Fanfics Brasil - Capítulo 09 - II • Um Romance Inesquecível - Ponny - Adaptada

Fanfic: • Um Romance Inesquecível - Ponny - Adaptada | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 09 - II

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                Herrera entrou na sala de jantar exclusiva para os sócios do Congress Club e sentiu como se tivesse sido levado de volta para a virada do século. Com o piso em mármore branco, paredes vermelho-sangue e cortinas coloridas e douradas, o lugar parecia o saguão de um banco.


                Ou um bordel de alta classe, dependendo das suas raízes e dos seus vínculos sociais.


               


                Nas paredes, havia retratos doados. Herrera reconheceu alguns dos rostos, adornados por molduras douradas – os mesmos que estavam impressos nas cédulas que ele tinha na carteira e nas moedas que tiniam em seu bolso. Não se surpreendeu. O Congress, como o lugar era conhecido, era um ponto de referência da elite tradicional, dos governantes e do poder obstinado. Seus membros eram parte da longa história do país, fosse para melhorar ou para piorar, e continuavam exercendo tal influência.


                Ao ser conduzido à sua mesa, Herrera olhou para as pessoas que estavam sentadas ao redor. Os que estavam comendo olharam para ele; as expressões da nobreza não demonstravam nada além de cordialidade e acolhimento. Mesmo que os clientes não o reconhecessem, eles sabiam que Herrera estava lá apenas porque conhecia algum deles.


                O maître que o conduziu pelo restaurante curvou-se quando Herrera sentou-se em uma poltrona de couro. Havia uma vela em um suporte de bronze na mesa disposta para duas pessoas, com pesados talheres de prata e muitos itens de cristal grosso. Ele imaginou que deveria haver uma viga de ferro suportando tudo que havia naquela mesa.


                – Gostaria de uma bebida, senhor? – o garçom inclinou-se e com um floreio colocou o cardápio com capa de couro diante de Herrera.


                Herrera balançou a cabeça.


                Depois que o maître saiu, Herrera puxou a gravata que o clube havia emprestado a ele e que ele odiara. A jaqueta azul-marinho que lhe deram estava extremamente apertada e também o incomodou.


                Anahí estava sendo recepcionada no salão. Enquanto ela cumprimentava os homens e as mulheres nas mesas por onde passava, mantinha um sorriso radiante e gestos elegantes e refinados. Ela aparentava estar totalmente à vontade, mas ele podia compreendê-la bem. Herrera sabia que ela estava nervosa porque mantinha a mão sobre o pescoço e, na penumbra, seus olhos estavam sem brilho. Era evidente que ela estava no piloto automático social.


                Logo que ela se sentou, um homem aproximou-se da mesa. Herrera fez uma careta. O cara tinha provavelmente seus trinta e poucos anos e parecia tão polido quanto um Rolls-Royce. Tinha cabelos escuros penteados para o lado e seu rosto era bonito, embora tivesse uma expressão rude. Ele estava vestindo um terno caro. Um sangue azul, sem a menor dúvida.


               


                Quando o homem abaixou-se e beijou a bochecha de Anahí, a expressão dela se iluminou.


                E Herrera sentiu um desejo súbito de atravessar o salão e ajudar o cara a encontrar o seu caminho, seja lá qual fosse o destino do maldito.


                Nos dez minutos seguintes, o homem falou e Anahí sorriu. No momento em que ele saiu da mesa, ela parecia verdadeiramente relaxada. Enquanto o sr. Charmoso passeava pelo salão, Herrera o encarou, imaginando todas as maneiras possíveis e divertidas de quebrar os ossos da perna dele.


                Surpreendentemente, o homem parou ao lado da mesa de Herrera.


                – Eu te conheço? – ele perguntou, com o tom de voz sofisticado e com um sorriso agressivo, típico do decoro social.


                De perto, Herrera comprovou que o cara era realmente muito bonito. Com certeza fazia o tipo dela.


                – Creio que não – Herrera respondeu com o tom de voz seco.


                – Não? – o cara ergueu um ombro. – Então por que está me olhando como se a minha morte fosse uma grande fonte de prazer para você?


                – Talvez hoje eu não esteja com vontade de ser incomodado.



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Autor(a): barbieruiva

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • beca Postado em 12/11/2014 - 16:41:56

    Sumiu?

  • barbieruiva Postado em 11/09/2014 - 09:27:02

    Olá meninas, estão gostando? Leitores fantasmas, apareçam :(

  • barbieruiva Postado em 04/09/2014 - 10:11:52

    Oii Beca, fico feliz que esteja gostando! Seja bem-vinda! Vou postar :)

  • beca Postado em 04/09/2014 - 08:49:09

    Leitora nova continua

  • iza2500 Postado em 22/08/2014 - 16:34:16

    amando a fic, amei o beijo de los A <3, postaaaaaaaaaa mais!!!!!!

  • barbieruiva Postado em 22/08/2014 - 14:16:52

    Olá Iza, seja bem-vinda! Vou postar sim, essa história é super bacana!Creio que vai adorar ;) Obg por comentar!

  • iza2500 Postado em 22/08/2014 - 11:52:11

    Continuaaaaaaaaaaaaa...


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