Fanfic: ∞ Até o fim dos tempos ∞ | Tema: Laliter.
Na hora que tocou pro intervalo, vi Peter na porta da sala a nos esperar, me assustei, mas tentei disfarçar isso. Então esperei todo mundo sair primeiro que eu, pra evitar a gente se esbarrar. O que não adiantou muito, ele só cumprimentou todos e acalmou o passo pra conseguir ficar perto de mim.
Peter: Oi? – sorriu meio sem graça. Não sei qual de nós estava com mais vontade de se enterrar num buraco –
Mari: Veio na segunda aula? – tentei puxar assunto -
Peter: É... Acordei um pouco tarde.
Mari: E aí? – dei umas batidinhas no seu ombro, estava tentando ser o mais natural possível - Sumiu, foi? – definitivamente eu não consegui. Ele riu por me perceber nervosa -
Peter: Um pouquinho, precisei ir, pra entender o que eu tava fazendo, sabe? Colocar as coisas no lugar e aí, nem a praia resolveu – deu um sorrisinho, enquanto desviava o olhar do chão pra mim –
Mari: Humrum. – coloquei as mãos no bolso - Mas e aí, como foi? Conseguiu se entender?
Peter: Sim... – avistamos que todos já estavam lá na frente, descendo pra cantina – Vamo conversar? Acho que a gente precisa, né? – sorriu envergonhado –
Mari: Humrum – não evitei morder os lábios, era agora –
Fomos a uma área onde não tinha muita gente. Na verdade, ninguém. Ali só quem ficava eram os alunos do infantil, mas os intervalos eram separados, obvio.
Acho que o fato de não ter ninguém, deixou-nos com mais vergonha ainda de toda a situação. Nos entreolhamos um pouco até Peter tomar a palavra.
Peter: É.. Eu tenho uma coisa pra falar, mas antes eu... – coçou um pouco a cabeça – eu quero te pedir desculpa por aquele dia, eu sei que não devia e... Não sei, desculpa!
Mari: Tudo bem, já... – não sabia o que pensar - Já foi... – cocei a sobrancelha, estava agoniada, tinha que falar a verdade, mas não sabia como – Mas o que você tinha pra me dizer mesmo?
Peter: Então... – respirou profundamente – Eu...
Mari: Não, espera! – o interrompi, meus nervos estavam a mil – Antes eu preciso... Eu preciso fazer uma coisa pra...
Peter: O que? – eu costumo pensar como aqueles ditados: palavras não são suficientes. Então agi! Não me controlei, segurei seu queixo e nuca e o beijei –
O beijo não foi muito demorado, até porque no começo percebi que ele estava assustado, mas depois foi se entregando.
Peter: Porque... – falou sem nem completar, depois de uns segundos. Ele me olhava com os olhos cerrados, tentando entender – Quê isso?
Mari: Desculpa... Mesmo! – o interrompi e coloquei as mãos na cabeça – foi impulso, eu queria saber se...
Peter: Se...? – ele arregalou os olhos como forma de pedir pra eu continuar –
Mari: Se, nada! Eu queria só ter certeza do que eu senti no domingo e... – botei as mãos no rosto, minha vergonha estava no ápice – Desculpa, desculpa, desculpa.
Peter: Então, você... – fez uma pausa – Mariana...
Mari: Desculpa, tá? – eu nem tava mais ouvindo ele - É melhor você falar logo, pra gente ir – eu falava desviando o olhar, não conseguia encará-lo. Tava com muita vergonha –
Peter: Mas... Ei, olha pra mim! – pegou meu rosto e fez com que eu prestasse atenção nele – O que eu tenho pra falar é sobre isso. – dei de ombros –
Mari: Como assim? – agora eu que não entendia as coisas –
Peter: Eu vim te pedir desculpa, lógico. Mas, se eu não quisesse, eu não teria feito aquilo. – ele me olhava fixamente e eu também. -
Mari: Então porque veio pedir desculpa? – perguntei sem entender -
Peter: Por você! – falou erguendo as sobrancelhas e sorrindo - Eu pensei que se sentiria ofendida, e além do mais, eu fiz porque eu quis, sem me importar ou saber se você queria também.
Mari: Só que eu também quis e...
Peter: Shii! – falou negando com a cabeça e sorrindo - Não precisa falar, tudo tá claro agora! – ele se aproximou, encaixou seus braços na minha cintura com um abraço e voltou a me beijar, sem que eu pudesse responder qualquer coisa. Agora sim, um beijo de verdade! Tinha delicadeza, carinho e entrega, tudo em perfeita sintonia. Em meio ao beijo, lembrei do “tudo tá claro agora”, imediatamente coloquei minhas mãos em seu peito, fui parando o beijo e afastando-o de mim, pra que pudéssemos nos olhar –
Mari: Peraí, calma, calma... Tá claro? O que tá claro agora?
