Fanfics Brasil - 6 Verdade ou consequência(Adaptada) Dulce & Christopher TERMINADA

Fanfic: Verdade ou consequência(Adaptada) Dulce & Christopher TERMINADA | Tema: DyC Romance e hot


Capítulo: 6

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Retraio-me para trás e as mãos em minhas costas se afrouxam. Refazendo um percurso da minha vida, creio que nunca fiquei tão próxima de um homem assim, com exceção do Derek. Ele não conta.


Afasto-me totalmente da pegada do Christopher, que por sinal é muita boa. Se bem que não tenho um histórico de pegadas para fazer uma comparação. Sei que tenho dezenove anos e vocês devem está se
perguntando como é possível uma coisa dessas, digo, ninguém me pegar ou simplesmente me beijar.


A verdade é que, quando sinto que a coisa toda está ganhando proporções maiores, eu simplesmente fujo como um bicho acuado. Quiçá eu seja uma aberração da natureza ou, quem sabe, eu seja assexuada. Não, não sou isso que acabei de dizer porque me sinto terrivelmente atraída pelo Christopher e isso se dá pelo fato de que eu quero que ele me beije. É claro que ele não faz isso. Eu sabotei essa pequena ação com o meu gritinho.


– Nada. Só estou com um pouco de dor aqui – aponto para o local, no reto do abdômen. Fiz uma careta e juro que não banco a atriz dessa vez. Como se as coisas passassem rápidas demais, Christopher levanta a minha blusa sem se importar com as consequências desse ato. Penso em abaixar rapidamente a blusa, dá um tapa em sua mão, não sei. Ele olha para a minha linda barriga e é quase como se eu estivesse nua – exagerei.


– É, a coisa tá mesmo feia. – Abaixo meus olhos e vejo uma mancha arroxeada. – Está doendo muito?


– Não. – Minto, está doendo. – Na verdade, está doendo um pouco, mas nada que um analgésico não resolva.


– Hum... Acho melhor irmos ao hospital. Talvez tenha fraturado uma costela. – Ele tira o ar de sério e sorrir. – Seria uma ótima maneira de ganhar uma indenização, se quer saber.


– E seria mesmo uma ótima porque ando dura pra chuchu. – Faço biquinho – Pensando bem, deixa pra lá.


Chega de confusões! Não quero que esse ladrãozinho de meia tigela fique nas esquinas, à espreita, me es- perando para um novo acerto de contas, você sabe.


Ele sorri e eu acho isso lindo. Anotem ai: estou completamente apaixonada pelo sorriso desse cara, sério.


– Que foi?


– Você é engraçada, só isso.


Não, eu não sou engraçada. Reviro os olhos porque eu não disse nada de engraçado. Disse? Se bem que essa coisa de achar graça varia de pessoa para pessoa. Eu posso achar graça no sorriso dele e ele pode não achar graça alguma. É isso.


E, ah! Acho que já adiei demais a partida. Para ser sincera comigo mesma, queria conversar mais com esse estranho, porém não é nem um pouco nocivo se apegar a caras como o Christopher – é a minha intuição quem diz isso e, não, eu não tirei de nenhum livro bobo. Afinal, eu não leio boba- gens, apesar de falar e pensar bobagens. Enfim, vocês me entendem, claro que sim. Não sou a única anormal por aqui.


– Bem, então tchau, Christopher. – Digo, mas não saio do lugar. Espero que ele dê de ombros, mas ele parece estar fincado no chão.


Segundos depois estamos nos encarando.


– Hum... Você quer uma carona? – Christopher coça a parte de trás da cabeça e, uau, adoro isso! Os
músculos de seu braço se destacam!


– Hum... Você sempre usa “hum” antes de falar?


– Não, só quando não sei bem o que dizer.


– Hum... – Respondo.


Se pararmos para analisar, isso pode ser bom ou ruim. Vejamos: pode ser ruim porque ele deve me achar uma idiota e não sabe o que conversar com pessoas idiotas e, aposto, ele está só sendo simpático, fazendo sala, essas coisas. E ele pode não saber o que dizer porque eu posso causar um efeito nele, tipo, quando as pessoas se apaixonam e ficam sem saber o que dizer por estar com vergonha. Porém, na sua mente sempre está se passando um milhão de coisas que ele quer dizer e não consegue. Ah, essas coisas eu sei porque li num livro, meu caro coleguinha. Também não sou uma porta quando o assunto é relacionamento, modéstia à parte. Sei dar os meus pitacos.


