Fanfic: Love with a criminal | Tema: Laliter

Música do capitulo:Beware!Criminal - Incubus

Mariana

E a bendita segunda-feira enfim chegou,ou seja,dia de voltar a rotina de: faculdade.Sim,eu faço faculdade. Estou fazendo faculdade de Moda juntamente com minha amiga Euge,enquanto Rochi,faz faculdade de letras porque seu sonho é ser escritora. Acordei as seis e meia da manhã,tomei meu banho e depois de me vestir - uma calça preta, uma regata também preta e uma jaqueta curta na cor branca com uma sapatilha,azul marinho - fui tomar meu café. Papai estava lendo o jornal como todas as manhãs,enquanto eu e mamãe trocavamos algumas palavras. As sete e meia,me despedi da minha mãe - quando mai nova ela trabalhava como modelo e viajou diversos paises,hoje ela tem sua própria agência de modelos - e fui com meu pai - que é um exitoso engenheiro civil - pois ele sempre me deixa na faculdade e ou eu volto com Euge -   que é a maioria das vezes - ou quando ela decidi sair mais cedo ou não ir a faculdade,o motorista particular da minha mãe - que não gosta de dirigir - vem me buscar.

Peter

Era nove horas da manhã quando acordei,Rama já não estava em casa,tinha ido trabalhar - ele trabalha como fiscal de um shopping,grande coisa ¬¬ - tomei meu café,depois fui ver um pouco de tv quando Pablo me ligou,dizendo que tinha um "bom negócio" para mim e marcamos de nos ver a uma da tarde.
Na hora marcada,me encontrei com ele em seu "escritório",onde ele tinha dois seguranças na porta de entrada do prédio - na verdade o prédio é da prefeitura e está abandonada e Pablo decidiu se apoderar dele - havia um segurança no andar onde havia feito o escritório dele e mais dois caras com ele dentro da sala. Eu só entrei porque ele já havia dado a ordem de me deixar passar,quando chegue na sala,ele me comprimentou e disse que a "coisa" era boa. Ele havia feito um plano para assaltarmos uma casa de um bairro nobre,pois sua prima - que se chama Mary,e confesso que já dei uns pegas nela,mas parei porque a mina tava caidinho por mim,e era melhor não arrumar problema com Pablo - está trabalhando como empregada em uma casa de gente bem rica e está disposta a ajudar para que possamos entrar e roubas algumas coisas. Não pensei nem um segundo,topei na hora,estava precisando mesmo de uma boa grana - eclaro,uma otima aventura - e então começamos a entrar em um acordo.

Mariana

Eu saio da faculdade meio dia e meio,mas sempre almoço com Euge em algum lugar,por isso fomos a um restaurante,juntamente com Rochi. Depois de almoçarmos as três juntas,ela me deixou em casa e já era quase duas horas. Fui direto para meu quarto,tomei um banho e vesti uma roupa confortavel - um shortinho jeans,um chinelo rosa e uma regata braca e prendi meu cabelo em um "rabo de cavalo" - e fui para o jardim com meu nootebook pois eu tinha que escrever uma redação - mesmo que estudar não seja tão minha praia,mas tento ser uma aluna exemplar.
Eu estava concentrada quando percebi que alguém me observava,olhei para a porta da cozinha que dava para o jardim e encontrei uma loira,bem alta,me olhando curiosa e deduzi que deveria ser a segunda empregada que mamãe havia contratado pois uma só não estava dando conta,afinal moramos em uma bela mansão.
- Perdeu alguma coisa ? - Mariana perguntou
- oh não senhorita... - a loira se aproximou - sou Mary a nova empregada...vir ver a senhorita precisa de algo ? - pergunta sem jeito
- Não,obrigado - Mariana respondeu seca e voltou sua atenção ao notbook
Mary se afastou e voltou para cozinha,mas seu rostinha de tímida e sem jeito deu lugar a uma expressão de raiva e inveja.
- Como odeio essa riquinhas,que se acham melhor que eu - ela diz para si mesmo - mas o seu está guardado,queridinha.

