Fanfic: ∞ Até o fim dos tempos ∞ | Tema: Laliter.

"I don`t wanna be someone who walks away so easily, I`m here to stay ande make the difference that I can make! I won`t give up on us! Even if the skies get rough... I`m giving you all my love!"

Peter veio me deixar em casa e enquanto eu me arrumava pra quando ele voltasse pro jantar, meu pai entrou no meu quarto dizendo que o Pablo tava lá embaixo. Pedi que o meu pai avisasse pra ele subir até meu quarto.

Mari: Hey! - falei quando o vi entrar - Tudo bem?
Pablo: Tudo! - sorriu tímido como sempre -
Mari: Então, você quer falar comigo? - falei enquanto terminava de pentear meus cabelos - Se puder ser rápido eu agradeço porque... - me interrompeu -
Pablo: Te amo! - me disse sem rodeios. Fiquei sem saber o que dizer então ele continuou - Eu tive pensando e... - suspirou - Eu fui um idiota! Me desculpa por tudo que eu te fiz passar - quando pensei em falar, ele continuou - Eu sei que a distância é um problema. Sei que pode ser difícil. Mas... - fez uma pausa - Com tudo isso que tá passando, eu só me dei conta do quanto eu preciso de você - se aproximou de mim, me tirou a escova de cabelo e segurou minhas mãos - Eu preciso de você e quero te cuidar - falou olhando nos meus olhos - Quero tá com você nisso... E em tudo, na verdade - sorriu tímido - Eu te amo mais que tudo e não vou deixar que a distância atrapalhe isso!... Eu pensei e... Eu posso vim te visitar de vez em quando, você também pode ir me visitar quando quiser... - colocou as mãos agora no meu rosto, eu já não tinha nem cara pra falar - A gente pode dar um jeito. Não é impossível! É difícil, mas não impossível... E eu tô disposto a qualquer coisa. Porque... eu não consigo ficar sem você, Mari... Não vou deixar que a distância atrapalhe tudo... Eu não vou desistir de nós!
Peter: Interrompo? - falou quando entrou e nos viu ali. Abaixei a cabeça já prevendo a confusão. Pablo tirou as mãos do meu rosto e se afastou de mim um pouco acanhado -
Mari: Não é o que parece! - falei olhando pro Peter -
Peter: E aí? - entrou e cumprimentou Pablo com um aperto de mão -
Pablo: E aí!
Peter: Eu atrapalhei, né? Pelo visto! - falou algo sério - Foi mal! Vou lá pra baixo que é melhor
Mari: Peter! - ele deu meia volta e olhou até nós - É... - suspisrei e olhei pro Pablo. Eu senti uma tristeza tão grande por saber que iria feri-lo. Mas tinha de fazer! Não era justo com ele depois de tudo que ele me disse. Precisava dizer a verdade. - Pablo, eu... - abaixei a cabeça, minha boca secava do meu nervosismo por dizer - Desculpa, mas... Eu me apaixonei por outra pessoa! - ele me olhou meio surpreso, doído e decepcionado. Olhei pro Peter e depois pra ele... Assim ele conseguiu entender. Peter apenas observava a situação com as mãos no bolso -
Pablo: Tudo bem - falou balançando a cabeça, como se estivesse se conformando - Boa noite! - falou e saiu do meu quarto -

Não posso deixar de dizer a felicidade que eu senti quando a Lali "falou" (mesmo sem falar) que estava apaixonada por mim! E ainda mais sendo pro ex namorado dela! Quis sorrir e beijá-la mesmo na hora. Mas consegui me conter. Ele não ficou muito feliz com a notícia. Quando foi embora, olhou pra mim com uma certa raiva. Não sei se foi impressão minha. Podia até ser! Também não contei nada pra La, ia só deixar a situação mais pesada do que já era.
Enfim, descemos pra comer com a família dela. Que era quase minha também, na verdade. Tia Maria, como sempre, arrasou com um macarrão italiano dos deuses! O jantar foi super tranquilo e descontraído. Ficamos todos conversando na cozinha um tempo ainda depois de termos terminado de comer. Depois com a Mariana, fomos pro jardim sentar e conversar.

