Fanfic: • Um Romance Inesquecível - Ponny - Adaptada | Tema: Rebelde
Anahí se recusou a seguir a orientação dele.
– É que eu não conheço muitas pessoas como você, assim… tão duronas. É um pouco constrangedor contar a verdade para você. E ter você morando lá na minha casa torna tudo tão… real.
Herrera parou na porta, enfiou as mãos no bolso da calça e olhou de maneira incisiva para o corredor. Ele tinha uma postura rija, bem-apessoada. Despreocupada.
– Será que você pode, por favor, olhar para mim enquanto falo com você? – pediu ela.
Enquanto ele girava a cabeça em direção a ela, a condessa se preparava para uma discussão. Ou algo pior. A expressão dele era tão sombria que ela imaginou que deixaria de ser sua cliente antes mesmo que tivessem começado.
Então, ao responder, a voz de Herrera soou inflexível.
– Condessa, preciso esclarecer uma coisa. Não estou aqui para conhecê-la, estou aqui para mantê-la viva. É isso. Se quer falar sobre os seus sentimentos e sobre a maneira como nos relacionamos, melhor chamar uma amiga. Será melhor para você.
Anahí enfureceu-se.
– Bem, perdoe-me por tentar deixá-lo à vontade. Eu estava tentando acalmá-lo e…
– Querida, minha mente está sempre calma.
Ela lançou um olhar sarcástico para ele.
– Não foi isso que pareceu na noite em que te conheci. Você parecia completamente transtornado e incomodado com a minha presença.
– Você estava sendo um incômodo naquele dia, Barbie.
– Só porque você estava me olhando.
– É, bem, você já deve estar acostumada com isso agora. Ou você se enfeita toda só porque gosta de brincar de se maquiar?
– Eu não me enfeito… – ela perdeu a linha do raciocínio. – Sobre o que estamos discutindo de novo?
Os dois se olharam em silêncio.
Então, subitamente, ele sorriu. A expressão dele a deixou sem fôlego. Se ele já era atraente quando ficava tão sério, tornava-se um homem quase irresistível quando sorria.
Talvez ela devesse rezar para que ele tivesse mais momentos de seriedade.
– O que é tão engraçado? – murmurou ela.
– Você tem uma estrutura de aço debaixo dessa camuflagem, não tem?
Anahí enrubesceu.
– Gosto de pensar nisso como determinação.
O sorriso de Herrera desapareceu.
– Bem, seja lá como você chama isso, faço bom uso com outra pessoa. Não recebo ordens, sou eu quem dá ordens. Está claro?
Anahí pressionou a mandíbula e disse a si mesma que agora era uma excelente oportunidade para manter-se firme.
– Não me importo em fazer o que você considera melhor. Mas um acordo entre nós dois vai tornar toda essa coisa mais fácil.
– Não faço acordos. Desculpe.
Anahí inclinou a cabeça para um lado.
– Então devo ser apenas coadjuvante? Você pode se mudar para o meu apartamento, tomar conta da minha vida, me forçar a responder questões íntimas sobre o meu… meu… – ela gaguejou porque não conseguia dizer a palavra sexo na frente dele e se sentia ridícula. – Mas eu não posso desafiá-lo, mesmo que você esteja errado?
– Você entende as coisas rápido, condessa.
– Isso não é justo.
– Vamos fazer uma verificação da realidade. Você precisa mais de mim do que eu de você. Então, quem deve estabelecer as regras do jogo?
– Não acho que gosto de você tanto assim – disse ela. E era verdade. A condessa não tinha certeza sobre o que sentia por ele, mas “gostar” definitivamente não era o caso.
– Bom. Isso torna as coisas mais fáceis para nós dois.
Ela franziu a testa, considerando aquele comentário estranho.
– Então você ainda concorda com os meus termos de trabalho? – indagou ele.
Ela respirou fundo e assentiu vagarosamente.
– Então vamos.
Herrera olhou ao redor da sala e correu os olhos adestrados pela bolsa e pela echarpe que estavam em cima da superfície brilhante da sala de reuniões. Apanhou os objetos e voltou para a porta.
Anahí aproximou-se dele com a cabeça erguida. Dane-se se ela demonstrasse o quanto ele a perturbava. Ela parou em frente a ele e esperou.
– O que foi? – questionou ele.
– Ah, pensei que você fosse me ajudar a vestir a minha echarpe – desabafou ela, sentindo-se uma idiota. Claro que um homem como ele jamais se preocuparia com protocolos sociais. – Me dê a echarpe.
Ele fez uma careta e olhou para baixo enquanto ela o observava com a mão estendida. Ele lhe entregou a bolsa.
Então, num movimento rápido, ele inclinou-se, aproximando-se e colocando a echarpe de seda vermelha em cima dos ombros dela. Herrera não se afastou imediatamente. Enquanto suas mãos permaneciam sobre o tecido fino, Anahí prendeu a respiração e seus olhos brilhavam em contato com os dele.
Ela deixou os lábios entreabertos enquanto ele observava sua boca.
Mas ele não fez nenhum movimento para beijá-la.
– Lembre-se, condessa, de que não sou seu acompanhante. E nunca vou ser.
Ele afastou-se bruscamente e ela teve de se contorcer para não deixar a echarpe cair no chão.
Autor(a): barbieruiva
Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Capítulo 6 Quando chegaram ao saguão, o segurança já tinha saído. – Provavelmente ele está fazendo um tour pelo edifíc ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 7
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
beca Postado em 12/11/2014 - 16:41:56
Sumiu?
-
barbieruiva Postado em 11/09/2014 - 09:27:02
Olá meninas, estão gostando? Leitores fantasmas, apareçam :(
-
barbieruiva Postado em 04/09/2014 - 10:11:52
Oii Beca, fico feliz que esteja gostando! Seja bem-vinda! Vou postar :)
-
beca Postado em 04/09/2014 - 08:49:09
Leitora nova continua
-
iza2500 Postado em 22/08/2014 - 16:34:16
amando a fic, amei o beijo de los A <3, postaaaaaaaaaa mais!!!!!!
-
barbieruiva Postado em 22/08/2014 - 14:16:52
Olá Iza, seja bem-vinda! Vou postar sim, essa história é super bacana!Creio que vai adorar ;) Obg por comentar!
-
iza2500 Postado em 22/08/2014 - 11:52:11
Continuaaaaaaaaaaaaa...