Fanfic: Love with a criminal | Tema: Laliter

Música do capítulo: No Air - Jordan Sparks (feat. Chris Brown)

Mariana

Nós tentamos fugir uma vez porém não deu certo,Pablo deixou capangas nos vijiando e antes que conseguissimos chegar a rodóviaria nos pegaram e o pior veio depois: ele mandou dar uma surra em Peter enquanto eu fiquei trancada em quarto. Pablo só nós libertou quando eu garanti que irimos continuar participando dos planos dele.

Quando enfim estavamos no apartamento,Gastón me ajudou a cuidar de Peter que estava muito machucado,me doia vê-lo naquele estado e apartir daquele momento eu tinha plena conciência do quanto Pablo era perigoso e como estavamos correndo perigo.

- Obrigado Gas por me ajudar - eu disse enqanto Gas caminhava até a porta do quarto

- Não precisa agradecer,Peter é meu mano...cuida dele e vê se consegue convence-lo a sair dessa vida,pelo bem de vocês - ele disse com pena no olhar. Eu asente,mandando beijo no ar para ele que sorriu e em seguida saiu do quarto.

Eu estava sentada na cama,ao lado dele que dormia depois do remédio que Gas comprou,era um relaxante muscular que o farmacêutico receitou. Eu passava as mãos pelo cabelo dele,enquanto beijava-lhe o rosto,lágrimas rolavam por meu rosto. Eu precisava fazer alguma coisa,por ele e por mim...então tomei uma decisão: tinha que ir falar com meus pais.

{...}Se eu morrer antes de acordar

É porque você tirou meu fôlego

Perder você é como viver em um mundo sem ar

Peter

Eu sei o quanto Mari estava sofrendo por me ver naquele estado,Pablo havia mesmo me dado uma bela surra,eu estava com tanta raiva que pensava até em revidar,se ela não estivesse em minha vida,com certeza que partiria para a vingaça,porém eu já não sou apenas sozinho,tenho que pensar na segurança dela,ela que é o mais importante que tenho na vida.

Quando acordei depois de algumas horas dormindo,tentei me mexer mas as dores eram grande,olhei ao redor do quarto e não a encontrei e pensei que estivesse em outro canto do apartamento e preferi não incomoda-la.

{...}Eu estou aqui sozinho, não queria partir

Meu coração não se move, está incompleto

Gostaria que houvesse um jeito de fazer você entender

Mariana

Eu fui até meus pais,a principio meu pai não queria me receber,porém minha mãe se comoveu com meu estado,eu chorava e estava muito nervosa. Os dois me ouiram,eu expliquei tudo o que estavam acontecendo,meu pai ficou plerplexo no que eu havia me metido,enquanto minha mãe chorava. Eu pedi ajuda,eu pedi que eles nos ajudasse a recomeçar a vida em outro lugar,que disse que nós nos amavamos de verdade,que Peter estava arrependido,estava disposto a mudar por mim. Minha mãe ficou do meu lado,disse que se era o unico jeito de me ter longe daquela vida,era me deixando estar com peter em outro lado,contruindo uma vida de verdade,ela queria nos ajudar,mas papai não pensou igual,para ele só havia uma opção: ou eu deixava Peter e ele iria me ajudar,me mandando para fora do país para estudar ou eu iria continua do mesmo jeito e ele não iria querer voltar a me ver, Eu não podia acreditar naqulo,meu pai estava irando as costas para mim,minha mãe tentou contar nar as coisas mas não teve jeito.

- Eu te amo minha filha,se faço isso é por seu bem...Peter é criminoso e não vai mudar...você precisa largar dele - ele pedi,se aproximando-se de mim - por favor,eu não estou fazendo isso para lhe castigar mas...

