Fanfics Brasil - 5 Verdade ou consequência(Adaptada) Dulce & Christopher TERMINADA

Fanfic: Verdade ou consequência(Adaptada) Dulce & Christopher TERMINADA | Tema: DyC Romance e hot


Capítulo: 5

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Estou com tanta raiva porque o Derek não atende ao meu telefonema e agora sou obrigada a ir para casa a pé, com o sol fustigando, derretendo o meu cabelo que no salão estava tão lindo quanto o de uma princesa. Tento ligar para ele mais uma vez e nada. Aperto o celular contra os dedos, fula da vida. Mas, tudo bem. Pelo menos ele pagou por essa beldade, então devo banir a raiva por ele.


Mesmo assim não consigo e a minha vontade agora é de matar uma pessoa ou fazer o Sol desaparecer. O suor está pulando pelos meus poros.


Enfio a droga do celular na minha bolsa pequena e suspiro. As coi - sas não podem piorar tanto assim. Não podem...


– Passa a bolsa agora, moça!


Eu me viro e dou de cara com um garoto. Não, ele deve ter uns dezoito anos, a barba não nega. Mas o corpo nega. Ah, que se dane. Vejo também que ele está sem arma e eu sem dinheiro, mas é obvio que prefiro morrer a dar o meu celular. Praticamente a minha vida toda está dentro dessa pequena maravilha!


– O quê?! – Grito.


– Eu disse para me dar a bolsa, patricinha!


Ele puxa a alça da minha bolsa e eu a puxo de volta. Ele puxa e eu puxo. Fazemos isso mais umas cinco vezes porque, agora, não estou de brincadeira. SÉRIO.


Encolho os olhos e dou um soco no ladrãozinho, o qual cambaleia para trás com a minha bolsa. Ele corre.


Desgraçado. Corro atrás dele, evitando os olhares alheios. Ninguém sabe o sacrifício que tive que fazer para comprar este celular. Peneirar fezes em laboratório não é uma tarefa que todos apreciam e esse sacrifício não será levado por esse meliante filho da mãe! (Na época eu ainda não trabalhava na recepção).


Passo pelos carros em movimento e eles não param. Será que não percebem que acabei de ser assaltada?


Oquei. Uma moto freia e, pelo susto, ofereço meu dedo do meio para o motorista da motocicleta. Continuo a correr e ouço os insultos ficarem cada vez mais longe.


– Peguem esse desgraçado! Ele está com a minha bolsa! – Grito e sinto dores de facão. Não paro de correr.


Sorte que estou de sapatilha. Uma moto surge na frente do ladrãozinho e ele cambaleia para trás, parando por uns três segundos antes de decidir para que lado correr. Tarde demais para ele. Eu pulo em cima dele e nós dois nos atracamos, rolando no chão. Ele tenta tirar o meu corpo de cima do dele, mas começo a lhe dar socos porque estou com muita raiva. Não, estou puta da vida!


– Seu desgraçado, filho de uma mãe! – Minhas unhas arranham a pele dele e deixa marcas que não demoram a sangrar.


E ele me dá um tapa no rosto e me joga para o outro lado. Eu puxo a alça da minha bolsa. Estou ofegante.


Recebo um chute.


– Sua maluca!


Finalmente um policial aparece e o segura antes dele escapar. Levanto-me do chão. Acho que mostrei a calcinha, não importa. Meu rosto arde e aposto que o dele arde cem vezes mais, mas pelo menos ele não foi chutado.


– Você vem para a delegacia, garoto. – Diz o policial que desvia o olhar para mim. – E você também, mocinha!


Faço cara de vitima, já que sou uma boa atriz. Sei que sou.


– Mas eu não fiz nada! Ele quem me roubou... Eu só quis recuperar o que é meu de fato!


– Mesmo assim, precisa registrar queixa.


Aham. E lá vou eu dentro de uma viatura! As coisas estão mesmo tomando uma proporção terrível...


Com certeza estou precisando ser exorcizada. Quando, em minha vida, imaginei que entraria numa viatura?


Nunca.


Já faz uma hora que estou nessa maldita delegacia. Para piorar a minha situação, descobrimos que o
ladrãozinho é menor de idade e eu não tinha o direito de usar a violência. Mas ninguém estava levando a consideração de que ele também não tinha o direito de roubar a minha bolsa. Agora o meliante quer registrar uma queixa contra agressão. Ora, veja só!


Liguei para o Derek, mas ele não atende. Agora, nem toda a fortuna do mundo vai fazer com que eu o perdoe.


Também liguei para Ana e Laura, porém elas não estão na cidade. Ah, a Lis e a Elvira estão trabalhando. O Adrick não atende, está de ressaca! Para terminar o dia, o Diogo, quando liguei, disse que não quer me ver pintada nem de Mulher-Maravilha e nem de ouro! Devo consumar que ficarei aqui presa. Tudo culpa de um ladrãoz- inho!


