Fanfics Brasil - Capitulo 3 Meu Acompanhante de Luxo (Adaptada) AyA [Finalizada]

Fanfic: Meu Acompanhante de Luxo (Adaptada) AyA [Finalizada] | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 3

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 Ouviu meio atordoada uma voz chamando-a pelo nome de casada e pedindo permissão para entrar. Abriu a porta e deparou com um policial, que logo estava no meio da sala, perguntando onde era a cozinha e dizendo algo sobre a necessidade de tomar uma bebida forte. Ainda em estado de choque, Anahí não conseguia entender absolutamente nada, apenas percebia que ele falava num tom característico de quem quer acalmar animais assustados - ou crianças. Muito lentamente, apreendeu o sentido de suas palavras.


- Não sentiu nada. Morreu na hora... - O jovem policial não acrescentou o que o sargento lhe dissera - que aquele homem tivera o fim merecido, já que dirigia como um maníaco na contramão, completamente embriagado.


Aaron estava morto! Por que não sentia nada? Inexplicavelmente de posse de toda sua lucidez, Anahí observava o jovem policial, que parecia muito mais abalado do que ela própria.


- Está tudo bem. Pode ter certeza de que nada me acontecerá. Por favor não se preocupe comigo... - acalmou-o invertendo os papéis.


- Que mulher estranha! - ele comentou mais tarde com o sargento. - Ficou o tempo todo impassível, sem uma lágrima sequer.


- As reações são as mais diversas possíveis, quem vai saber o que se passa dentro das pessoas? Não se impressione tanto - aconselhou o sargento, vendo que o companheiro mais moço parecia inconformado.


 


Sozinha na enorme casa vitoriana, a única sensação de Anahí era de mais profundo alívio. Seu amor por Aaron, agora fazia parte de um passado remoto. Trazia no corpo as marcas da violência dele, e sua alma estava igualmente doída e entorpecida. Tudo o que queria no momento era dormir, dormir muito. Mas aprendera uma coisa naquela noite. Nunca mais confiaria em homem nenhum, ninguém a enganaria novamente. Sempre se lembraria de que era rica, de que sua única atração era o dinheiro e de que deveria sempre viver em guarda.


 


- Sempre... - Sobressaltada, Annie percebeu que dissera a palavra em voz alta. A verdade é que percorrera um longo caminho, oito anos já haviam se passado desde então. Olhou para a mão, onde ainda brilhava sua aliança, ao lado da aliança de Aaron. Usava-as, como também o nome de casada, para não correr o risco de esquecer a amarga lição. Hoje em dia, aprendera: era atraente para os homens, mas achava que os casados simplesmente a queriam para algumas horas de divertimento, e os solteiros se deixavam ofuscar pela possibilidade de garantir o futuro à sua custa. Passavam com muita facilidade da mera atração para as mais fervorosas declarações de amor, na ânsia de conseguir um bom casamento. Desprezava todos com igual fervor.


- Uma neurótica que tem aversão aos homens - um deles a acusara certa vez. Só que tinha mais do que razão para ser assim. E Rodrigo acabara de confirmar que estava certa.


 


Em vez de concentrar-se no trabalho, passava o tempo cada vez mais preocupada com o fim de semana. Alguma coisa na atitude de Rodrigo tinha dado a entender que tentaria forçar os acontecimentos e caso recusasse o convite, como reagiria Maite? A pobre Maite que perdera seu bebê tão esperado pouco antes da hora do nascimento?


Uma tarde, quando saía do escritório, mais tensa do que nunca, um anúncio perto do metrô chamou sua atenção.


"Precisa de companhia? É só telefonar - e nós proporcionaremos a você - homem ou mulher - um acompanhante para ocasiões especiais."


Será que era para valer, ou haveria alguma coisa por trás ? E por que estaria pensando nisso ? A simples idéia de contratar um acompanhante era uma loucura! Ou talvez... Por que não? Seria com certeza um modo de manter Rodrigo a distância e sem maiores complicações. Se convidasse algum de seus conhecidos, podia ser mal interpretada e arranjar outro problema...


Amadureceu a idéia durante a noite, mudando de opinião a cada minuto. Era ridículo, absurdo, mas tentador. Não seria a solução ideal? Depois, não teria nada a perder se procurasse maiores informações.


Ficou admirada ao descobrir, na lista telefônica, que a agência estava surpreendentemente bem localizada, e achou bom sinal. Não tinha muitas alternativas. Ou ia sozinha para a casa de Maite e enfrentava o cerco desagradável de Rodrigo, ou arranjava um modo de investigar a seriedade desse serviço e, se tudo corresse bem, contrataria alguém.


Simples! Por que ficar tão cheia de dúvidas e escrúpulos? É claro que sentia vergonha de passar por uma mulher que precisava pagar por companhia, mas suas razões não eram da conta de ninguém. Além de tudo, o assunto seria discutido apenas entre ela própria e a agência. Uma pequena humilhação não faria tanto mal, desde que pudesse estar com Maite e evitar maiores constrangimentos para si mesma.


