Fanfic: Love with a criminal | Tema: Laliter

Música do capitulo: Me envenena - Teen angels

Narrador

Mariana não quis voltar para a faculdade,queria ficar trancada dentro de casa,mais precisamente em seu quarto. Seus pais faziam de tudo para conforta-la,levantar seu astral e mima-la. Suas melhores amigas,Euge e Rochi foram visita-la,conversaram,consolaram-a - mas ela não falou nada sobre Peter ter sido um dos sequestradores - enquanto Mary fingia estar querendo ajudar ,mas no fundo,a empregada estava contento pelo roubo ter dado certo. Apesar de seu primo ter tentando convence-la de sair da casa,ela dissera que não,deveria esperar mais pois poderiam desconfiar.
A principio Peter também não queria sair de dentro do apartamento,deixará a barba crescer,chegou a não comer direito,apenas pensando no giro que havia dado a sua vida,mas conforme foi passando os dias,sua rotina foi voltando ao normal,a única coisa que não voltará a ser normal,era ele mesmo,porque Mariana assombrava seus sonhos.

Mariana

A principio o unico lugar que eu queria estar era meu quarto,não tinha ânimo para nada,eu não sabia nem o que eu estava sentindo: mendo,raiva,tristeza...só sabia de uma coisa,eu nunca mais voltaria a ser a mesma Mariana. Eu conheci de verdade o que era sentir medo,o que realmente era a vida...antes eu vivia dentro de um mundo cor-de-rosa onde meu pai sempre me protegerá,apenas me importando com roupas,shopping e coisas de uma garota fútil,mas depois da experência que eu tiverá,algo dentro de mim gritava que eu já não era mais a mesma. Sim eu contaa com o apaio incondicional dos meus pais e de minhas amigas,Euge e Rochi que fazia questão de ir me ver todos os dias e ainda me entregando as matérias da faculdade.
Mas havia uma coisa que ninguem podia me ajudar: Peter. Eu não conseguira não pensar nele,ele abitava meus sonhos,meus pensamentos,da hora eu que eu ia dormir a hora que eu acordava,tornando-se algo constante. Eu sei que era errado,mais eu estava sentindo uma enorme vontade voltar a vê-lo,toca-lo ...eu sei que isso é insano,perigoso e até doentio. Cheguei até a ler sobre a Sindrome de Estocolmo - é o nome dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor. A síndrome de Estocolmo parte de uma necessidade, inicialmente inconsciente - mas eu sabia que não era aquilo,porque antes de acontecer tudo isso,eu já sentia a vontade de vê-lo,mas agora parecia que essa vontade se tornara maior.

Peter

Eu não conseguia entender o porque de Mariana ainda se encontrar em meus pensamentos,aquilo era confuso demais. Eu lembrava do seu sorriso,do seu toque,do seus lábios,do seu olhar,do seu corpo...de tudo,estava intensamente presente em mim,as vezes chegava a sentir o perfume dela . Droga,acho que estou ficando louco,isso sim.

Mariana

De tanto meus pais,Euge e Rochi me falarem que eu não podia ficar trancada o resto da minha vida em meu quarto,decidi voltar a faculdade e aos poucos fui conseguindo voltar a minha rotina,mas todos percebiam que eu já não era a mesma. E então eu vi quinze dias passarem,as vezes parecia que as horas voavam,outras que ela simplesmente não passava.
Era a tarde de uma segunda feira,e sentindo-me entendiada em casa,pois já havia feito tudo da faculdade,decidi ir de bicicleta até o parque e pedi a Mary que avissasse meus pais caso ligassem perguntado de mim. Ao chegar no parque,eu estava andando no lugar exclusivo de bicicletas e que dava vista para o estacionamento,quando eu o avistei. Sim,era ele,eu tinha certeza,ele estava furtando um carro.

Peter

Eu não costumo furtar naquele parque de segunda,mas como no fui no dia anterior - domingo - porque passei o dia com Pablo e os outros,jogando conversa fora. Eu já estava pronto para sair com as coisas do carro que eu havia arrombado,quando uma voz - que imediantamente reconheci - chamou meu nome.
- Peter - então lentamente eu me virei. Droga,era ela...
- O-o que faz aqui ? - eu perguntei meio em choque,segurando um aparelho - sofisticado - de som
- Eu adoro vir nesse parque...e de longe te vi - ela disse e seu olhar baixou para minhas mãos - e pelo visto você também - ela disse séria - você não tem medo que os seguranças te peguem ?
- Porque teria...se sempre faço isso - eu disse com um sorriso gratificante no olhar
- Você é simplesmente estúpido... - ela me disse e deu as costas pronta para ir embora,quando eu me precipetei,e segurei seu braço. Isso a fez virar a cabeça rapidamente, e meu olhar encontrou o dela.
{...}Sua doce boca,quando me toca
com seu beijo sensual.
Mas me prende e então foge
e ese beso se torna mortal{...}