Roo as unhas. Auma hora dessas, tudo o que fiz no salão foi de água abaixo porque soo que nem um cuscuz.


Ligo mais uma vez para o Derek porque o pai do ladrãozinho está vindo para a delegacia e não sei se tenho forças para isso, tampouco para a argumentação, sendo que eu ter batido nele porque ele queria me roubar não estava contando muito.


Abro a minha bolsa e advinha o que eu encontro? O cartão do Christopher. Sequinho da silva. Será que se eu ligasse para o Christopher, ele conseguiria me tirar da confusão? Tá, levando em consideração que ele me traz azar, e não sorte. Ele acharia isso ridículo? Nem nos conhecemos direito. Se eu não tivesse outra pessoa a recorrer, que mal tem nisso? Sem falar que quem tem boca vai a Roma e, se o Christopher não aceitar a me ajudar, o que eu posso fazer? Nada.


Disquei um dos números que estavam no cartão (foi difícil identificar as letras ali, nem sei do que se trata esse cartão, afinal) e, após o segundo toque, ele atende.


– Alô? – Ouço aquela voz e não respondo. Lambo os lábios porque agora estou nervosa de verdade.


Aperto o celular. Ainda dá tempo de desligar? – Alô? – Mas se eu não falar nada vou ter de ficar sozinha nessa delegacia.


– Ah, oi. Aqui é a Dulce. – Digo porque não consigo pensar em uma coisa melhor para dizer.


Silêncio. Ele está processando.


– Dulce?


Argh! Ele não se lembra de mim. Canalha! Quantas Dulces ele deve conhecer? Um milhão. Um cara como o Christopher não passa despercebido. Nunca.


– Nos conhecemos ontem. Você me atropelou e me levou ao postinho. Depois nos encontramos à noite e você me jogou no lago... Paro de falar. Eu ia dizer que ele tinha me beijado, mas ele não me beijou de verdade. Foi apenas um selinho. Dois lábios encostados um no outro por dois segundos.


Até os selinhos que dou no Derek demora muito mais tempo.


– Eu sei quem é, Dulce. Aliás, me lembro muito bem de você! – O que é isso? Ele está rindo enquanto fala? – Como... Como conseguiu meu telefone?


Hum, então quer dizer que ele não deixou o cartão cair do seu bolso de propósito? Christopher começa a me
subestimar, mas não tenho tempo para pensar nessas coisas.


– Você deixou um cartão de visita cair e eu peguei.


– Hum... Então isso quer dizer...


– Não tenho tempo para piadas agora, Christopher. Estou em uma delegacia e juro que, se tivesse outra pessoa a recorrer, não ligaria para você.


– Ah, falando assim parece que sou a pior pessoa do mundo. Tchau, Dulce. Não estou nem um pouco a fim de levar sermão uma hora dessas! Fala sério.


Já se passam das dez e meia da manhã! Será que eu o acordei? Que vadio! Que tipo de pessoa adulta dorme até essa hora?


– Tá, espera! Preciso que venha até a delegacia.


– Por que eu faria isso?


– Porque somos amigos?


Ele não respondeu se viria, mas eu pude ouvir seu risinho irônico do outro lado da linha. Sei que foi errado da minha parte dizer que somos amigos, esse tipo de coisa acaba criando falsas expectativas e, falando em expectativas, ô, palavra miserável para acabar com uma pessoa! Respiro fundo porque tudo o que eu posso fazer era esperar e esperar. E, bom, é nessa parte do esperar que o pai do ladrãozinho e ele aparecem, em cinco minutos. Eu disse: ELE; Christopher. Meu coração dispara. A culpa não é minha. A única reação que eu tive foi a de me levantar da cadeira, já que estava cansada de ficar sentada. E a dor em minha barriga provocada pelo chute me deixa nauseada.


Seu olhar se encontra com o meu e trezentos anos se passaram. Vi ele caminhar em minha direção rápido demais, mas na minha mente Christopher caminhava lentamente. Não. Flutuava enquanto eu o admirava. Meu herói, quer dizer, ele está mais para anti-herói. Meus neurônios não estão fazendo sinapses!


– Você está bem?


Sim, agora estou ótima e, quando eu sair dessa delegacia, ficarei radiante. Mesmo assim, não quero
demonstrar o meu alivio ao vê-lo ali.


– Não. O que você acha?


Ele me olha como se estivesse dizendo “será que você pode parar de bancar a chata, por favor?”


Limpo a garganta e cruzo os baços, exalando o ar.


– Então você é o responsável pelo menor... – diz o delegado para o homem alto e de terno. Parece rico.


Expliquei tudo o que aconteceu: aquele frangote tentou me roubar; eu corri atrás dele; o soquei e o arranhei; ele me deu um tapa no rosto, sem falar no chute que não para de latejar. Talvez eu tenha quebrado uma costela. O pai do garoto me pediu desculpas e disse que não haveria queixa alguma.


Achei que estávamos quites. Também não quis prestar ocorrência. (Meu curativo foi para... melhor eu nem falar!)


