Gzuis, tadinho do Christopher, pqp , que história mais triste :/ Sofri horrores com ele contando a história dele, te falei ne? Nossa, espero que ele e a Dul se resolvam, porque ela é a unica felicidade dele tadinho :/
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juhcunha Postado em 16/09/2014 - 20:22:25
coitado do christopher sofreu muito posta mais quero saber o que vai acontece com eles
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vondyh Postado em 16/09/2014 - 19:38:15
continua
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nandafofinha Postado em 15/09/2014 - 15:15:39
Nossa nem sei o que disser to branca igual papel kkkkkkk POSTA MAIS