Fanfics Brasil - Capitulo 13 Meu Acompanhante de Luxo (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Meu Acompanhante de Luxo (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 13

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A voz grave a pegou totalmente de surpresa. Alfonso estava de pé junto à borda da piscina, estudando-a com ar indiferente, displicentemente vestido com um jeans creme e uma camiseta amarela clara. Anahí olhou-o intrigada, procurando decifrar a mudança sutil em seu modo de ser. A única coisa que lhe ocorreu foi a imagem de um tigre feroz escolhendo a melhor maneira de atacar apresa.


Ele fez questão de ajudá-la a sair da piscina, suas mãos apertando deliberadamente a pele molhada e sorrindo cinicamente diante do tremor involuntário de Anahí.


- Posso saber quem escolheu o maiô? - perguntou, observando-a de alto a baixo sem a menor discrição.


- Claro que fui eu!


- Se pergunto isso é porque está muito sensual - ele retrucou com um certo ar entediado, que em nada indicava o que iria fazer a seguir. - Tão sensual que eu... - Seus dedos apertaram os ombros dela, puxando-a contra si e esmagando sua boca contra a dela, sem dar a menor chance de resistência. Contra todos os seus bons propósitos, Anahí sentiu-se novamente invadida pela onda de calor que já conhecia, e que era o prenúncio irremediável de que perderia totalmente o controle.


Mas, mais uma vez viu-se abandonada de repente.


- Por acaso incomodo vocês? - Maite aproximou-se, encarando Anahí com curiosidade. - Fomos convidados para uma festa hoje à noite por alguns vizinhos amigos de papai. Será na casa de Craig Wrayman, um conhecido produtor de televisão que faz questão de viver em grande estilo.


- Parece interessante, não é querida? - Alfonso respondeu antes de Anahí.


- Oh, ótimo. Vou dar a Rodrigo as boas novas. Ficará feliz pela oportunidade de conhecer gente importante. E não se preocupem com o café da manhã. Podem se servir quando quiserem - acrescentou, afastando-se com um sorriso brejeiro.


- Obviamente pensa que queremos ficar a sós para continuar o nosso beijo interrompido. Como vê, não cobro extra por essas pequenas demonstrações de carinho...


- Mas não perdeu a oportunidade de aceitar o convite para a festa. Talvez tenha desistido de me conquistar, porque sabe que não cairei em sua armadilha, mas sem dúvida tentará a sorte novamente hoje à noite. Há muitas estrangeiras ricas em Corfu...


- Tem razão em uma coisa, Anahí, não estou mais interessado em você. No início senti pena diante de tanta infelicidade, mas nem isso mais você me desperta. Acho que merece o destino que tem. Pode usar o banheiro antes de mim, e não precisa me olhar assim não tenho a menor intenção de tocá-la. Na verdade, considerando suas reações, você parece muito mais ansiosa a esse respeito do que eu.


- Disse alguma coisa errada? - desafiou-a, atento ao seu rosto magoado. - É difícil admitir que deseja um homem como eu, não é mesmo? Tudo bem, mas atração nada tem a ver com lógica, Anahí. Será que não aprendeu ainda que não podemos controlar os impulsos do coração?


- Está muito enganado se pensa que quero você ou qualquer outro homem. Nem agora... nem nunca!


 


Mais tarde, Maite convidou-a para irem fazer compras juntas.


- Oh, não se trata de comida, querida. O que quero é comprar roupas, ou pelo menos um vestido para a festa de hoje. Não trouxe nada mais fino. – Maite suspirou, o rosto de repente sombrio. - Tenho a impressão de que muitos séculos se passaram desde que comprei alguma coisa realmente bonita para mim...


As duas estavam sozinhas no terraço. Após o café da manhã, Rodrigo decidira jogar golfe e praticamente forçara Alfonso a acompanhá-lo.


- Ultimamente tenho refletido sobre muitas coisas, Annie, e cheguei à conclusão de que também sou responsável pela indiferença de Rodrigo. Antes de partirmos, papai me deu um cheque de presente de aniversário, e existem butiques excelentes em Corfu.


- Nesse caso também vou comprar alguma coisa para mim - disse Anahí. - Não trouxe quase nada na bagagem.


- Diga-me Annie, o seu caso com Alfonso é realmente sério? Isto é, pensa em casar e ter filhos?


- Eu... bem, é muito cedo ainda para dizer alguma coisa - Anahí respondeu, odiando-se por ser obrigada a mentir para a amiga.


- Não tenho a menor dúvida de que Alfonso está apaixonado por você. Basta ver o olhar dele! Como a invejo, Anahí! Tem um homem maravilhoso que a ama e também já provou que é capaz de viver sozinha sem precisar de ninguém. Às vezes sinto que sem Rodrigo eu seria apenas uma sombra, alguém sem personalidade.


