Fanfics Brasil - Cap XII.III ∞ Até o fim dos tempos ∞

Fanfic: ∞ Até o fim dos tempos ∞ | Tema: Laliter.


Capítulo: Cap XII.III

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                                                           ♥ 56 curtidas
                                                           rosa__ig 
@cabrapl e sua fantasia hahahah
                                               nico_riera e esse bigodin
                                               cachetesierra kkkkkkkk
                                               candelivetrano ta gato!!!
                                               basnicar mim beja


 


 


 




 


 


 


Acordar e ver essa foto me fez até mal. Nunca tinha visto Peter de bigode e não podia ser que ele tivesse tão maravilho! Achei a foto foda demais, porém quem postou foi a putinha Rochi. Dá pra acreditar? Eu aqui enlouquecendo de saudade vendo ele tão lindo desse jeito e essa menina vendo ele todos os dias. Eu só posso ser muito azarada nessa vida mesmo! Nasci pra sofrer, só pode! E eu sei que tô com raiva dele, mas também tô louca de saudade. Talvez minha raiva seja até isso mesmo... Tê-lo distante.
Mas, voltando ao meu dia... Acordei as 7h e o Nico passou aqui em casa pra me pegar. Sim, estavamos indo pra casa da Euge. Não, ela não sabia. Sim, era uma surpresa. Sim, eu sabia desde o inicio. Sim, ele vai pedir ela em namoro. Sim, ele é um fofo!
Primeiro de tudo porque ele falou com os pais dela. Sim, ele deu a notícia pra eles antes de pedir. E sim, eu achei isso muito legal da parte dele! (até fiquei com inveja! Quero um namorado também!)
Ele me fez colar vários post-it na porta do quarto dela, que contava um pouco da história dos dois. Desde que se conheceram, como se tornaram amigos, como o sentimento nasceu etc. No fim, tinha um que era um desafio. E aí começava o caça ao tesouro pela casa! Daí começou a contação de história deles, só que por meio de objetos ou lembranças que fizeram parte disso. E, sim! Nico é maluco! Colocou um porta-retrato com a foto DELES FICANDO na festa da Bren! Eu ri tanto disso que vocês não tem ideia! Sim, os pais dela também viram. Ele colocou no armário da sala. Mais cara de pau não há!
No fim das contas, o caça ao tesouro terminou na garagem do prédio dela. Motivos? Foi lá que eles se viram pela primeira vez! (Euge tinha pego catapora nas férias antes de começar a quarta série e passou o primeiro mês sem ir pra aula. Resultou que já tinhamos um trabalho pra fazer e o novato de cabelos loiros e olhos verdes ficou na nossa equipe. Já que Euge não estava 100% recuperada e não podia sair, fomos fazer lá! Lembro como se fosse hoje da gente esperando e ela aparecendo morta de vergonha porque tinha um menino novo e tava vendo ela cheia de marca por causa da catapora.)
Enfim, eu fiquei no jardim do prédio observando o Nico esperar ela ansioso e inquieto. Ela apareceu e: que amor! Tava toda desarrumada, com cara de sono, mas com um ar de muito emocionada... E, mesmo assim, nunca vi o Nico dá um sorriso daquele jeito como ele deu assim que viu ela! Eles se abraçaram por um longo tempo e ficaram falando um no ouvido do outro. Até que ele se afastou e tirou do bolso uma caixinha com anel, daí eu supus que era o pedido de fato! Ela sorriu e nem respondeu. Beijou ele e os dois ficaram lá... Se não fosse eu, tinha durado até mais. Mas eu não tava lá pra ver eles se beijando, e ficando sem ar e aquela coisa toda por mais de dez minutos, então gritei:



