Fanfic: ∞ Até o fim dos tempos ∞ | Tema: Laliter.

“Amanhã talvez esse vendaval faça algum sentido... Vou deixar passar a ventania... Amanhã talvez esse temporal saia do caminho... Vou deixar passar a tempestade, e talvez amanhã, água pura e toda verdade, e mar azul, céu azul, sem nuvens... Logo ali, depois da curva”

Mari: Bom dia, mainha! A benção?
Maria: Bom dia! E Deus te abençoe – deixei um beijo no seu rosto –
Mari: Até mais tarde!
Maria: Não vai tomar café?
Mari: Não. Vai demorar, né?
Maria: É, né? Essa hora...
Mari: Mas tem problema não, tô sem fome mesmo – fui saindo em direção a porta –
Maria: Mariana! – aumentou o tom de voz, voltei na porta da cozinha –
Mari: Oi?
Maria: Tá tudo bem, filha? O que é que tá acontecendo? – abaixei a cabeça enquanto a ouvia perguntar –
Mari: Tá tudo bem sim, só tô chateada – levantei a cabeça - Mas não foi nada, não precisa ficar preocupada, tá? – dei um sorriso, ela balançou a cabeça em sinal de "sim" – Te amo, viu? – falei com intenção de dizer também um “obrigada”, por se preocupar, me cuidar e por ser ela a minha mãe -
Maria: Também te amo, rainha! – sorriu retribuindo, e então saí rumo a casa da Euge –

Sr. Suarez: Oi, filha! – disse o Sr. Suarez assim que me viu – Entra!
Mari: Bom dia, tio! – entrei e coloquei minhas coisas no canto do sofá – Como é que tá tudo?
Sr. Suarez: Tudo em ordem, graças a Deus! E vocês Espósitos? Como vão?
Mari: Tudo em ordem também. – sorri - Painho tá doido pra falar com você e marcar o próximo churrasco.
Sr. Suarez: Temos que marcar, com certeza! – falou ele todo animado –
Mari: A Euge tá onde?
Sr. Suarez: No banho... Peter tá na cozinha, se quiser ir lá. – falou apontando pro corredor -
Mari: Ok, brigada – sai em direção à cozinha –

Mari: Hey! – coloquei a cabeça na porta e dei um meio sorriso. Ele estava no balcão com uma torrada na mão –
Peter: Oi, pequena! – sorriu largo com a boca cheia, o que me fez sorrir de tão bonitinho que ele ficou – Bom dia! Gostou de tomar café comigo foi?
Mari: Bom dia! – falei enquanto dava um meio abraço no pescoço dele, por trás, e deixava um beijo no seu cabelo. – Se você quiser fazer aquele negócio de novo pra mim, eu aceito! – dei um sorrisinho enquanto me senatava ao seu lado –
Peter: Se aproveitam da minha nobreza – riu – Madrugou hoje de novo?
Mari: É – falei enquanto brincava com as mãos –
Peter: Olha pequena, não tô te sentindo 100% ultimamente. – olhou pra mim – E desde que eu disse do Pablo só fez piorar, eu me sinto até mal porque só piorei o que já tava ruim.

Mari: Peter, eu... – dei uma pausa -
Peter: Não, se não quiser falar, tudo bem, eu entendo! Mas se eu puder fazer alguma coisa, você me fala! – falou olhando fixo pra mim -
Mari: Eu não tô bem mesmo – o encarei dessa vez – Mas não se preocupa, porque na verdade, nem eu sei o que é. Eu tô chateada e, além disso, não sei... – comecei a falar um pouco aflita – Sabe quando todo o tempo... – tentei gesticular com as mãos - Vem aquela vontade imensurável... – eu marejei - de chorar?

Peter: Ei – ele segurou meu rosto, olhando nos meus olhos – Eu sei que as coisas não estão boas e nem perto disso. Mas tenta levantar a cabeça... Deixar essa tristeza de lado. – falou acariciando minha bochecha com o polegar - Esse aspecto triste não cai bem em você, Mari, é sério. – ergueu as sobrancelhas - E eu sei que, embora você seja desse tamanhinho – ele sorriu super doce – você é mais forte do que muito grandalhão que anda por aí! – eu abaixei um pouco a cabeça e suspirei enquanto segurava as mãos dele no meu rosto, por um instante me vi apertando um pouco as mãos dele -
Mari: Você é um amor, sabia? – voltei a fita-lo e o olhei bem fixo – Obrigada, de verdade – falei ainda marejando e dando um meio sorriso -

Peter: Não precisa agradecer – sorriu de canto e beijou minha testa – Eu faço qualquer coisa pra ver esse sorriso! – dessa vez ele realmente me arrancou o sorriso – Esse mesmo! – percebi um olhar contemplativo por parte dele -
Mari: Bobo! Tá me deixando sem graça! – desviei o olhar e corando -
Peter: Ótimo! A minha pequena tá de volta então – sorriu e acariciou uma última vez minha bochecha –