Fanfic: Adolescentes em Crise | Tema: Romance
Meu nome é Geovana Bittencourt. Eu tenho dezessete anos. Sou a garota popular do colégio. Não ligo para isso, mas essa é a verdade. Mas o fato de eu ser popular, não quer dizer que eu seja uma patricinha metida e esnobe. Eu sou simpática, procuro ser amiga de todo mundo. As pessoas gostam do meu jeito de ser.
Eu tenho uma irmã gêmea. O nome dela é Débora.nos damos super bem apesar de sermos bem diferentes. A Débora é super estudiosa. Bom eu também sou, mas ela é a garota Nerd do colégio. Acho legal ela ser assim, mas as pessoas zoam com ela por isso e pela forma como ela se veste.
Sempre que posso, eu a defendo.
Eu ainda tenho mais um irmão, o caçula da família. Ele se chama Gustavo Bittencourt e tem quinze anos. Ele é um amor de pessoa, mas tem problemas com o álcool. Quando ele bebe, acaba magoando quem ele ama mesmo sem querer.
Eu tenho três melhores amigos. Priscila, Mirella e Gabriel. Somos amigos desde os cinco aninhos.
A Priscila é a mais cabeça no lugar entre os três. Eu posso sempre contar com ela para tudo. A Mirella é a mais baladeira da turma, mas também muito amiga. Mexeu com um amigo dela, mexeu com ela. E o Gabriel? Bom o Gabriel é alegre, carinhoso, super alto astral. Sempre esta disposto a ajudar os amigos e sempre tenta levantar o meu humor quando eu não estou bem.
Ele diz que eu sou muito linda para ter que chorar. Mas, se eu precisar desabafar, sei que sempre posso contar com ele. E com a Priscila e a Mirella também, claro.
E para completar, tem o Bruno. Ele é meu namorado e o garoto mais lindo que existe. É uma pena que ele e o Gabriel não se dêem bem. É muito ruim ver o seu namorado e o seu melhor amigo querendo brigar a toda hora. E tudo porque o Bruno acha que o Gabriel é apaixonado por mim. A fala sério. O Gabriel é meu amigo. Nada mais que isso.
Acordei com meu celular tocando. Eram seis e meia da manhã. Que ótimo. Já era hora de me arrumar para ir para o colégio. Hoje é o primeiro dia de aula e esse é o meu ultimo ano no colégio. Tomei um banho, me vesti, fiz minha make e desci para tomar o café da manhã. O Gustavo já estava ali.
- bom dia irmãozinho lindo. – falei sorrindo enquanto me sentava.
- bom dia irmãzinha linda. – respondeu ele e sorriu.
- cadê a Débora? – perguntei.
- ainda no quarto se arrumando. – respondeu Gustavo. – ela diz que quer ter certeza de que não vai esquecer de nada.
- que irmã mais estudiosa que a gente tem. – falei e Débora apareceu.
- bom dia família. – falou ela e parecia super animada.
- bom dia. – falou Gustavo e sorriu.
- bom dia. Parece que acordou de bom humor. – falei.
- super de bom humor. – falou Débora. – hoje é o primeiro dia de aula e estou com um ótimo pressentimento. Estou sentindo que esse ano as coisas vão ser diferentes.
- tomara que seja diferente para melhor. – falou Gustavo.
- pois é tem que ser para melhor porque para pior não da não. – falei.
- e como vamos para o colégio hoje? – perguntou Gustavo.
- o papai vai levar a gente de carro. – falei.
- bom dia crianças. – falou nosso pai. O nome dele é Carlos Daniel Bittencourt. – prontos para o primeiro dia de aula?
- estou animadíssima. – falou Débora.
- super animada. – falei.
-pai não somos mais crianças. – falou Gustavo. – somos adolescentes.
- Mas acho que para os nossos pais, não importa quantos anos nós temos, sempre seremos suas crianças. – falei.
- pois é. – falo Débora. – mas agora vamos indo? Eu não quero chegar atrasada no colégio.
- então vamos indo. – falou nosso pai e saímos de nossa casa indo em direção ao carro que estava na garagem.
Entramos no carro e alguns minutos depois, já estávamos no colégio.
