Fanfics Brasil - Capitulo 16 Meu Acompanhante de Luxo (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Meu Acompanhante de Luxo (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 16

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- Como vê, não adianta lutar - balbuciou, um forte cheiro de vinho confirmando que estava consideravelmente alto.


Segurando-a com uma das mãos, tentou com a outra puxar a alça do vestido dela, mas sua coordenação motora não parecia funcionar muito bem, embora isso não afetasse sua força física.


Despertada pelo pânico provocado por aquelas mãos em seu corpo, o antiquíssimo instinto de sobrevivência levou a melhor e Anahí enfrentou seu inimigo.


- Selvagem! - Ele gritou de repente, levando as mãos ao rosto violentamente arranhado. Momentaneamente livre, Anahí agiu com a rapidez de um raio, correndo para a porta aberta e encontrando a escada do tombadilho por puro instinto, o coração batendo loucamente. No convés sua fuga foi subitamente interrompida por uma enorme massa humana que a agarrou pelos ombros, quase matando-a de susto.


- Anahí... Anahí... O que está acontecendo?


- Alfonso? - Pensou por um instante que estava tendo uma alucinação e voltou a ficar inquieta ao escutar a respiração pesada de Craig lá embaixo.


Alfonso compreendeu imediatamente o que se passava e sorriu cinicamente.


- Qual é o problema? O velho galã foi demais para você?


- Disse-me que queria falar de negócios - Anahí murmurou, subitamente na defensiva.


- Não venha me dizer que acreditou nisso?


Anahí encolheu-se toda ao escutar os passos apressados de Craig Wrayman subindo a escada, agarrando instintivamente o braço de Alfonso, os olhos arregalados de medo.


- Oh, por favor, vamos embora!


Craig alcançara o convés, um pouco cambaleante, o rosto branco de ódio.


- Quem é você? - perguntou, com voz pastosa.


- Sou amigo de Anahí. Agradeça a este senhor pela hospitalidade, Anahí. Agora podemos ir.


Por um momento, Anahí pensou que Craig fosse avançar para cima de Alfonso e prendeu a respiração, temendo uma cena violenta. Por algum motivo, ele desistiu a meio caminho, parando subitamente.


-Tire essa mulher da minha frente! Na verdade eu não queria nada com ela, nada! É fria como o mármore!


Durante toda a viagem de volta, as palavras cruéis de Craig não lhe saíam da cabeça; Aaron fora igualmente impiedoso em seus insultos, e o velho complexo de rejeição voltou à tona com incrível violência, destruindo todas as defesas que construíra nos últimos anos e deixando-a mais vulnerável do que nunca.


Tremia da cabeça aos pés quando Alfonso parou o barco a motor, junto ao píer.


- Vamos, pule, vai ter que andar na água agora.


Instintivamente recusou a mão estendida, mas nesse instante o barco inclinou-se violentamente, fazendo-a perder o equilíbrio e cair de costas na água escura e gelada, a sensação de afogamento desapareceu quando seus pés tocaram no fundo arenoso.


Já não corria nenhum perigo quando Alfonso aproximou-se para ajudá-la. O banho frio tivera o efeito de trazê-la de volta ao presente. Via com nitidez a expressão furiosa no rosto dele e imaginava o quanto ela própria devia estar uma figura deplorável, ensopada até os ossos. Mas nada disso a impedia de arder de curiosidade em saber por que Alfonso havia resolvido procura-Ia e como conseguira encontrá-la.


- Maite estava preocupada com você. Não conseguia descobrir onde estava, e também pensou que estivesse... aborrecida, por alguma razão.


- Isso ainda não explica sua ida ao iate. - Falou o mais friamente possível, tentando recuperar a antiga altivez que tanto a ajudara no passado.


- Foi vista saindo com Wrayman – Alfonso respondeu, voltando-se para auxiliá-la na caminhada. O luar caiu em cheio na sua face tensa e zangada...


- Anahí, apresse-se. Estamos ensopados e não podemos passar a noite aqui. Suponho que não queira voltar para a festa.


- O que não é o seu caso, não é mesmo? Sou perfeitamente capaz de encontrar a casa sozinha, portanto se sua namorada o espera...


- Minha namorada? Ah sim, claro. Mas não esqueça de que tenho de bancar o seu namorado - pelo menos enquanto estiver em sua folha de pagamentos.