Quando saio da delegacia, Christopher coloca suas mãos em meu pescoço, provocando uma erupção dentro
do meu corpo e fazendo minhas mãos suarem. Não sei o que isso significa.


– Obrigada por ter vindo. Estava apavorada.


Paramos. Ele concorda com a cabeça e enfia as mãos dentro da calças jeans. Isso é tão sexy... Acho que estou ficando louca ou enxergando coisas demais. Estou me transformando numa tarada?


O Sol fustiga os seus olhos e ele franze o cenho, revelando seus dentes brancos demais para um garoto. Acho que estou exagerando.


– Aham, e pelo visto você resolveu tudo sozinha, né? Precisava mesmo que eu viesse até aqui?


Sua camisa sem manga revela os músculos e o peitoral sarado. Por que diabos ele tem de ser tão
terrivelmente lindo e, perdoe-me: gostoso. Essa é a palavra.


– O que você está tentando insinuar? – Pergunto pois, apesar de conhecê-lo há pouco tempo, sei reconhecer quando ele quer caçoar.


– Nada. – Ele faz um bico - Quer dizer, talvez esse lance da delegacia tenha sido uma deixa para que ligasse para mim, uma coisa que talvez você até já tenha pensado em fazer, mas não teve coragem.


Uma mecha do seu cabelo voa e sinto uma vontade louca de colocálo no lugar e, é claro, me controlo para não fazer isso. Esse cara é convincente demais para o meu gosto.


– Você é uma graça mesmo, Alec. E, não, não pensei em ligar para você. E, oquei, não vamos brigar.


– Que legal. Parece que aquele beijo que te dei fez com que você se transformasse numa nova mulher.


– Aquilo não foi um beijo, se quer saber.


– Posso te dá um melhor, se quer saber. – As três últimas palavras foi uma tentativa de me imitar.


Suas mãos apertam as minhas costelas e ele me puxa para mais perto de si, fazendo com que meu corpo fique colado com o dele. Sua respiração bate contra o meu rosto. Ah, eu juro que quero esse beijo, mas então eu sinto uma dor em meu abdômen.


– Ai! – Digo.


– Que foi?



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Retraio-me para trás e as mãos em minhas costas se afrouxam. Refazendo um percurso da minha vida, creio que nunca fiquei tão próxima de um homem assim, com exceção do Derek. Ele não conta. Afasto-me totalmente da pegada do Christopher, que por sinal é muita boa. Se bem que não tenho um histórico ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



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  • stellabarcelos Postado em 14/01/2016 - 06:55:27

    A história foi tão linda! Linda e surpreendente! Nada mais lindo do que ler sobre o amor de verdade. Amei

  • maianamr Postado em 13/12/2014 - 10:50:12

    Ameeeei a fic, muito linda *---* parabens

  • vondy4everponny Postado em 19/09/2014 - 00:03:58

    Parabéeeens mana, mais uma fic maravilhosa sua que eu acompanhei! *-----* Tu é bandida menina, foi tudo tão perfeeeeito, o casamento, eles dando entrevistas, os babys vondy .. Aaaaawn, sou sua fã amiga, tu sabe né? Mas não vou ficar falando muito não porque seu ego cresce demais ai ja era pra mim KKKKKKK Parabéns amiga, te adoro muito doidinha <3 Até a proxima fic! u.u

  • juhcunha Postado em 18/09/2014 - 23:38:31

    poxa acabou to triste por te acabado mais feliz porque no deu tudo certo sua web foi maravilhosa Ei qual vai ser sua outras web ????

  • vondy4everponny Postado em 18/09/2014 - 17:40:21

    Sério, é muita tragédia pra dois capitulos e o pior, que ao invés de me emocionar com o discurso dela no teatro, eu quis rir da situação KKKKKKKKKK! E ela e o Derick? PQP, os doidos não conseguiam manobrar um carro, meu Deus! Nãaaao, Chris não pode ir embora :/ Diz que ele fugiu do avião e viu a Dulce sendo levada pelos seguranças! :/ Pleaaaase!

  • gabivondy Postado em 18/09/2014 - 08:39:54

    tadinho do christopher tudo que ele sofreu chorei serio que ele foi embora eles tem que ficar juntos :(

  • vondy4everponny Postado em 16/09/2014 - 22:40:46

    Gzuis, tadinho do Christopher, pqp , que história mais triste :/ Sofri horrores com ele contando a história dele, te falei ne? Nossa, espero que ele e a Dul se resolvam, porque ela é a unica felicidade dele tadinho :/

  • juhcunha Postado em 16/09/2014 - 20:22:25

    coitado do christopher sofreu muito posta mais quero saber o que vai acontece com eles

  • vondyh Postado em 16/09/2014 - 19:38:15

    continua

  • nandafofinha Postado em 15/09/2014 - 15:15:39

    Nossa nem sei o que disser to branca igual papel kkkkkkk POSTA MAIS


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