Fanfic: ∞ Até o fim dos tempos ∞ | Tema: Laliter.
“E eu que hoje estou aqui e pra sempre vou ficar. Segundos antes de dormir, de mim você vai lembrar... Eu juro que eu vou ser alguém que te faz sorrir, alguém que vai te abraçar quando a escuridão cair, quando você precisar de alguém que não vá mentir pra você, que não quer te magoar”
O celular despertou as 6:45, ou seja, eu já estava super atrasada, afinal Peter chegaria às sete.
Fui rápido tomar um banho e escovar os dentes. Mainha me chamou quando estava me vestindo, avisando que Peter já estava lá em baixo. Terminei rápido e desci, nem passei perfume, nem maquiagem, nada. Foi tão agonizante saber que estava atrasada que nem me lembrei desses detalhes.
Na escada vi que Peter estava sentado, mexendo suas mãos e fitando o jardim lá fora. Cheguei de mansinho e fiquei em pé ao seu lado, tentando ver o que ele observava... Até que ele notou minha presença.
Peter: Ah! Oi, pequena – sorriu grande quando me viu e estendeu o braço pra me abraçar. Sentei ao seu lado e o saudei, com um beijo no rosto –
Mari: Tava olhando o quê?
Peter: Nada! Tava só pensando.
Mari: Em quê? – fiquei curiosa -
Peter: No tanto que você poderia demorar! – riu, esperando minha reação. Ele fazia isso pra me irritar. Mas na verdade não adiantava, isso só fazia eu me sentir mais a vontade na sua presença -
Mari: Tá fresco, né? – ele riu mais ao me ouvir – Já tomasse café?
Peter: Já sim! Você não, né?
Mari: É – sorri e me levantei e ele me seguiu, falei andando de costas pra olhar pra ele – Tu sabe que mainha não vai deixar tu não comer, né? – ele deu um sorrisinho –
Peter: Sei sim! Típico da Tia Maria! Lembra daquela vez que eu e Euge viemos pra cá depois de uma festa e por causa disso dela fazer a gente comer a qualquer custo, a gente acabou vomitando? – ele riu –
Mari: Geeente! Eu lembro! A Euge ficou malzona, conseguia nem andar – nós rimos. Na cozinha já estava as coisas do café na mesa e mainha esperando todo mundo – Bom dia! – a abracei por trás e beijei no rosto –
Maria: Bom dia, minha rainha – ela acariciou e beijou meu braço que estava abraçando-a -
Mari: Mainha, sabe o que o Peter disse? – senti ele arregalar os olhos enquanto se sentava –
Maria: O que foi? – ela olhou pra ele –
Peter: Também tô querendo saber – falou encolhendo os ombros sem entender –
Mari: Que ele já tomou café e que não queria vomitar de novo que nem naquele dia. Lembra quando ele e Euge passaram mal aqui? – olhei pra ele e senti ele corar com vergonha, eu ri alto –
Peter: Que mentirosa! – ele riu ao me observar rindo – Eu já vim preparado pra isso, tia! Depois daquele dia já sei que nessa casa não se pode entrar com a barriga cheia – falou fazendo graça, mainha riu –
Maria: Acho bom mesmo! Quero ninguém passando fome aqui não – nós rimos –
Carlos: Bom dia, bom dia! – chegou meu pai já todo animado – Olha só! Fala campeão – saudou Peter com um aperto de mão e umas batidinhas nas costas –
Peter: Tudo certo, seu Carlos?
Carlos: Nas ordens, graças à Deus! Cadê o Guilherme que nunca mais apareceu pra um futebolzinho e uma cerveja? – Peter riu –
Peter: Rapaz, meu pai tá que eu nem reconheço mais. Só sabe cozinhar e apreciar vinho – Peter fez uma cara de esnobe imitando ele. Meu pai riu. Eu sentei e começamos a tomar café. Depois chegaram Laura e Pato pra se juntarem a nós. Ficamos lá comendo e jogando conversa fora. Taí uma coisa que eu adorava na minha família: o fato de ser realmente família! De estar juntos e desfrutar isso.
Enquanto Mariana foi lavar a louça, fiquei trocando umas ideias com Pato. Ele tinha verme por videogame assim como eu, então ficamos lá viajando.
Pato: Olha esse aqui – estendeu a mão mostrando o PES 2015 -
Peter: PUTA QUE PARIU! Não acredito que tu já tem – falei quase babando na capa. Ele riu –
Pato: Um campeonatozinho, bora? – olhei pra ele com cara de “não me tenta” –
Peter: Só dizer o dia e a hora!
Lali: Peter, tô subindo! – interrompeu e falou já enquanto subia as escadas – Quando terminar, tu sobe.
Peter: Ah, não! Já tô indo. – me levantei, dei mais uma olhada na preciosura do PES 2015 – Cara... – nem sabia o que falar, estendendo o jogo de volta pra Pato – Bora marcar e logo, por favor! – ele riu, dei uma batida na perna dele enquanto saia pra subir ao quarto.
Entrei no quarto e sentei na cadeira da mesa de estudos, Peter chegou pouco depois e sentou em um puff que havia.
Mari: Então, qual é a programação? – perguntei virando a cadeira pra olhar pra ele –
Peter: Não tem programação! – ele sorriu -
Mari: Como não tem programação? Você veio pra quê então? – perguntei sem entender –
Peter: Eu vim ver você e conversar. – ele se levantou do puff, e deitou de bruços na minha cama, o segui com o olhar –
Mari: Você não tá achando que tá muito folgado não?