- Não quero ouvir mais nada - eu disse com lágrimas nos olhos - Peter é um ser humano,e como todos,tem o direito de errar e se arrepender. Eu não vou abandona-lo,nós nos amamos,e eu vou dar um jeito mesmo sem a sua ajuda,mas escuta aqui - eu disse com raiva para ele - se algo acontecer com ele ou comigo a culpa é S-U-A - eu disse correndo para fora daquela casa.

Quando cheguei de volta ao apartamento,com o rosto inchado de chorar,encontrei com Peter saindo do quarto com bastante dificuldade,se apoiando nas paredes.

- Peter - disse preucupada e corri para ajuda-lo - não devia ter saído do quarto

- Eu vim procurar você...vem de onde ? - ele perguntou desconfiado enquanto eu o levava de volta para o quarto e fui explicar tudo.

{...}Mas como

Você espera que eu viva sozinha?

Porque meu mundo se reduz ao seu

É tão difícil para eu respirar

Peter

Eu até entendia ela ter pedido ajuda aos pais,afinal eu mesmo havia dado a sugestão uma vez,mas não para pedir uma ajuda para mim,eu não queria ir para longe para viver as custas dele,não queria o dinheiro deles,ainda mais sabendo que els não me aceitariam nunca. Briguei com ela e disse que nunca aceitaria esmola dos pais dela, eu queria sim,que eles a ajudasse,porque aquela vida não era para ela.

- Eu sei que você está sendo forte,mas essa vida não é para você Mari - eu disse - uma hora você vai perceber isso, e eu não vou querer que jogue isso na minha cara - eu disse

- Não Peter,nunca vou fazer isso,eu te amo - ela disse me abrçando,porém eu não correspondi

- Mari,estou dizendo isso para o seu bem,acho que seus pais tem razão...por mais que me doa ficar longe de você,o melhor seria você ir para bem longe - eu disse olhando nos olhos dela

- NÃO - ela gritou chorosa - você não pode me pedir isso,depois de tudo que passamos - ela disse indo para longe de mim

- FALO POR SEU BEM - gritei e no mesmo segundo senti dor e fechei os olhos,Mari voltou para meu lado correndo para ver se eu estava bem. Olhei para ela e vê medo e preucupação nos seus olhos,mas mais do que isso,eu vi amor. Eu sabia o quanto ela me amava,ela já havia me mostrado de tantas maneiras,que eu decidi que também devia faze-lo,porque em todos esses tempos com Mari aprendi uma coisa: amar é saber deixar ir. Amr é cuidar e proteger acima de tudo. Eu a amo mais que tudo e é por isso que tinha que fazer o que estava prestes a fazer. - Mari... - eu disse segurando o rosto dela - eu te amo - eu disse e ela abriu um pequeno sorriso com algumas lágrimas que escorreram por seu rosto - eu te amo de uma maneira que nunca cheguei a acreditar que amaria...pois é,mas amo e sou capaz de dar minha vida pela sua

- Eu sei disso - ela disse e eu encostei  odedo na boca dela

- Só me escuta - ela concordou - com você eu aprendi a ser carinhoso,ao seu lado aprendi a ser homem e deixar o moleque dentro de mim,de lado. Por mim,você foi capaz de largar sua vida de luxo e comodidades,você deixou seus pais que eu sei que ama,eu sei que sente falta deles e sei que eles  te amam também e se disseram ou ajuriam como tal,é por preucupação com você,por amor...você também perdeu uma amiga por minha causa... - ela iria dizer algo,mas novamente a impedi - não importa se ela Euge era como era,mas ela também te amava e sei que sente falta dela,mas ficar sem te ver o jeito dela de mostrar que está preucupada e que discorda da vida que você está levando. Não a culpo,porque eu também percebi que não concordo - ela me olhou surpresa - eu sei que você pode viver com essa vida,mas sou eu que não sei se conseguirei viver desse jeito pra sempre,tendo que me preucupar com você todo tempo,tendo que te levar nos assaltos por ordem de Pablo,você tira minha concentração e isso coloca em perigo nós dois e eu não quero isso,também percebi que não quero que você largue sua vida,você tem todo um futuro pela frente,terminar a  faculdade,trabalhar e tudo o que iria fazer antes de eu aparecer na sua vida...por isso eu digo: eu te deixo livre...eu te deixo livre para voltar para casa...

