Fanfic: Story Of My Life - Herroni | Tema: Trauma Herroni: Maite Perroni & Alfonso Herrera.

028 – Conhecendo Alfonso Herrera.

“Ora, ora, ora...Que casal lindo” – O homem disse irônico e me aproximei de Poncho. “Sabe Alfonso, geralmente quando visitas chegam, os donos da casa mandam entrar” – Ele disse e Poncho ainda estava estático. “Ok...Não sou bem vindo, não é?! Eu sei...Então eu vim te dar o meu recado...pessoalmente” – Suspirou e se encostou na porta. “Amanhã seria o aniversário da minha querida filha...” – Ele sorriu irônico. Meu Deus! Ele é o pai da Anahi, avô do Davi e da Mia, mas ele não deveria ser bom? “Ela não ficaria feliz em saber que você já está com outra, sabia? Ela não ficaria nada feliz. Quando ela morreu vocês estavam brigados, né? E sabe o que é o melhor disso tudo? Você sente-se culpado até hoje. E acredite você é. Você é o único culpado pela morte dela” – Eu não estava entendendo nada. Mas o Poncho estava abalado, eu vi o jeito que ele ficou depois disso. “Essa linda moreninha sabe dos seus trabalhos?” – Ele me mirou. “Você sabe do trabalho do seu futuro marido a noite, não sabe? Sabe que a sua vida corre perigo ao lado dele? E olha...” – Deu um passo na minha direção . “Você é muito linda...” – Disse e a sua voz, me fez estremecer. “Calma” – Ele sorriu. “Eu não quero nada com você, por enquanto...” – Sussurrou e Alfonso me puxou para si, me deixando um pouco tranquila, mas eu percebi a sua tensão, era a primeira vez que o via com medo. “Mas eu conheço alguém que quer...Nós somos amigos” – Ele disse sorrindo, olhando com Alfonso me mantenha sobre os seus braços. “O nome dele é Javier. Conhece?” – Eu arregalei os olhos e gelei na hora. “Então...Vamos contar...Eu, minha equipe, Javier, os Gutierrez...contra, você, sua moreninha ai e os seus seguranças? Huuuum...Parece injusto. Mas o final todos nós sabemos...Eu sempre ganho” – Ele disse e lágrimas brotaram nos meus olhos. Javier. Ele sabe onde eu estou. Ele vem atrás de mim. “Eu já vou, tenho horário a cumprir. Seu pai mandou um beijo Maite, disse que está com saudade...Principalmente do seu corpo. Tchauzinho” – E as minhas lágrimas já eram constantes, quando ele virou e saiu andando tranquilamente. Alfonso se afastou de mim, brutalmente e bateu a porta com força. Fazendo eu e com certeza Davi e Mia também se assustaram.

“POR*RA, CARA*LHO” – Ele gritou enfurecido.

“Poncho...” – Eu sussurrei. Mas ele nem me olhou. Apenas foi rápido para o seu escritório, batendo a porta. Fui para a sala e me sentei no sofá, deixando as lágrimas rolarem. Estamos perdidos. Eu não sei o que fazer e sem o Poncho ao meu lado, dizendo que vai ficar tudo bem como de costume está ainda  mais difícil.

***

 Ele passou o resto do dia todo, trancado no escritório. Eu fiquei com Davi e Mia, até a hora deles dormirem. Só então fiquei sozinha na sala e voltei a chorar. Poncho malmente me olhou, será que eu sou culpada por isso? Afinal, ele conhece o meu pai. E do que aquele cara estava falando? Onde Poncho trabalha a noite? E ele não era o culpado pela morte da Anahi não é....Eu estou com muito medo. Eu ouvi os gritos dele no telefone e o barulho de coisas sendo quebradas. Decidida, eu me levantei do sofá e limpei as lágrimas. Caminhei lentamente até o escritório do Poncho e sem saber se estava trancada, girei a maçaneta, ainda bem que estava aberta. Abri devagar e ele me mirou. Estava com uma expressão abatida, sentado na cadeira. As poltronas estavam reviradas e havia várias coisas jogadas no chão. Eu me aproximei dele, já com os olhos marejados e não dissemos nada. Cheguei perto dele, que não tirava os olhos de mim. E sentei em seu colo o abraçando com força e chorando. Ele retribuiu com força. Chorei em seus braços, por um bom tempo. Até que me acalmei e me afastei um pouquinho o mirando.