Peter: Sim, tá claro! Tudo tá claro – fez uma pausa - Você tá apaixonada por mim – ele sorriu irônico e selou seus lábios nos meus –
Mari: O quê? Eu apaixonada por você? – ergui as sobrancelhas e falei rindo - Que história é essa? – sabia que era brincadeira da parte dele, embora também fosse a verdade, e continuei – Ah por favor Peter, fala sério! Eu nunca ia me apaixonar por você.
Peter: Ah não? E por que me beijou? Por que deixou eu te beijar? Por que ainda tá aqui em volta dos meus braços? – perguntou me desafiando, olhei os braços dele em volta da minha cintura e sorri –
Mari: Ah, porque... – passei meus braços envolta do seu pescoço – Porque, porque, porquê! Porque sim ué – sorri e dei um beijinho na ponta do seu nariz –
Peter: Sabe, depois de domingo, eu pensei que se você me visse de novo, ia me matar – falou sorrindo e me olhando fixo –
Mari: Bom, eu podia ter feito isso mesmo, até que não é má ideia – começamos a rir –
Peter: Mas por outro lado pensei que você tivesse gostado também.
Mari: Ah é? – o olhei atentamente - E por quê? Eu demonstrei ter gostado?
Peter: Ah pequena, seja realista! Quem não ia gostar de ser beijada por um galã como eu? – isso realmente me fez rir –
Mari: Ah! Tá certo! E porque você não está na novela das oito ainda, hein galã?
Peter: Porque ainda não me descobriram – passou a mão nos cabelos fazendo uma cara sexy, o que me fez cair na risada de novo –
Mari: Ah, ok! Ainda bem que eu descobri primeiro então – selei o meus lábios nos seus e iniciamos um beijo –
Antes um pouquinho de tocar pro final do intervalo, fomos a minha sala. Porque, sei lá, se alguém perguntasse onde estávamos, diríamos que ficamos pra estudar... Normal, já que eu tava levando pau em física mesmo.
Peter: Quando a gente vai poder ficar sozinho de novo? – ele estava agachado do lado da cadeira onde eu sentava, acariciava minha orelha e meu cabelo com carinho –
Mari: Não sei! – eu acariciava sua nuca - Pensei em ir na sua casa.
Peter: Mas e a Euge?
Mari: Por isso eu só pensei – soltei um sorriso amarelo e levantei as sobrancelhas –
Peter: Posso ir na sua? – o sinal do intervalo tocou –
Mari: Pode sim – selei meus lábios nos seus – Depois das seis – selamos os lábios novamente –
Peter: Tá bem – voltamos a selar os lábios por algumas vezes – Eu nem acredito nisso, meu Deus! Devia nem ter demorado lá na minha vó - falava sem parar de me beijar, e eu sorrindo e retribuindo -
Mari: Vai, vai! Senão pegam a gente! – falei agarrando um pouco da gola da blusa dele, ainda selando meus lábios nos seus –
Peter: Que peguem! – riu e me deu um selinho demorado. Sorriu me olhando fixo e se foi –
Autor(a): eusoueu
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Por incrível que pareça, as aulas passaram voando, e eu adorei, parecia que o tempo queria que eu e Peter ficássemos juntos. Passei a tarde enfiada nos estudos, como geralmente faço. Antes das seis, cuidei em tomar um banho, comer e ficar pronta pra quando Peter chegasse.Parece bobo isso, mas sabe quando bate o friozinho na barriga? ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 226
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eusoueu Postado em 17/02/2016 - 18:14:48
Tem alguém aqui ainda? Tô pensando em voltar...
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rodriguescidinha Postado em 06/04/2015 - 22:55:34
VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEPOR FAVOR
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MoahSuarez Postado em 30/03/2015 - 15:38:43
Queria saber cade a fanfic? :(
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shelencoa Postado em 22/02/2015 - 02:01:46
kkkkk posta mais
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eusoueu Postado em 21/02/2015 - 22:11:46
shelencoa Tá na secura! hahahahha
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shelencoa Postado em 20/02/2015 - 21:50:43
posta maissssss
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shelencoa Postado em 19/02/2015 - 00:06:31
posta maissssssssssssssss
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shelencoa Postado em 16/02/2015 - 01:18:02
posta maissssssssss
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shelencoa Postado em 03/02/2015 - 23:53:09
posta maissssssssssss
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rodriguescidinha Postado em 03/02/2015 - 23:27:47
poderia voltar ...continue