Fanfic: Story Of My Life - Herroni | Tema: Trauma Herroni: Maite Perroni & Alfonso Herrera.

Galerinha, como avisei nos comentários, eu perdi o capítulo que no caso seria esse, porém coloquei aqui basicamente o que aconteceu, fazendo um prévia bem curtinha e tudo para vocês. Só não reescrevir porque estou realmente sem tempo. O novo personagem é sim o Chris Evans e a Angelique creio eu que todas conhecem, a que fez "Vick" em Rebelde.

Capítulo anterior: Poncho foi para a Boate e lá contratou um novo funcionário, Christopher Robert *** Evans, um homem misterioso que entrou na boate apenas com uma intenção. É um homem de coração bom e humilde, que conquistará o coração de Maite (Não em um lado romântico, pessoal). Angelique Boyer, vai fazer uma “visitinha” na sala de Poncho e eles acabam tran/sando.

***

025 – Briga?

Depois de fazer o que tinha que fazer com a Angelique, eu sai da boate e peguei meu carro.

“Droga. Droga. Droga” – Esbravejei. Não era pra isso ter acontecido. Eu desejo a Maite, eu quero a Maite como nunca quis ninguém antes, mas a Angelique...ela me atrai, atrai o meu pior lado, mas me atrai...Bufei e dei partida no meu carro com rapidez. Em menos de 10 minutos cheguei em casa, Maite estava no sofá assistindo, as luzes estavam apagadas e ela cochilava. Suspirei, deixando minhas coisas na cômoda e me aproximei dela. Tirei a gravata e abri os dois primeiros botões da minha camisa. Estava tão linda, parecia um anjo, um doce anjo dormindo serenamente. Beijei sua testa e ela abriu os olhos devagar.

“Desculpa, não queria te acordar” – Eu disse, sincero.

“Onde estava, Poncho?” – Ela perguntou se sentando. Suspirei e me afastei um pouco.

“Trabalhando” – Eu disse e ela parecia olhar fixa para minha camisa.

“Com marcas de batom na camisa? Que trabalho bom em” – Disse e se levantou, parecia brava. Nunca havia a visto assim, só no dia do meu pai, é claro.

“Ei” – Puxei levemente seu braço. “O que foi, em?”

“Nada” – Disse, fria.

“Maite...” – Eu disse.

“Você chega com manchas de batom e cheiro de mulher na camisa e no corpo e quer que eu acredite que estava trabalhando?” – Franziu o cenho e eu fiz o mesmo.

“E você está assim irritada por que eu disse que estava trabalhando e não foi bem isso...ou por que está com ciúmes?” – Perguntei e ela ficou estática. Mas logo, puxou seu braço.

“Ciúmes? Que patético. É claro que eu não estou com ciúmes de você. É só que...” – Arqueei a sobrancelha e cruzei os braços, prendendo o riso.

“Que...?” – Perguntei e ela bufou.

“É só que eu não gosto que mintam para mim”

“Eu não menti Maite, eu fui para o trabalho” – Eu disse, impaciente.

“Ah foi?” – Cruzou os braços. “Ok” – Virou novamente e eu revirei os olhos.

“Eu não entendo porque ficou brava, nós não somos nem...” – Eu me dei conta da merda que ia falar e parei. Mas ela também parou no meio do caminho e virou, agora não estava mais brava e sim, magoada. Me arrependi.

“Nem o que? Nem noivos? Nem namorados? Nem...Amigos? É...Eu sei, não somos nada. Apenas pessoas que tem que se aturar para manter o sigilo da sua família” – Virou rapidamente e entrou no seu quarto.

“DROGA” – Esbravejei. Não era o que eu queria dizer, nem era o que eu queria que ela entendesse. Eu só...Droga. Bati na sua porta, mas não obtive resposta.

“Maite” – A chamei. “Abri vai, eu não queria dizer aquilo, foi na hora da raiva, acabei falando coisas sem sentido” – Eu disse, mas ela não respondeu. “E o que você falou também não é verdade...nós somos...amigos sim” – Eu disse, sem coragem de falar o que realmente penso. “E eu gosto de você, gosto mesmo...” – Ela ficou em silêncio. “Maite” – Eu disse e nada. “Mais que droga” – Bati na porta. “Se você não abri, eu vou arrombar e não duvide” – Disse enfurecido. “Aaaahrg, droga” – Virei para sair dali, mas ouvi quando ela abriu a porta e quando virei, ela já vinha na minha direção com rapidez. Antes que eu pudesse dizer algo, ela me beijou e eu retribui prontamente. Nos beijávamos com rapidez, volúpia, desejo. Beijá-la era algo mágico, intenso. Eu estava loucamente apaixonado pela Maite, eu a queria, a desejava. Mas quando faltou ar, ela se afastou e nos miramos ofegantes.

“Eu quero você” – Sussurrei com a voz rouca e ela desviou o olhar. Poderia ainda ter medo, pelo seu passado e pelo filha da puta do pai dela.

“Poncho, eu não...” – Ela começou a fizer e mirou minha camisa. “Não” – Disse firme, me olhando.

“Maite...Você não entenderia” – Me afastei um pouco. “Dorme comigo hoje?” – Ela arregalou os olhos. “Não...Não estou falando disso. Apenas quero que deite comigo e durma lá” – Eu disse e ela franziu o cenho. “Todas as noites, May...Eu disse todas, desde que a Any morreu, eu tenho pesadelos terríveis, mas quando estou com você...eu finalmente consigo dormir tranquilo...sabendo que você está ali sobre os meus braços e eu não vou deixar você ir” – Eu disse e ela suavizou a sua expressão. “Eu sei que não posso ir além com você...” – Me aproximei e acariciei o seu rosto. “Porque sei dos seus medos e acredite eu também tenho, tenho muitos. Me desculpa se eu te magoei chegando assim, mas...”

“Tudo bem” – Disse baixinho e segurou minha mão que estava ainda no seu rosto. “Eu te entendo” – A abracei com força e ela retribuiu.

“Isso foi uma briga?” – Perguntei, sorrindo.

“Não sei...” – Sorriu baixinho. “Mas a melhor parte das brigas, são as reconciliações, não é?”

“Claro” – Nos afastamos e nos miramos.