Fanfic: Meu Acompanhante de Luxo (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
- Vim a negócio e Maite pediu que a convidasse para passar o fim de semana conosco. Ela está um pouco deprimida por causa da história do bebê e tudo mais. Também quer mostrar-lhe a casa nova.
Pelo que conhecia de Maite, era exatamente a amiga quem desejava exibir a nova residência. Independente disso, sentia remorsos por ter falado tão pouco com ela desde que perdera a criança, tão esperada.
- Parece que não gostou muito da idéia. Ou será que gostou? Nunca sei o que está pensando. Existe algo em você, que me fascina; talvez seja essa sua imagem de mulher altamente dinâmica, cheia de energia. Maite está virando uma dona-de-casa muito chata, principalmente depois do problema da gravidez.
Anahí se esforçou para não responder que Maite valia dez dele - no mínimo! Por um lado desejava recusar o convite para ficar longe da presença daquela figura insolente, mas por outro lado pensava em Mai e tinha consciência de que a amiga estava atravessando uma crise. Provavelmente precisava muito de sua ajuda no momento, e além disso, se não aceitasse, podia ser que Rodrigo tentasse envenenar a esposa contra ela. Annie jamais poderia defender-se contando a verdade para Maite, principalmente agora que a outra estava particularmente insegura.
- Está certo, eu irei, mas agora você tem de sair, pois preciso trabalhar...
Levantara-se enquanto falava, esperando que seu desagradável companheiro fizesse o mesmo, mas ele apenas estendeu o braço, aponto de roçar com os dedos na perna dela, que afastou-se com uma indisfarçável repulsa.
Ele a olhou de modo sarcástico, como que a desafiando.
- Nenhuma mulher, mesmo você que é tão fria, pode levar uma vida de monja para sempre. Vou embora agora, mas saberei esperar. Até logo, nos veremos no fim de semana.
Depois que Rodrigo saiu, ela atirou-se no sofá, o rosto contraído por uma mistura de ódio e sofrimento. Como era difícil suportar a arrogância do sexo masculino! Aquele sujeito sentira-se no direito de tocar nela, mesmo sabendo que o achava repugnante, só porque tivera vontade!
Os homens! Como detestava essa espécie! Rodrigo talvez tivesse razão em chamá-la de fria. Aaron dissera a mesma coisa. Aaron! Fechou os olhos, dominada pela angústia. Será que nunca seria capaz de esquecê-lo?
Conhecera-o logo após a morte do avô, trabalhando no mesmo escritório de Ian, como estagiário. Tinham se visto pela primeira vez no dia em que ela recebera a inesperada notícia da herança. Saíra da sala de Ian meio atordoada, e foi Aaron quem correra atrás dela para entregar-lhe o guarda-chuva que tinha esquecido.
Um início mais do que prosaico para um romance que a marcaria para sempre, e de forma tão destrutiva. Alguns dias mais tarde recebia um telefonema dele, perguntando se poderiam sair juntos. Aceitara prontamente, pois havia sentido uma forte atração pelo jovem contador, assim que o vira.
Após jantarem e irem ao cinema, Aaron a levara para casa em seu velho automóvel, despedindo-se com um beijo, que encheu Anahí de felicidade.
Ficaram noivos seis semanas mais tarde, depois de Annie se desfazer da casa dos avós por sugestão dele, e comprar uma verdadeira mansão em Hampstead. Aaron mostrava-se entusiasmado, dizendo que deveriam começar uma vida nova sob todos os aspectos. Ela protestara a princípio, assustada com o preço, mas ele argumentara que ela era uma jovem muito rica e que, de qualquer forma, a casa seria um bom investimento para o futuro. Anahí terminou por concordar, embora Ian não se mostrasse nada entusiasmado com a idéia, pois teriam de vender muitas ações para levantar o capital necessário.
As semanas seguintes tinham sido uma verdadeira loucura, com Annie dedicando-se quase que exclusivamente às reformas e à decoração da nova residência e mal vendo Aaron, ocupado com um novo curso de aperfeiçoamento.
Quando tudo já estava quase pronto, pouco antes do casamento, Aaron ainda a estimulara a passar alguns dias no Norte da Inglaterra em casa de uma velha tia, para relaxar.
- Tem trabalhado demais, querida, está precisando de um bom descanso, e... oh, ia me esquecendo de que quero que deixe alguns papéis assinados antes de partir. Nada muito importante, é apenas para que eu possa resolver algumas coisas em sua ausência.
