Fanfic: Story Of My Life - Herroni | Tema: Trauma Herroni: Maite Perroni & Alfonso Herrera.

037 – Visita de Dulce.

Maite Narrando.

Acordei no dia seguinte com uma dor de cabeça insuportável, eu não queria acreditar que o Poncho tinha me traído, poxa...Ele pediu para namorar comigo, disse que me amava...E então na primeira oportunidade, ele sai da cidade, o melhor, vai para o outro país, leva uma mulher e ainda...meu Deus. Aquilo doía tanto. Suspirei secando as lágrimas que caiam dos mês olhos e olhei para o outro lado da cama, vazia e com o maldito cheiro do Alfonso. Ouvi a voz de Lupi falando o quanto Mia estava esperta e agradeci mentalmente por ela está lá. Eu não queria ver ninguém, ouvir ninguém, eu só queria ficar ali trancada e sozinha. Fechei a porta com chave e fui para o banheiro, fiz toda a minha higiene pessoal e me deitei novamente, acabei pegando no sono novamente, entre lágrimas. E quando eu acordei, já eram onze horas da manhã, suspirei pegando meu celular. 5 chamadas perdidas do Alfonso  e 4 da Dulce e 7 mensagens, suspirei e comecei a abri uma por uma.

“May, meu amor, por favor me atende, me liga, fala comigo, não é o que está pensando” – Amor.

“Maite, sou eu de novo por favor dá noticia, eu preciso falar com você. Eu te amo” – Amor.

“May, meu anjo, eu só te peço uma chance para me ouvir, só isso” – Amor.

“May, é a Dulce. O Poncho está preocupado, ele já até me ligou, eu não sei o que aconteceu, mas pelo menos avisa que tá viva” – Candy.

“Maite, por favor, eu sei que já está acordada, respondi. Eu estou ficando preocupado” – Amor.

“Por/ra Maite, não faz isso comigo, eu estou prestes a entrar no primeiro avião e ir para ai agora mesmo. Eu só preciso que me escute, só isso.” – Amor.

“May, já falou com o Poncho? Agora ele está bravo. Bravo e preocupado. Não é uma boa combinação. Me liga se quiser conversar” – Candy.

Suspirei e disquei o número de Dul, não demorou muito e ela atendeu.

“Meu Deus, eu deveria ir ai e te matar sabia? Tem noção do quanto nos deixou preocupados? O Poncho não para de me ligar, Lupi disse que você não saiu do quarto quando ligamos, não faça mas isso Maite, não faça mais” – Ela disse com a voz brava.

“Dul...” – Eu sussurrei com a voz fraca.

“Ei, está chorando? O que foi em? Me explica o que aconteceu”

“Vem pra cá”

“Okay...Okay. Daqui a pouco estou chegando ai, fica bem, beijo”

“Beijo”

Desliguei e fui nas mensagens. Eu tinha que avisar pelo menos que estava bem.

“Eu estou bem”

Enviei apenas, incapaz de dizer mais nada e coloquei o celular no criado mudo. Em seguida me levantei e sai do quarto, Lupi estava na cozinha, Davi e Mia assistiam um desenho qualquer.

“Minha menina...que sustou me deu” – Ela me abraçou e eu me segurei par anão desabar em lágrimas ali mesmo.

“Está tudo bem Lupi” – Eu disse, sorrindo para ele.

“Eu sei que não está. Mas também sei que logo ficará” – Beijou minha testa e eu sorri novamente. Me afastei dela e coloquei um pouco de suco de maracujá no copo e o bebi, eu estava sem fome, então optei apenas pelo suco mesmo. Lavei o copoe coloquei no mesmo local que havia o pego. Fui para sala e Davi me mirou sorrindo e erguendo os bracinhos.

“Mamã” – Ele disse e eu sorri de leve, o pegando no colo.

“Oi príncipe”

“Ele...Ele te chamou de mamãe?” – Lupi perguntou sorrindo.

“Sim, Lupi. Ele só me chama assim agora” – Sorri de lado.

“Que lindo, gente. Vocês que ensinaram?”

“Não...É curioso, mas não” – Ela sorriu carinhosa.

“Acho que foi uma ajudinha de anjo, minha menina, uma ajudinha de um lindo anjo” – Ela disse e virou, eu sorri de lado, não entendendo muito bem o que ela disse, ou talvez até entendendo.

“Mamã...” – Davi despertou-me dos meus pensamentos, me chamando.

“Oi, que foi?”

“Mamãe?” – Mia perguntou, levantando do sofá e ficando em pé na minha frente. Eu fiquei sem saber o que dizer.

“Tita, meu amor” – Disse beijando seu rosto ela franziu o cenho e encostou a cabecinha no meu ombro. “Eu amo tanto vocês dois” – Disse, abraçando os dois com carinho.

***

Mais tarde a Dulce chegou e nós duas fomos para o quarto. Eu não queria falar tudo na frente da Lupi, não queria que ela pensasse mal do Alfonso, já que o considerava como um filho.

“Ai, eu estava preocupada e ainda o Poncho ficava me ligando dizendo aquelas coisas, aquilo acabou comigo. Meu Deus” – Ela disse e eu fui capaz de sorrir.

“Ele...Ele me traiu, Dul”

“O que? Que cretino. Nossa, mas peraí como descobriu? Ai, você deve estar mal mesmo, eu daria um tapa na cara do Poncho se ele estivesse aqui, mas ele está na França. Que sortudo...” – Ela dizia descontroladamente;

“Calma, calma...Ontem ele não tinha me ligado e então a noite quando eu liguei, ele estava muito estranho, diferente...Foi então que eu ouvi a voz de uma mulher do outro lado da linha, vem logo, meu amor, ela disse e Dul, aquilo acabou comigo. E o pior eu sei que foi, uma mulher que me enfrentou em um evento que fomos, o nome dela se não me engano é...é Belinda” – Dulce ficou estática.

“Belinda? Então foi a filha da pu/ta da Belinda?”

“Sim, a conhece?” – Franzi o cenho.

“Sim. Ela sempre deu em cima do Poncho. A Any era a minha melhor amiga e sempre me ligava aos prantos desconfiando que Poncho a traia com essa tal de Belinda. Ela não é de confiança”

“Então você acha que...”

“Eu não sei, May. Eu não posso dizer que ele fez nada, porque eu conheço a peça, sei quem é Belinda. Mas também não posso dizer que não, porque o Poncho desde a época de Any, mantém contato com ela, mesmo depois das brigas com a Anahi e agora com você...”

“Meu Deus...” – Suspirei. “Eu não sei o que fazer, Dul. Uma hora vamos ter que conversar” – Eu disse. “E eu não vou ter mais para onde fugir” – Completei e ela me abraçou, ficamos o resto da tarde conversando sobre outras coisas, Dulce com a sua alegria fora do comum, conseguiu me alegrar um pouco, eu a adorava demais, no final da tarde, depois de me fazer comer junto com a Lupi, ela foi embora, me fazendo prometer que ia ficar bem e dar chance ao Poncho de se explicar.

Mas eu não sabia se seria capaz disso.