Nos despedimos de nosso pai dando um beijo cada um em seu rosto e então seguimos para o portão do colégio entrando no colégio em seguida.
Logo avistamos a Mirella, a Priscila e o Gabriel e fomos falar com eles.
- amigaaa. – falou Mirella sorrindo e correu me abraçar.
- oi Mi. – falei sorrindo e interrompemos o abraço.
- oi amiga. – falou Priscila também sorrindo.
- oi Pri. – falei e a abracei rapidamente.
- oi Ge. – falou o Gabriel sorrindo.
- Oi Biel. – falei e o abracei.
- o que esta acontecendo aqui? – escutamos uma voz falando bem atras da gente e eu interrompi o abraço.
- Bruno. – falei e ele me olhava com cara feia.
- Porque você estava abraçando esse cara Geovana? – perguntou Bruno.
- Porque ele é meu amigo. Eu só o estava cumprimentando. – falei.
- eu não gosto que você fique perto dele. Esta na cara que ele é apaixonado por você. – falou Bruno.
- Para de imaginar coisas. Você esta vendo romance onde não tem. – falou Gabriel.
- cala boca moleque. Eu sei muito bem quando estão querendo roubar o que é meu. – falou Bruno.
- da para parar vocês dois? – falei me alterando um pouco. – é complicado ver o meu namorado e o meu melhor amigo brigando a toda hora.
- desculpa amor. – falou Bruno se acalmando. – mas eu te amo e tenho medo de te perder. Por isso tenho tanto ciúmes.
- eu também te amo. – falei e ele me deu um selinho.
Vi que o Gabriel parecia meio desconfortável com a situação, mas ele deveria estar assim devido as provocações do Bruno.
- esta tudo bem Gabriel? – perguntei só para ter certeza de que ele estava realmente bem.
- claro que ele não esta bem. – falou Bruno em tom de deboche e eu o olhei com cara feia. Em seguida, voltei meu olhar para o Gabriel esperando por sua resposta.
- eu estou bem. – falou Gabriel e sorriu.
Gabriel narrando
O Bruno apareceu bem na hora em que a Geovana estava me abraçando. E tivemos que interromper aquele abraço bom. Ele começou a fazer uma ceninha de ciúmes, mas depois a beijou. Cada vez que vejo um beijo deles, sinto uma dor no peito. É triste pensar que a pessoa que você ama, que você queria abraçar e, beijar e chamar de amor, essa pessoa nunca vai ser sua.
É difícil chamar de amigo alguém que eu queria chamar de amor. Ela percebeu minha expressão triste e perguntou se estava tudo bem.
Eu sabia que não estava tudo bem, mas o jeito foi abrir um sorriso e dizer que tudo esta bem. Fingir que esse amor não existe. É triste sorrir quando no coração se tem uma lágrima.
Geovana narrando
Vimos algumas garotas chegando no colégio. Elas se vestiam de uma maneira sexy e isso chamava a atenção dos garotos. Alguns garotos gritavam e assobiavam para elas. Gritavam gostosas e coisas do tipo. Gustavo não tirava os olhos de uma garota entre elas. Raquel Lujan. O Gustavo é apaixonado por essa Raquel. Só que a Raquel tem um caso com o Mário. E com alguns outros garotos também. A reputação dela no colégio não é muito boa. O Mário, é irmão do Gabriel. Só que os dois são totalmente diferentes. O Gabriel é todo certinho, o genro que toda mãe gostaria de ter. já o Mário, é totalmente o contrario. É o pegador do colégio. Sai com várias garotas, é alcoólatra e da bastante trabalho para a mãe deles.
O pais deles morreu quando eles eram crianlas ainda e eles ficaram morando com a mãe. E a mãe deles arrumou um namorado que esta morando na casa deles atualmente.
Ao invés de Raquel e sua turminha seguirem em frente, elas vieram na nossa direção.
- oi Geovana. – falou Raquel.
- oi. – respondi e sorri. Eu não tinha nada contra ela. Só que seria ótimo se ela parasse de tirar uma com a cara da minha irmã.
- oi para todo mundo. – respondeu ela e todos falaram oi. – nossa Débora que roupinha mais cafona. Eu acho que você esta precisando renovar o guarda roupa.
