Fanfic: Love with a criminal | Tema: Laliter

Música do capitulo: A tu lado - RBD

Mariana

Quando cheguei em casa,tentei não demonstrar tanta felicidade ou minha mãe iria fazer perguntas. Eu queria tanto poder contar para alguém,para minhas amigas...mas não,eu não podia,elas e nem ninguem me entenderiam.
Tentei prestar atenção em minhas tarefas da faculdade,mas estava dificil,Peter ocupava todo o espaço de minha mente.

Peter

Depois de ela ir embora,continue andando pelo parque,droga eu estava extremamente confuso,ao mesmo tempo que eu queria ficar com Mariana,sabia que aquilo não era certo e poderia não acabar bem. Imagina se Pablo descobre que eu estou ficando com a garota que sequestramos,pior que eu já a conhecia e pior ainda,ele podia pensar que ela fosse denuncia-lo...e ainda tinha os pais dela,é lógico que eles nunca iriam permitir a filha estar com alguém como eu.
Voltei para o apartamento e decidi tomar uma ducha fria,para ver se consigo realinhar os pensamentos.

Mariana

Depois de passar quase duas horas no celular em uma linha dupla com Euge e Rochi -fofocando e me segurando para não contar nada - eu decidi ligar para Peter. Depois de tanto tentar convece-lo de que não havia volta,que o que estavamos sentindo não iria desaparecer apenas porque ele queria,ele aceitou nos encontrarmos de novo,mas dessa vez,eu disse que queria ir em um lugar que ele se sentisse bem e não naquele parque de riquinhos - eu ri,afinal,eu mesmo era um daqueles "riquinhos" - e ele então disse que me levaria em uma lanchanote no centro,que tinha lanches que ele adorava.
- Daqui a uma hora te pego na rua de trás da sua - ele me diz - já andou de moto ? - ele me perguntou
- Não...mais adoraria - eu disse animada
- Hoje irá...até depois - nós despedimos e desligamos.
Me arrumei em quarenta minutos,a principio eu ia por uma sainha,mas então me lembrei que iriamos de moto e decidi colocar uma calça e depois desci, avisando pra minha mãe que iria dar uma volta. Ela estranhou,afinal,eu iria a pé? Disse que não,que Euge e Rochi já estavão chegando e ela acreditou. Naõ demorou e ele chegou. Parou sua moto ao meu lado,tirou ocapacete e olhou pra mim,estava tão lindo em cima daquela moto,estava parecendo ator de filme de ação - ok ok,parei - mas que ele é lindo demais,é.
{...}Apesar de algumas histórias
E a chuva no caminho
Ao teu lado sei que está o destino{...}

Peter

Quando a vi lá,parando,me esperando,logo senti meu coração disparar. Ao parar a moto e receber aquele sorriso lindo dela,qualquer dúvida pareceu desaprecer,não estava me importando se aquilo era certo ou não,o que importava era que ao estar com ela,eu estava me sentindo especial.
- Oi... - eu disse e ela me deu um selinho. Como é bom sentir aqueles lábios nos meus - sobe ai...
- Será que eu não vou cair ? - ela disse com certa insegurança
- Olha só,relaxa - eu disse e eu estendi uma mão,ajudando-a subir e logo entreguei o capacet que eu havia levado a mais - coloca,que é pra te dar segurança
- Obrigado - ela disse ao colocar o capacete. Ajudei-a a prende-lo e depois me arrumei na moto
- Segura na minha cintura - eu disse e ela me obedeceu - por apertar,que eu gosto - dei uma risadinha e dei partida na moto.
A principio pensei que ela fosse ficar com medo,mas não,assim que se acostumou com a velocidade,ela pedia para que eu acelerasse mais,segurava minha cintura com uma mão só,enquanto a outra ela levantava,curtindo a adrenalina. Eu gostei daquilo,gostei de saber que ela estava apreciando,afinal moto é uma das minhas paixões e saber que ela estava bem ali,me deixava mais satisfeito. Corri uma pouco mais e ouvi os gritinhos de prazer dela,eu apenas ria da felicidade dela,parecia uma menininha.
Chegamos em vinte minutos,parei a moto e a ajudei a descer para depois descer tambem e desliguei a moto.
- É aqui - eu apontei a lanchonete. Ela olhou e torceu o nariz
- Tem certeza ? Será que não vou passar mal ao comer algo daqui ? - lá vem ela com suas coisas de riquinha. Respirei fundo para não lhe dar uma boa resposta
- Claro que não,só porque é simples não quer dizer que seja suja - eu disse sério - vem,vamos entrar - eu disse
- E o capacete ? - ela perguntou
- Segure-o...assim que fazemos.Não podemos simplesmente deixar aqui né - eu disse meio impaciente e entrei primeiro.
Eu era conhecido ali,todo me comprimentaram e eu os comprimentem,super animado e os apresentei Mariana,que vinha atrás de mim,meio insegura. Puxei uma cadeira e me sentei e fiquei olhando pra ela.
- Vai sentar não ? - eu disse ao colocar o capacente no chão,de baixo da mesa - põe o seu aqui também - indiquei
Ela sentou-se vagarosamente e colocou o capacete em baixo da mesa também e me olhou e percebi que seu sorriso foi forçado.
- Para de ser nojetinha - eu disse,mas em tom de brincadeira - vai ver que as coisas aqui são gostosas. O que quer ? - perguntei
- Ah,o que você for pedir - ela me respondeu
- Vou querer um enrroladinho de salsicha...pode ser ? - ela me olhou com oos olhos arregalados - vai dizer que nunca comeu - ela negou - então você vai provar e ver que é bom - gritei para um dos balconistas,meu colega - e duas latinhas de coca ?
- Não,pra mim um suco de laranja - ela disse e eu corrigi ao meu amigo,que seria apenas uma latinha de coca e um suco de laranja.
- Já levo ai Peter - ele respondeu
{...}Você me faz invencível
Não conheço o impossível
Se eu viro e te encontro aqui
(Deixa-me viver perto de você sempre ao teu lado) {...}