– Então...?


– Então o quê? – Acho que sou uma idiota literalmente.


– Vai querer uma carona ou não?


Sim, sim, sim, mil vezes sim! Meu espírito está pulando que nem pipoca dentro do meu corpo. Sorrio por dentro, mas por fora faço uma cara bem convincente como se a minha expressão dissesse “tanto faz”.


– Se não for incômodo, aceito.


Christopher sorri e morde o lábio inferior, outra coisa sexy. Só para lembrar, preciso de uma agenda para
anotar cada coisa sexy que encontro nele. Desgraçado!


Ele estica sua mão na minha direção. Longos dedos e unhas bem cortadas. Franzo o cenho.


– Vamos começar do zero, oquei? – Sua mão ainda está em minha direção. – Meu nome é Christopher. Christopher Von.


Aceito a sua mão que aperta a minha.


– Dulce. Dulce Saviñon.


Sabe aquela sensação de conforto? Aquela que acalma o coração e diz que tudo vai ficar bem apesar de tudo o que passamos? Pois bem, é essa que sinto agora. Não conheço o Christopher pra valer, mas estou aberta a negociações. Do jeito mais tortuoso, apesar dele ter estragado meu teste e meus vestidos, eu gosto dele.


Gosto da maneira como me trata. Gosto até mesmo quando ele me provoca porque há algo de ingênuo nisso.


Com ele não me sinto desprotegida, tampouco frágil demais. É tudo tão perfeito que pode parecer surreal.


Oquei. Sei que é cedo para dizer isso (nem anotem), mas vou dizer: acho que o Christopher é o tipo de cara
por quem eu me apaixonaria. Pelo menos esse que está na minha frente, esse irritante e sexy (se ele for um mercenário podemos conversar depois). O que estou tentando dizer é que, até agora, pelo pouco que o conheci, sim, eu me apaixonaria por ele – mas não estou, vamos deixar bem claro. Além do mais, não quero que ninguém me diga “conheceu o cara ontem e já tá apaixonada. Que tola!”


Talvez isso seja o destino. Não acredito muito em destino, porém a gente sempre procura por explicações. É mais fácil colocar a culpa em coisas que não existem do que ficar procurando chifre na cabeça de cavalo.


Quando ele para o carro em frete ao meu antro eu quase não acredito que passou rápido demais essa nossa pequena viagem. Christopher se inclina no banco a modo de ficar me olhando e entorta a cabeça, passando a língua nos dentes.


Afundo minhas unhas na palma da mão.


– Chegamos – ele diz.


É, notei isso também. Sessenta segundos se passam e nós estamos nos olhando. Que diabos ele procura em meu rosto?


Solto o ar pela boca e disparo:


– Você quer entrar?


Se a minha vida fosse uma série de TV, aposto que todos estariam vibrando, dizendo que fiz a coisa certa, quem sabe até sorrindo. Sei que isso acontece porque eu também sorrio quando a mocinha para de bancar a difícil e se rende. Mas a minha vida não é uma série de TV e eu me arrependo de ter dito aquilo. Onde já se viu colocar um homem dentro de casa assim, do nada? Dá um tempo! Nós nem nos conhecemos direito. Se eu tivesse uma mãe, ela, sem dúvidas, me mataria.


– Se não se importar, eu topo, sim.


Ótimo. Abro a porta do seu Pajero e escorro pelo banco, fixando meus pés no chão. Quando olho para o lado ele já está caminhando e jogando a chave de um lado para o outro. Por que o Christopher que tem que parecer tão despreocupado com tudo? Isso não é nem um pouco justo.


– Vou logo avisando que está uma bagunça e que o lugar não é muito grande. Eu o chamo amavelmente de antro ou cubículo. Chamaremos apenas de antro, oquei?


Ele concorda com a cabeça enquanto enfio a chave na fechadura e faço uma careta de dor por causa do meu abdômen. Será que algumas das minhas costelas sofreram lesão por conta do chute?


Entramos. Eu primeiro, óbvio. Até que o antro não está tão bagunçado. Ponto pra mim! Pelo menos posso passar uma boa impressão.


– Pode sentar. – Aponto para meu único sofá de três lugares. – Quer beber alguma coisa?


