Fanfics Brasil - Capitulo 20 Meu Acompanhante de Luxo (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Meu Acompanhante de Luxo (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 20

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Havia um espelho no elevador, e Anahí aproveitou para examinar sua aparência. Realmente mudara desde sua volta de Corfu. Seu cabelo estava agora um pouco mais curto, e o conjunto verde-musgo que usava era muito mais gracioso e feminino do que as roupas que costumava vestir anteriormente. Fizera tudo para que o relacionamento com Alfonso não afetasse em nada a sua vida, mas não conseguia evitar esse renovado gosto em ser mulher. No fundo do coração, sabia que ele era o responsável pela redescoberta de sua feminilidade, mas não gostava de ter que admitir isso.


O elevador parou no décimo andar e Anahí entrou nervosamente na elegante sala de espera.


Imediatamente uma .moça impecavelmente vestida apareceu em uma das portas e caminhou em sua direção.


- Sir Richard estará aqui dentro de instantes. Aceita uma xícara de café enquanto espera?


Por demais nervosa para querer tomar qualquer coisa, Anahí, terminou aceitando a gentileza. Decididamente comportava-se de uma maneira muito estranha. Nunca ficara assim antes, mas também jamais fora convidada para tratar dê um contrato tão importante, o que talvez explicasse sua crescente tensão


Quando ouviu uma porta bater, pulou de susto, embora devesse estar preparada para o encontro. O homem que se aproximou dela usava um clássico terno cinza escuro com listras brancas muito finas, camisa de seda e uma gravata igualmente listrada, o cabelo escuro roçando no colarinho


Com o coração na boca, Anahí observou-o quase hipnotizada, seu estrangulado "Alfonso!" soou parecendo ecoar por toda a sala, enquanto levantava-se num salto, contemplando-o com ar de incredulidade.


- Parece surpreendida.


- Não sei o que faz aqui, Alfonso, mas não posso falar com você agora - balbuciou. - Tenho uma entrevista com sir Richard para...


- Para tratar de um trabalho de propaganda para a companhia? Acontece que meu pai me pediu para substituí-lo. Foi obrigado a comparecer a um encontro com o Ministro da Energia.


- Seu pai? Quer dizer que é filho de...


- Sir Richard Rodriguez? Sim, é isso mesmo. Sou Alfonso Herrera Rodriguez. Ah, aqui está Helen com seu café. Nós vamos para o meu escritório, Helen. Pode trazer uma xícara também para mim.


Então não estava sendo vítima de uma alucinação, como pensara a princípio. Era Alfonso mesmo quem estava ali, conduzindo-a para a sala dele com os modos firmes e autoritários de sempre.


Apesar de ainda desnorteada, foi impossível não notar a admiração e respeito da secretária por seu atraente chefe. Sentindo-se impotente para lidar com esta abrupta mudança no rumo dos acontecimentos, Anahí voltou-se para Alfonso, furiosa:


- Pela carta que recebi, sir Richard pretendia encontrar-me pessoalmente.


- Era essa sua intenção, mas, como já expliquei, apareceu algo urgente na última hora. Por essa razão estou aqui. O que sabe sobre o grupo Rodriguez? Ou simplesmente planejava jogar seu charme sobre sir Richard para conseguir o contrato? Comigo vai ser bem mais duro, Anahí.


- Oh, quanto a isso não tenho a menor dúvida - concordou com amargura, lutando contra a vontade louca de fugir dali. A presença de Alfonso evocava a visão dos últimos momentos inesquecíveis que haviam passado juntos com terrível intensidade, tornando a dor daquela perda quase insuportável.


- Como pode ficar aí sentado tranquilamente e me acusando, quando foi você quem me enganou deliberadamente, deixando que eu pensasse que...


- Que eu pertencia à agência de serviços especiais? Acredite-me, Anahí, não lamenta isso mais do que eu.


- Não vejo mais nenhum sentido em falar sobre esse assunto. Desisto de entender as razões que o levaram a arranjar esse encontro, Alfonso, estou certa em presumir que foi tudo idéia sua? - Vendo que ele não respondia, continuou: - Muito me surpreende sua audácia principalmente depois...


- A mesma coisa digo eu, mas isso é problema meu.


- Ainda não está satisfeito depois de tudo que fez? - Anahí falou com a voz embargada, dominada pelo desejo de escapar de sua presença antes de perder totalmente o controle.


Bastou fazer menção de ir embora para Alfonso aproximar-se dela, agarrando-a pelos pulsos violentamente.


- Não. Não estou. Embora esteja gratificado em ver que decidiu pertencer novamente à raça humana Anahí, assumindo sua feminilidade. - Passou a mão no cabelo dela, suavemente, e Anahí estremeceu, os nervos à flor da pele. Era difícil suportar a proximidade de Alfonso, sentir o seu perfume. Queria de novo ser beijada, acariciada como nos velhos tempos...


- Deixe-me em paz, Alfonso - sussurrou, a testa molhada de suor. - Não sei por que me trouxe até aqui...


- Tudo bem, Anahí, vamos ao que interessa. - Em tom absolutamente profissional, foi até uma gaveta e retirou várias fotografias do que parecia ser um grande castelo.