- é verdade onde você comprou elas? – perguntou outra garota. – em uma loja onde cafonisse é moda?
Os olhos de Débora se encheram de lágrimas.
- olha só essas xuxinhas no cabelo que coisa de criança. – falou Raquel.
- ei será que da para pararem de zoar a minha irmã? – perguntei.
- Não da não. – respondeu Raquel. – e ai, vai fazer o que?
- eu posso quebrar a tua cara. – falei.
- nunca conseguiria. – falou Raquel.
- então eu vou te mostrar que dou conta do recado. – falei e fui para cima dela, mas o Bruno me segurou. – me solta bruno.
- para Geovana, não vale a pena. – falou Bruno.
- olha só Raquel eu acho que a criancinha da Débora vai chorar. – falou uma das amigas de Raquel.
- chora não bebezinha. – falou Raquel e Débora saiu correndo. – bom eu vou indo.
Ela deu tchauzinho e saiu dali.
- garota chata. – falei com raiva. – nossa Gustavo não me entra na cabeça uma coisa.
- o que? – perguntou Gustavo.
- como você pode gostar dela. – falei.
- eu não gosto dela. – falou Gustavo. – só fico babando porque ela é gostosa.
- fala sério Gustavo você é caidinho por ela. – falou Mirella.
- é talvez eu seja. – falou Gustavo. – mas ela é uma metida. Vive zoando a minha irmã, eu não deveria gostar dela.
- mas o seu coração não entende isso. – falou Mirella.
- infelizmente não. – falou Gustavo.
O sinal bateu.
- bom esse é o sinal de que a tortura começa. – falou Bruno e nós rimos.
- então vamos logo ser torturados. – falou Gabriel e nós rimos de novo.
As vezes o Gabriel e o Bruno se descontraiam e esqueciam da briguinha boba deles. Como agora. O Gabriel complementou uma piada do Bruno.
Fomos para a sala de aula. As aulas hoje foram mais apresentação de professores do que aula mesmo. Deu a hora de ir embora e foi o que fizemos. Fomos embora andando. O colégio não era tão longe de casa.
A Débora foi direto para o quarto dela.
Resolvi ir atrás dela e o Gustavo veio comigo. Batemos na porta.
- entra. – gritou ela la de dentro.
Eu e o Gustavo entramos. Ela estava na frente do espelho e chorava.
- Débora o que foi? – perguntei e me aproximei dela.
- eu pareço uma criança mesmo. – falou Débora. – a Raquel tem razão.
- claro que não. – falei.
- é o seu jeito de ser, ninguém pode mudar isso. – falou Gustavo.
- é Débora não liga para o que a Raquel fala. – falei.
- eu quero mudar. – falou Débora. – quero ficar linda. E mostrar para a Raquel que eu posso ser como ela.
- a não ser como ela não. – falei. – ser melhor que ela. Afinal se for como ela, você vai ficar zoando os outros pela aparência como ela faz.
- é. Vou ser melhor que ela. – falou Débora e deu um sorrisinho entre lágrimas. Eu abracei ela e depois o Gustavo fez o mesmo.
- nós te amamos Débora. – falou Gustavo. – você pode sempre contar com a gente. Para o que for.
- eu amos vocês. – falou Débora.
- crianças venham almoçar. – ouvimos nossa mãe chamar.
- crianças. Eles não perdem essa mania. – falou Gustavo e nós rimos.
- vamos comer? – perguntei.
- vamos la. – falou Débora.
- oba estou morto de fome. – falou Gustavo e descemos. Fomos para a sala de jantar e nos sentamos.
- como foi o primeiro dia de aula crianças? – perguntou a nossa mãe. ela se chamava Patrícia Bittencourt.
- foi ótimo. – falei. – professores se apresentando, revemos os amigos.
- a Raquel ficou me zoando outra vez. – falou Débora.
- essa Raquel é uma boba. – falou Minha mãe.
- pois é minha princesinha é muito linda para que fiquem rindo dela no colégio. – falou nosso pai e Débora sorriu.
- ela vai parar. – falou Débora.
Terminamos o almoço e Débora disse:
- eu vou sair.