Anahí assinou a papelada entre um beijo e outro, pensando somente em como seria sua nova vida de casada. Fora educada dentro de princípios muito rígidos e estava satisfeita, ainda que um pouco surpresa, por Aaron nunca haver tentado nenhuma carícia mais ousada.
Sentada no trem, rumo ao norte, considerava o quanto ele estava sendo sensível e compreensivo, adivinhando seus sentimentos e temores sem que ela os manifestasse.
Passou quatro dias com a tia, que encontrou perfeitamente lúcida e bem disposta apesar de seus mais de oitenta anos. Annie adorou a companhia da velha senhora, com quem teve longas conversas, ouvindo histórias de família e recordando os avós. Fora criada por eles desde os quatro anos de idade, após a morte violenta de seus pais, na Irlanda, em conseqüência da explosão de uma bomba num atentado terrorista.
De volta a Londres, casou-se com Aaron numa cerimônia civil muito simples, como era desejo dele. Anahí, no fundo, teria preferido um belo casamento na igreja, mas, mais uma vez, acabou concordando com a proposta do noivo. Também teriam que adiar a viagem de lua-de-mel, pois ele tinha sérios compromissos a cumprir.
Após uma rápida recepção no elegante salão de um hotel, foram diretamente para a casa de Hampstead, chegando lá no início da noite.
Ao acender as lâmpadas da sala de estar, Anahí sentiu-se de repente embaraçada e insegura. Aaron entrara no quarto e ela não sabia se devia ou não ir atrás dele, trocar de roupa, ou esperar que descesse. Se pelo menos fosse mais experiente! Acabou preferindo não ligar para o comportamento nada romântico do marido. Possivelmente também estava inseguro. Afinal de contas mal se conheciam.
- O banheiro está livre, se quiser trocar de roupa.
Virou-se, corando um pouco ao ver ele entrar na sala. Como gostaria que a abraçasse e a beijasse, dando provas de que a amava sinceramente e dissipando as dúvidas que começavam a atormentá-la. Mas ele nada fez além de oferecer-lhe uma bebida de modo indiferente.
Balançando a cabeça, Annie deixou-o sozinho, dizendo a si mesma que afinal era bobagem esperar que Aaron se comportasse como um herói de romance e que essa aparente frieza não significava falta de amor.
Acabara de sair do banheiro quando ouviu um murmúrio de vozes no andar de baixo. Parou, imaginando quem poderia ter tido a idéia absurda de visitá-los em sua noite de núpcias. Logo em seguida, ouviu a voz alterada de Aaron:
- Pat, disse-lhe para não vir até aqui!
- Também disse que me amava, que teria seu próprio negócio e...
Recusando-se a acreditar em seus ouvidos, Anahí descera alguns degraus da escada. Aaron e sua companheira estavam tão envolvidos um com o outro que nem deram por sua presença.
- E é verdade, você tem de me acreditar. Vai ver como tudo acabará bem.
- Por que se casou, então? Como pôde fazer isso, Aaron?
- Simples. Só precisei fechar os olhos e pensar em todo aquele dinheiro. Oh, Pat, espero que não pense que estou atraído por uma mulher como Anahí. Ela é uma puritana, fria, jamais poderia ser comparada a você. A única maneira de suportar esse casamento é pensar o tempo inteiro que estou fazendo isso por nossa causa, por você. ..
- Mas agora você já tem uma esposa
- Por seis meses, no máximo. Já consegui que assinasse os documentos passando a casa para mim e pretendo me separar; dela assim que puser a mão no dinheiro. Logo estarei montando um escritório e...
Annie queria morrer. Aquilo não podia ser verdade! Diante de seus próprios olhos Aaron, seu marido, beijava outra mulher com uma paixão que lhe era totalmente desconhecida. Horrorizada com o que acabara de ouvir, refugiou-se no banheiro, totalmente desorientada.
Será que Aaron pensava que ela não percebera nada? Que viria procurá-la daqui a pouco, que tentaria acariciá-la? Nunca permitiria que a tocasse depois do que descobrira!
- Anahí? Querida, por que ainda não veio para junto de mim?
Anahí estava frente a frente com Aaron, no quarto onde, há alguns momentos, esperava passar sua primeira noite de amor. Olhava-o como se fosse outra pessoa, mas claro que continuava o mesmo de sempre; fora ela quem mudara. Já não tinha nada da garota ingênua e apaixonada que se casara aquela tarde. O cinismo do marido despertara em seu íntimo uma fúria amarga e terrível.
- O que deseja, Aaron? Minha assinatura em mais alguns papéis?
- Querida... eu não sei...
