Fanfics Brasil - Cap XIV.I ∞ Até o fim dos tempos ∞

Fanfic: ∞ Até o fim dos tempos ∞ | Tema: Laliter.


Capítulo: Cap XIV.I

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Acordei às 4:30 da madrugada com Peter me ligando. Atendi preocupada, mas o único que ele falou foi que estava indo até minha casa. Desci até a porta e a destranquei pra quando ele chegasse. Voltei até o meu quarto e me enrolei no lençol de novo. Era cedo e acabei pegando no sono de novo. Quando numa hora senti alguém acariciando meu rosto e passando a mão nos meus cabelos.


Peter: Hey! - disse sorrindo quando viu eu abrir os olhos - Bom dia!
Mari: Bom dia! - sorri de volta e ele selou seus lábios nos meus - Não! - o afastei - Ainda não escovei os dentes - coloquei a mão cobrindo a boca, ele riu -
Peter: Não me importo - me encheu de beijos pelo rosto - Escuta - segurou minha mão - Quero te levar num lugar hoje... Como você tá se sentindo?
Mari: Que lugar? - sorri -
Peter: Eu perguntei primeiro! - riu -
Mari: Tô bem melhor... Mas pra onde quer me levar? - ele se levantou, segurou minha outra mão e me levantou da cama -
Peter: Vai se trocar senão a gente se atrasa - fiquei paralisada, não tava entendendo nada -
Mari: Mas pra onde a gente vai?
Peter: Vai! - respondeu rápido me apressando -


 


 


 


 




 


 


 


 


Tomei um banho rápido e ainda não tava acreditando que ele tinha me acordado às 5h da manhã. Me vesti com algo bem casual e ajeitei meu cabelo. Escovei os dentes e quando desci pra ajeitar minha bolsa que estava na dispensa da entrada, ele já ia saindo pela porta.


Mari: Vai pra onde? - perguntei confusa -
Peter: Hã? - respondeu perguntando mais confuso ainda -
Mari: Vamo tomar café, ué
Peter: Agora não! - falou pegando minha bolsa e saiu. O segui, obviamente -
Mari: Não é melhor a gente comer pra não gastar dinheiro por aí?
Peter: Não se preocupe, ok? - falou antes de entrar no carro. Entramos, pus o cinto - Apenas relax - falava enquanto colocava o pen drive no som do carro -
Mari: Então tá - disse rindo -


 


 


 


 




 


 


 


 


Passamos a viagem cantando Oasis feito uns loucos! O sol já estava nascendo e íamos pela estrada litorânea, o que quer dizer que a maresia estava presente e minha felicidade também por isso! Na verdade, foi tudo muito especial. Do meu lado eu via a silhueta da pessoa que eu amo ofuscada pelo laranja do nascer do sol, escutando e cantando alto algo que os dois gostam e sentindo a brisa da praia nos cabelos... Era uma felicidade meio inexplicável! Tipo quando você come chocolate e pensa no Brad Pitt ao mesmo tempo. Uma felicidade sincera e natural!
45 minutos de estrada e chegamos a uma fazenda, não tinha ideia de porque estávamos ali, mas então me lembrei que Peter morava com os avós na fazenda. Então supus que era esse o lugar.
Saíram duas pessoas, já de idade, de dentro da casa que, provavelmente, devem ter ouvido o barulho do carro. A senhora parecia estar animada. Observei ela enquanto estacionavamos. Peter tinha ficado em silêncio, o observei e tinha um pequeno sorriso no rosto. Sorri por vê-lo tão puro nesse momento. Saímos do carro em direção a casa e a cada passo que dávamos a senhora parecia estar mais alegre.


Peter: Oi, vó! - deu abraço apertado nela, erguendo-a do chão. Cena mais linda do mundo! - Tudo bem com a senhora? - falava com um sorriso enorme depois de beijar sua testa. Não podia ser mais meigo! - Olha! - apontou pra mim - Essa aqui é a Mariana, minha namorada! -
Mari: Olá - falei sorrindo -
Vó Lanzani: Ela é linda! - falava pro Peter enquanto me abraçava -
Mari: Brigada - ri sem graça - Tudo bem com a senhora?
Peter: Fala, meu velho - disse abraçando o avô - Como é que tá essa saúde?
Vô Suarez: Tô vivo ainda, né? - fez piada e riu -
Peter: Quê isso! - falou rindo também - Vô, essa é minha namorada! - falou me apresentando -
Vô Suarez: Oi, minha filha! Seja bem-vinda! - disse enquanto me abraçava -
Mari: Obrigada!
Vó Lanzani: Vamo entrando! A gente já ia começar a pôr o café na mesa
Peter: Então cheguei a tempo! - falou fazendo graça, nós rimos - 
Vó Lanzani: Que bom que vieram! - falou sorrindo enquanto entrava na casa, íamos logo atrás. Peter olhou pra mim e sorriu como quem quisesse dizer "viu só?", apenas fiz o mesmo retribuindo como quem dissesse "já entendi tudo".