- sério? – perguntei. – onde vai?
- eu vou começar a mudança de visual. – respondeu Débora.
- quer que eu va com você? – perguntei.
- não precisa. – falou Débora. – eu quero surpreender a todos, inclusive a família.
- então ta. – falei sorrindo. – boa sorte na sua mudança.
- obrigada. – falou ela e saiu.
Débora saiu de casa para fazer compras. Estava disposta a mudar o visual. Só que não fazia idéia de como fazer. Mas ela sabia de alguém que sabia o que fazer. Ela postou no facebook hoje que ia fazer compras com as amigas na loja The Power Rock.
E é para la que Débora foi toda disposta a pedir ajuda com sua mudança. Essa loja é especializada em Rock. Tudo o que tem para vender nela é sobre rock. Tem roupas, acessórios e até instrumentos musicais.
assim que entrou na loja, Débora viu Raquel.
Ela ficou surpresa quando viu Débora ali.
- nunca imaginei te encontrar aqui. – falou Raquel.
- tem muita coisa sobre mim que você não sabe Raquel. – falou Débora.
- mas se você compra coisas nessa loja, porque não as usa no colégio? – perguntou Raquel.
- porque vou começar a comprar hoje. – falou Débora. – vou mudar o meu visual. Eu quero ser como você.
- como é? – perguntou Raquel rindo.
- eu quero que me ensine a ser como você. – falou Débora. – eu quero mudar. Quero ser popular, linda.
- esta disposta mesmo a mudar? – perguntou Raquel.
- sim. Faço o que for preciso. – falou Débora.
- bom pensando bem, você é gêmea da Geovana e a Geovana é bonita. Então, acho que podemos deixar você bonita também. – falou Raquel. – ta bom eu vou ajudar você.
- sério? – perguntou Débora surpresa.
- sério. – falou Raquel. – mas vai ter que estar disposta a encarar desafios.
- eu topo tudo. – falou Débra sorrindo.
- ótimo, então vamos as compras. – falou Raquel. – você precisa de roupas descoladas.
- vamos la. – falou Débora.
Elas começaram a olhar as coisas e Débora estava encantada com tudo aquilo até que olhou para o preço de uma calça e viu que não tinha trazido dinheiro suficiente para pagar.
- droga, eu só trouxe duzentos reais. – falou Débora. – essa loja é muito cara.
- eu tenho outro jeito de fazer compras. – falou Raquel e colocou uma pulseira dentro de sua bolsa.
- isso se chama roubo. – falou Débora.
- disse que faria o que fosse necessário. – falou Raquel. – então, relaxa e entra no clima.
- ta bom. – falou Débora e começou a pegar coisas na loja também. Só que com esse método, só dava para pegar coisas pequenas.
- olha só isso. – falou Raquel vendo uma bolsa em cima de uma cadeira. Ela foi até a bolsa e pegou uma carteira cheia de dinheiro. – agora podemos comprar o que quisermos.
as duas dcompraram tudo o que queriam da loja e depois foram embora.
- isso foi incrível. – falou Débora toda empolgada. – compramos tudo o que queríamos.
- eu disse para entrar no clima. – falou Raquel. – só é difícil da primeira vez.
- e o que vamos fazer agora? – perguntou Débora.
- vamos colocar um piercing. – falou Raquel. – tem coragem?
- tenho sim. – respondeu Débora.
- então vamos la. – falou Raquel e as duas entraram no lugar que fazia piercings.
- oi Fred a garota vai colocar o primeiro piercing dela. – falou Raquel.
- e onde seria? – perguntou Fred.
- no umbigo. – respondeu Débora.
- beleza. – falou Fred e fez o serviço. Ele colocou o piercing. Doeu na hora é claro. Mas ela finalmente ia deixar de ser zoada no colégio.
em seguida, as duas pagaram pelo serviço e sairam da loja em seguida.
- meu primeiro piercing. – falou Débora. – ficou lindo.
- olha só querida agora vamos para a minha casa, quero te dar umas dicas de como deve se maquiar. – falou Raquel e elas foram para a casa da Raquel. Chegando la, Débora disse:
- nossa a sua casa é muito bonita.
- obrigada. – falou Raquel. – vem.
