Fanfics Brasil - Capítulo 01 - IV • Um Romance Inesquecível - Ponny - Adaptada

Fanfic: • Um Romance Inesquecível - Ponny - Adaptada | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 01 - IV

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Herrera olhou para baixo. Ela tinha estendido a mão esquerda para cumprimentá-lo e ele lançou um olhar em direção às joias que ela usava no dedo anelar. Era uma safira monstruosa e uma espessa faixa de diamantes.


                Os anéis lembraram-no de que, mentalmente, ele acabara de despir uma mulher casada.


                Ele levantou a cabeça e mirou os olhos dela, desejando que aquela mulher fosse para bem longe dali. Os dois começavam a chamar a atenção das outras pessoas, já que ela permanecera com a mão estendida esperando para cumprimentá-lo.


                – Não, você não me conhece – respondeu ele secamente, segurando a mão dela.


                No instante em que a tocou, uma labareda de calor invadiu o seu braço e ele pôde enxergar o reflexo dessa chama nos olhos dela. A mulher se afastou bruscamente.


                – Tem certeza de que não nos conhecemos? – ela inclinou a cabeça para um lado, enquanto esfregava a própria mão, tentando livrar-se daquela sensação desagradável.


                O fone de ouvido recebeu mais um aviso sobre o embaixador.


                – Sim, tenho certeza.


                Herrera virou-se e afastou-se dela.


                – Espere! – ele a ouviu gritar.


                Herrera não parou, apenas continuou a caminho dos fundos do salão. Abriu uma porta sem identificação e entrou por um corredor cheio de cadeiras e mesas. No teto baixo, havia lâmpadas incandescentes que faziam um efeito de sombra no chão de concreto. O corredor o levaria até a entrada de serviço que o embaixador ia usar.


                Ao ouvir um estalo em suas costas, ele virou-se. A condessa o havia seguido.


                Mesmo debaixo daquela luz fluorescente, ela continuava deslumbrante.


                – O que você está fazendo aqui? – ele indagou.


                – Quem é você?


                – Por que você quer saber?


                Ela hesitou.


                – É que você ficou me olhando como se nos conhecêssemos.


                – Acredite em mim. Não nos conhecemos.


                Herrera começou a caminhar pelo corredor novamente. A última coisa que a condessa precisava era de outro homem ofegante atrás dela. Sem a menor sombra de dúvida, admiradores tolos brotavam aos montes em sua vida. E, por falar em tolos, por que o marido não estava lá babando em cima dela naquela noite? Ao que parecia, ela havia ido para a festa sozinha.


                Herrera olhou por cima do próprio ombro.


                A condessa tinha se virado para a porta. Ela estava com a cabeça baixa, como se estivesse se preparando para voltar à festa.


                Ele começou a andar devagar. Depois parou.


                – O que há de errado com você? – exclamou Herrera, fazendo com que sua voz ultrapassasse as paredes vazias. No mesmo momento em que fez a pergunta, desejou que não a tivesse feito, e murmurou: – Alguém apareceu usando o mesmo vestido que você hoje?


                A condessa girou a cabeça em direção a ele. Ela endireitou o corpo e o olhou friamente.


                – Não há absolutamente nada de errado comigo – a voz dela soou firme, as palavras foram nítidas e pontuais. Talvez ele tivesse imaginado que ela fosse uma pessoa vulnerável. – Quanto a você, infelizmente, vejo que possui uma grande falta de educação.


                Herrera franziu a testa ao se dar conta de que ela era boa nas respostas. Com uma frase à altura e um tom suave, ela o fizera se sentir um completo idiota. Sem dúvida, tinha muita prática em tesourar as pessoas e provavelmente já tinha aperfeiçoado tal habilidade com uma comitiva de criados e garçons ao longo dos anos.


                Bem, ele não era um dos seus lacaios. E ela não tinha por que permanecer em seu caminho. Mesmo que o assassino do embaixador estivesse morto, a última coisa que Herrera precisava era ter alguém como ela atrapalhando o seu trabalho. Ela tinha de voltar para a festa agora, assim ele poderia executar suas atividades.


                Hora de ser inflexível, pensou ele.


                Herrera caminhou lentamente em direção à condessa e teve de ignorar seu aroma irresistível enquanto a mulher o fitava.



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Autor(a): barbieruiva

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • beca Postado em 12/11/2014 - 16:41:56

    Sumiu?

  • barbieruiva Postado em 11/09/2014 - 09:27:02

    Olá meninas, estão gostando? Leitores fantasmas, apareçam :(

  • barbieruiva Postado em 04/09/2014 - 10:11:52

    Oii Beca, fico feliz que esteja gostando! Seja bem-vinda! Vou postar :)

  • beca Postado em 04/09/2014 - 08:49:09

    Leitora nova continua

  • iza2500 Postado em 22/08/2014 - 16:34:16

    amando a fic, amei o beijo de los A <3, postaaaaaaaaaa mais!!!!!!

  • barbieruiva Postado em 22/08/2014 - 14:16:52

    Olá Iza, seja bem-vinda! Vou postar sim, essa história é super bacana!Creio que vai adorar ;) Obg por comentar!

  • iza2500 Postado em 22/08/2014 - 11:52:11

    Continuaaaaaaaaaaaaa...


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