Fez um tremendo esforço para não chorar, consciente de que isso era apenas o começo do longo sofrimento que iria experimentar. A verdade pura e simples é que se apaixonara perdidamente por Alfonso em algum momento, em alguma ocasião que não sabia identificar .


- Está com frio? - Ouviu a pergunta aturdida, indagando a si mesma se seria imaginação ou se fora mesmo uma certa ternura que percebera na voz dele.


O inesperado banho de mar e os sucessivos choques que sofrera realmente a haviam deixado gelada apesar do calor da noite. Ainda tremia de frio quando entraram na casa de Maite. Alfonso, embora completamente molhado, parecia o mesmo de sempre.


- Vou preparar-lhe um drinque. Isso ajudará a recuperar-se do choque.


- Não! - Anahí não podia dizer-Ihe que sempre associava esse tipo de oferecimento com o policial que lhe dera a notícia sobre a morte de Aaron! - Prefiro tomar um banho de chuveiro.


Alfonso .encolheu os ombros, parecendo simplesmente irresistível assim molhado, com a roupa sensualmente colada ao corpo.


A água quente devolveu a Anahí um bem-estar físico, mas não eliminou a angústia que a sufocava, as palavras finais de Craig martelando incessantemente em sua cabeça. E como se aquela humilhação não fosse bastante, ainda havia seu amor não correspondido por Alfonso, para completar o inferno em que estava vivendo.


Como desejava ir para a cama e dormir profundamente, apagando de sua memória tudo o que acontecera! Infelizmente, sabia de antemão que iria passar a noite em claro. Lembrou então que Maite devia ter algum calmante em seu quarto.


Já se dirigia para lá quando Alfonso apareceu em sua frente, vindo da sala de estar.


Fechou a cara ao vê-la, e Anahí, vermelha de vergonha, percebeu de repente que estava enrolada em uma exígua toalha. Mais uma coisa para ele pensar que propositalmente queria chamar atenção.


- Ia pegar algumas pílulas para dormir no quarto de Maite.


- Quer esquecer o que aconteceu a bordo daquele iate? E afinal de contas, o que foi que houve? Ainda não me contou nada.


Lágrimas grossas e sentidas inundaram o rosto de Anahí, cegando-a momentaneamente. Sem dizer nada, virou-se para voltar ao seu quarto, ansiando por sair da presença dele.


- Anahí!


Segura pelo braço, foi obrigada a enfrentá-lo cara a cara, a toalha escorregando por seu corpo e praticamente deixando-lhe o busto à mostra.


- Acreditou mesmo que ele só queria tratar de negócios? - perguntou suavemente, enxugando seu rosto molhado de lágrimas.


Ela tentou explicar que aquele choro não passava de uma reação nervosa, mas para seu horror, começou a soluçar alto, dando plena vazão às emoções reprimidas por tanto tempo.


- Anahí, por favor!


- Suponho que detesta mulheres choronas. - Mas sua tentativa de brincadeira não surtiu o efeito desejado, pois Alfonso abraçou-a com força, murmurando roucamente:


- Odeio vê-la chorar, Meu Deus, não sei o que faria se Wrayman tivesse machucado você...


- A culpa foi minha. Nunca deveria ter aceitado aquele convite. Deus sabe quantas vezes evitei situações desse tipo, mas hoje...


Parou, espantada com a facilidade com que principiava a fazer confidências.


- Quer que eu fique com você até que adormeça?


Oh, era demais para sua cabeça!


- Vamos começar tudo de novo, Anahí. Não sei bem porque iniciamos as coisas tão erradamente e permanecemos assim, com exceção de dois incidentes bastante esclarecedores. Eu tive vontade de assassinar Wrayman quando o vi afastar-se com você.


- Quer dizer que sabia que estávamos juntos?


Ele concordou com uma leve careta, os olhos fixos em seus seios quase descobertos.


- Vi vocês, sim. Pensei que estivesse fazendo isso só para me aborrecer. - Ao observar a expressão perplexa do rosto dela, acrescentou carinhosamente. - Oh, Anahí, sabe o quanto lhe desejo, você não é cega. Sei que não devia sonhar tão alto sendo um empregado...


- Alfonso!


