Fanfics Brasil - Capítulo 06 - IV • Um Romance Inesquecível - Ponny - Adaptada

Fanfic: • Um Romance Inesquecível - Ponny - Adaptada | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 06 - IV

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                Durante o apertado confinamento do elevador, Herrera estava ansioso para que as portas se abrissem novamente.


                Anahí ficou em pé na frente dele, então ele pôde olhar nitidamente para a nuca dela – o que era a última coisa que ele precisava naquele momento. Durante todo o trajeto do elevador, ele ficou imaginando suas mãos deslizando ao redor da cintura dela, puxando-a contra o seu corpo, inclinando a cabeça para que ele pudesse lhe dar um beijo longo e intenso.


                Se aquele maldito elevador andasse ainda mais devagar, iria para o porão, pensou ele, irritado.


                Trabalhar com a condessa seria uma tarefa difícil. Enquanto estavam na limusine, Herrera teve de olhar para a janela para evitar ficar com os olhos grudados nas pernas dela, às mostras por conta do vestido. E, quando percebia que ela estava olhando para ele, sentiu-se terrivelmente tentado a dar-lhe exatamente o que os seus olhos estavam pedindo.


                Que inferno! Ele ficou irritado até mesmo ao saber que ela havia sido fiel ao marido. Como se aquele aristocrata merecesse tamanha lealdade depois do que revelara sua expressão durante o funeral do pai dela.


                Quando as portas finalmente se abriram, Herrera sentiu um alívio ao sair.


                Havia duas portas, uma em cada lado do pequeno corredor. Ambas não tinham nenhuma marcação, e uma terceira possuía uma placa vermelha onde se lia SAÍDA.


                Ele ouviu o barulho do chaveiro enquanto ela girava a chave na fechadura em sentido anti-horário. Logo que entrou, tirou os sapatos e suspirou antes de acender as luzes.


                Herrera ficou impressionado com a casa de Anahí, mas não surpreso. Ele imaginou que ela devia se sentir como se morasse no inferno. A cobertura tinha um teto de aproximadamente doze metros de altura, uma vista espetacular e detalhes da época da virada do século. Só a madeira, da sanca até o piso (também de madeira), valia uma fortuna, sem falar que a mobília antiga e suas pinturas tinham a qualidade de peças de um museu.


                – Acho que devo te oferecer um tour pelo apartamento – disse ela, sem muito entusiasmo.


                Já era tarde e ela deveria estar exausta, mas ele precisava conhecer o espaço e Herrera não acreditava que ela se sentiria confortável ao vê-lo bisbilhotando as coisas dela por conta própria.


                – Vá na frente – orientou ele, balançando a cabeça.


                Ao segui-la pela sala de estar, ele observou várias portas duplas que levavam até o terraço, que estava iluminado. Havia muitos móveis revestidos com seda, mesas laterais antigas e lâmpadas orientais. Um piano de cauda ocupava um dos cantos da sala.


                Ele caminhou até uma magnífica lareira de mármore. Na moldura ornamentada da lareira, havia uma pintura a óleo com o desenho de uma montanha. No desenho, um soldado britânico está sob o brilho de uma luz em meio a um céu escuro e conturbado.


                – Boa pintura – ele opinou casualmente.


                – Obrigada. Acabei de comprá-la. É de Thomas Cole. Coleciono as obras da Hudson River School.


                Herrera teve a impressão de que ela estava com pressa para terminar o tour pela cobertura, mas ele não se apressaria. Enquanto ele observava a decoração, verificava também os sensores de movimento da sala, que sem a menor dúvida eram integrados a um sistema de segurança. Ela, obviamente, não se preocupou em ligar o aparelho, porque o tinha desativado no momento em que eles entraram.


                Herrera parou em frente a uma mesa com uma série de fotografias. Anahí estava em várias dessas fotos e parecia feliz ao redor de todo o tipo de pessoas, algumas das quais ele reconheceu como poderosas ou famosas. Uma foto em particular lhe chamou mais a atenção. A fotografia, em preto e branco, era dela com o pai e estava em um porta-retratos com uma espessa moldura de prata. O sorriso de ambos era radiante, os olhos dela repletos de amor e carinho enquanto olhava para o pai. Não havia nenhuma falsidade, nem uma situação forçada ali, tampouco algo glamouroso. Eram apenas pai e filha, desfrutando um da companhia do outro.


                – Essa foi tirada no ano passado – murmurou ela. Ao se aproximarem, o perfume dela, que tinha uma mistura sutil de limão e flores, penetrou as narinas dele. – Nós estávamos em Willings, na nossa casa em Newport. Era 4 de julho. Nenhum de nós poderia imaginar que tínhamos tão pouco tempo juntos.



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Autor(a): barbieruiva

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • beca Postado em 12/11/2014 - 16:41:56

    Sumiu?

  • barbieruiva Postado em 11/09/2014 - 09:27:02

    Olá meninas, estão gostando? Leitores fantasmas, apareçam :(

  • barbieruiva Postado em 04/09/2014 - 10:11:52

    Oii Beca, fico feliz que esteja gostando! Seja bem-vinda! Vou postar :)

  • beca Postado em 04/09/2014 - 08:49:09

    Leitora nova continua

  • iza2500 Postado em 22/08/2014 - 16:34:16

    amando a fic, amei o beijo de los A <3, postaaaaaaaaaa mais!!!!!!

  • barbieruiva Postado em 22/08/2014 - 14:16:52

    Olá Iza, seja bem-vinda! Vou postar sim, essa história é super bacana!Creio que vai adorar ;) Obg por comentar!

  • iza2500 Postado em 22/08/2014 - 11:52:11

    Continuaaaaaaaaaaaaa...


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