Fanfic: Story Of My Life - Herroni | Tema: Trauma Herroni: Maite Perroni & Alfonso Herrera.

035 - Viagem Inesperada.

Alfonso Narrando.

Depois daquele passeio maravilhoso com a Maite, eu apenas comprovei o que já havia desconfiado. Era ela, sempre foi ela, a pessoa que eu tanto esperei e que faria a minha vida feliz, como jamais ninguém fez. O resto da semana foi muito agitada e eu sentia muita falta dela e dos meus filhos, afinal malmente parava em casa. Como se não bastasse, apareceu uma viagem na Empresa que eu trabalho pela manhã, tínhamos que fazer negócio com um grande nome de Empresário da França. Eu teria que ir e infelizmente deixa-los aqui por uma semana.

Era sexta feira, quando cheguei em casa no horário de sempre e me deparei com o mais doce sorriso que poderia encontrar. Sorri cansado e beijei Maite.

“Oi meu amor” – Eu disse.

“Oi...O que foi?” – Ela perguntou e caminhamos para a sala, onde Mia rabiscava alguns papeis e o Davi brincava com um brinquedinho que fazia uns sons engraçados, arrancando a risada do garotinho.

“Eu estou exausto e tenho uma noticia nada boa para nós dois” – Eu disse, afrouxando minha grava e levantando as mangas da minha camisa. Ela entortou os lábios.

“Qual?” – Perguntou.

“Eu vou ter que fazer uma viagem para França, passarei uma semana lá” – Eu disse e ela fez uma carinha triste. “É, eu sei...Eu também não queria ir, mas é o serviço meu amor, a Empresa, um contrato com um cara muito importante e eu que tenho que resolver tudo” – Completei e ela assentiu.

“Ok...Mas tomara que essa semana passe bem rápido” – Ela disse e eu assenti, beijando sua testa. “Que dia você vai?”

“Amanhã mesmo” – Ela fez careta.

“Mas já?”

“Uhum” – Eu disse, frustrado. “Vou tomar um banho, tá?” – Perguntei e ela assentiu. Levantei, sentindo uma dor de cabeça insuportável, quantos problemas para resolver e ainda vou ficar longe deles. Bufei com o pensamento e tomei um banho lento, ao sair, vesti apenas um short e fui para a sala. A dor de cabeça ainda não havia passado. Maite estava na cozinha, Davi e Mia continuavam brincando no tapete quietinhos. Eu me deitei no sofá e fechei os olhos, descansando na intensão da dor passar. Acabei cochilando e quando acordei, Mia e Davi não estavam mais no tapete, já tinham tomado banho e tudo. Mia estava deitada no sofá, tomando a mamadeira e Davi já dormia no colo de Maite. Ela levantou, sem notar que eu havia acordado e foi para o quarto deles, provavelmente o colocar no berço. Me sentei e passei a mão na cabeça. Que droga, ainda não passou, fiquei de cabeça baixa, até May voltar para sala.

“Ei, o que foi amor? Está sentindo algo?” – Perguntou e eu neguei. “Poncho...fala comigo, o que foi?”

“Eu só estou com uma dor de cabeça chata” – Bufei, me encostando no sofá. Mia desceu do que ela estava, dando a mamadeira vazia a Maite, que a pegou e saiu da sala.

“Papai” – Mia disse, subindo no sofá e sentando no meu colo.

“Oi princesinha cheirosa” – Eu disse, beijando sua testa. “Daqui a dois meses já faz três aninhos, você está crescendo muito rápido meu amor” – Eu disse e ela coçou os olhinhos, encostando a cabeça em meu peitoral. Depois de alguns minutos, May voltou com um copo de água e um comprimido em mãos.

“Toma, esse remédio é muito bom” – Ela disse e eu sorri para ela. Peguei o remédio da sua mão e o bebi.

“Obrigado linda” – Disse.

“De nada, meu amor” – E então voltou para a cozinha, depois de pegar o copo da minha mão.

***

A Mia dormiu em meus braços e eu levantei um pouco melhor da dor de cabeça, a levando para o quarto, a coloquei no berço e dei um beijinho em cada um dos dois, já que no dia seguinte sairia cedo e só os veria semana que vem. Apaguei a luz e fechei a porta do quarto indo para o meu e da Maite em seguida. A mesma já estava deitada, já faz alguns dias que eu pedi para ela “se mudar” para o meu quarto, era bom dormir agarradinho com ela, e nesses dias nós apenas dormimos juntos mesmo, não fomos além disso, embora que vontade não me faltou. Ela estava virada para o lado oposto ao meu. Eu deitei na cama e passei a coberta sobre nós dois, a trazendo com apenas um braço para mim, fazendo com que ficássemos de conchinha, ela soltou um risinho.

“Acho que vou sentir sua falta” – Ela disse, carinhosa, acariciando minha mão que estava sobre a sua barriga.

“Acha? Que papo é esse de “acho” mocinha? Tenho certeza que vai ficar implorando para essa semana passar bem rápida” – Eu disse brincalhão e ela sorriu.

“Nem se acha” – Disse, eu sorri e eu beijei seu cabelo. Ficamos em silêncio depois disso. “Vai ser rapidinho, né?” – Ela perguntou, fazendo-me sorrir.

“Sim, bem rapidinho, não vai nem sentir”

“Hum...Espero mesmo” – Ela disse.

“Boa noite, meu amor. Te amo demais” – Eu disse.

“Boa noite. Amo você” – E depois de ouvir aquelas palavras dela, acabei dormindo.

***

No outro dia eu acordei cedo, acariciei os cabelos de Maite e levantei ainda com sono, mas tinha que ir. Fiz toda minha higiene pessoal e vesti uma roupa formal, em seguida arrumei uma mala pequena com tudo que precisaria em uma semana e quando voltei para o quarto. Maite se espreguiçava na cama, sorri de lado e me aproximei dela, sentando ao seu lado.

“Que preguiça em...Bom dia” – Disse.

“Bom dia...Já vai?” – Perguntou e eu assenti, suspirando.

“Tenho que ir” – Ela fez uma careta fofa e eu selei nossos lábios. “Olha só, qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, me ligue, ou mande um e-mail, ok? Se quiser pode chamar a Shai para não ficar aqui sozinha, a Lupi, ou até minha irmã mesmo” – Ela assentiu, tristonha. “Eu juro que não queria ir, mas é o meu trabalho, você entende não é?”

“Uhum”

“Então...Eu já vou nessa, para não perder o voo”

“Vai de avião?” – Perguntou preocupada.

“Sim, mas não se preocupe” – Sorri de lado. “Eu viajo sempre e ficarei bem, quando chegar lá te ligo, ok?”

“Ok”

“Te amo e fica bem” – Beijei sua testa e em seguida seus lábios.

“Também te amo” – Me abraçou com força e eu retribuir.

Eu sentia que ela não queria que eu fosse e eu também não queria ir. Mas eu tinha que viajar, então me afastei e lhe lancei o melhor sorriso que pude na hora, saindo em seguida. Sabendo que eu estava indo e deixando partes de mim.

Ou melhor...

As melhores partes de mim.