Mari: EI, TA BOM! EU TO AQUI! E O CAFÉ DA MANHÃ TA AQUI TAMBÉM - sim, ele tinha preparado um café da manhã no jardim pra ela e me deixou lá vigiando - VOU COMER, SOU NEM OBRIGADA A FICAR VENDO VOCÊS SE BEIJANDO POR MAIS DE MEIA HORA - eles riram e começaram a caminhar até mim. Euge tava mais apaixonada que não sei o quê, dava um monte de beijos na bochecha dele enquanto caminhavam -
Euge: Sua vaca! Como é que tu não me conta uma coisa dessas?
Mari: Nada que 100 reais não resolvam - pisquei pro Nico e ri -
Euge: Amor! Sério isso? - perguntou indignada com ele -
Nico: Claro que não! - ele riu -
Mari: Oi? Como é? Não ouvi direito! - acabei rindo também e não consegui manter a piada. Começamos a tomar café e conversar sobre essa doidera toda. Euge queria todos os detalhes! Ela não aceitava o fato de ser surpresa e não ter desconfiado de nada -
Nico: Você é assim de curiosa? Nossa! Que cilada eu me meti! - ele riu e ela bateu no braço dele rindo também -
Mari: Vamos aproveitar a solenidade desta manhã - comecei a zoeira - E batiza-los como casal - coloquei as mãos nas testas de ambos - Porque agora tá mais que óbvio que a madrinha oficial desta união vai ser eu - eles riam enquanto eu mantinha a seriedade - Que Deus os abençoe porque eu permito!
Nico: Porque você permite? - me interrompeu morrendo de rir, não aguentei e ri também acabando a brincadeira. -
Euge: Ei! Vocês vão me esperar aí porque eu vou tomar banho e me arrumar pra gente pelo menos tirar uma fotinho - olhou pro Nico sorrindo e ele retribuiu dando um selinho. Morria vendo os dois assim! Se não brincar, eu tava mais feliz que eles -
Mari: Rápido! - interrompi e ela saiu quase correndo pra se arrumar -


 


 


 


 




 


 


 


 


uhwed                                                              ♥ 259 curtidas
                                                               enchinadaok
Sobre a manhã mais linda da minha vida @nico_riera                                                                                candelivetrano oi????? perdi alguma coisa???
                                                               nico_riera te amo!!!
                                                   merydelcerrok Tô confusa tbm kkkkk
                                                   laliespositoo Reunião de amigaaaaas JÁ! @candelivetrano @merydelcerrok @basnicar
                                                   basnicar PERA AE
                                                   yeyitodegregorio ATE Q ENFIM
                                                   cachetesierra ATE Q ENFIM
                                                                candelivetrano ATE Q ENFIM kkkkk
                                                   cabrapl eu sou o ultimo a saber msm?


 


 


 


 




 


 


 


 


Depois do almoço, quando eu já tava em casa, Gaston ligou e chamou pra ir jogar tênis. Vez ou outra a gente fazia isso, apesar de eu ser PÉSSIMA. Não tinha coordenação motora alguma pra isso. Enfim, fomos ao clube (Euge, Nico, Gas, Mery, Bren, Stefano, Cande, Agus e eu). Eu realmente amo muito meus amigos! Porque a pessoa tá com dor nas costas e ir jogar tênis só pode ser muito amor.
Partida vai e vem, a minha dor continuava, mas eu tentava não me queixar. E até foi fácil, Bren e Stefano fizeram uma partida muito louca! Chega meu coração tava batendo mais forte! Bren jogava MUITO e ninguém tinha ideia disso. Stefano sim já conheciamos o talento, inclusive ele até me deu umas dicas.
No meio da partida do Agus com o Stefano, adivinhem quem apareceu! Sim, ele mesmo: Pablo. Eu nem tinha me dado conta que esse era o clube que ele jogava.


Pablo: E aí! - falou entrando na quadra -
Gas: Fala, cara! - cumprimentou dando um abraço e umas batidinhas nas costas dele -
Cande: Quanto tempo - se abraçaram -
Pablo: Pois é! - respondeu tímido como sempre - Eaí! - sorriu e me abraçou também -
Mari: Como estás? Como foi em Miami? - sorri retribuindo. Foi estranho porque as meninas me olhavam meio estranhadas tipo como se fosse haver um clima chato, mas, ao contrário, tava me sentindo muito bem de vê-lo -
Pablo: Bem! E você? Foi show de bola! Queria ter ficado até o final... E aí, Mery! - cumprimentou logo Mery, depois Euge e Nico - Fiquei sabendo! Até que enfim, né? - riu -
Nico: Foi suado, cara! - riu também se gabando enquanto abraçava a Euge que tava sentada nas suas pernas -
Pablo: Felicidade pra vocês! - falou sorrindo e simpático, apesar da timidez estar sempre aí -
Gas: Quer jogar com a gente, cara? - senti a Euge olhar pro Gas com cara de "te mato! Tu é estúpido? A Lali tá aqui"
Nico: É, cara! Chega aí! - imediatamente a Euge olhou pro Nico também, eu ria da situação -
Pablo: Vai incomodar não?
Mari: Fica! - respondi e todo mundo olhou pra mim. Fiquei com vergonha disso mas tentei disfarçar me fazendo de fodona simpática -


Quando começaram as partidas de dulpa minha coluna já tava quase chegando no limite de dor. Até o Gas notou que eu tava incomoda e perguntou se tava tudo bem. Fiz que sim e continuei a assistir a partida. A próxima seria a minha. E assim fomos: Eu e Gas contra Nico e Cande.
A partida seguia normal e agitada. 3-2 pra Nico e Candela. Depois de uma jogada em que eu não consegui rebater a bola, senti minhas costas com aquela sensação de quando o músculo começa a se desgastar e queimar. Então tratei de avisar logo pra todo mundo que essa seria minha última partida. O que não foi necessário, porque eu acabei passando muito mal antes mesmo de terminar a partida.