Mari: Quer me dizer o que você pensou quando entrou no quarto?
Peter: De verdade? - sorri - Pensei em muitas coisas, na verdade. Fiquei um pouco com raiva, mas depois pensei melhor. Principalmente por notar sua cara - ri - Sabia que era apenas um mal entendido.
Mari: Pensava que ia tudo pro alto depois disso. Fiquei com medo de você interpretar errado. - falou calma -
Peter: Ainda bem que sua cara olhando pra ele quando eu entrei te delatou - ri e ela também. Senti ela me abraçar mais e se prender no meu peito. Retribui e deixe um beijo na sua cabeça - Escuta! - me afastei um pouco dela pra poder olhá-la de frente - Pensei da gente chamar toda a galera pra viajar esse fim de semana. Não só nós quatro, como a Euge quer. Quê que cê acha? - sorri -
Mari: Por mim sem problemas! Mas agora vá lá avisar pra sua irmã - ela riu e eu também -
Peter: É, vai ser um pouco complicado... Mas sei lá! A gente se diverte junto e também dá umas fugidinhas pra se aproveitar - sorri e selei meus lábios nos dela - Me ajuda com isso, vai! Fala com ela também!
Mari: Sabia que você ia me meter no meio - riu - Mas tá! Posso tentar!
Peter:  Você é a melhor de todas! - sorri e a beijei -

Chegou a sexta-feira e às 6:35 estava eu de pé (sim, senhores!), esperando meu namorado vir me pegar com o resto da gangue pra irmos à praia. Não sei como, mas Euge aceitou a ideia de irmos com a galera. E obviamente, o Peter não deixou de aproveitar a ocasião! Chamou metade do terceiro ano pra ir (E ELES FORAM!). Tava morta de vergonha! Só estavam lá os meninos mais bonitos e maravilhosos do colégio. Sem contar que éramos poucas mulheres. Enfim, no total éramos 16: Nico, Euge, Gas, Franco, Brenda, Francella, Tincho, Cande, Vico, Mary, Agus, Stefano, Bruna (namorada do Franco), Renzo, Max e Júlio.
A casa era da família do Max e ele gentilmente ofereceu quando o Peter o convidou. O que foi ótimo, menos um custo pra gente. Eu fui a última a ser pega em casa.
Eram quatro carros e quando descemos pra fazer as compras pro fim de semana no supermercado, certeza pensavam que era um arrastão! 16 pessoas ao mesmo tempo entrando lá só podia ser cilada. O gerente ficou de olho na gente o tempo interinho. Mas enfim, Euge já tinha feito a lista e facilitou a nossa vida. Cada um foi atrás de alguma coisa e então foi bem mais rápido.
Já na casa (e que casa! Na verdade não era casa, quase uma mansão! Com piscina, deck, um campinho e até sala de jogos, dá pra acreditar?), começou a confusão dos quartos! Tinha 4 suítes, 1 quarto com seis camas e mais 2 com três camas.

Euge: Acho que as meninas deviam ficar juntas!
Nico: Não, amor! Quê isso? Tem quatro suítes
Peter: Mas é muito filho da puta mesmo! Te ajeita - deu um tapa na cabeça do Nico. Todo mundo riu -
Franco: Acho que não precisa todas as meninas ficarem juntas, fica quem quiser - falou pegando a namorada dele pela cintura -
Brenda: Não, isso vai virar motel não! Vai todas as meninas ficarem no mesmo quarto sim, senhor! - falou puxando Bruna pelo braço -
Stefano: Não, olha... Nada a ver! Deus deu o livre arbítrio pra isso... E pra quem não sabe, eu tô solteiro - falou sorrindo e piscando pras meninas -
Peter: Cala a boca! - falou rindo - A única coisa clara aqui é que minha irmã não vai dormir com o senhor Nicolás
Nico: E nem você com a Mariana, então
Mari: Ah, não! Tenho nada a ver com isso! Você que inventou de namorar com ela sabendo que o Peter era assim, isso não me compromete
Euge: Nem a pau! Se eu não dormir com o Nicolas, você também não dorme com o Peter!
Peter: Quem disse que a gente vai dormir? - falou todo garotão e eu dei um tapa na barriga dele -
Mary: Eu voto pras meninas ficarem juntas! - falou Maria Razão e Responsabilidade, daí começou toda a baderna de falar todo mundo ao mesmo tempo até que a Cande conseguiu gritar mais alto -
Cande: GENTE, EU NÃO QUERO MORRER VIRGEM! - o silêncio tomou de conta. Os meninos se entreolharam meio sem graça -
Agus: Não, mas se ela djuiwehfenfewi - começou a baderna de novo de todo mundo falando ao mesmo tempo. No final as meninas ficaram juntas, no quarto de seis camas. Certinho na nossa quantidade!