Mariana

Aquele toque...droga,eu não contava que causaria tanto sentir o toque dele - tanto que o desejei - mas aquilo era errado,eu não devia estar ali,conversando com a pessoa que me sequestou. Eu tinha noção do perigo que estava correndo,e se ele decidisse me sequestrar novamente.Ok,eu lembro do policial dizendo que era muito dificil,sequestradores pegarem mais de uma vez a mesma vítima...
- Me solta,ou eu vou gritar - eu disse tentando puxar meu braço
- Então porque veio até mim...porque simplesmente fingiu que não me viu - ele disse me olhando diretamente nos olhos e aquilo me deixou extremamente confusa
- Nan-não sei - confessei - me solta... - repeti e nese momento percebi que um segurança estava vindo em minha direção - tá vendo gente - eu disse baixinho - é melhor você esconder isso - eu disse me referindo ao aparelho de som
Peter soltou me braço e a mão que seguraa o aparelho de som,ele colocou para trás e logo a segurança nos abordou.
- Algum problema aqui,senhorita ? - ele perguntou diretamente a mim. Peter me olhou
- Não senhor - droga,eu menti e sim,aquilo surpreendeu Peter e a ao segurança também - eu estava apenas tendo uma discussãozinha com meu namorado...Sabe como é né ? - eudisse passando os braços pelo pescoço de Peter,ficando meio de lado
- Isso que dá a gente gosta de gente ciumenta - Peter disse m tom debochado e ele me deu um selinho,Aquele "coisa" se aproveitou da cituação e eu apenas forcei um sorriso para o segurança
- Entendi... - o segurança respondeu meio desconfiado - mas se por acaso...
- Não se preucupe,já estamos até indo pra casa - Peter respondeu acenando para o segurança que acabou saindo,mas de vez em quando olhava para tras e nós dois davamos um super sorriso,forçado.
Não tive tempo de dizer nada,pois Peter pegou minha mão e saiu me arrastando para longe,um lugar onde o segurança não podia nos ver. Quando enfim paramos,lhe dei um forte tapa no peito.
- Não volte a me beijar,ouviu - eu disse passando a mão na minh boca,limpando - você é um criminoso - eu disse brava - não quero voltar a te ver...
- E porque não seguiu o meu conselho e simplesmente me esqueceu ? - ele disse - mas não,veio falar comigo e ainda teve coragem de mentir por mim - ele deu um sorrisinho debochado
- Quer saber...vou embora - mas noavmente ele me impediu. Dessa vez me agarrou,prendendo meu corpo junto ao dele. Me debati,mas acabei desistindo e então nosso olhares novamente se encontraram.
- Porque Mariana ? Porque você tinha que vir falar comigo ? - ele susurrou no meu ouvido - eu já estava me acostumando com a ideia de que não voltaria a te ver - e então seus lábios tocaram minha bochecha e ele beijou-a
- Me larga - eu disse tão baixinho,que era quase impossivel de ouvir mas ele tinha ouvido. Ele voltou a me olhar.
Aquele olhar,tão mistieriosa,parecendo tão perigoso,porém tão maravilhoso... Droga,eu estava completamente entregue ao braços dele,que quando percebi,nossos lábios estavam colados.
{...}E me diz que não, que vai embora
Mas no fim voltará
a jogar o jogo que mais gosta
e vai acabar me matando {...}

Peter

Eu não devia,não podia...mais eu queria fazer aquilo. Foi ela que veio até mim...ela. Sentir ela totalmente entregue,me fez deseja-la mais,então simplesmente a beijei. Não demorou que ela libereasse espaço para minha lingua. Aquele beijo foi tão intenso e ao mesmo tempo calmo. Não dava para explicar como aquela garota mexia comigo,algo que nenhuma outra conseguirá.
Quando parei o beijo com uma chupada na lingua dela,a vi abrir os olhos devagar,e a vi assuatada, Acho que ela deveria ter caído em si,pois em seguida me empurrou,dando um tapa na minha cara para em seguida sair correndo. Argh! Aquilo doeu,rapidamente levei uma mão ao lugar que queimava,e então apenas observei ela correr para bem longe de mim. A primeiro segundo,pensei em ir atrás dela,mas logo desisti,era melhor eu ir pra casa.
{...}Me envenena.
Me desarma.
Me condena, porque essa menina me rouba a alma.