 


 


 


 




 


 


 


 


[EUGE NARRANDO]
Nunca tinha visto a Mariana desse jeito. Confesso que fiquei desesperada ao ponto de querer cortar a garganta pela vontade que eu tinha de chorar descontroladamente.
Numa das jogadas, Mari foi executar um smash (um golpe do tênis que é dado no alto quando a bola vem alta demais). Logo depois do salto, assim que ela pousou no chão, parecia que ela tinha travado. A raquete caiu da mão dela e senti ela tentar reagir e não conseguir, ela quis (e tentou) gritar, mas não saiu absolutamente nada. Ela então caiu dura no chão. Fomos correndo até ela. Ela tentava falar e não conseguia. Eu me desesperei. Os olhos dela marejavam e a respiração era forte. Ela tentava reproduzir algum som com a boca. Mas parecia que não tinha força suficiente. E assim que os olhos dela bateram nos meus, eu não podia acreditar! Parecia que ela tava agonizando. Começaram a cair lágrimas dela e meu coração já não podia mais de desespero. Até que chegou o educador físico que o Pablo tinha chamado e eles a pegaram com cuidado pra leva-la no carro direto a um hospital. Os únicos movimentos que ela tinha era do rosto e das mãos. Ela agarrou a manga da blusa do treinador com tanta força que a blusa acabou sendo esfolada.


Treinador: Pablo, pega as coisas dela! Gente, vou levar ela pro São Tomás, ali na avenida principal. Se não souberem onde é, segue o carro. - Pablo levou as coisas dela e imediatamente nos dividimos nos carros pra ir atrás dele. -


Eu queria ir com ela, mas nem tive a oprtunidade de pensar e pedir isso. Só pensei quando já estavamos no caminho. No carro ninguém falava, todo mundo em silêncio e sem saber o que pensar ou dizer. Nico acabou ligando o rádio pra não parecer tão tenso o clima.
Chegados, ela foi encaminhada pra uma sala com o treinador pra ser examinada. Infelizmente eramos muitos pra poder acompanhá-la. E nenhum de nós éramos parentes. Então o único que podia entrar era o treinador, que se fazia responsável já que ela tava no clube.


Cande: Será que é grave? - perguntou meio chorosa pra fuder com tudo -
Gas: Ela tinha falado que tava doendo - falou se martirizando, quase a ponto de bater em alguém ou em alguma coisa -
Nico: Vai ficar tudo bem, gente! - falava e me abraçava. Bren tava quieta olhando pra todo mundo e ainda sem acreditar. Pablo inquieto e tentando pensar -
Euge: A gente precisa avisar pra tia
Pablo: Liguei pra ela e pro Carlos - respondeu. Vi o Stefano chegar perto dele e falar mais baixo pra gente não escutar. Mas fiquei prestando atenção pra entender -
Stefano: Tu que é atleta... Isso é normal? Sei lá. Já aconteceu? O que é que é... - Pablo apenas balançou a cabeça negativamente. Tava sério e preocupado -


Passamos 42 minutos sem saber porra nenhuma da Mariana, nem de ninguém. Nesse tempo também chegou a família dela. Tia Maria tinha chegado com a Luara e o Pato, depois chegou tio Carlos. Os meninos tentavam explicar o que tinha acontecido pela milésima vez. Eu já não aguentava mais de desespero e ânsia. Só conseguia ficar em silêncio e parada. Nico chegou muitas vezes pra falar comigo, perguntando se eu queria alguma coisa ou então dizendo que ia ficar tudo bem. Em nenhuma eu respondi. Senti ele ficar desapontado e triste pela situação, mas eu não conseguia externar absolutamente nada. Na minha mente vinha todo o tempo a imagem dela me olhando com os olhos marejados e se esforçando pra reagir e cada vez eu me sentia mais quebrada ao lembrar.