Refrigerante, água...


– Cerveja? – Uma pergunta ou opção? Vai saber.


– Não, desculpa... Eu não bebo.


– Tudo bem, então. Deixa pra lá. – Ele sorri para mim e eu tenho vontade de me atirar em seus braços.


Christopher bate na ponta vazia do sofá para que eu me sente ao seu lado e eu vou. Sento-me o mais distante
possível. Dou outro gritinho por conta da dor. Droga. Ele escorre pelo sofá e praticamente se cola em mim.


Dulce, Dulce... Péssima ideia convidá-lo para entrar. Agora vai ter que aguentar.


– Posso ver de novo? – Ele aponta para a minha barriga e eu concordo lentamente com a cabeça, repetindo mil vezes que não tem mal algum nisso.


Ele levanta a minha blusa e dessa vez toca a minha barriga com a ponta dos dedos no arroxeado em minha pele. Encolho a barriga. Não sei se foi pela dor ou pelo toque que pareceu desencadear mil e uma reações dentro de mim.


Sem nem ao menos dizer nada, ele vai até a geladeira, pega uma cuba de gelo, um pano em cima da mesa e volta até mim e, não sei por que, ainda fico tão abismada por ele ser “entrão”. Então Christopher retira alguns gelos da cuba, põe no pano, faz uma pequena trouxa e encosta aquela coisa estupidamente gelada contra o arroxeado em minha pele.


Enquanto ele banca o enfermeiro, nós nos olhamos e, pela primeira vez, percebo que seus olhos são de um castanho bem escuro. Estou muito nervosa com a possibilidade do que pode acontecer. Não que ele vai me beijar, e sim eu me atirar em sua boca vermelha. Afasto o pensamento da minha mente. Preciso me impor respeito.


– Vai ficar bem melhor amanhã, quer dizer, se você por mais gelo, mais tarde. Sempre funciona comigo quando jogo futebol. Vou me confessar: sou um perna de pau, mas imagino que um dia irei me superar. Por isso estou sempre tentando.


O gelo some rapidamente do pano e a água gelada escorre da minha barriga e pinga no sofá. Sorte minha por ela não migrar para outro lugar.


– Pois é. Cada um sempre tentando se superar – murmuro pensando nas minhas tentativas frustradas de me tornar a nova Agelina Jolie.


– Hum... – Ops! Ele não sabe o que dizer. – Fico me perguntando por que nunca te vi antes, sabe?


– Sei – digo porque não raciocino outra coisa melhor para dizer. Ele tira toda a minha concentração. Não entendo nada.


Quando o gelo acaba, ele tira mais um da cuba e põe na boca, molhando os lábios vermelhos e...


Não, ele não fez isso! Christopher tira o gelo da boca e coloca em meu abdômen. Ele está tentando me enfeitiçar, só pode!


– Christopher. – Sussurro ou repreensão? Nem mesmo sei.


E essa é a parte em que só contava em minhas fantasias. Primeiro, seu rosto está bem próximo ao meu e eu sinto os nossos hálitos se misturarem como ingredientes das porções do Harry Potter e companhia. Depois, seus lábios tocam o meu e em seguida vem a explosão. Duas bocas se espremendo uma na outra e eu não sei quando a minha língua se engalfinhou com a dele. Só sei que aconteceu e pronto. Estamos nos beijando! Ouço respirações excessivas no silêncio do meu antro.


Talvez seja a minha, a dele ou a respiração de ambos se misturando. Bebo daquele beijo como um alguém que passou dezenove anos no deserto sem beber um só gole de água. Inebrio-me completamente com o beijo, o qual faz a adrenalina correr o meu corpo desesperadamente e faz o meu coração bater depressa demais. Na verdade, eu quase poderia ouvir o meu coração se chocar contra a minha caixa toráxica, se não fosse o som da(s) respiração(ões).


Finalmente o empurro. Desgrudo aquela boca vermelha da minha porque estamos indo por um caminho muito rápido – pegamos um atalho, na verdade. E por isso minha mão choca-se contra o rosto dele.


– Ai! Por que me bateu?


Não sei, foi quase que automaticamente.


– Porque você me beijou, oras!


– Achei que quisesse que eu a beijasse!


Por que ele acharia isso? Será que estava tão assim na cara que eu queria muito que ele me beijasse?