Peter: Tô não... Qual é? Eu sempre dormi aqui com você e a Euge, não lembra?
Mari: Lembro, mas já faz tempo, nós crescemos e se minha mãe ver você aí, ela vai estranhar – senti ele ficar envergonhado nessa hora –
Peter: Mas a tia me conhece. Se fosse pra fazer, não seria aqui, né? – riu fazendo cara de “é óbvio” -
Mari: É... Talvez – fui até a cama e deitei em seu lado, ele em vez de ficar de bruços, como estava, se deitou de lado a me observar –
Peter: Lembra de quando a gente se conheceu? – seus lábios agora sorriam de uma forma doce e meiga –
Mari: Sim, foi quando fui a primeira vez no prédio, brincar com a Euge – meus lábios agora sorriam da mesma forma que ele, de poder recordar e sentir saudade da infância que tivemos –
Peter: Lembro quando te vi pela primeira vez... E você tava pendurada no trepa trepa do prédio, de cabeça pra baixo, com a língua azul do pirulito que mamãe tinha comprado. – a medida que Peter falava, prestava atenção nas suas palavras e nas suas reações faciais. O sorriso de Peter já era encantador, e agora lembrando de coisas passadas, tinha uma ternura tão grande que me deixava com vontade de sorrir também – Você não mudou nada, sempre tão linda – agora também, além dos sorrisos, me fazia prestar atenção nos seus olhos, que fitavam os meus intensamente – O mesmo rostinho de bebê – passou a mão rapidamente em minha face enquanto sorria – O mesmo sorriso largo, os mesmos olhos brilhantes e sonhadores –
Mari: E você o mesmo bobo de sempre que quer me deixar sem graça! – sorrimos por alguns segundos. Então me afastei, tirando a mão dele do meu rosto. Tava muito estranho isso. Mas foi assim pelo resto da manhã, conversamos sobre o passado, rimos muito lembrando dos micos, da época de loucura da Euge por não querer pegar catapora quando nós dois já tínhamos pegado, da época em que eu quebrei o nariz, em que fiz uma cicatriz no braço de Peter e blábláblá.
Ao olhar a hora, 11:37, já que eram quase meio dia, mainha convidou Peter pra almoçar com a gente. Insisti que ele ficasse, mas ele não aceitou, disse que não queria tirar o horário de Euge. Então deixei pra lá, não ia ficar insistindo pra receber nãos. Fomos até a porta e saímos, encostei a porta pra não ficar batendo por causa do vento.
Peter: Bom, foi ótimo! – falou enquanto olhava a rua, e depois voltando o olhar pra mim – Temos que marcar mais vezes esse tipo de coisa – sorriu –
Mari: Concordo – falei sorrindo e com os braços cruzados – Foi ótimo mesmo!
Peter: É... Então depois a gente marca. Amanhã nos vemos, sim?
Mari: É, não posso faltar mais aulas, né senhor Peter? – rimos – Ei, brigada por tudo, viu? – coloquei uma de minhas mãos no seu ombro – Não sabe o bem que tais me fazendo ultimamente – sorri de canto em forma de agradecimento –
Peter: Você que não sabe! – retribuiu meu sorriso e passou seu polegar de leve na minha bochecha. Nos abraçamos e aí, não sei, parece que os dois tinham a intenção de dar um beijo no rosto do outro, só que foi o dois mesmo tempo. E foi assim, selamos nossos lábios rapidamente e ficamos nos olhando ainda de perto, eu fiquei atordoada, tentando entender, mas fiquei ali, parada. Com isso Peter se aproximou mais e acariciou meu rosto suavemente, não sei o que me deu, mas permaneci ali sem reação nenhuma. Peter então encostou seus lábios nos meus e iniciou um beijo delicado, que me fez correspondê-lo sem pensar. Depois de alguns segundos de beijo, paramos e ficamos a nos olhar, eu estava assustada e um pouco confusa. Acho que ele percebeu minha sensação.
Peter: Desculpa, eu não quis... – não esperei ele terminar, andei pra trás, peguei a porta, entrei e fechei – Mariana... – pude ouvi-lo chamar, fiquei ali atrás da porta, esperando alguma coisa, não sei o quê, mas fiquei presa ali.
Autor(a): eusoueu
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Euge chegou depois do almoço, fomos fazer aquela coisa básica de amigas: assistir filme, fazer as unhas, comer até não poder mais e conversar sobre tudo. Bom, conversar nem tanto... Os acontecimentos do dia me deixaram muito pensativa, e então quase não conversei com a Euge. E lógico, ela percebeu. Estávamos no qua ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 226
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eusoueu Postado em 17/02/2016 - 18:14:48
Tem alguém aqui ainda? Tô pensando em voltar...
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rodriguescidinha Postado em 06/04/2015 - 22:55:34
VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEPOR FAVOR
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MoahSuarez Postado em 30/03/2015 - 15:38:43
Queria saber cade a fanfic? :(
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shelencoa Postado em 22/02/2015 - 02:01:46
kkkkk posta mais
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eusoueu Postado em 21/02/2015 - 22:11:46
shelencoa Tá na secura! hahahahha
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shelencoa Postado em 20/02/2015 - 21:50:43
posta maissssss
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shelencoa Postado em 19/02/2015 - 00:06:31
posta maissssssssssssssss
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shelencoa Postado em 16/02/2015 - 01:18:02
posta maissssssssss
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shelencoa Postado em 03/02/2015 - 23:53:09
posta maissssssssssss
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rodriguescidinha Postado em 03/02/2015 - 23:27:47
poderia voltar ...continue