Fanfic: Love with a criminal | Tema: Laliter

Música do Capitulo: Evanescence - Bring Me To Life

Peter

Eu não estava gostando de ver como Pablo estava apertando-a,então decidi me intrometer.
- Pode deixar,eu cuido dela - eu disse e ele concordou. Eu peguei minha arma - não queria ter que mostrar para ela - mas seria o unico jeito dela me obedecer. - Se ficar quietinha,nada vai te acontecer
Eu apontei a arma para ela e aos poucos Pablo foi soltando-a. Ela perguntou sobre a mãe e lhe garanti que ela estava bem,mas trancada no banheiro. Pablo mandou que eu a levasse para um quarto e me trancasse la com ela,quando já tivesse pegado tudo,ele viria me chamar. Eu a levei ate o quarto de porta aberta,que pelo visto deveria ser o dela. Eu andava atrás dela e ela se virou várias vezes,aposto que tentava ver se tinha alguma chance de fugir. É claro que se ela tentasse algo eu nunca atiraria nela,primeiro porque eu não era assassino,segundo porque eu nunca faria mal a ela - não podia explicar,mas Mariana me importava de verdade.
{...}Meu espirito dorme em algum lugar frio
até que você o encontre e o leve de volta pra casa {...}

Mariana

Eu estava tentado ser forte,mas ter aquela arma apontada para mim estava sendo dificil,nunca na minha vida tinha passado por algo assim,meus pais sempre evitaram que eu corresse algum perigo,mas agora não tinha ninguem ali para me proteger - mamãe trancada em um banheiro e meu pai viajando - será que aquele homem dos olhos e da voz tão conhecida - não sabia dizer,mas eu sentia como se já tivesse olhando para aqueles olhos e ouvido aquela voz - mas deveria ser apenas coisa da minha cabeça.
Quando entramos em meu quarto,eu entrei primeiro e quando ele entrou,nos trancou ali.
- Não era para vocês acordarem - eu vi ele colocar a mão livre na cabeça,como se estivesse nervoso - droga,porque tinha que ser você - eu não entendia...o que ele queria dizer com isso
- Do que...do que tá falando ? - eu perguntei com certo medo na voz
Então eu vi ele guardar a arma e se aproximar de mim. Sim eu transparecia medo,tanto que conforme ele se aproximava,e recuava,até que senti minhas costas bater contra a parede. Droga ! não tinha mais saída. E foi então que eu fiz algo,que eu acho que não deveria,porque as vezes eu realmente sou idiota. Puxei a mascara dele...
{...}(Acorde-me.)
Acorde-me por dentro
(Eu não consigo acordar.)
Acorde-me por dentro
(Salve-me.)
Chame meu nome e salve-me da escuridão {...}

Peter

Não sei o que deu em mim - eu estava me arrependendo de ter aceitado roubar aquela droga de mansão - eu guardei a arma,era a unica maneira de tentar me aproximar dela sem que ela sentisse medo,mas é claro que não aconteceu,porque era lógico que ela continuou com medo e recuou todas as vezes que me aproximei,até que ela encostou com a parede,ou seja não tinha escapatória. Fiquei olhando-a e não esperava que ela fizesse,o que fez em seguida. Ela puxou minha mascara e meu rosto ficou em evidência. E ela me reconheceu na hora,eu soube assim que seus olhos se arregalaram.
- Você é um bandido - ela disse furiosa - por isso se proximou de mim...por meu dinheiro - eu fiquei em choque,tanto que ela correu até a porta,mas a mesma estava fechada e a chave comigo
- Não adianta... eu estou com a chave - eu disse voltado em si
- SOCORROOO - ela gritou batendo na porta.
Eu corri até ela e tampei sua boca,seguranda como Pablo fez,mas diferente dele eu não fui violento,apenas queria evitar que ela me batesse por eu estar calando-a.
- Me escuta, eu não vou te machucar - eu disse no ouvido dela - eu não sabia que você morava aqui...e é melhor você não gritar,porque Pablo é capaz de vir aqui. Mas ela o continuava a se debater - sim eu sou um ladrão...mas nunca me passou pela cabeça que justamente essa mansão seria a sua
{...}(Acorde-me.)
Obrigue meu sangue a fluir
(Eu não consigo acordar.)
Antes que eu me desfaça
(Salve-me.)
Salve-me do nada que eu me tornei{...}