Mariana

Eu estava me sentindo muito estranha naquele lugar,sei lá,e se quem faz aquelas coisas não tivesse higiene? e se eu passasse mal,como iria explicar aos meus pais. Quando Peter falou en "enrroladinho de salsicha",quase sai correndo,salsicha? eu não como isso,mas fiquei com medo de dizer e ele brigar comigo. Quando o moço trouxe dois enrroladinhos de salsicha,meu suco e a coca de Peter,eu fiquei meio com nojo só de olhar aquele "troço" na minha mão,ai Peter deu a primeira modida e fez uma cara,como se estivesse comendo algo super gostosa e me incentivou a comer o meu. Droga,não tinha como fugir,se eu recusasse,ele iria ficar chateado e eu não queria. Respirei fundo e dei uma pequena mordida e foi ai que me surpreendi.
- Nossa,até que é gostoso - eu disse ao terminar de mastigar e ele riu
- Tá vendo,aposto que tava com nojo... - eu sorri sem graça e voltei a comer,e dez vem enquando tomava um gole do suco.
Quando já estavamos saindo da lanchonete eu confessei a Peter,que não estava muito afim de comer aquilo e sim,tinha ficado com nojo,mas ao experimentar,vi que até que era bom.
- Ta vendo - ele me disse,puxando-me pela cintura - tem que experimentar primeiro e só depois pode dizer se é ruim ou não...
- Eu sei - eu disse meio sem graça - mas você sabe como eu sou...
- Uma patricinha - ele disse e eu o bilesquei - ai...por acaso eu disse alguma mentira ?
- Não - eu disse baixinho - mas do jeito que você fala,sei lá..parece... - ele não deixou eu terminar pois selou nossos lábios
- Você é minha patricinha preferida - ele disse entre os vários selinhos que me deu
- Bom mesmo - eu disse e ele riu. Puxei-o pela nuca e o beijei.
Já estavamos em cima da moto,quando eu tive uma ideia.
- Bem que você poderia me levar a onde você mora ? - eu disse e ele tossiu
- Para que ? você não vai gostar de lá - ele me disse
- Mas eu quero - eu disse - você não sa,eafinal disse que primeiro temos que experimentar para saber se gostamos ou não
- Isso é com comida - ele rebateu
- Não...isso é com tudo - eu disse séria
- Outro dia,está bem ? Hoje não - e ele colocou o capacete. Suspirei e fiz o mesmo.
Ele me deixou na mesma rua,onde foi me buscar,afinal nem pensar meus pais ou o segurança ou algum empregado ve-lo e contar algo aos meu pais.
- Obrigado pela tarde - eu disse ao descer da moto e lhe entregar o capacete.
{...}A beira de algum beijo
A beira das suas mãos
Deixa-me viver sempre ao teu lado (ao teu lado){...}

Peter

Eu fui o caminho inteiro pensando no que ela havia pedido,mas não estava pronto ainda,ainda mais porque eu não tinha contado nada a Rama,sei lá,mesmo que Pablo não andasse por lá,eu tinha medo. Se Pablo descubrir sobre eu e ela,não sei o que ele pode fazer,e eu nunca iria deixar acontecer algo com Mariana.
Quando parei a moto na rua onde a peguei,e ela desceu com uma carinha desapontada,eu sabia o porque.
- Magina,que bom que gostou - eu respondi ao agradecimento dela - mas vejo que não está tão feliz
- Poxa,você recusou-se a me levar onde mora...paree até que tem vergonha,oque,seus amigos vão te usar por você andar com uma patricinha como eu ? - ela diz cruzando os braços e eu ri
- Para de bobeira,mas fácil você ter vergonha de mim,não acha ? - ela negou
- Eu não tenho vergonha nenhuma e se não conto a ninguem sobre nós,você sabe bem porque - ela me diz séria
- É o melhor...ninguem pode saber sobre nós - eu disse - eu não sou a pessoa certa pra você - ela então mudou sua expressão de séria para assustada
- Não fala assim... - ela disse manhosa e passou os braços pelo meu pescoço
- Mas é a verdade - eu disse - se eu não te levo no meu apartamento,é porque tenho medo que Pablo possa parecer por lá e te ver...Mariana - tocou seu rosto e a olhei nos olhos - ele é muito perigoso,se ele souber de nós,nem sei o que ele pode fazer - eu disse e percebi que ela ficou assutada - mas oh,eu juro que não deixarei que nada aconteça com você,ok ? nada.
- Obrigado - ela disse e me abraçou - tudo bem,quando você puder,você me leva onde você mora,tá bom assim ?
- Ok - eu disse e ri com a insistência dela - eu não me preucupo,porque quando você está ao meu lado eu me sinto segura - ela me confessou e então eu a puxei para um beijo.
{...}Apesar do difícil
Apesar dos tropeços
Ao seu lado nada me dá medo {...}