Peter

A partir daquele dia fiquei muito focado nesse novo roubo que iria fazer,pois diferente dos outros,seria a primeira vez que eu iria roubar uma mansão e com arma na mão. Eu sempre fui de roubar coisas dentro de carros,ou até pessoas na rua com um canivete - nunca peguei uma arma na mão - nunca cheguei a fazer um roubo tão signifcante. Mary já tinha passado tudo sobre a casa,onde ficava cada coisa e quantas pessas moravam nela - um casal e a filha de dezoito anos - além do segurança que fica no portão,mas isso não seria tão dificil de resolver. Se eu estava nervoso, sim...aquele era meu primeiro passo para se tornar um crimioso do novo nivel,falando assim parece algo ruim ? para mim não,eu estava extremamente feliz,pois para mim aquela era a vida que eu queria seguir.
Sobre Mariana ? Sim chegamos a falar uma ou duas vezes e até chegamos trocar mensagem,mas eu estava mais preucupado com o roubo do que com aquela patricinha que estava mesmo achando que eu estava afim dela - coitada.

Mariana

Eu não sabia explicar,mais eu tinha realmente me interessado por aquele tal de Peter,apesar de que nesses últimos quinze dias,nos falamos apenas duas vezes e ele sempre tinha algum motivo para desligar depois de vinte minutos de conversa,ou de algumas mensagens trocadas.  Eu nunca fiquei tão interessada assim por alguém,sei lá,ele tinha um mistério no olhar,no jeito de falar que me deixou fascinada. Sim,eu queria sbaer mais sobre ele. Perguetei se ele estudava ou fazia faculdade,mas ele disse que isso era coisa de riquinhos - sim,ele estava me ofendendo,mas não liguei - perguntei se trabalhava e ele respondeu que sim,mas não quis dizer no que. Eu acabei me abrindo a Euge e Rochi que me chamaram de maluca,e ainda falaram para eu ter cuidado,ele podia ser alguém perigoso,pois elas continuavam com a ideal que ele era um marginal. Eu não acreditava naquilo,para mim ele era apenas pobre,para mim ele estava fingindo não querer nada sério comigo,por medo de eu rejeita-lo por sua classe...ok,eu nunca me relacionei com alguém pobre e nem tive vontade,mas pra mim,ele era diferente, aquele beijo dele trouxe uma sensação que eu nunca senti e eu queria voltar a sentir...era uma experiência nova,porque não ? apenas mamãe e papai não poderia desconfiar,sei lá,não sei se aceitariam bem.

Peter

E o tão esperado dia havia chegado,era o dia que iria acontecer o roubo. Ultima sexta feira do mês,Mary havia nos contado que Nicolas - o patrão - iria estar fora,em uma viagem de trabalho e só iriam estar em casa a mulher e a filha,ou seja, facinho,facinho.
O plano era o seguinte: Primeiro Mary iria distrair o segurança enquanto Pablo iria bate-lo por trás,deixando-o amarrado do lado de fora com um cara o vigiando-o. Eu e Pablo iriamos entrar com Mary,iriamos tranca-lo junto com a outra empregada da casa,pois assim ninguem desconfiaria que ela nos ajudara. Em seguida iriamos roubar tudo que pudessemos,de preferência sem que as duas na casa escutassem,assim sairiamos de fininho porém não foi isso que aconteceu.

