Fanfics Brasil - Prólogo ~ Parte I O duque e eu ~ Adaptada

Fanfic: O duque e eu ~ Adaptada | Tema: Vondy


Capítulo: Prólogo ~ Parte I

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O nascimento de Christopher Alexander Luís Casillas Von Uckermann, conde de Clyvendon, foi recebido com grande celebração. Os sinos da igreja tocaram por horas, serviu-se champanhe à vontade no imenso castelo que o recém-nascido chamaria de lar e toda a aldeia de Clyvedon parou de trabalhar para participar dos festejos organizados pelo pai do jovem conde.


— Esse não é um bebê comum — disse o padeiro ao ferreiro.


Falou isso porque Christopher Alexander Luís Casillas Von Uckermann não passaria a vida como conde de Clyvedon. Esse era apenas um título de cortesia. O bebê — que possuía mais nomes do que qualquer criança de sua idade poderia precisar — era herdeiro de um dos mais antigos e abastados ducados da Inglaterra. E seu pai, o nono duque de Hastings, esperara anos por esse momento.


No corredor fora do quarto da esposa, ninando o bebê que chorava a plenos pulmões, o duque quase explodia de orgulho. Já beirando os 50 anos, assistira a seus amigos — todos duques e condes — produzirem um herdeiro após o outro. Alguns tiveram de se contentar com o nascimento de meninas antes de conseguir gerar um precioso menino, mas, no fim, todos garantiram que sua linhagem continuaria, que seu sangue passaria para a geração seguinte da elite inglesa.


Mas não o duque de Hastings. Embora sua esposa tivesse concebido cinco vezes nos últimos quinze anos de casamento, apenas duas gestações vingaram, e amos os bebês nasceram mortos. Depois da quinta gravidez, que terminara com um aborto sangrento no quinto mês, médicos e cirurgiões disseram-lhes que não deveriam de jeito nenhum fazer uma tentativa de ter um filho. A vida da duqusesa estaria em perigo. Ela estava frágil demais, fraca demais e, talvez — observaram com delicadeza —, velha demais. O duque teria simplesmente que se conformar com o fato de que o ducado deixaria de pertencer à família Uckermann.


Mas a duquesa, que Deus a abeçoasse, sabia qual era seu papel na vida. Após um período de seis meses de recuperação, ela abriu a porta que ligava os aposentos dos dois e o duque recomeçou a busca por um herdeiro.


Cinco meses depois, ela informou ao marido que estava grávida. A euforia imediata dele só foi ofuscada por sua resolução de que nada — absolutamente nada — estragaria essa nova tentativa. A duquesa foi confinada à cama no instante em que parou de menstruar. Um médico ia vê-la todos os dias e, na metade da gravidez, o duque encontrou o profissional de medicina mais respeitado de Londres e lhe pagou uma alta quantia para que abandonasse o consultório e se mudasse temporariamente para o castelo de Clyvedon.


Dessa vez ele não ia correr risco algum. Teria um filho e o ducado permaneceria nas mãos dos Uckermanns.


A duquesa começou a sentir as dores do parto um mês antes da hora, e colocaram almofadas sob seus quadris. A gravidade poderia manter o bebê em seu corpo, explicou o Dr. Stubbs. O duque considerou o argumento plausível e, depois que o médico se retirou para repousar, pôs ainda mais um travesseiro debaixo da esposa, posicionando-a num ângulo de 20 graus. Ela permaneceu assim por trinta dias.


E então, finalmente, chegou o momento decisivo. Toda a casa rezou pelo duque, que queria tanto um herdeiro, e alguns lembraram de rezar pela duquesa, que continuaria magra e frágil apesar de sua barriga ter se tornado redonda e larga. Todos tentaram não nutrir muitas esperanças — afinal, a nobre já havia parido e enterrado dois bebês. E mesmo que conseguisse dar à luz um bebê vivo, poderia ser uma menina.


Quando os gritos da duquesa ficaram mais altos e frequentes, seu marido se dirigiu aos aposentos dela, ignorando os protestos do médico, da parteira e da criada. O local estava coberto de sangue, mas o duque fazia questão de estar presente quando o sexo do bebê fosse revelado.


A cabeça do fato apareceu, seguida dos ombros. Todos se inclinaram para a frente a fim de observar enquanto a duquesa fazia força e empurrava, até que...


Até que o duque soube que Deus que Deus ainda sorria para os Uckermanns. Esperou um instante para que a parteira limpasse o bebê, então pegou o menininho nos braços e se dirigiu ao salão para exibi-lo.


— Eu tenho um filho! — anunciou ele. — Um filhinho perfeito!


Enquanto os criados comemoravam e choravam de alívio, o duque olhou para o minúsculo condezinho e disse:


— Você é perfeito. É um Uckermann. E é meu.


Queria levá-lo para fora do castelo a fim de provar a todos que finalmente havia gerado um menino saudável, mas como no início de abril o clima era um pouco frio, deixou que a parteira o devolvesse aos braços da mãe. O duque montou um de seus cavalos premiados para comemorar, desejando a todos os que pudessem ouvir a mesma boa sorte que tivera.


Enquanto isso, a duquesa, que não parara de sangrar desde o parto, ficou inconsciente e, por fim, faleceu.



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Autor(a): ny.carol

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

O duque lamentou a morte da esposa. De verdade. Ele não a amava, é claro, nem ela a ele, mas os dois haviam sido amigos de uma forma estranhamente distante. Ele não esperara nada do casamento, além de um filho e herdeiro, e quanto a isso ela se provara exemplar. O soberano ordenou que flores frescas fossem levadas toda semana a seu mausoléu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • alice_dul7_vondy1 Postado em 30/08/2014 - 23:14:12

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaa pfvr

  • camilla_gabriel Postado em 30/08/2014 - 14:38:17

    Oii, leitora nova amando,

  • alice_dul7_vondy1 Postado em 30/08/2014 - 07:59:12

    q susto pensei q chris era mudo com q um homen desse q q uma criançao fassa coisa de adulto

  • gigi_rbd Postado em 24/08/2014 - 09:16:04

    oi,sou leitora nova ja estou amando.continua


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