Treinador: Então - falou chegando e todo mundo se virou e se levantou ao mesmo tempo pra ouvi-lo - Deram analgésicos pra ela pra dor passar. Mas os médicos não conseguiram identificar coisa alguma pelo que eu contei... Nem por raio X. Então eles vão fazer agora outro tipo de exame pra tentar descobrir o que tá havendo... Ou o que aconteceu...
Gas: A dor passou pelo menos?
Treinador: Ela adormeceu... E esse exame vai demorar pelo menos umas duas horas. - nesse momento vi tia Maria ficar desesperada de preocupação. Os olhos dela marejavam também e recordei de novo minha amiga ali parada no chão.
Carlos: Vai ficar tudo bem - repetia enquanto abraçava tia Maria. De todos ele era o mais tranquilo. Não sei como conseguia. -


Passou as duas horas e nada! Nenhuma notícia. Cada vez o clima ficava mais pesado e apreensivo. Já ia fazer 4 horas que estavamos ali. Nem percebemos e nossos pais começaram a ligar perguntando onde estávamos. Cada um explicando a situação e mais mil vezes tive que ouvir alguém narrando a história e lembrar do olhar da Mariana. Quase três horas depois que o médico veio aparecer e, de novo, todo mundo num súbito se levantando e indo pra perto dele.


Médico: Paciente Mariana Espósito? - falou olhando a prancheta -
Maria: É - respondeu sem quase esperar ele terminar de falar -
Médico: Nós fizemos dois exames e nenhum conseguiu diagnosticar nada. Nós temos algumas suspeitas e por isso vamos fazer um outro exame pra tentar obter alguma resposta. Esse é mais demorado então o previsto é que ela passe a noite aqui.
Agus: A noite? Então quer dizer que ela tá bem?
Médico: Tá. A gente vai deixar ela descansar um pouco antes do próximo exame e começaremos. Assim que eu tiver notícias, venho imediatamente - falou olhando pra tia Maria e tio Carlos -
Carlos: Muito obrigado! - agradeceu apertando a mão do doutor -
Gas: E aí? A gente passa a noite aqui?
Carlos: Gas! Não precisa. -respondeu de longe e veio até nós - Vocês tem que descansar. Tão aqui desde cedo. Nem comeram, trocaram de roupa.
Bren: Mas isso é o de menos! - ele sorriu -
Carlos: Eu sei o quanto vocês querem bem a minha Mariana e o quanto tão preocupados. Mas vocês ouviram... Não vai haver notícia alguma nas próximas cinco horas...
Stefano: Ele tem razão. É melhor a gente descansar. - mas ninguém se moveu -
Carlos: A gente agradece muito por vocês estarem aqui. E daremos notícias assim que houver notícias... Prometo! - então Gas começou a se despedir e logo os outros também - Vão lá! Vocês escutaram... Ela tá bem! - falava tranquilo e repetia -
Pablo: Eu fico!
Euge: Eu também!
Carlos: Euge, Euge! Não é melhor você descansar? Olha, ela vai saber que vocês todos tiveram aqui. Eu mesmo vou dizer que houve essa rebelião pra não irem embora - sorriu -
Euge: Mas eu quero ficar - respondi com a voz um pouco quebrada. Ele então não insistiu. -
Nico: Vou ficar também - falou olhando pra mim -
Euge: Não, amor! Vai lá. Eu fico.
Nico: Mas.. - o interrompi -
Euge: Eu tô bem. Só preciso ficar. E você tem que dar carona pros meninos.
Nico: Mas eu posso voltar depois e... - o beijei -
Euge: Eu tô bem! - repeti e ele assentiu -


Uma hora e meia depois, chegou Nico com suco e comida pra mim, Pablo e a família. Como sempre tio Carlos agradeceu dizendo que não precisava. Meu namorado era perfeito! Mas infelizmente eu não tinha ânimo pra nada. Nem mesmo queria comer. Depois de muito insistir e conversar comigo, tio Carlos conseguiu que eu fosse em casa tomar um banho e comer. Não queria sair dali, mas ele tinha razão. Eu precisava. Principalmente se tudo demorasse mais do que o previsto. Então fui com Nico até em casa.


 


 


 


 




 


 


 


 


Não sei dizer exatamente o que eu sentia. Mas alguma coisa me angustiava e eu não sabia porquê. Durante o dia todo pensei em Mariana e no clima chato que teve quando liguei pra ela. Fiquei meio confuso e tentando esquecer. Mas, quem disse que consegui? Quando esse sentimento de angústia me tomou o peito e não foi embora mais, sai da casa em que estávamos instalados hoje e fui as ruas buscar algum telefone publico. Depois de muito procurar, avistei um e comprei as fichas. Disquei o número umas duas vezes (ela não me antendia e comecei a me preocupar, pensando que ela tava brava ou qualquer coisa) e...