- Eu ouvi tudo - Annie interrompeu friamente, maravilhando-se diante de seu próprio controle. - Como pôde pensar que eu não notaria o que se passou entre você e aquela mulher? Fique longe de mim, nem tente se aproximar!
- E você se preocupa com isso! Acha honestamente que eu poderia ter algum interesse em tocá-la? Você não tem nada para atrair um homem. No mínimo, é frígida, ou coisa parecida...
- Mas tenho uma coisa que deseja... dinheiro. Bem, Aaron, pode perder as esperanças. A primeira coisa que vou fazer amanhã é providenciar a anulação desse casamento!
- Anulação? - Avançou em direção a ela, com um brilho cruel no olhar. - Posso não querer nada com você, mas certamente não vou permitir que frustre meus planos com essa história de anulação. - Deu uma risadinha cínica enquanto tirava lentamente o suéter.
Paralisada pelo terror, Anahí encolheu-se toda, esperando encontrar forças para sair do lugar e escapar dali. Mas antes de se dar conta do que acontecia, o roupão de seda que colocara após o banho foi rasgado impiedosamente pelas mãos grosseiras de Aaron, que agora machucava seu corpo com a mesma violência com que ferira seu coração. Atirou-a na cama e ela deixou-se ficar inerte, o medo e a dor suplantando o desejo que sentia de gritar e lutar.
Deitado sobre ela, apertando seu corpo com movimentos selvagens, ele tentava obter alguma reação do corpo frio e abandonado de Anahí.
- Você não é uma mulher. Nenhum homem jamais conseguirá nada com semelhante bloco de gelo!
Levantou-se exasperado, arrumou-se e desapareceu, antes que ela pudesse dizer qualquer coisa.
Frígida, frígida, frígida - a palavra martelava insistentemente na cabeça de Annie que continuava deitada no mesmo lugar onde Aaron a largara, incapaz de se mover, de chorar, de compreender exatamente o que acontecera. Ouviu a porta bater com força e imaginou-o correndo para os braços de Pat, que não era um iceberg. E depois o aconteceria? Com os olhos estranhamente secos, o corpo tenso e dolorido pelas marcas roxas que ele lhe deixara, esforçava-se para organizar seus pensamentos. Será que ele teria coragem de voltar aquela noite, para cumprir a ameaça de consumar o casamento dos dois à força?
Ainda estava imóvel na escuridão quando ouviu a campainha tocar. Pensou em não atender, até que percebeu que não pararia nunca. Só podia ser Aaron, e por isso mesmo vestiu-se lentamente, esperando inutilmente que ele desistisse e fosse embora.
Paro ou continuo? Comentem dizendo a resposta!!! Caso for para continuar quando eu chegar da faculdade(la pelas 10:15 por aí) eu posto outro capitulo!!!! Beijos, Bella.
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Ouviu meio atordoada uma voz chamando-a pelo nome de casada e pedindo permissão para entrar. Abriu a porta e deparou com um policial, que logo estava no meio da sala, perguntando onde era a cozinha e dizendo algo sobre a necessidade de tomar uma bebida forte. Ainda em estado de choque, Anahí não conseguia entender absolutamente nada, apenas percebi ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 81
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debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 00:43:26
Me apaixonei. Parabéns!
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debyguerra0208 Postado em 03/07/2019 - 14:03:57
Que nojo desse homem.
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queren_fortunato Postado em 17/09/2015 - 16:47:43
PARABÉNS a Web foi lindaaaaa <3333
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maryangel Postado em 27/04/2015 - 23:56:11
LINDOOOOS! Ameiii *-*
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brunahponny Postado em 13/12/2014 - 04:28:06
AMEEI fic peerfeita como smp Bellaa <3
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franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 13:55:47
AMEI MUITO MUITO MUITO A FIC* *.*
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franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 11:53:19
meu deus sabia sabia que o poncho era rico kkkkkkkkkkkkkkkkk poxa mas pq ele ta falando desse jeito com a any :/
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franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 10:48:41
affffffffffffffff eu sou muito azarada :/ a fic* acabou e eu ainda não li o final...to lendo agora...
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vondy4everponny Postado em 05/09/2014 - 00:38:57
Aaaaaaaaawn, amei a fic, do inicio ao fim! Que lindooo eles terem ficados juntos *--------* SANTA DULCE KK! Merecia até um Ucker depois dessa kkkkkk Só achei ruim o final da Maite, ela continuou com ele mana :/ Mas amei amei amei e amei de novo. Suas fics são perfeitas Bellinha. Beijos gemea! <3
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beca Postado em 04/09/2014 - 22:00:06
Linda fic parabéns Bellaê um pena que acabou