Fanfic: • Um Romance Inesquecível - Ponny - Adaptada | Tema: Rebelde
Uma mulher com um vestido preto e justo passou por ele, encarando-o com um olhar convidativo – irresistível para qualquer homem, imaginou. Ele a observou passar e a mediu da cabeça aos pés. Não estava interessado em um caso rápido com uma socialite. A experiência ensinara-o a se relacionar sempre com mulheres do tipo dele.
As mulheres com quem ele saía normalmente pertenciam à comunidade de inteligência ou às forças armadas. Elas entendiam como era a vida dele e não esperavam nada além de uma noite ou duas, um corpo para aquecer suas camas. Mulheres comuns costumavam olhar para o futuro depois que eles faziam sexo, e lidar com as expectativas equivocadas delas demandava tempo e paciência – algo que ele não tinha de sobra.
Seu fone de ouvido emitiu um sinal. O “pacote” estava na limusine, esperando para ser levado ao Plaza.
– Obrigado, Tiny – respondeu ele em um pequeno transmissor preso em seu pulso.
Ao passar os olhos pela multidão, não avistou nenhum problema. O lugar estava coberto pelos seus homens. Herrera conhecia e confiava em todos eles, e os escolhera a dedo diretamente da corporação militar de elite. A Black Watch era o único lugar que ele conhecia onde ex-soldados, ex-fuzileiros navais e ex-militares da US Navy Seals, a Força de Operações Especiais da Marinha dos Estados Unidos, poderiam trabalhar juntos sem distribuir porradas. Se algo de errado acontecesse naquela noite, eles trabalhariam juntos e fariam o possível e o impossível para proteger o embaixador.
Salvo o fato de que Herrera estava preocupado porque sabia de algo que ninguém mais tinha conhecimento. O homem que estava perseguindo o embaixador tinha sido morto há cinco horas em um posto militar no seu país natal. Herrera fora avisado por um velho amigo; considerando a fonte, ele podia confiar que a informação era verídica. Aquilo não significava que o embaixador estava fora de perigo, pois os assassinos poderiam facilmente ser substituídos, mas diminuía as chances de problemas naquela noite em particular.
Apesar da redução do nível de ameaça, Herrera não estava menos alerta. Ele sabia onde cada pessoa estava naquele salão de baile, os padrões de seus movimentos, e como entravam e saíam do espaço. Nem o melhor serviço de inteligência do mundo mudaria a exatidão de sua visão periférica ou sua capacidade de rápida assimilação de informações.
A vigilância era uma característica natural dele, tão imutável quanto a cor dos seus olhos.
Herrera sentiu alguém se aproximando pelas suas costas. Virou-se e olhou para o rosto preocupado de Alfred Alston, o anfitrião da festa. O homem era o típico ícone das relações sociais, com a cabeça prematuramente repleta de fios de cabelos brancos e os óculos com a armação em formato de chifre. Herrera gostava dele. Era um cara fácil de lidar.
– Peço desculpas por incomodar, mas você viu a minha mulher?
Houve uma ligeira cadência na pronúncia das vogais em inglês, sem dúvida um resquício de quando seus ancestrais atravessaram o Atlântico. Em 1630.
Herrera balançou a cabeça.
– Ela deveria estar aqui há um bom tempo. Ela odiaria perder a entrada do embaixador – Alston aproximou os dedos finos até sua gravata borboleta. – Embora eu tenha certeza de que ela vai aparecer.
A tensão no olhar do homem era mais verdadeira que as suas palavras.
– Quer que eu mande um dos meus homens até a sua casa?
Como Alston era uma pessoa de espírito muito esportivo, Herrera não se importaria em fazer um esforço a mais. Além disso, aquilo não demandaria muito tempo. Seus homens tinham um jeito de contornar o trânsito que deixava os taxistas da cidade de Nova York sentindo-se como se pertencessem à sociedade Amish1.
Alston esboçou um sorriso preocupado.
– Obrigado. É muito gentil de sua parte, mas não quero arrumar problemas.
– Se mudar de ideia, basta me avisar. A propósito, o embaixador está a caminho e chegará a tempo.
– Fico feliz que você esteja aqui. Curt Thorndyke estava certo. Você é capaz de tranquilizar a mente de qualquer homem.
Herrera voltou a olhar ao redor do salão. Dentro de vinte minutos, o embaixador chegaria. Começaria a sessão de praxe de fotografias e genuflexões e, então, o jantar seria…
Os olhos de Herrera perceberam algo.
Ou alguém.
Ele fitou a multidão e avistou uma mulher loira que tinha acabado de chegar. Usando um vestido longo, prateado e cintilante, ela estava de pé na adornada entrada do salão de baile e parecia radiante demais para ser real.
Ele a reconheceu imediatamente. E quem não a reconheceria?
Condessa Portilla.
Autor(a): barbieruiva
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O salão ficou em profundo silêncio à medida que as pessoas notaram a presença dela. O status social do evento, que já era bastante elevado, ultrapassou o telhado com sua chegada, e a aprovação da multidão era evidente. &nbs ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 7
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beca Postado em 12/11/2014 - 16:41:56
Sumiu?
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barbieruiva Postado em 11/09/2014 - 09:27:02
Olá meninas, estão gostando? Leitores fantasmas, apareçam :(
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barbieruiva Postado em 04/09/2014 - 10:11:52
Oii Beca, fico feliz que esteja gostando! Seja bem-vinda! Vou postar :)
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beca Postado em 04/09/2014 - 08:49:09
Leitora nova continua
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iza2500 Postado em 22/08/2014 - 16:34:16
amando a fic, amei o beijo de los A <3, postaaaaaaaaaa mais!!!!!!
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barbieruiva Postado em 22/08/2014 - 14:16:52
Olá Iza, seja bem-vinda! Vou postar sim, essa história é super bacana!Creio que vai adorar ;) Obg por comentar!
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iza2500 Postado em 22/08/2014 - 11:52:11
Continuaaaaaaaaaaaaa...