“Olha...” – Solucei e ele limpou minhas lágrimas. “Independente de tudo...não se afasta de mim não...por favor” – Ele me abraçou novamente.

“Eu não vou...me desculpa” – Eu assenti, deitando a cabeça em seu ombro e assim ficando, até me acalmar por completo.

“Me diz o que aconteceu...” – Eu pedi e ele pareceu pensar um pouco, mas logo assentiu e começou a dizer.

“Lembra de ontem quando eu cheguei aqui tarde?” – Perguntou.

“Uhum” – Eu disse e funguei.

“Eu estava na boate...” – Suspirou. “Eu não sou apenas empresário, May. Eu e o Christian ficamos responsáveis por um dos trabalhos sujos do nosso pai. Ainda éramos jovens, meu pai sempre conseguia tudo conosco, porque vivíamos competindo para agradá-lo” – Sorriu fraco e eu comecei a acariciar o seu rosto. “Eram várias mulheres, bebidas, diversão...nós adoramos. Mas só no começo” – Ele disse. “Mas as coisas começaram a piorar, não era apenas aquilo que víamos, tinha uma máfia atrás. Tráfico de mulheres, drogas ...Nós só descobrimos isso, quando era tarde demais e quando meu pai já devia muito...muito dinheiro a família Gutierrez. Eu conheci a Any, meio a tantos problemas e me apaixonei por ela. Tivemos a Mia...o Davi e logo depois dele nascer, as ameaças começaram. Meu pai, levou logo minha mãe e minha irmã para longe daqui, deixando apenas eu e o meu irmão. O desgraçado deixou os próprios filhos para ser responsáveis pelas dividas sujas dele. Foi então que as ameaças se tornaram reais. Eu amava a Any com todo o meu coração, May. Eu a amava muito, mas éramos pessoas diferentes, ela era muito ciumenta e possessiva, qualquer coisa estávamos brigando. Foi então que em uma noite, ela saiu de casa revoltada e...e...” – Lágrimas brotaram em seus olhos pela primeira vez na noite e eu o abracei com força, deixando as suas lágrimas caírem. “E não voltou mais, May...por minha culpa” – Ele disse.

“Ei...Olha pra mim” – Eu pedi, levantando minha cabeça do seu ombro e o mirando. “Não foi sua culpa” – Eu disse, secando as suas lágrimas. “Foi uma briga Poncho...poderia acontecer com todo mundo, você não tem culpa...não tem mesmo” – Eu disse.

“Não May...você não entende. Se eu não fosse tão orgulhoso e não deixasse-a ir, isso não teria acontecido. Se eu não me metesse com essa droga de boate e com os Gutierrez, ela estaria aqui, comigo” – Ele disse.

“Poncho...Presta atenção. Não tinha como você saber o que ia ou não acontecer...e...essas coisas acontecem, infelizmente isso aconteceu com você e eu sinto muito. Mas já foi, não se culpe por isso” – Eu pedi, secando suas lágrimas. Ele apenas me abraçava, depois de um tempo continuou a contar.

“Em seguida foi o Christian...” – Ele disse, fazendo carinho no meu braço. Minhas lágrimas já escorriam pelo seu ombro. “Eu não sei como aconteceu, mas eu vou descobrir e vou me vin...”

“Não” – Levantei minha cabeça rapidamente e o mirei. “Não se vingue, por favor...isso não faz bem a ninguém e eles são perigosos, você poderia...poderia...” – Ele não deixou eu terminar, notando meu medo, apenas me abraçou.

“Ssssh...não chore. Vai ficar tudo bem” – Ele disse e eu assenti. Mas ele não me disse mais nada, não me disse o que eu precisava ouvir. Que não iria se vingar. Eu parei de chorar, mas continuei ali e ele também, em momento nenhum me deixou sair dali. Cansada emocionalmente, acabei apagando em seus braços.

Fim da Narração.

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Enrique Portilla:

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Heeeey Lindas, capítulo de hoje postado com sucesso.

Espero que estejam gostando e próximo capítulo Festa de Noivado e em seguida o primeito Hot *-*

Até amanhã,

Beijos <3