- Bobagem, Mai. De vez em quando eu mal posso suportar a solidão. Nessas ocasiões chego mesmo a me perguntar se não paguei um preço alto demais pelo sucesso que consegui na minha carreira.


- Pois não parece! Bem, que tal sairmos agora para nossas compras?


- Acho uma ótima idéia - Anahí sorriu.


Meia hora depois Maite parou o automóvel diante de uma fileira de lojas, e ambas dispuseram-se a enfrentar o forte sol grego. Felizmente, tinham trazido chapéu e óculos.


- O sol aqui queima mesmo, não? - Maite comentou, olhando para as vitrines. - Vamos entrar aqui, Anahí - e indicou uma porta fechada.


Entraram em uma loja pequena, com uma única roupa na vitrine, e surpreenderam-se com a elegância do interior e com a classe da mulher que as recebeu.


- Eu queria um vestido simples e ao mesmo tempo chique - Maite explicou com um sorriso. - Ainda não sei bem o que, mas...


A elegante senhora logo apresentou várias roupas lindas, e Maite finalmente se decidiu por um vestido de seda de um tom azulado que combinava perfeitamente com sua pele. Enquanto isso a atenção de Anahí foi despertada por um outro, igualmente de seda mas em vários tons de rosa, com um profundo decote nas costas e a saia cortada em viés. Por algum instinto misterioso sabia que lhe cairia maravilhosamente bem. Tocou no tecido com um ar pensativo, pois já houvera um tempo em que compraria uma roupa dessas sem pensar duas vezes, mas a verdade é que agora perdera toda e qualquer motivação.


- Ah sim, esse é um dos nossos modelos exclusivos - a vendedora apressou-se em informar. - Gostaria de experimentá-lo?


Estava a ponto de dizer "não" quando Maite falou ansiosamente:


- Oh, Annie! Não faz mal provar. Parece feito para você.


Maite estava absolutamente certa, e Anahí sabia disso. A prova final foi a imagem gloriosa refletida no espelho alguns minutos depois, o vestido caindo como uma luva e como que aumentando o brilho de sua pele.


- É muito bonito, mas...


- Nada disso, Annie. Vai comprá-lo agora mesmo. Depois vamos a um salão de beleza, pois quero que Rodrigo e Alfonso só tenham olhos para nós hoje à noite.


A dona da loja, sem dúvida satisfeita com as vendas que fizera, deu-lhes o endereço do melhor salão das redondezas.


- Se permite que eu faça uma sugestão, acho que seu cabelo ficaria ótimo se o deixasse solto, jogado para um lado. Posso fazer uma bela escova - disse a cabeleireira, enquanto desfazia o coque de Anahí.


- Oh, sim, vai ficar ótimo! - Maite encorajou.


Foi assim que ela acabou por adotar um novo penteado que, entre outras coisas, deu-lhe um ar misterioso e sensual. De repente seus lábios pareciam mais cheios e macios, os olho românticos e provocantes. Tinha o aspecto de uma mulher completamente entregue a uma louca paixão, pensou, assustada com a idéia.


- Anahí, você está maravilhosa!


Agradeceu o cumprimento da amiga com um sorriso vago e distante. Essa nova aparência não era exatamente o que desejava, pois a deixava vulnerável demais.


Voltaram para casa ao anoitecer, depois de haverem comido alguma coisa na vila. Os homens naturalmente deviam ter feito uma refeição no clube.


Ainda não havia nem sinal do outro carro na garagem quando chegaram. Como a festa só começaria às nove, teriam tempo de sobra para trocar de roupa, mas Anahí preferiu não se arriscar e aproveitou a ausência de Alfonso para ficar pronta o mais rápido possível. O que não deixava de ser irônico, já que não era a primeira vez que dividiam um quarto, sem falar nos momentos íntimos vividos pelos dois. Depois de um dia cheio o melhor seria tomar um bom banho de banheira, para chegar bem descansada à festa.


Apesar da austeridade do seu estilo de vida, uma das coisas que Anahí nunca conseguira abandonar fora o gosto apurado por sabonetes especialmente perfumados. Essa noite, particularmente, sentia um prazer quase sensual em ensaboar-se, abandonando langorosamente o corpo à carícia da espuma. Se fechasse os olhos quase poderia imaginar Alfonso ali ao seu lado, tocando-a com suas mãos ardentes e macias.


O ruído de uma porta que se fechava trouxe-a bruscamente de volta à realidade:


- Anahí?


Ao ouvir o seu nome saiu apressadamente da banheira e apanhou uma toalha, uma grande tensão tomou conta do seu corpo.


- Estou aqui - respondeu, consciente do fato de que Alfonso poderia ter entrado ali facilmente e que com toda sua experiência com certeza notaria seu estado de excitação. Anahí desconfiava que suas reações físicas estavam sendo realmente fora do normal, pois nunca se sentira assim antes, nem mesmo com Aaron. Se quisesse ser honesta consigo mesma, teria de admitir que estava mesmo passando pela explosão de uma sexualidade longamente reprimida.