- Peter eu não quero ficar livre de você...você não entende que aquela vida não me trás felicidade,eu só consigo ser feliz se estiver com você,não importa a onde ou como,só preciso de você - ela disse agarrando-se ao meu pescoço,enquanto chorava.

Aquilo estava sendo tão dificil para mim,mas eu sabia que era necessário.

- Mas eu estou fazendo essa escolha para você - eu disse firme,enquanto tirava ela de cima de  mim - eu já decidi que não vou mais estar com você,eu não vou carregar com peso na conciência. Já me decidi - eu disse firme,tentando segurar as lágrimas que queria sair dos meus olhos.

Mari novamente levantou-se e se afastou de mim,respirou fundo e ficou calada po alguns minutos,até virar-se para mim.

- Depois de tudo Peter,depois de todas as provas de amor,é assim que acabará nossa relação ? - ela disse visivelmente tentando segurar as lágrimas e ser forte - você vai mesmo me maguar depois de tudo o que eu fiz ter sido te amar,cuidar de você e tentar ser a melhor namorada e a mais paciente - ela dizia devidamente ferida - eu te aceitei depois de você  ter ME SEQUESTRADO...você tem noção disso - ela disse me olhando nos olhos. Eu me levantei e tentei me aproximar mas ela recuou - eu aceitei você mesmo depois de ver que você não passava de um marginal...eu larguei tudo por você,eu fui capaz de AJUDAR EM UM ASSALTO POR VOCÊ - ela disse com raiva - eu acreditei em você,eu acreditei que pudessemos passar por qualquer coisa...juntos - ela disse deixando as lágrimas rolarem por seu rosto.

Eu voltei a me aproximar e dessa ez ela não me afastou,eu a abracei,ela deixou-se ser abraçada e caiu pelo meu corpo,nós dois paramos no chão,já que eu não tinha forças nos braços para ampara-la,pois eles doiam muito. Continuei abraçando-a e tentando consolala-la,enquanto o choro era continuo. Aquilo estava me doendo mas que uma faca,uma bala ou qualquer coisa que pudesse me ferir fisicamente.

{...}Diga-me, como eu devo respirar sem ar?

Não se pode viver, não se pode respirar sem ar

É assim que eu me sinto quando você não está aqui

Não há ar, sem ar

Eu estava lá naquela água tão funda

Diga-me, como você ficará sem mim?

Se você não está aqui, eu simplesmente não consigo respirar

Não há ar, sem ar

Mariana

Como parar aquela dor? Eu o amava tanto que não podia aceitar que estava sendo deixada por ele,não queria ficar livre dele,eu não iria aguentar,eu precisava dele para sorrir,para andar,para respirar,ele havia se tornardo minha vida,meu tudo. Mas ele estava ali me abraçando,porém não era um abraço qualquer,parecia mais um abraço de consolo,ele estava tentando me fazer entender que aquilo era o melhor,mas eu não queria o melhor,eu só queria ele.

Quando enfim tive forças para me levantar,eu o fiz e o ajudei a fazer o mesmo,ficamos de frente um para o outro e ficamos apenas nos olhando em silêncio por segundos,até que eu me aproximei e rocei nossos lábios,talvez se eu o beijasse ele sentiria nosso amor e mudaria de ideia,mas não...el me afastou antes de qualquer beijo ser iniciado e me olhou.

- Não Mari...você não vai me fazer mudar de ideia...por favor,vai embora - ele disse franco e aquilo foi como um soco no estômago,ele estava me mandando embora

- Vo-você está me mandando...embora - eu disse quase em um fio de voz

- Sim - ele disse se afastando - quer dizer...você pode dormir aqui essa noite,eu fico no quarto de Gas,e amanhã de manhã você vai embora - eu não disse nada,ainda não consiguia acreditar no que ouvia - se quser levar suas coisas,pode levar,tudo o que comprei foi para você mesmo.

