Fanfics Brasil - Capitulo 9 Meu Acompanhante de Luxo (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Meu Acompanhante de Luxo (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 9

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Sentiu que a abraçava com carinho, mantendo-a junto ao peito, as mãos em suas costas infundindo-lhe acalma, tranquilizando-a, dizendo que estava tudo bem e que não corria mais nenhum perigo. Desejava ficar ali para sempre, reconheceu admirada, sendo embalada e protegida. Alfonso era o porto seguro pelo qual sempre ansiara secretamente. Foi se acalmando e por fim levantou a cabeça para olhá-lo.


- Anahí!


Havia uma nota de aviso na voz dele, e Anahí deu-se conta imediatamente de que seus seios, pressionados contra a carne rija de Alfonso, estavam cobertos apenas pelo fino cetim da camisola.


- Anahí...


Dessa vez seu tom era quase um apelo, e apesar de ter tido toda a oportunidade do mundo para mudar o rumo que as coisas tomavam, ela não esboçou a menor tentativa para afastar-se. Ao contrário, fitou-o bem no fundo dos olhos, estimulando-o a continuar. Era como se sua personalidade tivesse sofrido uma total metamorfose, pois a antiga Anahí nunca estaria na cama com um homem que era quase um desconhecido, entregando-se a suas carícias sem pensar em mais nada. Já nem tentava analisar suas contradições e impulsos, pois nunca chegaria a uma conclusão. A única coisa que queria nesse momento era tocar e ser tocada, amar e ser amada.


Abafou um gemido de prazer, correspondendo com paixão ao beijo embriagador de Alfonso, surda a qualquer protesto da razão. Impulsivamente abraçou-o pelo pescoço, aumentando a pressão do seu corpo contra o dele e exultando ao sentir seus dedos longos afastarem delicadamente o decote da camisola que ainda cobria seus seios, para expô-los à luz suave do abajur. Anahí não sabia mais se aquilo era uma cena real ou produto de um sonho deliciosamente erótico. O que importava era a necessidade urgente que sentia do corpo de Alfonso, a descoberta de que era capaz de desejar e ser desejada por um homem como aquele, até a loucura.


Ambos tiraram as poucas peças de roupa que vestiam e, para sua surpresa, ela não se sentiu nem um pouco embaraçada, mas sim feliz em acompanhar os olhos de Alfonso explorando minuciosamente cada parte do seu corpo. Contemplava o corpo dele com igual admiração, vendo por um momento Aaron em seu lugar, mas a visão desagradável logo desapareceu, pois Alfonso não tinha nada a ver com Aaron.


- Anahí, Anahí, tenho sonhado com esse momento desde o dia em que entrou naquele escritório – Afonso murmurou, tomando nos lábios o bico de seus seios e mordiscando-os de leve, enquanto ela o acariciava febrilmente, murmurando várias vezes seu nome, quase com desespero.


O pesadelo fora totalmente esquecido, nada mais existia além de Alfonso e suas carícias embriagadoras. Cada pequena parte do corpo de Anahí vibrava de paixão quando, sem saber como ou por que, sentiu o velho terror emergir do fundo de seu inconsciente, trazendo à sua boca o gosto amargo do passado.


Já não era mais Alfonso quem a tocava e sim Aaron. O homem que a cobrira de insultos, violando-a física e espiritualmente.


Ficou subitamente tensa, vagamente consciente de que Alfonso afastava-se dela, observando-a com um olhar frio e cortante.


- Anahí? Que diabo aconteceu? Que brincadeira é essa?


- Não toque em mim. - Com os olhos cheios de lágrimas, trêmula de pavor, Anahí voltou no tempo, revivendo com incrível nitidez a terrível experiência que tanto a marcara, o rosto repulsivo de Aaron sobrepondo-se a tudo.


- Não tocar em você? Não se preocupe com isso, já perdi todo o interesse. Se pelo menos fosse virgem eu até... poderia ser capaz de compreender sua atitude, mas você já foi casada, então... o que a perturba tanto, Anahí?


- Aaron - ela murmurou sem pensar no que dizia. - Você me fez lembrar Aaron e...


A imprecação que saiu da boca de Alfonso silenciou-a imediatamente. Compreendeu muito tarde que se expressara mal. Com a rapidez de um raio, Alfonso levantou-se, vestiu o roupão e puxou um dos lençóis com força.