XxX: Alô? - era um homem, estranhei -
Peter: Quem tá falando? - perguntei já com um pouco de raiva -
XxX: Quer falar com quem?
Peter: Esse telefone é da Mariana?
XxX: É sim - reconheci a voz de Pablo. Não tava querendo acreditar nisso. Foi por isso que ele voltou da nossa viagem antes. Pra ficar com ela! E por isso ela tava toda seca e estranha comigo. Agora tudo se encaixa! Filhos da puta! - Mas ela não pode falar agora.
Peter: Foi engano, foi mal - bati desligando o telefone. Pra quê eu tinha ligado mesmo? Só pra estragar o resto de viagem que eu tinha. Senti tanto nojo de Mariana que nem conseguia pensar direito. Me senti traído. Não só por ela. Por Euge também com a história do Nico. Fiquei muito desapontado!


 


 


 


 




 


 


 


 


[PABLO NARRANDO]
Euge foi pra casa e o pai de Mariana insistia pra que eu fizesse o mesmo. Já tava aceitando. Tava tão cansado mas ao mesmo tempo tão preocupado que decidi pelo menos esperar Euge voltar pra poder ir. Tinha bastante coisa pra resolver da viagem pra Nova York, mas mesmo se eu quisesse não ia conseguir. Não conseguia pensar em outra coisa que não fosse Mariana. Tentei refazer a cena na minha cabeça milhões de vezes pra tentar entender o que aconteceu. Se foi algo por conta do jogo ou sei lá o quê. No meio disso, tomei um susto com o telefone da Lali vibrando na minha mochila. As coisas dela estavam comigo e eu já tinha esquecido até. Vi um número estrangeiro e pensei em não atender. Mas insistiu tanto que acabei atendendo. Era um homem qualquer que ficou enchendo o saco pra saber quem tava falando e depois viu que era engano.
Euge chegou e fui em casa tomar um banho e comer. Fiz o mais rápido que pude e voltei pro hospital... Ainda sem notícias! Ficamos mais umas duas horas por lá esperando, conversando... Carlos tranquilo e tentando amenizar o clima tenso que havia. Nico ficou do lado de Euge a noite toda. Ela quase não falava e por vezes via os olhos dela encherem de lágrimas. Pato não saia do telefone pra avisar ao resto da família e Laura do lado da mãe, tentando acalmá-la mais.
Às 1:27 da madrugada o doutor apareceu em nossa direção. De novo nos levantamos todos e fomos até ele.


Médico: Vocês são os pais dela? - falou olhando Carlos e Maria -
Carlos&Maria: Sim - responderam ao mesmo tempo -
Médico: A filha de vocês tem um tumor. Um dos piores: um osteosarcoma.


 



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Autor(a): eusoueu

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[MARIA ESPÓSITO NARRANDO]Médico: Vocês são os pais dela? - falou olhando pra mim e Carlos -Carlos&Maria: Sim - responderam ao mesmo tempo -Médico: A filha de vocês tem um tumor. Um dos piores: um osteosarcoma - comecei a sentir um zumbido dentro de mim, não consigo expressar com palavras a angústia que eu tava sentind ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 226



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  • eusoueu Postado em 17/02/2016 - 18:14:48

    Tem alguém aqui ainda? Tô pensando em voltar...

  • rodriguescidinha Postado em 06/04/2015 - 22:55:34

    VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEPOR FAVOR

  • MoahSuarez Postado em 30/03/2015 - 15:38:43

    Queria saber cade a fanfic? :(

  • shelencoa Postado em 22/02/2015 - 02:01:46

    kkkkk posta mais

  • eusoueu Postado em 21/02/2015 - 22:11:46

    shelencoa Tá na secura! hahahahha

  • shelencoa Postado em 20/02/2015 - 21:50:43

    posta maissssss

  • shelencoa Postado em 19/02/2015 - 00:06:31

    posta maissssssssssssssss

  • shelencoa Postado em 16/02/2015 - 01:18:02

    posta maissssssssss

  • shelencoa Postado em 03/02/2015 - 23:53:09

    posta maissssssssssss

  • rodriguescidinha Postado em 03/02/2015 - 23:27:47

    poderia voltar ...continue


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