Fanfics Brasil - Capítulo 10 - II • Um Romance Inesquecível - Ponny - Adaptada

Fanfic: • Um Romance Inesquecível - Ponny - Adaptada | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 10 - II

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– Então estou indo para a cama – disse ela, desativando os alarmes e levando os alimentos para a cozinha.


                Ele a seguiu até o corredor, jogou a mochila e as maletas próximas à cama onde havia dormido na noite anterior e continuou seguindo-a até o quarto dela. Quando Anahí virou-se para ele com um olhar de curiosidade, Herrera disse que estava apenas verificando os quartos.


                Depois de fazer uma passagem rápida pelo quarto principal, Herrera examinou o resto da cobertura, abriu as sacolas do supermercado e foi para o quarto dele. Estava tirando a jaqueta de couro quando ouviu pelo corredor o barulho de água corrente.


                Jogou a jaqueta sobre a cadeira e imaginou o corpo nu de Anahí, sem o vestido preto e com os cabelos soltos repousados sobre os ombros. As mechas terminariam exatamente sobre os seios e ele teria de empurrá-las suavemente para trás para poder beijar a pele dela. Herrera imaginou também os cachos loiros cobrindo o peito dele e caindo sobre o seu rosto enquanto eles faziam amor.


                De repente, o barulho de água corrente cessou.


                Tudo o que ele tinha de fazer era sair por aquele corredor, pensou. Caminhar até o quarto dela e tomá-la em seus braços. Porque ele sentia que mesmo que tivesse concordado com a política de não intervenção, ela se deixaria levar pela paixão de novo.


                Bastaria um beijo para tê-la novamente.


                Enquanto o sangue pulsava com fervor pelo corpo, Herrera parou de se movimentar.


                O que diabos ele estava fazendo?


                Balançou a cabeça.


                O que diabos estava fazendo?


                Com movimentos deliberados, tirou a arma e depois o coldre. Ficou olhando para o artefato de metal escuro cujo cabo encaixava-se perfeitamente entre a palma da mão e os seus dedos. A arma tinha sido feita especialmente para ele, para suas especificações particulares e havia mais duas idênticas a ela nas maletas da Kevlar.


                O peso familiar de sua arma era reconfortante.


                A preocupação dele com Anahí, não.


                Herrera lembrou-se do homem no Congress Club, aquele que vestia terno, que a beijara na bochecha e a fizera sorrir. O segurança não tinha pensado muito nisso naquele momento no restaurante, mas agora a reação agressiva em relação ao cara o invadiu de tal forma que era como se estivesse a ponto de perder o controle. Estava se comportando feito um amante ciumento.


                Reação totalmente contrária a de um guarda-costas.


                Talvez ele só estivesse precisando de um pouco de férias. Um tempo de descanso em algum lugar quente, onde as bebidas fluiriam feito água e as mulheres seriam fáceis.


                Sim, era disso que ele precisava.


                Umas malditas férias.


                Herrera franziu a testa. E percebeu que, durante toda a sua vida, nunca tinha tirado férias.


   


                Alguns dias depois, Herrera notou que a sua fixação por Anahí estava piorando. O resultado não era nada bom. A frustração sexual lhe tirava o sono e o deixava irritado.


                Sem contar que ele já não era lá muito conhecido pelo bom humor.


                Da cadeira onde estava sentado à mesa de reuniões, ele olhou ao redor do escritório. Anahí estava com a cabeça enterrada em alguns documentos, e ele tentou não olhar para o fecho da blusa de seda que ela vestia e que estava um pouco mais aberta que o habitual, deixando a pele à mostra.


                Sentindo-se excitado, ele se levantou da cadeira.


                Ótimo. Trabalhando com o pau duro. Muito profissional.


                Herrera sentiu que seu humor estava ficando cada vez pior, então pegou o celular e discou o número do tenente Marks. Ele sabia que qualquer informação nova sobre a investigação manteria sua mente distante daquele maldito decote.


                – Como vão as coisas, tenente?


                – Ah, Deus, nada bem – o homem parecia cansado. – O chefe de polícia está me enchendo o saco porque o nome dessas mulheres estão estampados em todas as instituições culturais de Nova York. A imprensa está latindo feito cão raivoso, querendo a confirmação de que o artigo do Times foi encontrado junto ao primeiro corpo… Estou tentando descobrir quem foi o idiota que deixou escapar esse pequeno petisco. E não temos nenhum suspeito até o momento.


                Herrera manteve a voz baixa.


                – Você falou com os porteiros desses prédios?


                 – Sim. Tanto os do turno da noite quanto os do dia trabalham no mesmo lugar há cinco anos. A ficha deles é limpa e todos me disseram que não viram nada de suspeito na noite do crime. Os registros de entrega e de visitantes também não mostram nenhuma pista. Todo mundo assinou a entrada e a saída. Não houve nenhum penetra.


                – Algum nome aparece em ambas as listas?


                – Alguns. Essas pessoas ricas geralmente contratam o serviço das mesmas pessoas. Pessoal de limpeza, fornecedores, alfaiates e paisagistas. Esses lugares são uma maldita porta giratória de ajuda. Estamos vasculhando os registros de entrada e saída de cada nome.


                – Encontraram alguma ligação entre os maridos dessas mulheres? Negócios? Lazer?


                – Não verificamos isso ainda. Boa ideia – Marks fez uma pausa.


                – E então, me diga, como está a condessa?


                Os olhos de Herrera cintilaram ao olhar para o outro lado do escritório.


                – Está segurando bem, levando em conta o estresse que está enfrentando.


                – Boa mulher. Alguém com tanto dinheiro como ela poderia ser uma verdadeira pedra no sapato, mas ela parece uma pessoa surpreendentemente normal.


                Os dois conversaram um pouco mais sobre os testes forenses realizados com amostras das cenas dos crimes. Quando Herrera desligou, olhou novamente para o outro lado do escritório. Bia tinha entrado e Anahí estava rindo de alguma coisa que a moça havia dito. E Bia também gargalhava.



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Autor(a): barbieruiva

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As pessoas costumavam sorrir muito quando estavam ao lado de Anahí, ele percebeu. Todos que entravam no escritório dela ou que a encontravam pelos corredores saíam mais leves e com a expressão mais alegre.                 Surpreendentemente normal não era o suficien ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • beca Postado em 12/11/2014 - 16:41:56

    Sumiu?

  • barbieruiva Postado em 11/09/2014 - 09:27:02

    Olá meninas, estão gostando? Leitores fantasmas, apareçam :(

  • barbieruiva Postado em 04/09/2014 - 10:11:52

    Oii Beca, fico feliz que esteja gostando! Seja bem-vinda! Vou postar :)

  • beca Postado em 04/09/2014 - 08:49:09

    Leitora nova continua

  • iza2500 Postado em 22/08/2014 - 16:34:16

    amando a fic, amei o beijo de los A <3, postaaaaaaaaaa mais!!!!!!

  • barbieruiva Postado em 22/08/2014 - 14:16:52

    Olá Iza, seja bem-vinda! Vou postar sim, essa história é super bacana!Creio que vai adorar ;) Obg por comentar!

  • iza2500 Postado em 22/08/2014 - 11:52:11

    Continuaaaaaaaaaaaaa...


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