- Não sou substituto de ninguém. Jamais serei, entendeu bem? Oh, não precisa me olhar assim, sou contra qualquer ato forçado. Você está doente, Anahí. Precisa se tratar ou encontrar alguém que aceite desempenhar um papel, o papel de Aaron, mas eu não sou esse homem. Só voltarei a tocá-la se me pedir, se me disser que é a mim que deseja e não Aaron, nem ninguém mais. Quero ser amado pelo que eu sou! Eu!


Alfonso era a própria imagem da raiva e da frustração. Como podia provar-lhe que estava errado ? Que tudo era tão diferente do que pensara? Que revivera por um momento a brutalidade de Aaron, e isso fora suficiente para transformá-la de mulher sensual em criança aterrorizada!


E ela, o que devia pensar dele? Agora que já não estava mais enlouquecida pelo desejo, começava a imaginar quantas mulheres solitárias já não teriam sido envolvidas por ele. Alfonso soubera explorar suas carências muito bem, devia ter muita experiência!


Era atraente, bom ator e provavelmente... pobre. Ganhava a vida às custas de seu charme pessoal. Não havia dúvida, a conclusão era mais do que óbvia - tão transparente que não entendia como pudera ser tão iludida!


Faltava apenas uma hora para partirem, Anahí respirou aliviada, olhando discretamente para o relógio. O fim de semana fora um completo desastre sob todos os aspectos.


Sentiu um calafrio ao lembrar os acontecimentos da madrugada, em seus mínimos detalhes. A única explicação que podia dar a si mesma para suas atitudes absurdas estava contida em uma única palavra: luxúria! Toda a sensualidade reprimida nos últimos anos explodira de uma só vez, para sua humilhação. Como gostaria de fingir que nada acontecera, esquecer tudo aquilo!


- Anahí, você não ouviu nada do que eu disse - Maite reclamou. - Estava comentando com Alfonso que seria ótimo se vocês pudessem passar a Páscoa comigo.


- Vou tentar, Mai, mas receio que Alfonso esteja muito ocupado na ocasião, não é verdade, querido?


- Oh, não sei... Tenho quase certeza de que encontrarei um jeito de ir. Também estou precisando de um descanso.


- Mas você me disse ontem que tinha coisas importantes para fazer em Londres nesses dias! - Anahí improvisou.


- É, mas depois pensei melhor e mudei de idéia. O programa é muito tentador: você, eu, o sol e o mar da Grécia...


- Um tipo verdadeiramente romântico, não é mesmo? – Rodrigo ironizou.


Aliás, os dois homens mal se suportavam, mas ela estava tranquila. Apesar dos pesares, fizera bem em levar Alfonso com ela, pelo que dizia respeito a Rodrigo e Maite. Sua amiga parecia muito mais alegre e descontraída agora do que na manhã anterior, e Anahí não queria nem pensar no que poderia ter acontecido se não tivesse Alfonso por perto para salvá-la das investidas de Rodrigo.


- Oh, por favor, diga logo que vai - Maite implorou.


- E de fato uma proposta muito atraente – Alfonso repetiu com um sorriso.


Sem dúvida era bastante conveniente, Anahí pensou com um sentimento de irritação. Por que ele estaria encorajando Maite? Para ter alguns dias livres de qualquer despesa? Quais eram suas reais intenções? Ela era sozinha e rica e Alfonso um homem inteligente, de gostos requintados, que evidentemente não dispunha de recursos para satisfazer seus desejos. As roupas que usava eram caras demais para terem sido compradas apenas com o salário que ganhava na agência. E mesmo que fosse um ator, não era dos mais conhecidos; talvez seu verdadeiro ganha-pão fosse a conquista de mulheres ricas, e com seu belo tipo e personalidade envolventes certamente não devia ter grandes dificuldades em garanti-lo. A vida era assim mesmo e não havia motivo para ficar escandalizada. Tinha de ser realista.


- Quer dizer que aceitam meu convite? - Maite estava cada vez mais excitada, e Anahí se esforçou para voltar ao presente.


- Claro que aceitamos, não é, querida?


- O que disse? - perguntou a Alfonso mais desconfiada do que nunca.


- Que nós viajaremos com Maite na Páscoa, não é mesmo, Anahí? Ambos precisamos de alguns dias de folga.


- Você talvez, mas eu...


- Você também - ele a interrompeu. - Além do mais eu não poderia ir sem você.