Mas eu estava com medo porque nunca tinha feito antes. Ah, pelo menos parece que fiz tudo certo porque ele não reclamou – ou, quem sabe, esteja sendo educado. Quero muito saber se passei no teste, se beijo bem, ou se tudo em minha cabeça era só medo.


Mas o que digo não é exatamente o que quero dizer.


– Desculpe, sério. Argh! Sei lá, nos conhecemos ontem. Não acha que estamos indo rápido demais?


– Se você está dizendo...


Ele está com as mãos onde eu lhe dei o tapa. Tadinho, dessa vez ele realmente não mereceu.


– Mas, tudo bem. Eu não tinha o direito de beijá-la... Só não deu para segurar, entende?


Entendo. Quer dizer, não entendo.


– Melhor você ir embora, Christopher.


– Está brava comigo?


– Não.


– Então posso aparecer aqui mais vezes?


– Sim.


Christopher se levanta e eu o acompanho até a porta. Parte de mim quer que ele vá embora e a outra implora
para que ele fique, quebre a regras e me beije de novo. Ele para na porta, olha pra mim e, por um momento, não sabemos se nos beijamos na bochecha, nos abraçamos ou o quê. O resultado é um beijo bem próximo aos lábios.


– Então, até breve.


– Até – sorrio.


E o assisto ir até o seu carro, atirando a chave para o ar. Fecho a porta e grito. Tampo a boca rapidamente porque ele ainda pode estar lá fora. Escorro minhas costas na porta e me sento no chão sorrindo: isso é muito melhor do que ganhar na loteria!


Ou quase isso.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Poucos minutos depois que Christopher foi embora ouço duas batidas na porta. Ainda estou sentada no chão e sorrio que nem uma idiota. Levantome depressa e giro a maçaneta. É ele de novo. – Pensei que já estivesse ido. – Digo e tiro o sorriso do rosto. Ele não precisa saber que estouencantada por sua pessoa. Espero ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 64



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  • stellabarcelos Postado em 14/01/2016 - 06:55:27

    A história foi tão linda! Linda e surpreendente! Nada mais lindo do que ler sobre o amor de verdade. Amei

  • maianamr Postado em 13/12/2014 - 10:50:12

    Ameeeei a fic, muito linda *---* parabens

  • vondy4everponny Postado em 19/09/2014 - 00:03:58

    Parabéeeens mana, mais uma fic maravilhosa sua que eu acompanhei! *-----* Tu é bandida menina, foi tudo tão perfeeeeito, o casamento, eles dando entrevistas, os babys vondy .. Aaaaawn, sou sua fã amiga, tu sabe né? Mas não vou ficar falando muito não porque seu ego cresce demais ai ja era pra mim KKKKKKK Parabéns amiga, te adoro muito doidinha <3 Até a proxima fic! u.u

  • juhcunha Postado em 18/09/2014 - 23:38:31

    poxa acabou to triste por te acabado mais feliz porque no deu tudo certo sua web foi maravilhosa Ei qual vai ser sua outras web ????

  • vondy4everponny Postado em 18/09/2014 - 17:40:21

    Sério, é muita tragédia pra dois capitulos e o pior, que ao invés de me emocionar com o discurso dela no teatro, eu quis rir da situação KKKKKKKKKK! E ela e o Derick? PQP, os doidos não conseguiam manobrar um carro, meu Deus! Nãaaao, Chris não pode ir embora :/ Diz que ele fugiu do avião e viu a Dulce sendo levada pelos seguranças! :/ Pleaaaase!

  • gabivondy Postado em 18/09/2014 - 08:39:54

    tadinho do christopher tudo que ele sofreu chorei serio que ele foi embora eles tem que ficar juntos :(

  • vondy4everponny Postado em 16/09/2014 - 22:40:46

    Gzuis, tadinho do Christopher, pqp , que história mais triste :/ Sofri horrores com ele contando a história dele, te falei ne? Nossa, espero que ele e a Dul se resolvam, porque ela é a unica felicidade dele tadinho :/

  • juhcunha Postado em 16/09/2014 - 20:22:25

    coitado do christopher sofreu muito posta mais quero saber o que vai acontece com eles

  • vondyh Postado em 16/09/2014 - 19:38:15

    continua

  • nandafofinha Postado em 15/09/2014 - 15:15:39

    Nossa nem sei o que disser to branca igual papel kkkkkkk POSTA MAIS


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