Mariana

Eu estava dormindo em meu quarto,quando jurei ouvir o barulho de algo quebrando no andar de baixo,a principio não liguei pois achei que deveria ser alguma das empregadas,mas minutos depois achei ter ouvido um grito. Medo foi o que percorreu meu corpo,sim,era o grito da minha mãe. Decidi ver o que estava havendo,vestida com meu baby doll,abri a porta devagar do meu quarto,uns segundos até que meus olhos se acostumassem com a escuridão. Eu havia pegado na minha pentiadeira,um vidro de perfume,vai que fosse um ladrão,tacaria na cabeça dele,mas no fundo eu não achava que seria um ladrão,afinal tinhamos um segurança no portão,mas essa ideia de segurança foi por água a baixo quando vi alguém saindo do quarto da minha mãe,e não era ela.
- Pare agora ai - eu disse. Eu achei que tivesse dito com certa segurança,porém eu quando ouvi a mim própria,percebi que tinha saído mais como um susurro.
Quando a pessoa se virou em minha direção,meu coração gelou,era um homem e estava mascarado - só podia ser um ladrão? um assassino? teria matado minha mãe e me mataria ? E minha unica reação foi gritar,mas não demorou para alguém chegar pro trás de mim e calarme,colocando a mão - com luvas - sobre a minha boca e segurarme violentamente.

Peter

Droga,algun dos caras no andar de baixo quebrou algo e fez barulho,eu e Pablo estavamos subindo para o andar de cima,e não demorou para darmos de frente com a madame. Eu corri até ela e ela tentou se trancar no quarto,mas eu fui mais rápido. Entrei e ela correu para pegar o telefone mas eu a impedi.
- Faça qualquer coisa comigo,mas não machuque minha filha - foi o que a mulher me disse quando a segurei pelos ombros grosseiramente. Nesse momento me veio a imagem da minha mãe.
Sim eu tive uma mãe - não sou filho de chocadeira - porém ela morreu quando eu tinha nove anos,de cãncer e aquilo me deixou uma enorme ferida,como meu pai a abandonará antes de eu nascer,ela tinha se juntado com outro homem,porém esse meu padrasto nunca me suportou,por isso com a morte dela,me jogou em um orfanato mas eu consegi fugir,voltando para meu bairro,onde conheci Pablo. Não vou dizer que ele era um amigo,mas em troca de ajuda-lo a roubar,ele me levará a sua casa,seus pais dois alcolatras,nem ligaram e eu fiquei morando com ele. Rama eu conheõ desde meus cinco anos,pois minha mãe era sua madrinha,apenas quando eu completei dezoito anos e sabia que não me obrigariam a voltar a um orfanao,que busquei a ajuda dele e de sua família,mas eles não me aceitaram,porém a um ano atrás quando ele decidirá morar sozinho,me convidou para ir morar com ele,mesmo sabendo que eu nunca sairia dos negócios de Pablo.
- Não viemos matar e fazer nada com vocês - a arma que estava na minha mão,eu guardei na parte de trás da calça e a levei até o banheiro de seu quarto,tirei a chave da porta - você ficará aqui até que terminemos
- Ok ok,mas não a machuquem por favor - ela dizia desesperada. Não disse mais nada,apenas fechei a porta e tranqueia por fora.
Quando eu já estava saindo do quarto,escutei uma voz - o pior era que aquela voz não me era estranha - me virei lentamente e senti meu corpo gelar quando olhei quem estava na minha frente, a filha dos riquinhos na verdade era Mariana. Sim,era ela...a mesma garota que eu vi mexer a cintura extremamente sexy e cheia de vida,agora se debatia nos braços de Pablo,que tampava sua boca,com um enorme medo transparentes em seus olhos. Droga! E se ela reconhecesse meus olhos...porque os dela não parava de olhar os meus,e se ela descobrisse que eu sou o criminoso ?
{...}Ei, todo mundo: cuidado! criminoso
Um prisma com um intelecto
Você irradia sua luz seletivamente
Você roubou meu brilho, um ladrão ocasional
O negro dos meus olhos está se tornando opala {...}

RECADO: querido leitoras(es) quero avisar que infelizmente ficarei fora por dias indeterminados,porque irei fazer uma viagem (e não é uma viagem divertida,irei ao interior visitar minha avó que está internada e os médicos já nos desenganaram ou seja,estou indo me despedir dela ),não terei como entrar e muito menos cabeça para postar. Espero que entendam,e assim que possivel voltarei e espero encontrar comentários do que estão achando da web.Beijos.