Colocou rapidamente o roupão ao perceber os passos de Alfonso cada vez mais próximos, gritando exasperada:


- Fique onde está. Sairei dentro de alguns instantes!


Mal acabara de falar quando Alfonso abriu a porta, um sorriso insolente no canto dos lábios.


     


- Pedi para que não entrasse. Ou será que é surdo?


- Oh, meus ouvidos são muito bons, mas quem dá uma ordem dessas deseja exatamente o contrário, e na condição de mero empregado eu tinha que obedecer.


Mais do que as próprias palavras, o modo como pronunciou "mero empregado" teve um efeito fulminante sobre Anahí, paralisando-a por completo, talvez porque não esperasse uma raiva tão violenta e profunda.


- Qual é o problema? Onde está sua famosa eficiência? É bem mais fácil lidar com homens sem personalidade e que se dobram diante da força do dinheiro, não é mesmo ? Acontece que não sirvo de capacho para ninguém, Anahí. Se quer que eu faça amor com você, vai ter de me implorar.


- Implorar? Você é o último homem no mundo a quem pediria tal coisa e... - estava com tanta raiva que disse sem pensar - ...e além disso ainda tenho Rodrigo de reserva!


- Muito bem! Realmente não consigo entendê-la. Há momentos em que acho que sua amizade por Maite é tão forte que faria qualquer coisa por ela. Agora vejo que não é nada disso...


- Pense o que quiser... Você aqui tem uma missão específica e está sendo pago para executá-la. Se continuar a...


- Se eu não me comportar bem pretende me demitir? Tente fazer isso e verá o que acontece.


- Quer dizer que pretende contar a Maite tudo sobre Rodrigo? Seria ótimo, se eu realmente quisesse ver o fim do casamento deles.


- Não necessariamente. Como gosta de tudo direitinho, jamais aceitaria a acusação de ter roubado o marido de sua maior amiga. Claro que prefere que eu não diga nada a Maite.


- Como pode ser tão arrogante? Nunca pensou na possibilidade de estar completamente errado a meu respeito?


- Por que faria isso? E quanto a mim? Você não tem a menor dúvida a meu respeito, não é mesmo?


Com essa observação enigmática aproximou-se dela, mais cínico que nunca.


- Há ainda outra coisa. Essa técnica de me atrair até aqui "ainda molhada do chuveiro" é velha demais. Vai ter de procurar nova abordagem, ou então pagar mais.


Foi o suficiente para Anahí perder de vez o controle e esbofeteá-lo instintivamente, recuando apavorada ao compreender a extensão do seu ato. A mão dolorida e repentinamente vermelha era o sinal claro de sua loucura.


- Não pense que vai escapar assim - Alfonso murmurou, empurrando-a contra a parede. Bastava olhar para seus olhos frios e cortantes como aço para perceber que falava sério. Não era de admirar que Anahí começasse a tremer violentamente.


 



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- Alfonso, por favor! - Parecia incrível que fosse dela aquela voz tímida e aterrorizada, mas era forçada a reconhecer o seu pavor diante de um homem aparentemente disposto a tudo. E que depois de obrigá-la a encará-lo, olhos nos olhos, abriu o seu roupão sem o menor pudor, contemplando-lhe o corpo nu com um misto de prazer e desprez ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 81



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  • debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 00:43:26

    Me apaixonei. Parabéns!

  • debyguerra0208 Postado em 03/07/2019 - 14:03:57

    Que nojo desse homem.

  • queren_fortunato Postado em 17/09/2015 - 16:47:43

    PARABÉNS a Web foi lindaaaaa <3333

  • maryangel Postado em 27/04/2015 - 23:56:11

    LINDOOOOS! Ameiii *-*

  • brunahponny Postado em 13/12/2014 - 04:28:06

    AMEEI fic peerfeita como smp Bellaa <3

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 13:55:47

    AMEI MUITO MUITO MUITO A FIC* *.*

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 11:53:19

    meu deus sabia sabia que o poncho era rico kkkkkkkkkkkkkkkkk poxa mas pq ele ta falando desse jeito com a any :/

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 10:48:41

    affffffffffffffff eu sou muito azarada :/ a fic* acabou e eu ainda não li o final...to lendo agora...

  • vondy4everponny Postado em 05/09/2014 - 00:38:57

    Aaaaaaaaawn, amei a fic, do inicio ao fim! Que lindooo eles terem ficados juntos *--------* SANTA DULCE KK! Merecia até um Ucker depois dessa kkkkkk Só achei ruim o final da Maite, ela continuou com ele mana :/ Mas amei amei amei e amei de novo. Suas fics são perfeitas Bellinha. Beijos gemea! <3

  • beca Postado em 04/09/2014 - 22:00:06

    Linda fic parabéns Bellaê um pena que acabou


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