Fanfic: ∞ Até o fim dos tempos ∞ | Tema: Laliter.
“Cai a noite sobre a minha indecisão, sobrevoa o inferno minha timidez. Um telefonema bastaria, passaria a limpo a vida inteira... Esperei chegar a hora certa... No final de cada dia”
Mari: Oi! – falei assustada quando o vi – O que faz aqui?
Peter: Oi – abriu um sorriso meio sem graça – Ah, a Euge não vai pra aula hoje. Vim te pegar!
Mari: Hum, e porque a Euge não vai? – perguntei preocupada –
Peter: Teve consulta médica. Talvez ela vá mais tarde, se der.
Mari: Ah sim – lembrei - Ela havia me falado, lembrei agora.
Peter: Então, tá pronta?
Mari: Acontece que... – parei um pouco a pensar –
Peter: Que...?
Mari: Nada! Vou pegar minhas coisas.
Peter: Certo, vou entrando no carro. – subi as escadas enquanto ele saia pela porta -
Fui ao meu quarto pegar minhas coisas, nem olhei material, nem nada. Só levei o que tinha dentro da bolsa.
Desci as escadas, fui à cozinha e falei com mainha rapidinho.
Sai de casa e fui ao carro. Peter já o havia ligado. Entrei, coloquei o sinto, respirei bem fundo e dei um sorriso mentiroso e amarelo. Ao ver minha atitude, ele desligou o carro.
Mari: O quê? – olhei pra ele -
Peter: Não tá bem, né?
Mari: Tô sim, é que na verdade eu não ia pra aula, não tava muito afim. Falei com mainha e ela concordou.
Peter: E porque tá indo então?
Mari: Porque você veio fazer o favor de me buscar e eu não quis ser mal educada. E também, ir talvez seja melhor pra mim... E já tinha me arrumado mesmo, então - dei de ombros -
Peter: Como uma pessoa consegue ser doida e gentil ao mesmo tempo? – ele me olhava desentendido e rindo –
Mari: Doida por quê? – ri também -
Peter: Esquece! Então... Não tá afim de ir pra aula, né? – ele voltou a ligar o carro –
Mari: É, mas o que eu posso fazer, né? – falei em tom irônico, como quem diz: é a vida né? –
Peter: Fugir! – ele falou tranquilo e sorrindo, dando partida com o carro. Fiquei pensando no que ele queria dizer com isso. Quando então percebi o rumo diferente –
Mari: Pera aí, você tá me levando pra onde?
Peter: Fica tranquila, não tô te raptando. - riu - Ou melhor, estou sim, mas só pela manhã.
Mari: Você não respondeu minha pergunta. - banquei a difícil -
Peter: Olha, você não tá afim de ir pra aula, e parece que está meio confusa com a vida ultimamente, então - ele gesticulava com as mãos - Eu vou te levar num lugar onde as ideias vão se aclarar pra você.
Mari: Que lugar é esse? - perguntei olhando o caminho pela janela -
Peter: Deixa de ser estraga prazer - riu - Você verá!
Mari: Tá, agora outra pergunta: - voltei a olhar pra ele - Por que a gente tá de carro?
Peter: Eu não ia te pegar em casa a pé – riu de novo –
Mari: Por que não?
Peter: É muito longe – aí eu que ri fazendo cara de: mentira, né? Mais filhinho de papai impossível! –
Pelo percurso, percebi que estávamos no litoral. E tive a certeza quando senti o cheiro da maresia.
Paramos num tipo de estacionamento. Peter deixou o carro lá e fomos andando pela praia. A areia tava bem gostosa, morninha já que o sol da manhã não era tão forte. O vento sim, era forte e violento. Mas confesso que foi uma sensação boa senti-lo. Uma mistura de liberdade e alívio me tomou o corpo e o pensamento.
Durante a caminhada, conversávamos sem parar. Contando piadas, compartilhando o gosto pela música, contando um pouco de como era a vida desde que estivemos longe...
Quando o cansaço bateu, molhamos um pouco os pés no mar, e sentamos na areia.
Peter: Gosta de praia?
Mari: Muito – o olhei de relance, sorrindo acanhada –
Peter: É bom, né? É... diferente – falou enquanto olhava o horizonte, e eu o observava atentamente – Te faz sentir tão pequeno e tão leve, te faz pensar em nada e tudo ao mesmo tempo... – fechou os olhos por alguns segundos e respirou bem fundo - Consegue me entender? – abriu os olhos e olhou pra mim com um sorriso de canto –
Mari: Perfeitamente! – retribui o sorriso e, como ele, voltei a fitar o horizonte – Obrigada por me trazer aqui! – falei acanhada –
Peter: Que nada! Eu precisava disso também.
Mari: Precisava?
Peter: É... Aclarar as ideias! – falou deixando um sorriso. Eu pensei em perguntar sobre o que eram essas ideias, mas deixei pra lá, achei que seria pessoal demais –
Depois de sairmos da praia e Peter me deixar em casa, tive uma vontade imensa de alguém pra contar tudo o que estava sentindo. Sei lá, parecia que eu tinha trocado de alma...
Pensei muito no Pablo. Desde a discussão que tivemos, não havíamos parado pra conversar de verdade. Tecnicamente não terminamos, mas não estávamos nem nos falando.
E sobre isso eu também tinha dúvidas, porque Peter começou a ter lugar no meu pensamento também. E isso ficou mais forte quando eu vi ele com a Rochi. Não sei explicar o porquê. Mas era assim.
Autor(a): eusoueu
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Nessa de contar tudo e pedir conselhos, fui ao quarto de mainha conversar com ela. Quando entrei estavam ela e Laura conversando e tomando sorvete. O que foi ótimo, já aproveitava pra contar tudo de uma vez. Mari: Tô perdida! – falei quando entrei e me joguei na cama –Laura: Desse tamanho também... – olhei pra ela seriamente &nda ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 226
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eusoueu Postado em 17/02/2016 - 18:14:48
Tem alguém aqui ainda? Tô pensando em voltar...
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rodriguescidinha Postado em 06/04/2015 - 22:55:34
VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEPOR FAVOR
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MoahSuarez Postado em 30/03/2015 - 15:38:43
Queria saber cade a fanfic? :(
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shelencoa Postado em 22/02/2015 - 02:01:46
kkkkk posta mais
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eusoueu Postado em 21/02/2015 - 22:11:46
shelencoa Tá na secura! hahahahha
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shelencoa Postado em 20/02/2015 - 21:50:43
posta maissssss
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shelencoa Postado em 19/02/2015 - 00:06:31
posta maissssssssssssssss
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shelencoa Postado em 16/02/2015 - 01:18:02
posta maissssssssss
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shelencoa Postado em 03/02/2015 - 23:53:09
posta maissssssssssss
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rodriguescidinha Postado em 03/02/2015 - 23:27:47
poderia voltar ...continue