Fanfic: ∞ Até o fim dos tempos ∞ | Tema: Laliter.

“Hoje meu amor partiu e nada vai, nada vai mudar isso... Nada vai mudar minha cama grudada em mim, nem meu rosto inchado de mágoa. O sol se escondeu lá fora, atrás de uma nuvem de água... O meu amor se expulsou de mim”

Acordei cedo como ultimamente vinha acontecendo, me arrumei pra ir a escola, e desci pra cozinha.
Minha mãe é tão linda e perfeita que se acordou mais cedo ainda pra fazer o café pra mim. Só ela mesmo!
A gente conversou um pouco enquanto tomava café, coisas bobas, pra me fazer esquecer alguns pensamentos. Depois que terminei, peguei minhas coisas e fui, como de costume, a casa da Euge.

Mari: Olá tia – dei um beijo em sua face – Como está?
Sra. Suarez: Bem minha filha, e você?... Tá tão linda!
Mari: É de família, né? Até a senhora me deixando sem graça – sorri envergonhada – Tô bem... A Euge tá lá em cima?
Sra. Suarez: Já tá descendo! Eu tô indo trabalhar, vão com cuidado, e estudem muito!
Mari: Pode deixar, tia! Bom dia pra senhora! – sorri e acenei enquanto o carro atravessava o portão do prédio –

Euge já estava vindo, a vi saindo do elevador do seu bloco. Então nem fui a encontro dela, esperei lá mesmo no portão.

Euge: Bora? – falou ao se aproximar e continuou andando –
Mari: E o Peter? – fiquei parada onde estava, sem acompanhá-la –
Euge: Não vai, torceu o tornozelo jogando ontem.
Mari: Ah – fui seguindo seus passos - Mas ele tá bem?
Euge: Tá sim, só não anda ainda. – ela riu, fiz cara de tédio pra ela -
Mari: E como é que ele tá bem assim?
Euge: Ele vai andar logo, o problema é que ainda tá inchado, quando desinchar ele usa aquele negócio pra colocar no lugar.
Mari: Ah, sim...
Euge: E você, tá bem?
Mari: Razoavelmente. – dei de ombros. Ela mordeu o lábio inferior e veio me abraçar, passando o braço pelos meus ombros, e eu a abracei pela cintura, daí fomos caminhando assim -
Euge: Eu soube do passeio ontem...
Mari: Ele te contou? – isso me impressionou um pouco -
Euge: Contou... Que você não tava bem e não tava afim de ir a aula, então foram passear.
Mari: Pois é. – respondi ainda pensativa -
Euge: E quando é que a minha amiga vai voltar ao normal, hein? – ela se virou de frente pra mim enquanto esperávamos o sinal fechar -
Mari: Não faço ideia Euge. – o sinal fechou e fomos atravessar – Hoje vou sair com o Pablo... – fiz a deixa –

Euge: Vocês se acertaram? – perguntou espantada –

Mari: Na verdade é por isso que vamos sair, conversar e bláblá.

Euge: Mari, sério que você acredita nele com aquela história da namorada do Victorio?

Mari: Olha... O Pablo que eu conheci não mentiria pra mim... Eu sei que pode ser verdade, tudo corresponde a que seja, mas eu confio nele. Se eu tiver errada... – não terminei e dei de ombros –