Fanfic: Story Of My Life - Herroni | Tema: Trauma Herroni: Maite Perroni & Alfonso Herrera.

022 – Say Something.

No dia seguinte, May foi a primeira a acordar, estava na mesma posição que o dia anterior, sobre o peitoral de Poncho, sorriu automaticamente, lembrando da doce voz do mesmo sobre o seu ouvido. Tinha uma voz incrivelmente linda e o jeito super carinhoso com ela, o que fazia a cada dia ela gostar mais dele. Levantou com cuidado e saiu do quarto devagar, ninguém estava acordado ainda. Maite tomou um banho e vestiu uma roupa simples, depois, foi para a sala de jantar e arrumou toda a bagunça do dia anterior, lavou os pratos, limpou a mesa e ainda varreu toda a casa, tirando os quartos para não acordar ninguém. Em seguida, fez algumas panquecas e suco de manga, já que a pequena Mia adorava e era o único que a mesma tomava. Poncho acordou e a encontrou na cozinha. Sorriu carinhoso ao ver o que ela fazia.

“Bom dia, May”

“Bom dia” – Sorriu docemente para ele, que foi até ela a dando um beijo na bochecha.

“Não precisava” – Ele disse.

“Sim, precisava...E obrigado por ontem” – Disse docemente.

“Não precisa agradecer e olha...” – Ela o mirou e ele acariciou o seu rosto. “Conta comigo pra tudo, ok?” – Ela assentiu e só então percebeu a proximidade dos dois. Poncho não pensou duas vezes, a beijou com paixão e ela retribuiu. Ele pôs a mão em sua cintura e ela ao redor do seu pescoço. As línguas dos dois bailavam de forma perfeita e sincronizada e ali não era atuação, não era uma farsa, eles simplesmente estavam se apaixonando.

“Opa, desculpa atrapalhar” – Ruth disse voltando e eles se afastaram, sorrindo envergonhados.

“Não mãe...Pode vim” – Poncho disse e ela entrou na cozinha sorrindo.

“Bom dia” – Ela disse. “Hum...Que delicia. Vocês fizeram?”

“Eu não, a May” – Poncho disse indo até a mãe e lhe dando um beijo na bochecha.

“Que maravilha, além de linda, maravilhosa na cozinha” – May corou.

“Obrigado”

“E então mamãe, falou com a Ash?”

“Sim, filho” – Suspirou. “Ela pediu perdão e conversamos bastante, hoje a noite voltaremos para casa e eu falarei com o seu pai”

“Olha mãe, se ele se quer aumentar um tom de voz para falar com a senhora, me ligue que eu vou pegar vocês duas na hora, ok?”

“Ok filho, não se preocupe”

“E afinal, quem é o pai?”

“Channing Tatum” – Disse e Alfonso a mirou estático.

“Que? Aquele que o papai odeia?”

“Sim...Quando seu pai souber...nossa”

“Proteja a Ash, ou então a traga pra cá” – Disse sorrindo levemente.

“Protegerei sim”

***

Mais tarde, Ash estava agradecendo a Maite pela ajuda da noite anterior, com Davi no colo, enquanto May dava um Danoninho a Mia no tapete, quando Alfonso saiu do seu “Escritório” em casa e foi até elas.

“May” – A chamou e ela virou.

“Oi”

“Vem aqui, eu preciso te mostrar uma coisa”

“Termina de dar a ela Ash, por favor”

“Claro” – Maite se levantou e Poncho deu a mão a ela, a levando para o quarto que apenas ele entrava a anos. O “quarto das recordações”.

“Para onde vamos?” – Ela perguntou e ele sorriu, colocando a chave e abrindo o quarto. Estava tudo limpo e organizado, os olhos de Maite brilharam ao chegar ali, tinha uma cômoda enorme, cheia de livros, um piano que chegava a brilhar de tão limpo e conservado. Tinha também algo como um mural cheio de fotos dele, de Anahi e dos pequenos. Eles entraram lentamente e Poncho fechou a porta atrás de si.

“Eu nunca trouxe ninguém aqui depois que a Any se foi, você é a primeira pessoa” – Poncho disse e May sorriu para ele.

“Você toca?” – Ela perguntou, mirando o piano.

“Sim...Quer dizer, faz anos que eu não toco, vamos tentar?”

“Claro” – Ela disse e os dois se sentaram frente ao piano.

“Só toco com uma condição”

“Qual?”

“Se você cantar comigo”

“Ponchoo...” – Ela choramingou corando. “Eu não sei cantar” – Ela disse.

“Eu também não, então vamos desafinar juntos, ok?” – perguntou brincalhão.

“Tenho outra opção?”

“Não”

“Ok né...” – Suspirou vencida.

“Sabe cantar Say Something?”

“Hum...Sim, mas...”

“Mas nada, vamos lá” – Poncho disse porém quando começou a tocar, foi logo errando. “Opa, acho que não me lembro mesmo” – Disse sorrindo sem graça. Mai riu.

“Ok, não sabe mesmo, posso?” – Perguntou e ele assentiu. Ela começou a tocar lindamente e ele ficou encantado.

“Nossa, me humilhou” – Ele disse e ela negou com a cabeça sorrindo.

“Começa logo a cantar” – Pediu.

“Huum...Ok”

Poncho:

Say something I`m giving up on you

I`ll be the one if you want me to

Anywhere I would`ve followed you

Say something I`m giving up on you.

 Poncho e Maite:

 And I

Am feeling so small

It was over my head

I know nothing at all

And I

Will stumble and fall

I`m still learning to love

Just starting to crawl

Say something I`m giving up on you

I`m sorry that I couldn`t get to you

Anywhere I would`ve followed you

Say something I`m giving up on you

And I

Will swallow my pride

You`re the one that I love

And I`m saying goodbye

Say something I`m giving up on you

And I`m sorry that I couldn`t get to you

And anywhere I would`ve followed you

Say something I`m giving up on you

Say something I`m giving up on you

Say something

“May, que voz linda” – Poncho disse e ela sorriu envergonhada. “Além disso toca muito bem” – Ele completou. “Com quem aprendeu a tocar?” – Perguntou, curioso.

“Quando eu morava com a minha mãe, ela tinha um piano, era velho sabe...” – Sorriu fracamente. “Mas deu para ela me ensinar” – Ela completou.

“A Anahi amava tocar” – Ele disse, lembrando da mesma. “E tocava muito bem” – Suspirou.

“Você já sonhou com ela?” – May perguntou e Poncho franziu o cenho.

“Bom...já, mas...não diria sonhos...”

“Pesadelos?” – Ela perguntou e ele a mirou assentindo, ela viu dor no olhar dele e resolveu mudar de assunto. “Hum...Sinto muito. Você gosta de ler, não é?”

“Sim. Adoro, vem ver aqui” – Os dois levantaram e foram até a estante de livros.