Depois de se instalar, fomos até um restaurante almoçar. Quase uma hora e meia pra chegar nosso pedido, já que éramos 16. Não sei quem tava mais morto de fome. Mas sei que o que o Franco tem de bonito, ele tem de estômago grande, porque eu nunca vi um ser humano comer como ele comeu! Foi assustador. E logo ele que tem carinha de anjinho e inofensivo. (apesar do corpo)
Enfim, voltamos pra casa e... Direto pra piscina! Colocaram música alta e começou a festa! Senti a Bruna meio deslocada e tentei ficar próxima dela pra ela se sentir mais a vontade. Afinal, daqui pra frente a gente ia conviver bastante, visto que o Franco é um dos melhores amigos do Peter. Ficamos conversando, perguntei onde ela morava, como ela conheceu o Franco e essas coisas que se conversam pra se conhecer. Alguns dos meninos estavam jogando futebol no campinho. Nico e Euge mais pregados que nunca na piscina. O resto das meninas conversando entre si. Peter jogando ping pong com o Chela etc.
Depois fui pra piscina, fiquei com as meninas um pedaço, conversei com os meninos do rugby (que por sinal são super gente boa! O Julio então, nem falar! Uma graça! Mais piadista que o Tiririca! Aliás, Tiririca perde e feio pra ele) e passei também um tempo com o meu amor.

Mari: Amor - levantei as mãos pra mostrar meus dedos todos engilhados - Acho que já tá bom de ficar por aqui! - ele riu -
Peter: Sabe o quê? Pensei da gente caminhar pela praia, o sol vai se por daqui a pouco. Quer ir?
Mari: Claro! - selei meus lábios nos dele - Vai tomar banho senão não vai dar tempo - falei saindo da piscina -

Euge: Vão pra onde? - perguntou quando viu que a gente ia sair -
Peter: Caminhar na praia
Euge: Ah, é? Muito bonito pra vocês dois! Nem chamam! E aquele dicursinho de "vamos aproveitar com a galera"? - eu ri -
Peter: Vai se fuder!
Mari: Mas ela tem razão! - falei ainda rindo enquanto dava a mão pra ele. Saímos caminhando em diração a praia e o sol já estava começando a baixar. A praia era bem perto então estávamos no horário! Iriamos ver tooodo o show do sol e do céu. E assim foi! Assistimos todos os segundos do sol se exibindo pra gente. Quando por fim ele se pôs, deitamos na areia e ficamos olhando o céu ainda meio azul escuro e violeta.
Peter: Te amo! - disse assim direto. Olhei pra ele e abracei sua cintura, repousando minha cabeça no seu peito. -
Mari: Eu também te amo!
Peter: Sério, tu não tem ideia de como eu tô... Sei lá! É uma felicidade que não sei explicar - sorriu e eu também ao ouvi-lo - É como se fosse a felicidade mais feliz! - riu - Parece bobagem, mas - o interrompi -
Mari: Não parece não! Eu sei como é! E se tem alguma coisa que eu posso dizer pra te provar isso é que eu não quero sair desse momento, não quero que acabe! - ele sorriu e se virou, deitando de frente pra mim. Fiz o mesmo. -
Peter: Também não quero que acabe!... E sabe o quê? - sorriu esperto - Não vai acabar! Porque tipo, não tem como dar errado... Eu sou lindo, gostoso e todas as gatas me desejam - disse ele avacalhando todo o clima, nós rimos - Se você me deixar, já sei que vai estar completamente louca - falou rindo -
Mari: Ah, é? Nossa! Nem tinha me dado conta da sorte que eu tenho - falei sarcástica, ele riu -
Peter: Você é linda!
Mari: Você também! - beijei seu queixo -
Peter: Imagina nossos filhos? Nossa! Vão ser a perfeição! - eu ri -
Mari: Epa! Que apressado!
Peter: Não é apressado - falou sem graça - Só tô falando. Você não imagina?
Mari: Claro que sim! Oito!
Peter: Oito? - falou surpreso com os olhos arregalados -
Mari: E o que é que tem? - ele não respondeu - Tá bom! Sete, então!
Peter: Vamos começar por um, né? Depois a gente vê - eu ri porque ele pareceu assustado mesmo -
Mari: Tá bem!
Peter: Mas sério que você pensa em oito mesmo? - não me aguentei e espoquei de rir -
Mari: De verdade? Sim, mas... - acaricei o cabelo dele - Com calma! Primeiro o casamento, né? - arregalei os olhos como se estivesse cobrando, ele sorriu -
Peter: Isso é óbvio! E o mundo inteiro vai ser convidado porque eu quero que vejam que você é minha mulher
Mari: Ah, você me quer como prêmio, é isso? Sair mostrando pra todo mundo? - perguntei sarcástica, ele entedeu e riu assentindo -
Peter: Você é a melhor pessoa desse mundo, sério! - disse e me beijou -