Quanto a isso não havia dúvida de que era apura verdade, pensou com ironia. Como pagaria as despesas?


- Não estou bem certa, Mai - respondeu, reprimindo um grito de dor ao sentir um beliscão de Alfonso em seu braço, impedindo-a de apresentar mais desculpas.


- Por que fez isso? - perguntou alterada quando já estavam sozinhos. - Sabe muito bem que não pretendo ir a Corfu com você!


- Por que não? Prefere ficar na Inglaterra, com Rodrigo?


- Rodrigo?


- Sim, Rodrigo. O marido de Maite. Não me diga que a presença dele não a incomoda mais. Se ficar por aqui, vai pensar que desistiu da viagem por causa dele.


Anahí não estava tão certa do que Rodrigo pensaria, mas sabia que, com certeza, inventaria algum pretexto para visitá-la, se ela permanecesse em Londres.


- Não sei por que está tão interessado nesta viagem! A menos que esteja atrás de férias livres de qualquer despesa.


Ele não ficou zangado, como esperava. Ao contrário, a idéia pareceu diverti-lo imensamente.


- Isso ajuda, mas não é tudo. Você pode desconfiar de minhas razões, Anahí, mas estou realmente bem determinado a ir com você para Corfu.


- E como acha que vai conseguir isso?


- Bem, se você se recusar, eu darei um jeito para que Maite descubra toda a verdade a respeito do marido.


- Você não faria isso! - ela exclamou, muito pálida.


- Claro que faria!


- Saiba que é um tipo desprezível!


- Então somos dois, querida. Ou não acha que o seu comportamento ontem à noite merece ser incluído nessa categoria ?


- Você não compreende.


- Então explique - intimou-a, mas Anahí não abriu a boca. Por mais que quisesse não poderia contar-lhe agora a experiência que vivera com Aaron. Tinha sido enganada, humilhada e quase violentada, e isso a envergonhava profundamente. Faria tudo para defender seu amor próprio da piedade dele, e sobre tudo não queria entregar-se a confidências que a levariam a perder o controle de suas emoções.


Faltava menos de um mês para a Páscoa. Maite falara o tempo inteiro durante o almoço, para irritação de Rodrigo.


- Tudo bem, Maite. Vá embora e deixe-me aqui sozinho, enquanto se diverte com seus amigos.


- Por que não se junta a nós? - Alfonso estava mais suave do que nunca. - Será que não pode conseguir alguns dias?


- Oh, querido, seria tão bom - Maite reforçou.


- É possível - Rodrigo murmurou.


 



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Logo depois regressaram a Londres. Anahí sentou-se ao lado de Alfonso, fervendo de raiva pelo modo como a manipulara. - Emburrada? - perguntou displicentemente, ao se aproximarem de Londres. - Você não tinha o direito de aceitar o convite de Maite. Por que fez isso? - Oh, tenho minhas razões e, como disse, não tente desistir no últ ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 81



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  • debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 00:43:26

    Me apaixonei. Parabéns!

  • debyguerra0208 Postado em 03/07/2019 - 14:03:57

    Que nojo desse homem.

  • queren_fortunato Postado em 17/09/2015 - 16:47:43

    PARABÉNS a Web foi lindaaaaa <3333

  • maryangel Postado em 27/04/2015 - 23:56:11

    LINDOOOOS! Ameiii *-*

  • brunahponny Postado em 13/12/2014 - 04:28:06

    AMEEI fic peerfeita como smp Bellaa <3

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 13:55:47

    AMEI MUITO MUITO MUITO A FIC* *.*

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 11:53:19

    meu deus sabia sabia que o poncho era rico kkkkkkkkkkkkkkkkk poxa mas pq ele ta falando desse jeito com a any :/

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 10:48:41

    affffffffffffffff eu sou muito azarada :/ a fic* acabou e eu ainda não li o final...to lendo agora...

  • vondy4everponny Postado em 05/09/2014 - 00:38:57

    Aaaaaaaaawn, amei a fic, do inicio ao fim! Que lindooo eles terem ficados juntos *--------* SANTA DULCE KK! Merecia até um Ucker depois dessa kkkkkk Só achei ruim o final da Maite, ela continuou com ele mana :/ Mas amei amei amei e amei de novo. Suas fics são perfeitas Bellinha. Beijos gemea! <3

  • beca Postado em 04/09/2014 - 22:00:06

    Linda fic parabéns Bellaê um pena que acabou


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