Mariana

Quando eu vi o rosto do ladrão,eu fiquei em choque,era...Peter. De repente tudo parecia fazer sentido,ele se aproximará de mim por meu dinheiro,esse era o trabalho que ela não queria falar de jeito nenhum pra mim...ele era um ladrão. Droga, eu estava gostando de um ladrão ? Euge e Rochi sempre tiveram razão? Eu estava sentindo um misto de sensações: raiva,tristeza,medo. Quando prcebi que ele estava surpreso por eu ter puxado sua mascara,aproveitei para correr até a porta - sim eu esqueci que ela estava trancada e ele estava com chave - droga,eu tinha me metido em uma enrrescada. A unica coisa que passou pela minha cabeça foi gritar mas é claro que logo ele veio até mim,e como o outro ladrão,tampou minha boca e me segurou,mas diferente do primeiro,ele não estava me machucando tanto,mas não fazia diferença. Ele era um ladrão,estava ali para roubar a minha casa e sabe-se la,o que mais. Eu concordei em não gritar,como ele pediu,dizendo que em troca me soltaria. Parei de me debater e ele me soltou,corri para longe dele e peguei a primeira coisa que vi para me defender dele,meu abajur.
- Não se aproxima ou eu jogo isso em você - eu disse nervosa
- O que será que é pior: abajur ou arma ? - ele me perguntou e eu senti um medo percorrer minha espinha.
Em seguida ouvi o outro bater na porta e perguntar se estava tudo bem. Peter disse que estava tudo certo,foi só um momentos de nervos meus,mas que eu não voltaria agritar. Ele mentiu por mim ? Não,claro que não. Ele era um ladrão,ele não estava se importando comigo,ele estava ali para roubar a minha casa,a minha família. Odio é o que eu estava tendo de mim,que ingena eu era. Minhas amigas sempre disseram que eu era uma das adolescentes mais sonhadoras,e inocentes que já conhecerá,pois dizia que qualquer pessoa podia me enrrolar,mas eu sempre dizia que eu era esperta,mas acabei de comprovar que não. Decidi colocar o abajur no lugar.
- Boa escolha - ele susurrou para mim com um sorriso. Aquele sorriso que antes me parecia charmoso,agora me dava nojo,quer dizer,mas ou menos.
Eu subi na minha cama e me encolhi nela. Aquilo tinha que ser um pesadelo. E com todo o nervosismo e medo,eu deixei minhas lágrimas cairem pelo meu rosto. Abaixei a cabeça entre as pernas e comecei a chorar. O que será que iria acontecer comigo e com a minha mãe ?
{...}Agora que eu sei o que eu não tenho
Você não pode simplesmente me deixar
Respire através de mim me faça real
Traga-me para a vida{...}

Peter

Droga! Vê-la chorar não ajudou nada,comecei a sentir culpa. Não sabia o que fazer,mas acabei optando por me aproximar,mas quando sentei ao lado dele e toquei seu braço,ela deu um enorme pulo e correu para longe de mim. Ela estava com muito medo de mim e aquilo me fez sentir mal.
- Não volte a se aproximar ou me tocar,ou juro que voltarei a gritar - ela me disse
- Olha só...acalme-se - eu lhe disse - eu não vou machuca-la,eu juro
- Ah claro! Vou acreditar na palavra de um ladrão que minutos atrás me apontava uma arma - ela disse em tom de deboche
- Eu fiz aquilo porque meu parceiro não pode sonhar que eu...
- Você o que ? - ela pergunta ao perceber que eu travei na hora de dar uma explicação
- Olha só,eu não vou e nem quero te machucar...mas os cara que estão ai fora,são barra pesada e eles não pensa nem uma vez se for preciso te machucar, por isso eu preferi cuidar de você,porque assim eu garanto que nada vai te acontecer - eu expliquei - não me importa se você acredita ou não...mas eu não vou te machucar e nem deixar que machuquem você ou sua mãe,ok ? - ela não respondeu nada,apenas sentou no chão e voltou a colocar a cabeça entre as pernas,mas dessa vez não chorou.
Ficamos nesse completo silêncio,por meia hora,até que ouvi uma batida na porta,coloquei a minha mascara e vi Mariana olhar para mim,então susurrei: "Não diga que viu me rosto,é para seu bem". Ela concordou com cabeça e eu abri a porta,era Pablo.
{...}Traga-me para a vida
(Eu tenho vivido uma mentira,não tem nada lá dentro.)
Traga-me para a vida{...}