Mariana

Dois meses então passou,e eu e Peter continuamos nos encontrando as escondidas,na maioria das vezes no parque,as vezes ele me levava na lanchonete. Graças a Deus que meus pais não desconfiaram de nada,mas já Euge e Rochi, já percebrem que eu ando diferente,já me perguntaram quem é o garoto pois ela tem certeza de que eu estou apaixonada. - isso que dá,quando temos melhores amigas que nos conhecem tão bem. Já tentei de todos os modos tirar isso da cabeça delas,mais está dificil.
Sobre meus encontros as escondidas com o Peter eu digo que a cada um eu me sinto mais feliz,não tenho como explicar isso que sinto por ele,é mais forte do que e possa controlar,mas eu sinto que ele as vezes recua,não sei,como se tivesse medo de gostar de mim pra valer,quando eu pergunto ele muda de assunto,e como disse nossos encontros é sempre no parque ou naquela lanchonete,isso quando ela não dá alguma desculpa de que está ocupado,e eu sei bem no que.
Sexta feira e eu estou aqui no meu quarto,adiantando umas lições até que escuto o barulho do meu celular - Euge,me mandando mensagem. Ela está me convidando para irmos na balada que fomos comeorar meu aniversário - boas lembranças daquele dia. Vou responder qe tenho que falar com meus pais - e com Peter também, não escondo nada dele.

Peter

Eu estava dando uma olhando em tudo que havia adquirido -  roubado - na semana - iria levar para Pablo,vender para ele era mais fácil,porque ai ele repassa depois- quando recebo uma mensagem de Mari: "Euge me convidou para ir na boate,aquela em que nos conhecemos...vamos também?" Ahn? ela ta doida ou o que,quer que eu sai com ela e as amigas e então respondi "Endoidou Mari,como vou sair co vocês e elas?" e não demorou nem um minuto e ela respondeu "Não seu bobo,vamos nos encontrar lá e se elas perguntarem,eu digo que é coincidência..vamos,por favor lindinho ? *-* " Sim,ela agora deu para me chamar de lindinho e disse que eu devia chama-la de lindinha para combinar,mas acho isso muito brega. Respondi que iria pensar mas ela então respondeu "Cuidado para não pensar muito e eu conhecer outro bom dançarino lá". Droga,ao ler aquilo senti uma pontada de ciúmes só de imaginar ela dançando com outro,é,não tinha jeito,eu tinha que ir,porque deixar ela dançar com outro é que não iria deixar.

Mariana

Eu sabia que ao dizer que iria dançar com outro ele logo iria aceitar. Decidi ir falar com minha mãe,desci, e a encontrei no jardim.
- Mãe,quero falar com você - disse,abrindo meu sorriso mais meigo
- Lá vem - ela disse rindo - o que quer ?
- Euge me chamou para sair esa noite - eu disse - vamos sair para dançar,pode ?
- E que lugar é esse ? - ela me perguntou com a sobrancelha erguida
- O mesmo lugar onde comemorei meu niver...vai mãe,já tenho dezoite né,tenho que sair - eu disse - e dessa vez vou dormir na casa dela - isso eu acabei de decidir,na verdade eu tinha outros planos
- Mas eu não disse se deixo você sair quando mais dormir na casa dela - ela disse séria - por acaso seu pai sabe disso ?
- Mamita querida,é por isso que venho primeiro falar com você - eu disse indo mexer no cabelo dela - você poderia falar com ele - ela se levantou rapidamente
- Eu sabia...sempre sobra pra mim - eu ri
- Para de ser medrosa - eu disse
- Olha quem fala - ela me respondeu - ok dona Mariana,vou falar com ele...mas oh - ela me olhou - juízo hem
- Sempre tenho mãe - eu disse e sai rebolando.
Voltei para o quarto correndo,avisei a Peter e a Euge que iria - eu sabia que se minha mãe falasse com meu pai,séria mais fácil - e comecei a olhar meu guarda-roupa pra ver com que roupa eu iria.