Ela puxou Débora pela mão e as duas subiram as escadas. Depois Raquel abriu uma porta e entraram em um quarto.
- esse é o meu quarto. – falou Raquel.
- uau. Amei a decoração do seu quarto. – falou Débora. – é bem rock.
- pois é. – falou Raquel. – então Débora olha só parou com essa história de ir de cabelo preso para o colégio. Amanhã quero você la de cabelo solto e com alguma roupa que compramos hoje. E eu vou fazer uma maquiagem em você incrível. E já te ensino para você fazer amanhã.
- beleza. – falou Débora e Raquel começou a maquia-la. E conforme ela maquiava, ia explicando o que Débora devia fazer.
Quando ela terminou, Débora se olhou no espelho e viu que realmente tinha ficado linda.
- nossa eu fiquei linda. – falou Débora sorrindo.
- é eu sabia que você tinha jeito. – falou Raquel. – se você for amanhã para o colégio com o cabelo solto, essa maquiagem e uma daquelas roupas que compramos hoje, você vai arrasar. e é claro que eu vou chegar te chamando de amiga para todos entenderem que acabou a zoação com você. Agora você é uma nova Débora e é minha nova Best Friend forever.
- eu sou mesmo? – perguntou Débora.
- se usar esse novo visual, é sim. – falou Raquel.
- é claro que eu vou usar. Amiga. – falou Débora sorrindo.
- agora tira a maquiagem para a sua família não ver a mudança hoje e prende o cabelo de novo. – falou Raquel. – amanhã, eu passo na sua casa de carro e vamos para o colégio juntas. você vai surpreender a todos no colégio. Inclusive a Geovana e o Gustavo.
- oba. – falou Débora super empolgada.
Gabriel narrando
Eu estava no meu quarto quando ouvi uma discussão la na cozinha. Eu fui até la ver o que estava acontecendo.
- para de querer controlar a minha vida você não é nada meu. – gritou Mário.
- eu vou me casar com a sua mãe e vou virar o seu padrasto você me deve respeito garoto. – gritou Mason.
- o que esta acontecendo aqui? – perguntei.
- o Mário disse que ia sair e o Mason perguntou para onde ele ia. O Mário disse que não deve explicações a ele. – falou Beth, minha mãe. – agora os dois estão brigando. Eu não sei o que fazer Gabriel.
- querem parar vocês dois? – gritei.
- vai começar você também garoto? – gritou Mason.
- eu só quero que parem com essa discussão. – gritei e sai de casa. Fui para uma pracinha.
Geovana narrando
Resolvi sair e dar uma volta pela pracinha perto de casa. Eu estava caminhando tranquilamente quando vi o Gabriel sentado. Fui falar com ele.
- oi. – falei e sentei no banco ao lado dele.
- oi. – falou ele e deu um sorrisinho triste.
- o que foi? – perguntei. – você parece triste. Aconteceu alguma coisa?
- não. – respondeu ele e eu percebi que seus olhos estavam cheios de lágrimas.
- Biel a gente é amigo desde criança. Eu te conheço e sei quando você não esta bem. E você esta quase chorando é claro que alguma coisa esta errada. – falei. – me conta.
- ta bom. Já vi que não da para esconder nada de você. – falou ele e deu um sorrisinho. Depois ficou sério de novo e começou a contar. – o Mário vive brigando com o nosso padrasto. Hoje quando eu sai de casa eles estavam brigando de novo. Isso me deixa muito triste.
- eu sinto muito. – falei e o abracei. – as coisas vão melhorar. Você vai ver. Só que é difícil para ele aceitar que a mãe de vocês esteja se envolvendo com outro.
- tomara mesmo que eles parem com essas brigas. – falou Gabriel. - é sério você é minha melhor amiga. Não sei o que faria sem você. Sempre que eu estou com problemas você esta sempre disposta a ajudar, me conhece melhor que todo mundo. Você é incrível.
- é porque você é o meu melhor amigo. – falei. – e eu gosto muito de você.
Gabriel narrando
A Geovana disse que gosta muito de mim. Sei que é como amigo, mas não posso deixar de ficar muito feliz com isso.