A voz de Anahí soou um tanto insegura, mas esperançosa. Alfonso estava confessando sua paixão e parecia dizer a verdade. Em vez de mentira e falsidade, o que via a sua frente era um homem mal conseguindo controlar suas emoções.


- Não brinque comigo, Anahí. Não quero nenhum mal-entendido desta vez. Quero você, e...


- E eu também quero você, Alfonso - Ela sussurrou roucamente, os dedos trêmulos tocando o rosto tão amado, como querendo se certificar de que acena era real. - Mas antes preciso contar-lhe uma coisa.


Queria contar-lhe tudo sobre Aaron, sobre a amarga desilusão que a levara a suspeitar tanto dele. Não importava que não tivesse dinheiro, ou que o ganhasse desse ou daquele modo. A única coisa que interessava agora era que se amavam. Alfonso a desejava apaixonadamente, e sua intuição lhe dizia- que seria um absurdo recusar aquela oportunidade de ser feliz por causa de orgulho e dinheiro. O fundamental era esta imensa sensação de paz que invadia todo seu ser.


- Mais tarde. Depois você me conta tudo. No momento... no momento temos outros meios de comunicação muito melhores do que a palavra.


Ergueu-a nos braços, e ela fechou os olhos, a cabeça em seu ombro, quase morrendo de emoção ao ouvi-lo abrir a porta do quarto.


Ainda continuava aninhada nos braços dele quando Alfonso curvou-se para beijar sua boca com ardor, depositando-a lentamente no chão, seus corpos colados um ao outro como se fossem um só.


- Anahí!


Ela não só permitiu que arrancasse a inútil toalha que a envolvia, como também abriu ansiosamente a camisa dele para tocar sua pele em fogo.


Completamente dominada pela voragem de paixão que a envolvia, acariciava febrilmente o belo dorso nu cobrindo-o de beijos.


- Oh Anahí, você me enlouquece!


Mais uma vez pegou-a no colo como se fosse uma pluma, caminhando rapidamente para a cama e escutando os roucos gemidos de prazer de uma Anahí transbordante de desejo. Quando a deitou finalmente sobre os frescos lençóis, ela chegou a pensar que iria desmaiar de emoção.


Logo percebeu que Alfonso deitava-se despido ao seu lado, mais carinhoso e sedutor do que nunca, e suas carícias revelavam-lhe a cada momento um mundo novo. Retribuía os carinhos com infinita satisfação, ficando ligeiramente tensa ao sentir que a mão dele começava a subir por sua coxa, a lembrança do terrível pesadelo com Aaron voltou-lhe rapidamente à memória. Mas dessa vez seu amor por Alfonso foi maior que o medo e ela relaxou novamente, nada mais impedindo sua plena iniciação sexual.


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 81



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  • debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 00:43:26

    Me apaixonei. Parabéns!

  • debyguerra0208 Postado em 03/07/2019 - 14:03:57

    Que nojo desse homem.

  • queren_fortunato Postado em 17/09/2015 - 16:47:43

    PARABÉNS a Web foi lindaaaaa <3333

  • maryangel Postado em 27/04/2015 - 23:56:11

    LINDOOOOS! Ameiii *-*

  • brunahponny Postado em 13/12/2014 - 04:28:06

    AMEEI fic peerfeita como smp Bellaa <3

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 13:55:47

    AMEI MUITO MUITO MUITO A FIC* *.*

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 11:53:19

    meu deus sabia sabia que o poncho era rico kkkkkkkkkkkkkkkkk poxa mas pq ele ta falando desse jeito com a any :/

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 10:48:41

    affffffffffffffff eu sou muito azarada :/ a fic* acabou e eu ainda não li o final...to lendo agora...

  • vondy4everponny Postado em 05/09/2014 - 00:38:57

    Aaaaaaaaawn, amei a fic, do inicio ao fim! Que lindooo eles terem ficados juntos *--------* SANTA DULCE KK! Merecia até um Ucker depois dessa kkkkkk Só achei ruim o final da Maite, ela continuou com ele mana :/ Mas amei amei amei e amei de novo. Suas fics são perfeitas Bellinha. Beijos gemea! <3

  • beca Postado em 04/09/2014 - 22:00:06

    Linda fic parabéns Bellaê um pena que acabou


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