 


 


 


 




 


 


 


 


Entramos e sentamos na mesa a conversar enquanto vinha o café. Eu e Peter contamos um pouco de como nos conhecemos e começamos a namorar, de imediato eles também começaram a contar a história deles e sim, tinham uma história muito especial! De algum modo, pelo que pudemos conversar, pude perceber o tanto que Peter tinha deles em relação a personalidade. Comentei isso e daí começou a contação da história do meu amor quando era criança, ele ficava sem graça, mas ria e prestava atenção com uma cara de nostalgia que me dava um amor muito grande! A avó começou a me mostrar fotos e aí sim ele ficou mais cheio de vergonha. Era loirinho e tinha as bochechas mais grande desse universo! Eu ria e fazia hora com a cara dele enquanto a avó me contava os micos e as danações.
Fizemos uma pausa nas fotos pra tomar café, mas continuamos a conversar enquanto comíamos.


 


Vó Lanzani: Naná, vem ver a menina linda que o Juan arrumou - Naná era quem ajudava a avó. Basicamente, pelo que entendi, criou o Peter também -
Vô Suarez: O Juan é um bom menino, - falava pra mim - Tem um coração imenso e vai te fazer muito feliz ele!... E olhe, não to falando porque ele é meu neto não, conheço esse moleque como ninguém -
Mari: Ah, eu sei que ele vai me fazer feliz sim - respondi acariciando o braço dele que ria ruborizado -
Vô Suarez: Vai sim, esse tem um coração de ouro - falava dando umas batidas nas costas do Peter, com os olhos cheios d’água -
Peter: Quê isso, vô! - Peter o abraçou -
Vó Lanzani: Faça ele um homem feliz porque ele merece, viu? Merece demais! - se derramando em lágrimas, disse a avó. Não pude deixar de me emocionar e meus olhos marejaram um pouco também. Percebi Peter me olhar e quando ele me viu emocionada acabou não aguentando e se emocionou também. Até soltou um par de lágrimas depois, durante a conversa. -


 


 


 


 




 


 


 


 


Depois do café, conversamos um pouco mais e então Peter foi me mostrar a fazenda. Andamos a cavalo todo o trajeto o que foi uma loucura! Sempre quis muito andar de cavalo, mas quando cheguei perto me deu um medo que quase sai correndo. Peter ria de mim e me dava apoio pra subir. No final das contas tomei coragem e fomos. Além do fato de cavalgar, que já era muito bom, Peter me mostrava cada cantinho da fazenda. Descemos onde ficavam os carneiros e alimentamos uns filhotes que tinham. Era muito engraçado porque eu não tinha ideia de como era ou do que fazer, Peter ria de mim e eu ficava surpresa com tudo. Nunca ia imaginar que filhote de carneiro tomava leite em mamadeira! Enfim, continuamos o resto do passeio na fazenda e paramos perto de um rio. Sentamos embaixo de uma árvore e ficamos conversando ali observando a paisagem.


 