- Não deve saber muito a respeito de minha família, porque meu pai foge da vida pública, mas houve uma época em que éramos proprietários da Ilha de Marne, no Oeste da Escócia. .Pouco antes da Primeira Guerra Mundial fomos obrigados a desfazer-nos dela, mas meu pai a comprou novamente na primeira oportunidade. Esta construção que vê aqui era a princípio uma pequena torre quadrada - e foi depois transformada no que é hoje. Recentemente meu pai decidiu fazer disso um refúgio para homens de negócio necessitando de descanso. Como anda se queixando do fato de ainda não ser avô, suponho que esse seu novo plano signifique uma espécie de mensagem para mim, já que me havia prometido o castelo e a ilha como presente de casamento - acrescentou, aumentando a sensação de desconforto de Anahí, que interpretou seu último comentário como uma clara demonstração de crueldade.


- Será que não pode ser mais objetivo? Não vim até aqui para escutar a versão romanceada da história de sua família.


- Oh, Deus! E pensar que eu... - Imediatamente mudou de assunto, novamente frio e impessoal. - O negócio é o seguinte, Anahí, meu pai deseja consultar uma agência de propaganda sobre a estratégia a ser adotada para a divulgação do hotel. Perguntou-me se conhecia alguma firma confiável no ramo, pois quer que o trabalho seja entregue a pessoas competentes.


- E você me recomendou? - A surpresa de Anahí era evidente.


- Por que não? Chame isso um pagamento por serviços prestados, se quiser.


De todas as humilhações que recebera na vida, esta foi a que doeu mais fundo. Seu rosto mortalmente pálido era a maior prova disso.


- Qual é o problema? Já esqueceu que quando bancava a "chefona" comigo não parava de me insultar? Que tal estar do outro lado para variar?


- Onde pensa que vai? - perguntou, ao ver que Anahí se levantava, a bolsa na mão.


- Para Londres.


- É mais fácil fugir, não? Não esperava isso de você, Anahí. Sabe o que penso? Por trás dessa sua reação esconde-se uma grande covardia. Não só tem medo de ser mulher, como também está assustada consigo mesma por sentir-se atraída por mim, apesar de tudo.


- Isso não é verdade.


- Tem certeza? - ele perguntou suavemente, sem dar-lhe oportunidade para responder. - Então por que essa decisão de ir embora? Sua empresa é um sucesso, Anahí, mas isso não significa que possa se dar ao luxo de recusar um bom negócio, sem ao menos uma tentativa. O que vai dizer à sua diretoria? Suponho que não ficarão muito satisfeitos ao vê-la voltar de mãos vazias.


Falava a pura verdade, tornando sua situação mais difícil ainda.


- Não falei que o contrato não me interessava, apenas desconfio de que existe algo por trás dele.


- Por que não tenta confiar em alguém ao menos uma vez na vida, Anahí? Não pode passar o resto de sua existência vingando-se do mundo inteiro só porque um homem a abandonou.


- O que mais quer de mim? – Anahí perguntou, incapaz de continuar fingindo indiferença.


- Quero que pare de viver no passado. Que mostre que voltou realmente a fazer parte da raça humana. Que admitida que eu não lhe sou indiferente. A propósito, viajo para a ilha amanhã e gostaria que me acompanhasse. Meu pai está ansioso para resolver esse assunto, mas não pode fazê-lo pessoalmente pelos motivos que já conhece. Pelo amor de Deus, Anahí, acha que isso está sendo fácil para mim?


- Nada tenho a ver com seus sentimentos, Alfonso, e se quer que eu prove isso através deste contrato, então aceito o desafio!


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 81



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  • debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 00:43:26

    Me apaixonei. Parabéns!

  • debyguerra0208 Postado em 03/07/2019 - 14:03:57

    Que nojo desse homem.

  • queren_fortunato Postado em 17/09/2015 - 16:47:43

    PARABÉNS a Web foi lindaaaaa <3333

  • maryangel Postado em 27/04/2015 - 23:56:11

    LINDOOOOS! Ameiii *-*

  • brunahponny Postado em 13/12/2014 - 04:28:06

    AMEEI fic peerfeita como smp Bellaa <3

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 13:55:47

    AMEI MUITO MUITO MUITO A FIC* *.*

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 11:53:19

    meu deus sabia sabia que o poncho era rico kkkkkkkkkkkkkkkkk poxa mas pq ele ta falando desse jeito com a any :/

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 10:48:41

    affffffffffffffff eu sou muito azarada :/ a fic* acabou e eu ainda não li o final...to lendo agora...

  • vondy4everponny Postado em 05/09/2014 - 00:38:57

    Aaaaaaaaawn, amei a fic, do inicio ao fim! Que lindooo eles terem ficados juntos *--------* SANTA DULCE KK! Merecia até um Ucker depois dessa kkkkkk Só achei ruim o final da Maite, ela continuou com ele mana :/ Mas amei amei amei e amei de novo. Suas fics são perfeitas Bellinha. Beijos gemea! <3

  • beca Postado em 04/09/2014 - 22:00:06

    Linda fic parabéns Bellaê um pena que acabou


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