Já quando tinha escurecido, chegou o resto da galera com manta, madeira, cerveja e violão. Montamos a fogueira, as mantas e fizemos aquele típico circulo em volta da fogueira. De uma certa forma era o melhor porque todo mundo podia se olhar. Gas começou com o Luau e toda a dor de corno do mundo com as músicas mais sofridas (e que todo mundo sabia cantar). Passamos um bom pedaço nisso, depois começamos a conversar e a galera a contar umas histórias e papelões do colégio e do passado. Eu tava meio peixe fora d`água porque tinha passado muito tempo longe. Mas me divertia com as histórias ainda assim e disfrutava de estar com eles! Depois disso alguns grupinhos foram se formando na conversa. Passei um tempão trocando ideia com o Franco sobre a faculdade, a vida etc. Até que comentamos das nossas respectivas namoradas e quando fui avistar, Mariana não tava em nenhuma das rodinhas.

Peter: Ei! Viu a Mari?
Euge: Não. Nem tava aqui ela. - fui até a rodinha onde estava Gas -
Peter: Ei, Gas! Viu a Mari não?
Gas: Vi não, cara. - olhei pros lados procurando e nada! Até que avistei um vulto perto do mar. Caminhei e antes de chegar já sabia que era ela. Quando cheguei, a vi chorando -
Peter: Hey! - imediatamente a abracei e acariciei seu rosto - Quê que houve? - ela apenas balançava a cabeça negativamente - Aconteceu alguma coisa? - voltou a balançar a cabeça e me abraçava forte - Hey! Tá tudo bem! Eu tô aqui... Tô aqui com você! - a abraçava com meu queixo apoiado na sua cabeça e acariciando suas costas. Passamos algum tempo assim até que ela se acalmou um pouco mais e cessou o choro. Beijei sua cabeça e perguntei - Não quer me contar o que aconteceu?
Mari: Não aconteceu nada - falava com a voz ainda pesada e esfregando a mão nos olhos - Só que... Sei lá! Hoje foi tão maravilhoso com você, com o resto do pessoal... E enquanto conversava todo mundo junto, contando as coisas eu... Sei lá! Senti um medo de... Perder vocês. De... - então entendi tudo e a interrompi -
Peter: Ei - segurei seu rosto - Não pensa nisso! Vai ficar tudo bem! Você vai ver. Você é forte, nova... Não fica pensando nisso! Por favor! - fez uma pausa - Apenas viva o momento presente. O resto não importa! Quando tudo isso passar, você vai acabar vendo que perdeu tempo pensando nisso agora... Tá? - ela desviava o olhar de mim e acabou abaixando a cabeça - Ei! - levantei de novo seu rosto - Vai ficar tudo bem! Esse susto vai passar, meu amor!... Vamos vencer isso juntos - sorri e beijei sua testa. Ela me abraçou de novo, agora mais calma -
Mari: Te amo!
Peter: Também te amo!... Quer dar uma volta? Pra que dê tempo essa carinha de choro sair quando a gente voltar? - ela assentiu, então peguei a mão dela e fomos caminhando molhando os pés no mar -