Peter: Você tá chatinha demais, hein - falava rindo e deitando na grama -
Mari: Me escolheu, agora vai ter que aguentar pra sempre! - fiz chacota equanto deitava do lado dele -
Peter: E quem disse que eu vou me casar contigo? - me provocava enquanto me enchia de beijos -
Mari: E quem mais com tanto amor seria capaz de te aguentar? - ri dele e ele também -
Peter: Te garanto que devem haver muitas por ai... - falava fazendo cara de galã -
Mari: Ah, vai nessa! – selei meus lábios nos dele demoradamente acariciando sua costeleta -
Peter: Mas pode ficar tranquila - acariciava meus cabelos - Eu quero casar com você!
Mari: E o que te garante que a gente vai casar? - nos olhávamos intensamente -
Peter: O meu amor por você - fez uma pausa enquanto olhava cada etalhe do meu rosto - Só por saber da dimensão dele, eu me arrisco a esse futuro incerto! - Sorriu, eu retribui e o abracei, repousando minha cabeça no seu peito -
Mari: A gente vai se casar onde?
Peter: Que tal na igreja? - falou sarcástico e eu bati nele -
Mari: Gosto, mas queria uma coisa diferente, fora do comum
Peter: Daqui pra lá a gente pensa e... - o interrompi -
Mari: Onde a gente vai morar? - fiz um movimento me virando e levantando um pouco pra conseguir olhá-lo por cima -
Peter: Sugestão?
Mari: Outro país! - sorri grande, arregalando os olhos -
Peter: Ah, super fácil amor, claro! É só você escolher o país e a gente vai... - concordava rindo e continuando a brincadeira -
Mari: Ok, a gente pode arrumar uma casa, aqui perto... Mas tem que ser grande!
Peter: Qual é? Quer ser dama de estado? - riu -
Mari: Não, né amor! - falei mexendo na sua gola - É pra caber todo mundo... - mordi meu lábio enquanto sorria e ele entendeu -
Peter: Mas, meu amor, oito? Tem certeza?
Mari: Sim! O Santiago, a Clarisse, o Nicolas, a Chiara, o Luca, a Rayssa, o Joseph e a Flor de Liz.
Peter: Como assim eles já possuem nomes? - perguntou assustado - A gente nem casou ainda. - eu ri - Tem tanta vontade de ser mãe assim, é? - falou enquanto eu repousava minha cabeça no seu peito novamente –
Mari: Você nem imagina... - o abracei doce e carente -
Peter: Não sabia que era assim desse tanto - acariciava minhas costas e beijou minha cabeça - Me diz uma coisa!
Mari: O quê?
Peter: Qual seu sonho? - me espantei com a pergunta -
Mari: Isso é tão subjetivo, Peter! - ri -
Peter: Ué, não é não. Deve ter uns sonhos maiores que outros, obviamente. Mas dá pra examinar os maiores e melhores
Mari: Hm - pensei - Ai, sei lá! Eu tenho muitos pra uma vida só... Não sei se você me entende. Queria ter várias vidas e cada uma dedicar a um sonho meu - ri -
Peter: Então, quantas Marianas existiriam e o que elas fariam assim de tão especial?
Mari: Ai - suspirei - Por que tá me perguntando isso agora? - ri e ele deu de ombros - Ah, uma Mariana seria cantora, outra cantora, outra viajaria o mundo inteiro - fiz uma pausa - Outra casaria e teria uma famíla, outra seria uma revolucionária ligadas as boas causas do mundo - ri e ele também -
Peter: Mas e essa Mariana que tá aqui do meu lado? O que ela quer? - apoiei meu queixo no seu peito pra olhar pra ele, ele me olhava também -
Mari: Acho que casaria - sorri - E formaria uma família... Com uns filhos que teriam o nariz arrebitado - toquei seu nariz, ele sorriu e selou nossos lábios -


 


 


 


 




 


 


 


 


Voltamos à casa e almoçamos com os avós dele. Conversamos outro tanto e depois nos despedimos deles. A avó chorava feito crianaça e Peter a abraçava forte. Era especial a relação deles e eu achava tudo muito lindo! Na viagem de volta conversamos sobre isso, eu e Peter. Ele sempre se mostrando super agradecido àquele casal de velhinhos que deu todo o amor do mundo pra ele e tudo que ele sabe. Os olhinhos dele tinham um brilho diferente quando falava deles. Se notava o quanto esse amor era mútuo!
Essa manhã foi maravilhosa! Sentia como se tivesse conhecido outro pedaço do meu Peter e isso me deixava muito feliz. Claro que eu o conhecia muito bem, mas eu queria conhecer tudo dele e não só "muito bem". Ele percebeu o quanto fiquei feliz por participar disso e ele ficava mais feliz ainda por isso.
Cheguei em casa as 15h, marcamos de nos encontrar de novo às 19h pra jantar, na minha casa mesmo. Então dediquei minha tarde à minha querida cama que já estiva sentindo falta de mim.


 


 



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Autor(a): eusoueu

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 226



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  • eusoueu Postado em 17/02/2016 - 18:14:48

    Tem alguém aqui ainda? Tô pensando em voltar...

  • rodriguescidinha Postado em 06/04/2015 - 22:55:34

    VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEPOR FAVOR

  • MoahSuarez Postado em 30/03/2015 - 15:38:43

    Queria saber cade a fanfic? :(

  • shelencoa Postado em 22/02/2015 - 02:01:46

    kkkkk posta mais

  • eusoueu Postado em 21/02/2015 - 22:11:46

    shelencoa Tá na secura! hahahahha

  • shelencoa Postado em 20/02/2015 - 21:50:43

    posta maissssss

  • shelencoa Postado em 19/02/2015 - 00:06:31

    posta maissssssssssssssss

  • shelencoa Postado em 16/02/2015 - 01:18:02

    posta maissssssssss

  • shelencoa Postado em 03/02/2015 - 23:53:09

    posta maissssssssssss

  • rodriguescidinha Postado em 03/02/2015 - 23:27:47

    poderia voltar ...continue


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