Por pura coincidência, um dos seus encontros no dia seguinte era nas proximidades da agência de acompanhantes. Ao sair do prédio, onde acabara de conquistar mais um cliente importante para sua firma, sentiu-se mais encorajada a atravessar a rua e a executar seus planos. Não havia ninguém no belo hall de mármore do edifício e, enquanto esperava o elevador, Anahí alisava ansiosamente a saia do seu novo conjunto. Fora Maisie, sua assistente, quem a convencera a comprar essa roupa de veludo cor de ametista, muito feminina, que de algum modo dava-lhe um ar mais vulnerável do que propriamente eficiente.


Assim que saiu do elevador no terceiro andar, viu a porta da agência aberta e um homem alto que estava debruçado sobre uma escrivaninha.


O estranho levantou os olhos para Annie, examinando-a detalhadamente dos pés à cabeça. Ela sentiu o rosto afogueado diante daquele olhar insolente, que parecia analisar cada parte de seu corpo com visível prazer.


- Minhas desculpas - ele murmurou, finalmente, com a voz melodiosa de um locutor de comercial de tevê, ao ver que a expressão dela estava algo transtornada.


- Não adianta fingir que está arrependido por ter-me insultado.


- Verdade? E como consegui essa façanha?


- Olhou-me como se eu fosse uma mercadoria exposta em uma vitrine e ainda achou que consertaria tudo com um simples pedido de desculpas.


- Oh, acho que fui mal interpretado. Se pedi desculpa foi porque notei que ficou embaraçada.


- O quê?! Não estou de forma alguma embaraçada, apenas aborrecida! Como reagiriam os homens se as mulheres os encarassem como...


- Como meras mercadorias expostas em uma vitrine?  Ele sorriu. - Mas, ainda não sei o que a traz aqui, senhorita...


- Senhora Portilla. Estou aqui para me informar a respeito dos serviços oferecidos pela agência. - Falou com segurança, mas começava a duvidar da solução que encontrara para seu problema.


- Fala da agência de acompanhantes? - Ele a examinou com renovado interesse, aparentemente intrigado.


- Existe alguma outra por acaso? - Annie replicou, com os nervos à flor da pele.


Este homem parecia querer penetrar nela, dissecando cada parte de seu ser. Estava acostumada a ser olhada com um certo respeito, no mínimo por causa de sua reputação e fortuna. Mesmo quando desejavam flertar com ela, os rapazes que conhecia não ousavam ser assim tão descarados e frios. Aquele homem lembrava um desses atores que se vê na televisão, dirigindo caminhões ou realizando façanhas maravilhosas. Era alto, forte, com cabelos escuros e olhos verdes, e provavelmente muito requisitado pelas mulheres. Mas não fazia, definitivamente, seu gênero.


- Você é sem dúvida uma mulher bonita, mas não acredito que seja capaz de fazer muitos amigos com essas maneiras nada delicadas. Se está procurando emprego, sugiro que...


- Eu procurando emprego? Quem pensa que eu sou? Estou aqui a procura de um acompanhante!


- Um acompanhante? - Ele parecia cada vez mais surpreendido, embora escondesse rapidamente sua perplexidade. - Que tipo de companhia pretende obter aqui, sra. Portilla? Espero que entenda que esta agência é altamente respeitável e não se presta a... - Parou diante do protesto furioso de Anahí, acrescentando: - Afinal de contas, é uma mulher casada.


- Sou viúva, e gostaria de falar com o diretor.


- Nesse caso terá de voltar na próxima semana. Ele está de férias no momento.


- Na próxima semana?! Seria tarde demais!


- Talvez eu possa ajudá-la. Precisa de um acompanhante para alguma cerimônia oficial?


- Não exatamente – Annie hesitava.


- Compreendo. Bem, se me disser exatamente o que deseja... - Apanhou uma folha de papel e baixou a cabeça, como se preenchesse alguma coisa.


Anahí notou, a contragosto, que seu cabelo escuro era espesso e maravilhosamente sedoso. Já estava arrependida de ter vindo a esse lugar. Se pudesse, escaparia dali correndo, mas tinha medo de fazer um papel ridículo. Apesar de o rosto dele estar agora sério e compenetrado, desconfiava que interiormente estava rindo dela, com a maior desfaçatez. Bem, não iria deixar-se envolver. Aquilo era um encontro de negócios, puro e simples.


Rapidamente, deu-lhe uma versão melhorada do que pretendia.


- Quer dizer que deseja um acompanhante para um fim de semana em casa de uma amiga casada? E o motivo alegado é que a reunião não seria divertida apenas com três pessoas?


Anahí não tinha a menor intenção de dar maior explicações. O que contara já era mais do que suficiente.


- Não tem amigos que possam preencher essa função?


- Maite adora arranjar casamento. Assim, achei melhor procurar um estranho para evitar complicações posteriores.