Mariana

Quando ele voltou a colocar a mascara e pediu para que eu não falasse que sabia quem ele,eu apenas concordei. Se era verdade que ele não deixaria ninguem me machucareu não sabia,mas era melhor fazer o que ele mandasse. Quando meu olhar encontrou com o outro ladrão,naquele olhar eu vi realmente raiva. Ele veio na minha direção e colocou uma arma na minha cabeça,naquele momento o medo volto a me invadir.
- Fala a senha da merda daquele cofre agora - ele gritou
- Calma cara... - ouv Peter falar
- Não se mete... - ele respondeu - a sua patricinha de merda...ou você me dá a senha do cofre ou eu te mato
- Eu- eu não sei - eu respondi em um susurro e vi ele pressionar mais a arma em minha têmpora.
- Que cofre - Peter puxou-o para longe de mim - do que ta falando ? pega leve
- Qual é? deu para defender essa ai ? - disse furioso - olha só: encontramos um core no escritório,porem na conseguimos abrir,precisa da senhe e essa ai - ele apontou pra mim - deve saber...
- Mas eu não sei...eu juro - eu disse chorosa,mas parece que aquele ladrão ficou com mais raiva porque veio até mim me pegando buscamente pelos ombros e me levantando
- Ei ei...calma ai...assim você a deixa mais nervosa - Peter me puxou dele,ficando no meio - olha só,ela deve ta falando a verdade. O escritório é do pai dela certo?! Ele é quem deve ter a senha...
- A mãe deve ter - ele disse lembrando - eu vou agora naquela vad***, e ela vai ter que falar
- Não... - eu corria aé o outro ladrão,segurei se braço,mas ele me empurrou com tanta força,que bate em uma parede
Eu vi ele saindo do quarto e Peter veio até mim.
- Você tá bem ? - ele perguntou tocando no meu braço e dessa vez eu não recuei.
- Se você disse a vedade em não querer machucar ninguem...não deixa ele machucar minha mãe - eu implorei.
Ele então pegou na minha mãe e me fez levantar. Sacou a arma novamente e eu estremeci.
- Apenas siga o jogo - ele me disse. Eu não tinha outra saída,tinha que confiar nele.
Ele me tirou do quarto,colocando a arma em evidência,e fomos até o quarto da minha mãe. E foi quando eu vi minha mãe ajoelhada no chão,o ladrão apontando a arma para mim,gritava com ela e ela chorava.
- EU JURO QUE EU NÃO SEI A SENHA - ela gritou
- EU NÃO ACREDITO EM VOCÊ,VAD*** - ele gritou com ela
- Mamãe - eu disse tentando me soltar de Peter para ir até ela,mas ele me segurou
- Filhinha... - ela me olhou com o rosto vermelho de tanto chorar
- O que ela faz aqui ? - o outro falou para Peter
- Olha só cara..eu tive uma ideia...eu preciso falar com você -
Eu vi o outro se aproximar da minha mãe e colocar a arma na têmpora dela,eu gelei. Ele iria mata-la,eu senti. Mas então ele recuou a arma levantou a minha mãe e a jogou para dentro do banheiro. Em seguida Peter me levou para o banheiro e nos trancou ali. Minha mãe estava deitada no chão,chorava,eu me ajoelhei ao seu lado e abracei,susurrando: "Vai ficar tudo bem". Pelo menos era isso que eu esperava,mas o que eu realmente queria,era que tudo não passasse de um pesadelo e que eu nunca tivesse visto o rosto de um dos bandidos,que ele não fosse Peter,não aquele cara que eu conheci na festa,que me fez sentir diferente,que dançou comigo,que me fez sentir confiança...droga por mais que ele fosse o bandido,tudo o que eu vi nele naquela noite ainda continua guardado em mim. Eu quero ser salva desse pesadelo,disso tudo,eu quero acordar mas pelo jeito,não acordarei tão cedo porque infelizmente é tudo realidade.
{...}Eu tenho que abrir meus olhos para tudo
Sem um pensamento
Sem uma voz
Sem uma alma
(Não me deixe morrer aqui,deve haver algo a mais.)
Traga-me para a vida{...}

RECADO: Como eu havia avisado,viajei para ver minha vó internada,infelizmente ela falece no final de semana,e só voltei do interior quarta,ainda não ando muito bem,não ando com cabeça para escrever,porém como já havia deixado esse capitulo pronto,decidi posta-lo,espero que gostem e que comentem,por favor!