Então ele saiu do quarto,eu não tive reação para ir atrás dele,segura-lo,nem nada,fiquei apenas ali,estática...o chão estava se abrindo,meu mundo estava ruindo e eu não sabia oque fazer,apenas fiquei ali parada,deixando as lágrimas rolarem.

Eu não dormi a noite,passei a madrugada todo chorando,Gas hegou  a vir como eu estava,disse que Peter havia contdo tudo,ele pediu que eu entendesse seu amigo,que ele fazia pelo meu bem,mas eu apenas ouvi sem dizer nada.

No dia seguinte,eu tentei ir falar com peter mas ele estava trancado no quarto de Gas e não abriu a porta pra mim,eu bati,eu gritei,chorei e esperniei e nada o fez abrir,foi Gas que me amparou e me levou de volta para o quarto,ele me ajudou a arrumar algumas coisas e me ofereceu me acompanhar até em casa mas eu não quis.

{...}Mas, de alguma maneira, eu ainda estou viva por dentro

 Você tirou meu fôlego, mas eu sobrevivi

 Eu não sei como, mas eu nem me importo

Peter

Se foi fácil ouvir os gritos,o choro,a dor dela e ficar ali,parado,sem abrir a porta  não,não foi,eu cheguei a ir até a porta e segurar a maçaneta diversas vezes,mas me controlei,pois sabia que havia tomado a melhor decisão...para os dois. Eu a amava mais que tudo,mas eu preferia vê-la segura,com os pais,tendo um futuro do que comigo,eu não tinha futuro,eu não tinha mais jeito,eu tinha que sofrer as consequencias de meus atos,ela não. Eu iria ter que enfrentar Pablo e sabia que não seria fácil,mas só de saber que Mari iria estar segura,protegida e amada porsua família e amigos,aquilo me dava forças.

{...}Mas como você espera que eu viva sozinha só comigo?

 Porque meu mundo se reduz ao seu

 É tão difícil para eu respirar

Mariana

Com uma pequena mochila nas costas,eu peguei um táxi,que parou em frente a minha antiga casa,o segurança me deixou passar - claro,porque minha mãe deu a ordem que fizera - e vagaroamente caminhei até a porta,mas não precisei tocar a campainha,pois minha mãe a abriu rapidamente. Nos olhamos,até que eu deixei as lágrimas rolarem e me joguei em seus braços.

- Ele...ele decidiu que não deveriamos mais estar junto - eu disse em meio ao choro - ele disse que o melhor pra mim é voltar para o lado de vocês - eu disse abraçando minha mãe fortemente.

Meu pai se aproximou e nos abraçou,mesmo não queendo estar ali,mesmo querendo com todoas as forças estar com Peter,eu me senti amada e protegida,então decidir apenas  me deixar ser cuidada por eles.

Quando enfim consegui me acalmar,minha mãe me acompanhou até meu antigo quarto,eu tomei um banho e vesti uma roupa limpa. Meu pai apareceu com uma bandeja,com diversas coisas gostosas e mesmo eu dizendo que não estava com fome,os dois me fizeram comer. Depois de comer um pouco,eu pedi para ficar um pouco sozinha e que quando estivesse pronta para conversar,eu iria procura-los e eles respeitaram minha decisão.

Agora sozinha em meu quarto,eu voltava a sentir dor,aquela separação estava doendo tanto que não conseguia explicar,eu sentia como se me faltasse o ar,porque meu ar era ele e agora sem ele já não tinha tanta vontade de respirar.

{...}Eu estava lá naquela água tão funda

Diga-me, como você ficará sem mim?

Se você não está aqui, eu simplesmente não consigo respirar