- Claro. - A expressão dele dizia exatamente o contrário, mas Annie manteve-se firme em sua decisão de não se abrir mais do que o necessário. Logo em seguida compreendeu que subestimara sua inteligência ao ouvi-lo dizer:


- Será que este acompanhante não serviria também de guarda-costas, para qualquer eventualidade?


- Guarda-costas? - Escute, senhor... se não estiver interessado em minha proposta, então acho melhor me retirar.


Alguma coisa nesse homem despertava-lhe o desejo violento de agredi-lo. Talvez fosse a forte sensualidade que emanava dele, e que ela desprezava profundamente.


- Não quis ofendê-la. Queria apenas saber exatamente o que deseja. Deve imaginar que uma agência como a nossa às vezes recebe solicitações que não pode atender. Somos procurados por pessoas de todo tipo.


- Tudo o que quero é um acompanhante para o fim de semana. Nada mais!


- Bem, nesse caso, sra. Portilla, estou certo de que poderemos satisfazê-la. Não quer me dar seu endereço?


Annie notou, que ele mais uma vez se admirava, ao ver que ela morava num local tão elegante. Talvez aumentasse o preço por causa disso, pensou com cinismo.


- Precisa de um carro?


- Prefiro usar o meu. Vai conseguir alguém? - Não pôde evitar uma nota de ansiedade na voz.


O que estava fazendo não a agradava absolutamente, mas já fora muito longe para recuar agora. Enfrentou os insolentes olhos verdes, procurando disfarçar da melhor forma possível o constrangimento e a raiva que sentia.


- É tão importante assim para você?


- Muito importante - respondeu lentamente, já irritada.


- Imaginei que seria. A que horas deseja que o nosso homem a procure?


Anahí acertou todos os detalhes, respirando aliviada ao sair do escritório, dez minutos depois.


Havia, decididamente, alguma coisa errada naquilo tudo. Sempre ostentara uma segurança invejável, mesmo em importantes reuniões de diretoria, e agora, diante daquele homem, vira-se reduzida a uma pobre coitada, comportando-se como uma verdadeira criança


 


 


 


Seja bem vindo todos meus antigos e novos leitores!!! Muitissimo obrigada por acompanharem a minha nova web *-----------* Se tiver muitos cometarios amanha eu posto 3 capitulos, aproveitem que eu estou boazinha *---* Milhões de beijos, Bella.




beca: Anemmmmmmmm que gracinha *-------------* Você foi a primeira a comentar!!!! Mais uma vez acompanhando outra web minha, fico tão feliz por isso!! Rodrigo sendo canalha nas webs, isso não é novidade kkkkk. Não infelizmente o idiota do Aaron agradiu ela sexualmente tambem :/ Beijos, Bequinha <3


mah.ponny: Fico muitoo feliz por ver você acompanhar outra web minha *-----------* Seja bem vinda, Mah <3 Espero mesmo que goste dessa fic!! Milhões de beijos, Mah <3


edlacamila: Que soltem os fogos e o glitter porque a minha florzinha chegouu *----------------------* Fico muito, muito feliz em vê-la acompanhando outra web minha (sei que posso contar com vc)! Fico feliz por ja ter amado a sinopse!!Rodrigo e Aaron são duas pessoas desnecessarias ne?kkkk Calmaaa o Ponchito ja entrou na web, porém voces ainda não perceberam!Milhões de beijos, florzinha <3



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 81



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  • debyguerra0208 Postado em 04/07/2019 - 00:43:26

    Me apaixonei. Parabéns!

  • debyguerra0208 Postado em 03/07/2019 - 14:03:57

    Que nojo desse homem.

  • queren_fortunato Postado em 17/09/2015 - 16:47:43

    PARABÉNS a Web foi lindaaaaa <3333

  • maryangel Postado em 27/04/2015 - 23:56:11

    LINDOOOOS! Ameiii *-*

  • brunahponny Postado em 13/12/2014 - 04:28:06

    AMEEI fic peerfeita como smp Bellaa <3

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 13:55:47

    AMEI MUITO MUITO MUITO A FIC* *.*

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 11:53:19

    meu deus sabia sabia que o poncho era rico kkkkkkkkkkkkkkkkk poxa mas pq ele ta falando desse jeito com a any :/

  • franmarmentini Postado em 08/09/2014 - 10:48:41

    affffffffffffffff eu sou muito azarada :/ a fic* acabou e eu ainda não li o final...to lendo agora...

  • vondy4everponny Postado em 05/09/2014 - 00:38:57

    Aaaaaaaaawn, amei a fic, do inicio ao fim! Que lindooo eles terem ficados juntos *--------* SANTA DULCE KK! Merecia até um Ucker depois dessa kkkkkk Só achei ruim o final da Maite, ela continuou com ele mana :/ Mas amei amei amei e amei de novo. Suas fics são perfeitas Bellinha. Beijos gemea! <3

  • beca Postado em 04/09/2014 - 22:00:06

    Linda fic parabéns Bellaê um pena que acabou


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