- eu também gosto muito de você. – falei e nos abraçamos. Durante o abraço, pensei:
- gosto muito de você. Até mais do que deveria.
- bom eu tenho que ir. – falou ela. – minha mãe quer a família reunida no jantar de hoje.
- alguma data especial? - perguntei.
- é aniversario dela. – falou Geovana.
- a sim. Manda os parabéns para ela. – falei. – e eu já estou indo também. Moramos na mesma rua, vamos juntos.
- ta bom. – falou ela e fomos juntos até em frente a casa dela.
- eu vou ir para a minha casa. – falei. – tchau. Até amanhã.
- tchau. – respondeu ela sorrindo. – até amanhã.
Ela entrou na casa dela e eu fui em direção a minha casa.
Geovana narrando
Cheguei em casa e vi que a mesa já estava preparada para o jantar.
- oi família. – falei.
- oi filha. – falou Minha mãe e me deu um beijo.
- oi Geovana. – falou Gustavo.
- cadê a Débora e o papai? – perguntei.
- o seu pai esta tomando banho e a Débora não chegou ainda. – respondeu a minha mãe.
- opa já cheguei família linda. – falou Débora sorrindo entrando em casa.
- nossa que felicidade. – falou a mãe.
- estou muito feliz mesmo mãe. – falou Débora. – eu fiz uma nova amiga e finalmente vão parar de me zoar no colégio.
- isso é ótimo. – falou a mãe e abraçou ela.
- é bom te ver feliz assim irmãzinha. – falei e ela me abraçou.
- nossa que felicidade. – falou Gustavo.
- nossa é sério agora para tudo ficar perfeito, só falta arrumar um namorado. – falou ela.
- o daí sim hein. – falei.
- nossa quantas sacolas. – falou a mãe.
- é fiz umas comprinhas com a minha nova amiga. – falou Débora. – gastei toda minha mesada, mas foi por uma boa causa. Amanhã, vocês verão a Débora de novo visual.
- oba ansiosa para ver a mudança. – falei.
- sua mesada deu para comprar tudo isso? – perguntou a mãe.
- deu sim, a loja era super barateira. – falou Débora. – bom eu vou guardar essas coisas la em cima.
- vai la. – falou Minha mãe e ela subiu.
- nossa é tão bom ver ela feliz assim. – falei.
- pois é faz tempo que não a vemos assim. – falou a mãe e o pai desceu as escadas.
- oi filha. – falou ele e me abraçou.
- oi pai. – falei sorrindo.
- oi meu amor. – falou meu pai e deu um beijão na minha mãe.
- oi pai. – falou a Débora descendo as escadas e correndo dar uma abraço nele.
- oi filha. – falou o pai e abraçou ela.
- oi pai. – falou Gustavo e abraçou o pai.
- oi Filhão. – falou o pai.
- bom família vamos comer? – perguntou minha mãe.
- vamos la, estou cheia de fome. – falei.
- somos duas. – falou Débora. – passar o dia fazendo compras da muita fome.
- claro vocês fazem tantas compras que esquecem até de comer. – falou meu pai e nós rimos. O jantar continuou agradável. Depois que terminamos de comer, meu pai disse:
- bom e agora, vem o bolo da nossa aniversariante. – falou meu pai e pegou um bolo na geladeira. Ele acendeu a velinha e cantamos parabéns para a mamãe.
- obrigado gente eu amo essa família linda que eu tenho. – falou ela.
- a mãe esqueci de falar, o Gabriel mandou parabéns para você. – falei.
- diz obrigado a ele amanhã e diz que eu gosto muito dele. – falou minha mãe.
- eu digo sim. – falei. Cortamos o bolo, comemos e depois ficamos vendo um filme juntos na TV. Era uma comédia romântica.
Subi para o meu quarto e resolvi tomar um banho. Tirei minha roupa e fui tomar banho. Terminei, me sequei e coloquei minha camisola. Deitei na cama e ouvi meu celular tocar. Era uma mensagem do Bruno.
- te amo minha princesa. Boa noite. – falou ele.
Eu sorri e respondi
- eu também te amo meu príncipe. Boa noite para você também.
Depois, deitei e dormi.
Autor(a): jessica_rasso
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