Voltamos pra casa e antes de dormir ainda rolou noite de jogos. Joguei Desconfio, mas como tinha que tomar água toda vez que perdia, arreguei porque já tava com a barriga lá em cima de tanta água que tomei. Me juntei aos que estavam jogando The Resistance e, que jogo! Muito irado e só gerou polêmica e confusão (no bom sentindo, claro). Descobri que Cande tem uma capacidade genial de mentir. Ela conseguiu enganar todo mundo direitinho!
Depois disso todos os 16 fomos jogar Imagem e Ação e tome tempo! Fomos dormir às 3 e pouca da madrugada. Mas nem por isso deixamos de acordar às sete pra curtir a praia.
Na praia, ficamos a manhã toda lá! Deu até tempo de dormir (e sim, não há nada melhor do que dormir com aquele vento da praia, acordar por causa do sol e dar um mergulho naquele mar maravilhoso). Voltamos pra fazer o almoço e quem disse? Acabaram comprando mais carne pra fazer só churrasco mesmo (o que foi ótimo porque nós meninas não precisávamos nos meter nisso).
Pela tarde ficamos na piscina e ainda ingerindo carne. Só eu comi uns dois quilos, eu acho. Vico exagerou na bebida e já tava dando em cima de todo mundo. Quem se aporveitou, claro, foi a Cande. Isso sim vai ser uma boa história pra contar depois! Ninguém se intrometia, só ria mesmo da situação toda. Cande fez até ele dançar Rouge com ela, colocou a música lá e eles ficaram dançando. Ela espocando de tanto rir e ele feliz da vida, sem entender nada e arrumando qualquer desculpa pra abraçar ela.
Já de noite pedimos pizza e começamos a jogatina de novo! Dessa vez a coisa ficou mais séria e qualquer jogo com aposta ou prenda, envolvia uma dose de tequila. Ou seja, uma noite de muitas vítimas! Até a Euge ficou meio alegre e tava rindo mais que num sei o quê. Cande bêbada só ficava mais insuportável, não parava de gritar e falar alto. A gente mandava ela calar a boca e ela chorava com aquele drama queen que só ela sabe fazer. Bruna também ficou bêbada e quando eu e Brenda nos demos conta, ela havia sumido com o Franco. Onde eles estavam e fazendo o quê é que ninguém sabia... Peter também ficou meio bêbado e começou a mandar em todo mundo, falando que nem um pai. E a melhor parte foi ele falando pro Vico (que tava quase caindo de bêbado) que ele parasse de fazer ceninha porque era feio ficar bêbado. Juro que nessa hora eu mijei tudo que eu tinha bebido até ali. Foi a cena mais hilária da noite! Um bêbado falando pra outro bêbado que é feio ficar bêbado! Se eu ri muito? Claro ou óbvio?
No domingo cedinho ainda fomos a praia aproveitar, já que iríamos embora pela tarde. Euge tava com um humor do cu por causa da ressaca. Agus também tava com dor de cabeça e cheio de mal humor. O resto tava mais ou menos normal. Fora a Cande que eu não sei se é mais chata e gasguita quando tá bêbada ou de ressaca.
Enfim, voltamos pra casa e começamos o multirão de limpeza pra deixar tudo do jeito que encontramos. Terminado isso, fomos almoçar num restaurante e de lá ir direto pra casa. Nos despedimos antes de partir já que cada carro ia tomar seu rumo quando chegasse na cidade. Todo mundo super de boa... De fato essa viagem deixou uma amizade massa entre todo mundo! Até a Bruna já se sentia mais em casa com a gente e já participava das nossas palhaçadas.
Na volta fomos Euge, Nico, Peter e eu num carro. Nico foi dirigindo então eu e Peter passamos a viagem toda nos mimando no banco de trás. Ele todo cansadinho e vermelhinho do bronze. Coisa mais manhosa da minha vida!

Peter: Amanhã jantar lá em casa, tá? - falou enquanto tirava minhas coisas do bagageiro -
Mari: Tá bom, senhor mandão!
Peter: Linda! - selou nossos lábios depois de me entregar as coisas -
Mari: Bye - me esquivei pela janela do copiloto pra beijar Euge -
Euge: Tchau, meu bem!
Mari: Valeu, Nico! Obrigada pela carona!
Nico: Que isso!
Peter: Descansa amor! - falou já dentro do carro, na parte de trás -
Mari: Você também! - soltei um beijo no ar e o carro partiu, ele colocou a cabeça pra fora da janela que nem cachorro e ficou fazendo careta até dobrarem a esquina. Um neném esse meu namorado! -