Fanfic: • Um Romance Inesquecível - Ponny - Adaptada | Tema: Rebelde
– Você sabe de alguém que tenha a intenção de lhe fazer mal? Algum inimigo?
Anahí franziu a testa.
– Como eu disse, Gastão Diestro quer o meu posto. Ele é uma pessoa agressiva, mas não posso acreditar que ele teria…
– Você ficaria surpresa se soubesse o que as pessoas são capazes de fazer. Alguém mais?
– Não que eu me lembre – ela balançou a cabeça.
– Você tem amantes? – perguntou ele sem hesitar.
– Por Deus! Por que está me perguntando isso?
– Se vou trabalhar para você, preciso saber de tudo.
– Então você está me tratando como uma cliente? – indagou ela.
Houve uma longa pausa, então ele disse:
– Terei de ficar perto de você o tempo todo.
– Claro.
Os olhos verdes, vívidos e brilhantes daquele homem, emanavam um raio de luz.
– Se eu fizer isso, você terá de ser totalmente honesta comigo e terá de seguir as minhas orientações.
Naquele momento, ela não se importou com o fato dele querer tratá-la como se fosse a sua primogênita.
– Certo.
– Então, sim, posso te proteger.
Anahí respirou fundo pela primeira vez em semanas.
– Graças a Deus!
– Agora responda à minha pergunta – exigiu ele. – Você tem algum amante?
Ela franziu a testa.
– Não. Não estou envolvida com ninguém.
– Havia alguém enquanto você estava casada?
– Não consigo entender porque isso seria…
– Não me diga que você vai precisar de um curso intensivo sobre crimes cuja motivação é a paixão… – a fala dele era repleta de frases curtas, como a de um sargento.
Estava acostumado a ser obedecido, pensou Anahí. Exatamente igual ao pai dela. E como o marido esperava ser.
Então ela apenas concordou em fazer tudo que ele pedia.
Exceto sair da frente de um lobo para pular direito na boca do animal, pensou ela, temerosa.
Mas ela aceitaria o acordo com resiliência. Ele iria protegê-la e ela estava aliviada por ser sua cliente, mas aquilo não significava que ela permitiria que Herrera invadisse a sua intimidade.
Infelizmente, de fato, ele tinha uma razão plausível para indagar sobre sua vida amorosa.
Anahí respirou fundo.
– Fui fiel a ele. O tempo todo.
Uma emoção ligeira recobriu o rosto dele. Seria isso uma demonstração de desprezo?
E a maioria das pessoas considera que a fidelidade é uma virtude, pensou ela.
– E então, qual é o próximo passo? – perguntou ela.
– Colocar uns seguranças aqui na Fundação. Você vai começar a entrar e sair daqui de maneira imprevisível. E eu vou me mudar para o seu apartamento.
Ela parou de balançar a cabeça, pois até então estava concordando com tudo o que ele dizia.
– Se mudar para o meu apartamento?
– Não posso protegê-la se não estiver por perto – disse ele secamente. – O homem que está atrás de você não trabalha apenas durante o dia.
Anahí ficou embasbacada. Nunca lhe ocorreu que ele precisaria ficar tão perto dela.
– Você tem certeza de que é necessário?
Ele lançou um olhar sombrio.
– Algum problema?
– Você está falando de morar comigo – ela levou uma mão até o pescoço, sentindo-se demasiadamente exposta. – Não sei nada sobre você.
– Aposto que você também não sabe muito sobre o cara que cuida dos seus impostos.
Anahí imaginou seu contador, que usava óculos pequenos e que era um pouco mais baixo que ela. Pascoal Gandia, seu contador, dormindo no quarto dela não era a mesma coisa. De modo algum.
– Mas você é… diferente.
– Eu estou mais para o tipo dos que consertaram o seu carro, não é?
Ela franziu a testa, pronta para reparar a má impressão de que se considerava melhor que ele, mas Herrera pareceu não se importar com o que ela havia dito. O segurança não estava preocupado com o que ela achava ou pensava dele, percebeu Anahí. Para ele, ela não tinha a menor importância. Herrera estava concentrado na tarefa que tinha em mãos: a segurança dela. Nada além disso.
Mas ela não queria transmitir a impressão de ser o tipo que as pessoas achavam que ela era. Superficial, esnobe, privilegiada. Ela se esforçava arduamente para combater essa imagem. Seu jeito “comum”, como o próprio marido mencionara, tinha sido outra razão pela qual Rodrigo se sentira insatisfeito com a esposa.
Ela sacudiu a cabeça.
– Não foi isso que eu quis dizer. Você é…
Herrera virou-se e começou a caminhar em direção à porta.
– Você vem, condessa? Ou quer passar a noite aqui no seu escritório?
Autor(a): barbieruiva
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 7
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beca Postado em 12/11/2014 - 16:41:56
Sumiu?
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barbieruiva Postado em 11/09/2014 - 09:27:02
Olá meninas, estão gostando? Leitores fantasmas, apareçam :(
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barbieruiva Postado em 04/09/2014 - 10:11:52
Oii Beca, fico feliz que esteja gostando! Seja bem-vinda! Vou postar :)
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beca Postado em 04/09/2014 - 08:49:09
Leitora nova continua
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iza2500 Postado em 22/08/2014 - 16:34:16
amando a fic, amei o beijo de los A <3, postaaaaaaaaaa mais!!!!!!
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barbieruiva Postado em 22/08/2014 - 14:16:52
Olá Iza, seja bem-vinda! Vou postar sim, essa história é super bacana!Creio que vai adorar ;) Obg por comentar!
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iza2500 Postado em 22/08/2014 - 11:52:11
Continuaaaaaaaaaaaaa...