Fanfics Brasil - Capítulo 08 - III • Um Romance Inesquecível - Ponny - Adaptada

Fanfic: • Um Romance Inesquecível - Ponny - Adaptada | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 08 - III

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                Herrera revirou os olhos.


                – Não me diga que voltou a fazer cursos.


                – Claro que voltei. Acabo de sair de uma aula sobre nutrição. Agora estou fazendo a aula de escrita criativa.


                – Ah, cara… – Herrera ergueu uma mão e Eddie saiu com o carro feito faísca. – Lá vamos nós de novo.


                Anahí lançou um olhar inquisidor a Herrera enquanto eles passavam pela George Washington. Depois, ficou surpresa quando ele começou a falar.


                – Eddie nunca terminou o Ensino Médio. Quando fez cinquenta anos, decidiu que era hora de estudar. Já passou por história medieval, francês e panificação só no ano passado.


                – Isso é maravilhoso.


                – É, só que ele me fez comer a sua lição de casa. E ele só esqueceu de deixar o pão leve e fofo. Fez um excelente tijolo.


                Anahí olhou para ele e ficou com uma gargalhada presa na garganta. A voz dele soou tão fortuita que ela presumiu que ele estivesse apenas passeando pela praça, como ela. Mas ele não estava. Seus olhos, observadores e impassíveis, estavam examinando os pedestres, observando as portas giratórias por onde as pessoas passavam e analisando a rua ao redor. Herrera caminhava num passo tranquilo, mas ela sabia que ele poderia entrar em ação num instante.


                Enquanto entravam no saguão do edifício, ela refletiu a respeito da atração que sentia por ele.


                Será que ele estava certo? Estaria ela fascinada porque ele pertencia a um mundo totalmente diferente? Não acreditava nisso. Não importava de qual planeta ele fosse, era a carga elétrica que havia entre eles que a atraía. Ele poderia ser mais um daqueles homens camuflados de sangue azul, como o marido dela, ou um mecânico de garagem. Quando estava em seus braços, não se preocupava nem um pouco com o valor da restituição do imposto de renda dele.


                Assim que entraram no Puente Building, as pessoas começaram a se aproximar dela, cumprimentando-a e conversando com ela. Eles levaram dez minutos para entrar no elevador e ela continuou conversando com os funcionários enquanto subia os andares do edifício. Anahí perguntou sobre esposas, maridos, filhos, familiares, e citou todos os nomes.


                Quando chegaram ao piso superior e começaram a caminhar pelo corredor até o escritório dela, ele disse:


                – Você conhece todo mundo aqui.


                – Meu pai inspirou essa lealdade. Muitos dos nossos funcionários estão aqui há décadas – Anahí enfiou a cabeça numa sala de reuniões e acenou para as pessoas que avistou lá dentro. Elas retribuíram o gesto.


                – Elas estão te cumprimentando de volta.


                Anahí olhou para ele com surpresa quando chegaram até a mesa de Bia. A jovem deixou a caneta que segurava na mão deslizar sobre a mesa e arregalou os olhos.


                – Bom dia, Bia – Anahí cumprimentou a secretária.


                – Bom dia.


                A moça ficou parada olhando para Anahí.


                – Ele vai ficar comigo por algumas semanas, fazendo um trabalho de consultoria. Alguma ligação?


                Bia pigarreou e folheou alguns papéis. Ela olhou para Herrera novamente até que finalmente encarou a chefe.


                – Ah… Sim. Sim, deixei os recados sobre a sua mesa. Ah, e vossa senhoria, o conde, ligou. Ele disse que tentou ligar na sua casa, mas não a encontrou. Ele pediu que você retorne a ligação e disse que você saberia onde ele está.


                – Nós vamos ficar no meu escritório esta manhã.


                – O conde disse que era urgente.


                – Então eu espero que ele esteja prendendo a respiração – murmurou Anahí, baixinho.


                – O quê?


                – Nada, Bia. Obrigada.


                Quando as portas se fecharam e os dois ficaram sozinhos, Anahí colocou a bolsa sobre a mesa e se jogou na cadeira que fora do pai.


                Ela limpou a garganta, sem jeito.


                – E então… O que você vai fazer o dia inteiro? Não quero que você fique enPascoaliado.


                – Não sou um convidado, se lembra? – Herrera sentou-se sobre uma cadeira junto à mesa de reuniões. – Estou trabalhando. Assim como você. Vou precisar das plantas do edifício, e da sua agenda para o mês que vem.


                Anahí abriu a boca para dizer algo, mas o interfone tocou.


                – Gastão Diestro está aqui e quer vê-la.


                – Por acaso ele está com cara de quem vai pedir chá de novo? – perguntou Anahí.


                Bia riu e sussurrou:


                – Não, parece que ele não está muito disposto a esperar por muito tempo.


                – Anota aí o que vou falar. Ele vai receber um chá agradável como presente de Natal. Além disso, por favor, você pode imprimir minha agenda para as próximas quatro semanas e pedir à segurança as plantas do edifício?


                – As plantas? Da diretoria?


                – Não, do edifício inteiro.


                – Ah, ok.


                Anahí estava se levantando quando Gastão entrou subitamente na sala.


                Bastou olhar para Herrera e ele parou imediatamente.


                – Quem é você? – perguntou o homem, com um tom autoritário.


                Herrera se levantou da cadeira devagar e Gastão pendeu a cabeça para o lado, surpreso.


                Com a voz calma, Anahí apresentou um ao outro e lançou para Gastão a história de consultor de desenvolvimento organizacional.


                – Sem querer ofender – disse Gastão para Herrera, com um tom de voz sutilmente ofensivo –, mas você parece um segurança.


                Gastão não percebeu o sorriso de Herrera enquanto este voltava a se sentar na cadeira, sem responder. Herrera parecia completamente despreocupado com o homem, e Gastão ficou aborrecido.


                Ele olhou para Anahí.


                – Para que precisamos de um consultor de desenvolvimento organizacional?


                – A Fundação está passando por uma grande mudança e precisamos de ajuda.


                A repulsa marcou as palavras entrecortadas de Gastão.



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Autor(a): barbieruiva

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • beca Postado em 12/11/2014 - 16:41:56

    Sumiu?

  • barbieruiva Postado em 11/09/2014 - 09:27:02

    Olá meninas, estão gostando? Leitores fantasmas, apareçam :(

  • barbieruiva Postado em 04/09/2014 - 10:11:52

    Oii Beca, fico feliz que esteja gostando! Seja bem-vinda! Vou postar :)

  • beca Postado em 04/09/2014 - 08:49:09

    Leitora nova continua

  • iza2500 Postado em 22/08/2014 - 16:34:16

    amando a fic, amei o beijo de los A <3, postaaaaaaaaaa mais!!!!!!

  • barbieruiva Postado em 22/08/2014 - 14:16:52

    Olá Iza, seja bem-vinda! Vou postar sim, essa história é super bacana!Creio que vai adorar ;) Obg por comentar!

  • iza2500 Postado em 22/08/2014 - 11:52:11

    Continuaaaaaaaaaaaaa...


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